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Fóruns sobre componentes curriculares em curso de Bacharelado em Educação Física

Estudo sobre os componentes curriculares do curso de Educação Física

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

DISFUNÇÕES ORGÂNICAS, ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Gostaria de abordar um aspecto que transcende em todos os exemplos dados, e que ainda estão por ser apresentados: o cuidado com a adesão e continuidade das ações implementadas, pois quando há o tratamento de uma doença, estipula-se um bloqueio progressivo das ações danosas, sobre o aspecto fisiológico e físico. Assim, caso essa constante seja interrompida, sobretudo de forma súbita (desistência por qualquer motivo), as ações lesivas podem sim retornar, ainda com mais intensidade. Dessa forma, podemos expandir para os exemplos aqui apontados. Essa avidez de ação protetora, construída ao longo de todo o tratamento, quando retrocede, pode piorar o quadro, com efeitos ainda mais desastrosos, de quando antes instituída. Portanto, poderíamos destacar vários exemplos, nessa concepção, como o portador de Diabetes tipo II, que iniciou suas atividades acompanhadas de reeducação alimentar, para tratamento auxiliar também da obesidade, em exercícios de natação (leve / progressiva) e força (pesos livres), intercalados com o plano alimentar cuidadoso.

O componente curricular denominado “Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde” possui significado relevante no curso Bacharelado em Educação Física uma vez que teremos conhecimentos referentes aos conceitos iniciais sobre componentes e dimensões das atividades físicas e sua relação com a saúde. De igual forma, entenderemos sobre a epidemiologia aplicada à atividade física, assim como as atividades e exercícios físicos como estratégia de tratamento não medicamentoso e promoção da saúde frente às disfunções orgânicas relacionadas ao sedentarismo. 

Assim, destaco que nessa mesma reflexão, o componente curricular “Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde” tem por objetivo proporcionar ao futuro profissional da saúde a produção do conhecimento, ao mesmo tempo que estuda as possibilidades do profissional de Educação Física trabalhar junto a pessoa com disfunções orgânicas. Dessa forma, o profissional formado será mais atuante com conteúdos diversificados dentro dos princípios atuais de contuta e prática. Salientamos ainda que por meio dessa disciplina, entenderemos sobre o atendimento às pessoas com disfunções orgânicas, ao mesmo tempo que diferenciaremos e entenderemos os conceitos envolvidos na disciplina, tão importantes quando consideramos os aspectos conceituais, éticos, legais, médicos e esportivos relacionados às disfunções orgânicas e sedentarismo entre as pessoas, assim como as estratégias de prevenção, tratamento e proteção à saúde. Por conseguinte, as atividades físicas aeróbicas, o treinamento resistido e as atividades aquáticas são as modalidades mais indicadas para essa população. Assim, prosseguimos na discussão relembrando que, conforme o material de referência, o tratamento das DPOCs também inclui medicamentos, terapia nutricional e atividades físicas. Muito embora o paciente considerado pneumopata apresente limitações para a atividade física, a justificativa de realiza-las está na possibilidade de promoção de uma série de adaptações cardiorrespiratórias e neuromusculares que melhoram a capacidade funcional e as atividades diárias, e ainda auxilia na diminuição na administração de medicamentos. 

Por fim, apontamos como dificuldades de adesão a um programa de exercício físico, todo o contexto multidisciplinar necessário ao paciente com DPOC. Embora a utilização das atividades físicas e exercícios sejam importantíssimos para o tratamento do pneumopata, o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, como médicos, fisioterapeutas, professores de Educação Física e nutricionistas, muita das vezes também é percebido como vertentes que dificultam ao tratamento ideal, uma vez que acaba envolvendo vários entes da área de saúde.

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA GRUPOS ESPECIAIS E ADAPTADA 

O componente curricular denominado “Educação Física Para Grupos Especiais e Adaptada” possui significado relevante no curso Bacharelado em Educação Física uma vez que ao observarmos as mudanças políticas e sociais no país, onde pessoas com deficiência têm conquistado o direito à educação. No entanto, vale destacar que existam críticas contra a Educação Física por favorecer os alunos mais habilidosos, quando comparados com àqueles que apresentam dificuldades a serem transpostas para assimilação de determinados conteúdos e habilidades concernentes à sua prática, independente da condição de deficiência. A disciplina permitirá melhor conhecer e encontrar formas de inclusão, justamente, para esses indivíduos que mais precisam de oportunidades nas experiências de vivências motoras distintas. 

Destaco que nessa mesma reflexão, o componente curricular “Educação Física Para Grupos Especiais e Adaptada” também tem por objetivo proporcionar ao futuro profissional a produção do conhecimento, ao mesmo tempo que estuda as possibilidades do profissional de Educação Física trabalhar junto a pessoa com deficiência ou necessidade educacional especial. Dessa forma, o profissional formado será mais atuante com conteúdos diversificados dentro dos princípios atuais da inclusão. Vale salientar que, por meio dessa disciplina, entenderemos os paradigmas educacionais e sociais de atendimento às pessoas com desenvolvimento atípico, ao mesmo tempo que diferenciaremos conceitos de exclusão, segregação, integração e inclusão, tão importantes quando consideramos os aspectos conceituais, éticos, legais, médicos e esportivos relacionados às deficiências, na convivência entre as pessoas.

MUSCULAÇÃO E TREINAMENTO DE FORÇA 

O componente curricular “Musculação e treinamento de força” possui significado relevante no curso Bacharelado em Educação Física uma vez que nos oportuniza conhecer os princípios científicos envolvidos nas informações necessárias ao embasamento teórico para a nossa futura profissão, assim como para as atividades relacionadas à Musculação e treinamento de força. A disciplina nos oportunizará compreender os aspectos anatômicos e mecânica muscular; os fundamentos para análise e elaboração do treinamento para aquisição de força, resistência e potência; a periodização e os sistemas e técnicas do treinamento de força. Em resumo, relembramos os objetivos sobre o conhecimento da anatomia muscular e os aspectos mecânicos, com as possibilidades de desenvolvimento de uma sessão de treinamento de força, ao mesmo tempo que entendemos as relações entre os sistemas e as técnicas do treinamento de força nas diversas ações relacionadas com os principais exercícios de musculação. Complemento ainda que,por meio dessa disciplina, entenderemos também como preparação física através da musculação e treinamento de força é importante, ao mesmo tempo que estudaremos os princípios relacionados à saúde do aluno/atleta sob uma perspectiva multidisciplinar. 

PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL 

O componente curricular “Preparação Física Geral” possui significado relevante no curso Bacharelado em Educação Física uma vez que nos oportuniza conhecer os princípios científicos envolvidos na Preparação Física. Por meio dessa disciplina, entenderemos como a continuidade na preparação física é importante, ao mesmo tempo que estudaremos os princípios relacionados à saúde do aluno/atleta sob uma perspectiva multidisciplinar. Em resumo, relembramos os objetivos: conhecer os elementos que compõem a preparação física geral, aplicando aos conceitos à prática profissional, para que estejamos aptos a intervir de maneira objetiva na obtenção de resultados e na promoção da saúde. 

Vale destacar que quando analisamos uma planificação de treinamento, teremos a necessidade de compreender os princípios que regem a Preparação Física Geral e suas capacidades, ao mesmo tempo que ressaltamos os ciclos de treinamento e períodos de treinamento (periodização). Por fim destacamos sobre a importância do correto entendimento da preparação técnica, tática e psicológica necessário na aplicação do cotidiano da práxis profissional.

Referências

FABIANI, M. T. Psicologia do esporte: a ansiedade e o estresse pré-competitivo. 2009. Disponível em: . Artigo completo. 

FIOCO, E. M. Musculação e treinamento de força. Caderno de Referência de Conteúdo – Material na Sala de Aula Virtual – Unidades 1 e 2. Batatais: Claretiano, 2016.

OLIVEIRA, D. M. Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde. Batatais: Claretiano, 2016. 

VAN MUSTER, M. A. Educação Física Especial e Adaptada. Batatais: Claretiano, 2013. Disponível em: . Artigo completo. Acesso em 25. Ago.2020.


Publicado por: Elionai Dias Soares

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.