Futebol: origens e regras no Brasil e no mundo
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Resumo
Este artigo é um estudo bibliográfico sobre: futebol: origens e regras no Brasil e no mundo. Com a finalidade de compartilhar um pouco sobre a origem do futebol, suas regras e sobre sua popularidade pelo mundo a fora. O futebol moderno surgiu apenas no século XIX, mas sabe-se que milhares de anos atrás já eram praticados pela humanidade esportes com características semelhantes. O vestígio de prática similar ao futebol mais antigo do qual se tem conhecimento remonta à China de 3000 a.C. Mas os registros históricos não remetem apenas aos chineses. Existem evidências de esportes semelhantes ao futebol sendo praticado por japoneses, egípcios, além de gregos e romanos antigos. O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol. Muitas pessoas praticam futebol como instrumento de socialização e como um momento de descontração para encontrar amigos e se divertir. Além dos benefícios sociais que o futebol proporciona gerando bem estar, sabemos que igualmente a outras atividades físicas, existem benefícios fisiológicos para sensação de bem estar e manejo de estresse através da liberação de hormônios como endorfina, serotonina e dopamina.
Palavras-chave: Futebol. Regras. Origens.
Abstract
This article is a bibliographical study about: soccer: origins and rules in Brazil and in the world. In order to share a little about the origin of football, its rules and its popularity around the world. Modern football only emerged in the 19th century, but it is known that thousands of years ago sports with similar characteristics were already practiced by mankind. The oldest football-like vestige of practice that is known dates back to China in 3000 BC. But historical records do not refer only to the Chinese. There is evidence of football-like sports being played by Japanese, Egyptians, as well as ancient Greeks and Romans. Football became so popular thanks to its simple way of playing. All you need is a ball, teams of players and the goalposts, so that, in any space, children and adults can have fun with football. On the street, at school, at the club, on the neighborhood field or even in the backyard, young people from various corners of the world start playing football from an early age. Many people practice soccer as a socialization tool and as a relaxing moment to meet friends and have fun. In addition to the social benefits that football provides, generating well-being, we know that, like other physical activities, there are physiological benefits for a feeling of well-being and stress management through the release of hormones such as endorphins, serotonin and dopamine.
Keywords: Soccer. Rules. Origins.
Introdução
O futebol, esporte que é considerado a paixão nacional e, sem dúvidas, o mais popular do mundo, começou a ser praticado na Inglaterra, no século XVII. À época, o esporte não tinha o formato que tem hoje tampouco era chamado de futebol. Isso só aconteceu depois, com a criação das regras.
Hoje o futebol movimenta o mercado financeiro bilionário, proporciona eventos globais, transforma atletas de todas as origens em ídolos internacionais e utilizada mais alta tecnologia em transmissões e equipamentos esportivos. No entanto, a história do futebol não começou assim. O esporte trilhou uma longa jornada, sem nenhum tipo de glamour e com poucos holofotes, até chegar a esse patamar. A prática, contudo, é muito antiga, com registros na China, Japão, América pré- hispânica, Grécia, Roma e Itália. No Brasil, Charles Miller introduziu oficialmente o esporte em 1894, no Rio de Janeiro.
Após a chegada ao país, o futebol rapidamente se popularizou na sociedade. Inicialmente, a adesão aconteceu de maneira elitizada, pois era restrito à aristocracia da sociedade brasileira. No entanto, com o crescimento urbano do país, o esporte popularizou-se entre as camadas populares, com a organização dos clubes de futebol.
O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.
Existem as mais variadas referências sobre a origem do futebol. Alguns historiadores dizem que o futebol apareceu dois mil e quinhentos anos antes de Cristo, inventado pelo imperador chinês Huang-ti. O chinês criou o jogo apenas para treinar seus soldados para as guerras, como uma forma de prepará-los em corpo e espírito para as batalhas. Com o passar do tempo o futebol evoluiu. Surgiram os estádios, os clubes, os campeonatos e, como não poderia deixar de ser, a torcida. Mas a verdade é que a chama de um século e meio atrás, e que hoje atrai milhões de pessoas, ainda é a mesma: onze homens em campo, uma bola e um único objetivo: o gol.
Desenvolvimento
Origem do Futebol
O futebol moderno surgiu apenas no século XIX, mas sabe-se que milhares de anos atrás já eram praticados pela humanidade esportes com características semelhantes. O vestígio de prática similar ao futebol mais antigo do qual se tem conhecimento remonta à China de 3000 a.C. Mas os registros históricos não remetem apenas aos chineses. Existem evidências de esportes semelhantes ao futebol sendo praticado por japoneses, egípcios, além de gregos e romanos antigos (SILVA, 2023).
Diante disso:
De acordo com algumas pesquisas, o futebol tem suas primeiras manifestações na China, por volta de 2500 a.C. De acordo com essa corrente, os soldados se divertiam com o crânio de seus inimigos decapitados em um animado jogo. Em contrapartida, outros estudiosos atribuem a invenção do futebol à civilização maia. Divididos em duas coletividades, os times deveriam acertar um aro fixo. A disputa era tão intensa que o líder do time derrotado era punido com a morte. Essas primeiras manifestações do jogo de futebol são consideradas tentativas de dar origens mais remotas do que àquela estabelecida pelo senso comum: a Inglaterra do século XIX. No século anterior, um dos primeiros “ensaios” desse jogo aconteceu com o “mass football”, disputa onde dois grandes grupos da cidade de Chester tentavam fazer uma bola ultrapassar um dos portões da cidade. O século XIX assistiu o auge dos ideais racionalistas e progressivistas. Com isso, diversas instâncias da vida cotidiana dos britânicos viriam a ganhar normas (SOUSA, 2023).
Segundo Franco (2023) os jogos não tinham regras estabelecidas, e era permitido diversos tipos de agressões para avançar ou conter o adversário, o que acabava ferindo muitos dos praticantes. Com as consequências, o Rei Eduardo II decidiu proibir os jogos, temendo a perda dos soldados do seu exército. A prática foi proibida, mas não cessada e, apenas em 1681, os jogos com a bola voltaram a ser permitidos na Inglaterra. O período entre 1810 e 1840 registrou o crescimento desse jogo popular pelos alunos das escolas públicas da Inglaterra, porém, o esporte permaneceu sendo considerado uma atividade violenta e não apropriada aos jovens de classe alta dos colégios da elite inglesa.
Futebol no Brasil
O futebol chegou ao Brasil em 1894. Charles Miller, um jovem filho de ingleses que chegou a São Paulo após realizar seus estudos na Europa, trouxe consigo bolas e regras para a prática do futebol no país. A prática do futebol, no Brasil, foi realizada pela primeira vez pelo São Paulo Athletic Club, formado por colonos ingleses, mas o primeiro clube formado, especialmente para a prática do futebol, foi a Associação Atlética Mackenzie College, em 1898.
O crescimento do futebol no Brasil acabou fazendo com que o esporte mais praticado na época, o remo, viesse a ficar em segundo plano, chegando a ser quase esquecido pelos brasileiros posteriormente. Com isso, algumas equipes de remo tornaram-se clubes de futebol, como o Flamengo, Vasco da Gama e Botafogo, no Rio de Janeiro.
A primeira equipe de futebol carioca foi o Fluminense Football Clube, fundado no ano de 1902. Também foi a primeira equipe a cobrar ingressos para uma partida de futebol no Brasil, realizada contra o Paulistano, quando, aproximadamente, 2500 pessoas acompanharam o duelo. Esse jogo também foi marcado como o primeiro que teve o comparecimento de um chefe de Estado, o então Presidente da República Rodrigues Alves.
No Brasil, o futebol se firmou como um esporte de massas: embora houvesse times elitistas, a grande maioria dos times de futebol que permanece até os dias de hoje se formou a partir de grupos de trabalhadores ou de estudantes que se reuniam para “jogar bola” no campinho do seu bairro (RONDINELLI, 2023). A simplicidade do futebol facilita muito, pois é fácil para qualquer um assistir e entender as regras, fácil de disseminar, fácil de angariar novos adeptos. É um esporte de inclusão, não precisa ser rico, na grama ou na terra.
Muitas pessoas praticam futebol como instrumento de socialização e como um momento de descontração para encontrar amigos e se divertir. "Além dos benefícios sociais que o futebol proporciona gerando bem estar, sabemos que igualmente a outras atividades físicas, existem benefícios fisiológicos para sensação de bem estar e manejo de estresse através da liberação de hormônios como endorfina, serotonina e dopamina".
Além disso, é considerado um instrumento de relacionamento social extremamente valioso que permite ao praticante revelar suas intenções, expressar seus sentimentos, construindo estratégias e criando códigos para que possam atingir os objetivos. Quando bem orientado e bem objetivado, pode ser um instrumento para que os praticantes possam entender e relacionar o mesmo com o seu dia a dia, auxiliando nos estudos, tarefas, trabalho e até mesmo em casa com seus familiares ou no relacionamento com os amigos.
Origem da Copa do Mundo
A história da Copa do Mundo de futebol começa em 1928 quando o francês Jules Rimet assume o comando da Federação Internacional de Futebol (FIFA) e começa a organizar a primeira competição de futebol mundial. A estreia do evento aconteceu em 1930 no Uruguai e contou com a participação de 13 seleções convidadas. De 1930 a 1970, o evento ficou conhecido como Taça Jules Rimet, em homenagem ao idealizador do campeonato (CNN BRASIL, 2023).
Sendo assim, é importante frisar que:
O principal torneio mundial de futebol é a Copa do Mundo. Ela acontece a cada quatro anos e o Brasil mantém o recorde como mais vitórias na Copa, com cinco vitórias, seguido por Itália e Alemanha, que são tetracampeões. A primeira Copa do Mundo que o Brasil venceu foi a da Suécia, no ano de 1958. Nela, dois principais astros da modalidade no país iniciaram no banco de reservas: Pelé e Garrincha. Apesar disso, os dois foram escalados a partir da terceira partida. Em 1962, no Chile, o país se consagrou bicampeão, com um time bem parecido com o da edição anterior, e com uma atuação brilhante de Garrincha. A copa de 1970 foi a do tricampeonato brasileiro. A equipe contava com muitas estrelas e foi campeão invicto. Depois da Copa de 70, vinte e quatro anos se passaram até que o Brasil pudesse celebar o tetra, em 1994, na copa dos Estados Unidos. Nessa edição, os principais jogadores da seleção eram Bebeto e Romário, e o título foi conquistado em uma nervosa final, nos pênaltis, contra a Itália. O penta, e último título brasileiro em copas do mundo, veio em 2002, na Copa do Japão e da Coréia do Sul. Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Cafú, entre tantos outros, brilharam e trouxeram o quinto título para as terras canárias (STRAFORINI, 2022).
Com o passar dos anos e a popularização do futebol, a Copa do Mundo tornou-se um evento grandioso e que mobiliza uma quantidade de dinheiro gigantesca. A relevância da competição refletiu-se na quantidade de nações que participavam do evento (SILVA, 2023).
A Copa do Mundo é um campeonato mundial de futebol, que acontece a cada quatro anos e é organizada pela FIFA (Federação Internacional de Futebol). Nações de todos os continentes passam por jogos eliminatórios para se classificar e poder disputar a taça. Esse é um dos maiores eventos esportivos do mundo, bilhões de pessoas se preparam para assistir aos jogos do campeonato. Além da popularidade da competição, a Copa do Mundo mobiliza uma quantidade de dinheiro muito grande e exige altos investimentos para que o evento aconteça com êxito (HENRIQUE, 2022).
Origem do futebol feminino
Contar a história do futebol feminino brasileiro é mais do que lembrar gols, vitórias, derrotas, lances marcantes e seus personagens. É falar sobre resistência, descaso e barreiras quebradas. É lembrar períodos de proibição, preconceito e amadorismo. É impossível contar essa história sem falar da maior de todos os tempos, da única jogadora eleita seis vezes a melhor do mundo: a Rainha Marta. Conheça a trajetória da modalidade que em um século passou de atração de circo a celeiro de talentos.
Inglaterra e Escócia foram os personagens da primeira partida de futebol entre mulheres, em 1898, em Londres. No Brasil, houve um evento beneficente em 1913. Na ocasião, houve uma partida de futebol entre mulheres. Mas, com o passar do tempo, foi descoberto que nessa partida havia homens em campo. Portanto, o primeiro registro oficial aqui no Brasil foi em 1921, onde jogaram a Catarinenses contra as Tremembeenses, em São Paulo. Nessa época, o esporte foi criticado por ser praticado por mulheres e por ser muito bruto. Com isso, foi proibido mulheres jogar futebol até 1979, quando a lei foi quebrada.
Diante disso, é importante destacar que:
O futebol feminino demorou a ter os olhos voltados no cenário mundial sem preconceito, não que isso não exista hoje em dia, mas com o passar dos tempos, o esporte ganhou cada vez mais credibilidade e competições organizadas pela FIFA e pela CBF. A primeira Copa do Mundo feminina, por exemplo, foi realizada em 1991, e a participação nos Jogos Olímpicos em 1996. Porém, o esporte nasceu no país em 1913, entre jogos amistosos e beneficentes, as mulheres conseguiam jogar, e em 1940, o duelo feminino teve o palco o estádio do Pacaembu, em São Paulo. Só que o que era para ser uma conquista, causou uma polêmica e muitas pessoas foram contra a versão do esporte para mulheres (MILREU, 2022).
É preciso imprensa, é preciso marcas, é preciso um clube que primeiro invista para depois receber os frutos. É necessário olhar para o futebol feminino. Existe uma lacuna de, no mínimo, 40 anos entre homens e mulheres que jogam futebol, e essa disparidade caminha a passos curtos e lentos em direção à igualdade. O futebol feminino não merece mais sobre viver. Merece correr, em velocidade máxima, em direção ao gol, aos espetáculos e a glória, com a garra e a emoção que só é possível ver quando entra em campo, junto com as jogadoras, uma história de luta, lágrimas e resistência (TELLES, 2021).
Regras do futebol
O futebol é o esporte coletivo mais praticado do mundo. É disputado por duas equipes, de 11 jogadores que têm como objetivo colocar a bola entre as traves adversárias o maior número de vezes sem usar mãos e braços. Esse objetivo é chamado gol.
Regra 1: O terreno do jogo
O campo de jogo deve ser retangular, com um máximo de 120 m e um mínimo de 90 m de comprimento, por uma largura máxima de 90 m e mínima de 45 m. Em partidas internacionais, essas medidas mudam para 110/100 m de comprimento e 75/64 m de largura. Deve ser marcado com linhas visíveis de no máximo 12 cm de largura, sendo chamadas laterais as mais longas e de fundo as mais curtas. Em cada canto do retângulo deve haver uma bandeirola de no máximo 1,50 m de altura.
O centro do campo será marcado com um ponto, em torno do qual se traçará uma circunferência com 9,15 m de raio. A pequena área será delimitada por duas linhas perpendiculares à linha de fundo, traçadas a 5,50 m de cada trave e avançando 5,50 m para dentro do campo, unidas então por outra linha. A grande área terá linhas semelhantes, colocadas a 16,50 m de cada trave a avançando outros 16,50 m campo adentra. Essa também é a área de pênalti, penalidade a ser cobrada de um ponto situado a 11 m do centro do golo. Desse ponto serão traçados, no exterior de cada grande área, arcos com 9,15 m de raio.
Em cada canto, a partir da bandeirola, devem ser traçados arcos com 1 m de raio. Na parte central de cada linha de fundo serão colocadas traves, separadas entre si, interiormente, por 7,32 m, unidas em cima por um travessão colocado a 2,44 m do solo. A largura ou diâmetro das traves não pode exceder 12 cm, e do lado de fora do campo elas podem ser guarnecidas por redes.
Regra 2: Bola
A bola de jogo deve: Ser esférica, ser de borracha ou outro material duro. Com uma circunferência não superior a 70 cm e não inferior a 68 cm. Com peso não superior a 450 g e não inferior a 410 g, no começo da partida. A substituição da bola defeituosa deve ser feita se a bola rebentar ou se deformar no decorrer do jogo, dever-se-á interromper o jogo, e trocar a bola com as condições adequadas, por um lançamento ao solo no local em que se encontrava a primeira bola no momento em que se deteriorou, a não ser que o jogo tivesse sido interrompido dentro da área de baliza, sendo neste caso o lançamento de bola ao solo feito sobre a linha da área de baliza paralela à linha de baliza, no ponto mais próximo do local em que a bola original se encontrava quando o jogo foi interrompido.
Regra 3: Número de Jogadores
A partida será jogada por duas equipes formadas por no máximo 11 jogadores e no mínimo 7. A partida não pode ser iniciada se um dos times estiver com menos de sete jogadores, dos quais um será o goleiro. A substituição de jogadores só ocorre com a autorização do árbitro, e deve ocorrer fora do terreno de jogo, junto à linha do meio campo. Os goleiros podem ser substituídos 1 vez e à 2ª vez entra um defesa com a ordem do árbitro.
Regra 4: Equipamento dos Jogadores
Os jogadores não podem utilizar nenhum objeto que seja perigoso para eles mesmos ou para os demais jogadores. O uniforme completo consiste de: Camisa de mangas curtas ou compridas, calções, meias compridas, caneleiras (material adequado), Chuteiras com cravo e munhequeiras. A(s) cor(es) das camisas das duas equipes devem ser diferentes, para não confundir o público e nem a arbitragem.
Regra 5: O Árbitro central
Cada partida será controlada por um árbitro, que terá a autoridade total para se fazer cumprir as regras de jogo na partida para a qual tenha sido designado. O árbitro controlará a partida em cooperação com os árbitros assistentes. Interromperá, suspenderá ou finalizará a partida quando julgar oportuno, no caso de que se cometam infrações às regras de jogo. As decisões do árbitro sobre fatos em relação com o jogo são definitivas. O árbitro poderá mudar sua decisão unicamente se perceber que sua decisão é incorreta ou, se o julgar necessário conforme indicação de outro membro do quarteto de arbitragem, sempre que ainda não tenha reiniciado a partida. A reclamação com o árbitro, com o que ele apitou pode lhe custar uma expulsão caso ele se sinta ofendido.
Regra 6: Os Árbitros Assistentes
São dois os árbitros assistentes. Serão designados aos dois árbitros assistentes, sempre submetido à decisão do árbitro e tem o dever de indicar: quando a bola sair completamente do campo de jogo, a que equipe pertence o arremesso lateral ou se é pontapé de baliza ou de canto, quando deverá ser punido um jogador por estar em posição de fora-dejogo, quando for solicitada uma substituição, quando ocorrer uma infração ou um incidente fora do campo visual do árbitro, quando forem cometidas infrações em que os árbitros assistentes estejam mais perto da ação que o arbitro (isso inclui em certas circunstâncias, infrações cometidas dentro da área penal), quando, nos pontapés de grande penalidade, o guarda redes se adiantar além da linha de baliza antes de a bola ser chutada e se a bola ultrapassar a linha de baliza.
Regra 7: Duração da Partida
A partida deve durar 90 minutos, divididos em dois tempos de 45 minutos, com um intervalo de no máximo 15 minutos. O intervalo não deve exceder os 15 minutos. Um jogo interrompido definitivamente antes do seu termo deve ser repetido, salvo disposição contrária estipulada no regulamento da competição. Todos os jogos devem acrescer seu tempo de acréscimo, que varia de 2 a 4 minutos a mais dos 90 minutos normal de uma partida de futebol. Depende da condição temporária do jogo, caso ele fique parado por muito tempo por motivos de falta de luz, brigas, contusões sérias que tenham dificuldades de retira-lo de campo, o acréscimo poderá ser muito mais elevado.
Regra 8: O Início e o Reinício do Jogo
Para começar será lançada uma moeda e a equipe que ganhe começará dando uma direção ao jogo. O lançamento inicial é uma forma de iniciar e reiniciar o jogo. Se caso acontecer alguma falta ou infração o arbitro deixará cair a bola no lugar onde em que se encontrava quando foi interrompida a partida e o jogo será considerado reiniciado quando a bola tocar ao solo.
Regra 9: A Bola em Jogo e Fora de Jogo
A bola está fora de jogo quando: tiver ultrapassado completamente uma das linhas que delimitam o campo, seja por terra ou pelo ar, o jogo tiver sido interrompido pelo árbitro. A bola está em jogo quando: rebater nas traves, travessões ou nas bandeirinhas de canto e rebater no árbitro ou nos assistentes.
Regra 10: O Gol
Quando um jogador chuta uma bola para o gol do seu time é gol contra, que significa que o jogador fez um gol pelo time adversário (a favor do time adversário). Também há o gol direto, em que o jogador vai até a área e chuta a bola, e o gol indireto, onde o jogador passa a bola para outro, que faz o gol.
Regra 11: O Impedimento
A regra de impedimento entende-se melhor quando a dividimos em duas partes: a posição de impedimento e a marcação da irregularidade. Um jogador se encontra em posição de impedimento quando quatro condições se cumprem: este jogador está no campo de ataque, ele está mais próximo da linha de fundo adversária do que a própria bola, ele se encontra mais próximo da linha de fundo adversária do que o penúltimo oponente. O companheiro que lhe passa diretamente a bola não está cobrando um tiro de meta, um escanteio ou um arremesso lateral.
Regra 12: Faltas e Condutas Irregulares
Caso seja marcada a falta, as opções do árbitro são as seguintes: Tiro Livre Direto:
Quando um jogador desferir um "carrinho" (golpe rasteiro em que o agressor desliza pelo gramado, com a intenção de chutar a bola ou a perna de apoio do jogador que está com a posse da bola), ou aplicar um empurrão, um soco, um pontapé ou qualquer outro tipo de agressão, se o árbitro achar que o jogador teve a intenção de machucar o adversário. Pênalti: será marcado toda vez que a falta ocorrer dentro da grande área. Tiro Livre Indireto: É marcado sempre que um jogador assume uma conduta antidesportiva, como impedir o progresso do adversário, segurar a bola com as mãos por mais de seis segundos (no caso do goleiro), tocar com a mão fora da área, entre outros.
Sanções Disciplinares: Um jogador será punido com cartão amarelo se agredir um jogador da equipe adversária, discutir com algum membro do outro time ou com o árbitro. Se o mesmo jogador levar dois cartões amarelos na mesma partida, automaticamente levará um vermelho e será expulso do jogo; mas, se o árbitro achar necessário, poderá aplicar um cartão vermelho sem antes ter aplicado um cartão amarelo. O pênalti é aplicado na maioria das modalidades de futebol, tais como futebol de campo, futsal, futebol de salão, futebol society, etc. O pênalti ocorrido durante a partida pode ser cobrado em dois toques, desde que a bola seja rolada para frente e o segundo jogador a tocar nela esteja fora da área no momento da cobrança. No caso de decisão de resultado por pênaltis isso não é permitido.
Regra 13: Tiro Pênalti
Será o concedido um tiro penal contra a equipe que cometer uma das dez faltas que levam a um tiro direto, dentro de sua própria área penal enquanto a bola está em jogo. Um gol poderá ser marcado diretamente de um tiro penal. Será concedido tempo adicional para poder executar um tiro penal ao final de cada tempo ou ao final dos períodos suplementares.
Regra 14: Arremesso Lateral
Arremesso lateral não pode ser marcado direto de um arremesso lateral. No momento do lançamento, o jogador deve estar de frente para o campo, com os dois pés sobre a linha lateral ou sobre o terreno exterior a esta linha e segurando a bola com as duas mãos e acima da cabeça.
Regra 15: tiro de meta
Um gol pode ser marcado diretamente a partir de um pontapé de baliza, mas apenas contra o lado do adversário (ou seja, um gol contra não pode ser marcado). O tiro de meta ou pontapé de baliza são um dos métodos para reiniciar a partida. Deve ser feito pela equipe defensiva quando a bola sair completamente do campo pela linha de fundo sem que um gol tenha sido marcado, tendo sido tocada por último por um jogador atacante adversário. Quando o goleiro posiciona a bola para dar o pontapé de Baliza, o adversário não pode roubar a bola, somente depois que o goleiro tocar nela.
Regra 16: O Pontapé de Canto
O escanteio ou pontapé de canto é um dos métodos para recomeçar o jogo. Um canto é assinalado quando a bola ultrapassar completamente a linha de baliza quer seja rente ao solo ou pelo ar, tocada em último lugar por um jogador da equipe defensora, sem que um gol tenha sido marcado. E é marcado com os pés.
Considerações Finais
O presente trabalho buscou demonstrar o quanto o futebol é uma “febre mundial”, pois o mesmo atrai as pessoas de todas as faixas etárias, em todos os países. Foi possível compreender melhor a sua origem e regras, além de que, foi desenvolvido numa linguagem acessível a todos que tiver o interesse de ler sobre o conteúdo.
Outra coisa observada durante a pesquisa foi que infelizmente, ainda existe preconceitos no mundo do futebol, principalmente relacionado ao futebol feminino. Por mais que hoje seja “aceito” o jogo feminino, mas elas ainda enfrentam o negativismo da sociedade e acreditamos que isso não deveria existir mais.
Mesmo diante dos preconceitos e das polêmicas, o futebol sempre vai unir nações e corações. Também é importante destacar que o futebol é o esporte mais popular do mundo e que movimenta bilhões todos os anos. Por conta disso, é algo de interesse político e econômico.
Referências
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Escrito por Carla Patrícia da Conceição, Cícero Alexandre da Silva, Donato Vilela da Costa, Jaqueline Monteiro de Souza e Michel dos Santos Silva
Publicado por: Donato Vilela
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