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A EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA PARA DEFICIENTES VISUAIS

A inclusão dos alunos com deficiências nas aulas de Educação Física

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

O presente estudo possui caráter exploratório, o mesmo foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica, buscando abordar como tema principal a inclusão de alunos que apresentam deficiências, nas aulas de Educação Física, a inclusão é um desafio a ser encarado pelas escolas em todo o Brasil. Dessa forma, os professores contam com metodologias e atividades, a fim de auxiliarem os alunos a estarem aptos a participarem de diversas atividades corporais, de forma cooperativa e solidária, sem discriminar colegas por qualquer motivo.

Palavras-chave: Educação Física. Inclusão. Deficiência.

ABSTRACT

The present study has an exploratory character, it was carried out through a bibliographic review, seeking to address as the main theme the inclusion of students who have disabilities, in Physical Education classes, inclusion is a challenge to be faced by schools throughout Brazil. In this way, teachers have methodologies and activities in order to help students to be able to participate in various physical activities, in a cooperative and solidary way, without discriminating against colleagues for any reason.

Keywords: Physical Education. Inclusion. Deficiency.

INTRODUÇÃO

Vivemos hoje uma nova fase da educação, e mais do que nunca a pessoa com deficiência, tem a garantia do seu direito constitucional ao acesso à educação, moradia e saúde, tudo isso devido às várias leis e decretos em favor à pessoa com deficiência, que visa buscar uma educação voltada para todos, deve-se levar em conta que o processo de ensino deve estar voltado para o aluno, onde o professor conhecendo este possa abranger no seu planejamento para todos.

A prática da educação Inclusiva merece um cuidado especial, pois se trata do futuro de pessoas com necessidades educacionais especiais, antes mesmo de incluir é necessário se certificar dos objetivos dessa inclusão, para o aluno, quais os avanços e benefícios ele poderá ter, estando junto aos alunos da rede regular e produzir transformações.

A inclusão é a modificação da sociedade para que pessoas com necessidades especiais possam buscar desenvolvimento e exercer a cidadania com dignidade, a inclusão trata-se de um processo amplo com transformações nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, incluindo da própria com necessidades especiais.

DESENVOLVIMENTO

As práticas pedagógicas inclusivas possuem abordagens diversificadas, colaborativas e flexíveis para que possam relacionar-se a valores de aceitação e igualdade, pressupõe-se assim que a escola precisa ajustar-se as crianças em que recebem e não que determinada criança com deficiência tenha que ajustar-se à escola.

A inclusão escolar passa por desafios quanto a novas formas pedagógicas, capacitação de professores, os alunos e as próprias crianças com deficiência, é necessária criar uma relação de apoio a qual envolva psicólogos, fisioterapeutas entre outros para dar mais atenção às crianças especiais.

A aprendizagem é conhecida como processo que inclui relações entre indivíduos, onde a interação é feita pelo aluno com o mundo e se dá pela interação feita por outras pessoas.

Através da inclusão o aluno desenvolve a socialização, a autoestima, o pensamento e a iniciativa, preparando-se assim para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios na construção de um mundo melhor sem diferenças, nesse sentido é dever da escola acolher seus alunos com suas singularidades e especialidades, e isso é válido para todos.

Na Escola Inclusiva o processo educativo deve ser entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiência na comunidade escolar. O objetivo principal é fazer com que a escola atue em todos os seus escalões, possibilitando a integração e o aprendizado de todas as crianças que dela fazem parte (PAPA; VIÉGAS e ZAMOR, 2015).

A Educação Física adaptada aos portadores de necessidades especiais não se diferencia da Educação Física em seus conteúdos, mas sim compreende métodos, técnicas e formas de organização que possa ser aplicados à aquele com necessidades especiais.

Nesse processo o planejamento torna-se indispensável visando atender as necessidades de seus educandos, para que isso de fato ocorra é necessário que o professor de Educação Física possua conhecimentos básicos relativos a cada um de seus alunos como, por exemplo: tipo de deficiência, estruturas e funções que estão prejudicadas, se é permanente ou transitório.

A maior dificuldade geral do indivíduo cego apresenta-se mais acentuada na área motora, que ocorre devido a um déficit anátomo-fisiológico inerente à criança cega, que acarreta na limitação de experiências motoras em diversos níveis.

Como caracterizações do estágio de desenvolvimento motor do indivíduo cego se apresentam com frequência as seguintes defasagens: equilíbrio falho, esquema corporal e cinestésico não internalizados, mobilidade prejudicada, locomoção dependente, expressão faciais e corporais muito raras, postura defeituosa, coordenação motora prejudicada, lateralidade e direcionalidade não estabelecidas, inibição voluntária não controlada, falta de resistência física, tônus muscular inadequado e falta de auto iniciativa para ação motora.

Todos os alunos com deficiência ou não têm direito a educação regular, implantando adequações na estrutura física, os materiais pedagógicos usado pelos professores e também a formação dos docentes da escola, mas o que e compreendido é que a rede básica para atender a necessidade especial dos alunos deficientes ainda é inadequada, com a falta de preparação dos professore e da má estrutura da escola, acaba afetando o rendimento no aprendizado dos alunos com deficiência (MIRANDA; OLIVEIRA, 2007).

A educação é um direito de todo e dever do Estado e da família, tendo como objetivo o pleno desenvolvimento da pessoa, seu amparo para o exercício da cidadania.

O profissional que realiza trabalho com pessoas com deficiência visual, sejam eles cegos ou de baixa visão, devem sempre estar atento para suprir as informações visuais, ao se aproximar ou se afastar do grupo, deverá informar suas ações, tendo em vista que com o passar do tempo o grupo irá sentir maior segurança, dispensando então tais informações mais detalhadas.

Em uma aula de Educação Física o professor deve estar atento à superação do medo bem como da dependência, um aluno com deficiência visual consegue realizar inúmeras das mesmas atividades que seus colegas que enxergam, bastam apenas que sejam feitas modificações simples.

Princípio da inclusão Os conteúdos e estratégias escolhidos devem sempre propiciar a inclusão de todos os alunos. Princípio da diversidade A escolha dos conteúdos deve, tanto quanto possível, incidir sobre a totalidade da cultura corporal de movimento, incluindo jogos, esporte, atividades rítmico-expressivas, dança e lutas/artes marciais, ginásticas e práticas de aptidão física e, com suas variações e combinações. Princípio da complexidade Os conteúdos devem adquirir complexidade crescente com o decorrer das séries, tanto do ponto de vista estritamente motor (habilidades básicas à combinação de habilidades, habilidades especializadas, etc.) como cognitivo (da simples informação à capacidade de análise, de crítica, etc.). Princípio da adequação ao aluno Em todas as fases do processo de ensino deve-se levar em conta as características, capacidades e interesses do aluno, nas perspectivas motora, afetiva, social e cognitiva (BETTI; ZULIANI, 2002, P. 73-81).

A inclusão nada mais é do que a consequência de uma escola, isso é uma escola que é capaz de perceber cada aluno como são e o que cada um necessita, tratando-se de deficiência visual assegura-se que ele está familiarizado com o espaço físico, percursos, inclinação do terreno e diferenças de piso, tais informações são úteis, pois previnem quedas, acidentes e lesões.

O movimento pela inclusão está cada vez mais sendo ampliado, e consequentemente isso exige uma maior busca por informações, conhecimento principalmente por parte dos professores, sobre esse assunto e sobre seus princípios que são: celebração das diferenças, solidariedade, valorizarem a diversidade, o direito de pertencer, igualdade para as minorias e a cidadania para que se tenha uma sociedade realmente construída para todas as pessoas.

A importância social de ter-se uma Educação Física Inclusiva está nas diversas possibilidades de através da prática de atividades físicas, esses alunos descubram-se como indivíduos, como seres integrantes da sociedade e que tenham mais oportunidades em suas vidas.

Na Educação Física, faz-se necessário promover uma ação inclusiva produtora de conhecimentos que contribuam para modificar o contexto social em que vive a pessoa com deficiência. Nessa perspectiva, emerge a premissa de educação para todos, principalmente quando o aluno que apresenta alguma limitação, sofre discriminação, permanente ou não. Assim, a Educação Física pode oportunizar a descoberta de suas possibilidades e, com isso, vencer seus limites, promovendo a participação em qualquer atividade e a interação entre todos (ROCHA et al, 2014).

Nesse sentido a Educação Física serve justamente como um campo de estimulação, buscando compensar os déficits, de maneira que esses alunos possam adquirir auto confiança através do conhecimento de seu próprio corpo.

Para que a criança que possui deficiência visual possa se desenvolver, ela deve buscar o campo de estimulação no seu próprio corpo, a partir daí ela começa a descobrir seu meio ambiente, descobrindo em si mesma o que as outras crianças de visão normal encontram no ambiente: o estímulo e a motivação para realizar qualquer tipo de ação.

O processo de inclusão do deficiente visual é de suma importância visto que a deficiência visual acarreta ao indivíduo grande perda de informações sobre o meio, prejudicando assim sua interação social e possíveis oportunidades de uma plena participação nos diversos aspectos da vida cotidiana.

O medo e a dependência podem caracterizar algumas pessoas com deficiências visuais, independentemente da perda visual ser congênita ou adquirida. Essas características podem se desenvolver em decorrência da superproteção experimentada pelas pessoas cegas, e não da falta de visão. Essa superproteção costuma acarretar a redução do número de oportunidades para tais alunos explorarem o ambiente com liberdade, o que pode causar atrasos no desenvolvimento perceptivo, motor e cognitivo. (WINNICK, 2004, p.184).

A Educação Física escolar pode promover melhorias no contexto inclusivo, porém deve atender a sua efetiva essência, sendo compreendida como uma ferramenta educacional que integra o projeto pedagógico da escola, o qual visa contribuir de maneira efetiva na ampliação da consciência social e crítica dos educandos, permitindo o desenvolvimento de um processo eficaz de inclusão no contexto social e escolar.

A Educação Física adaptada foi criada sob o objetivo de propiciar o desenvolvimento físico e motor do aluno, o desenvolvimento dos padrões fundamentais de movimento e a aquisição de habilidades especiais.

O espaço escolar mostra-se como um dos locais em que pode-se oferecer um ambiente adequado para o desenvolvimento de atividades que visem estimular alunos com deficiências, explorando seu potencial criativo. A prática esportiva é um direito assegurado pela legislação às pessoas com deficiência, é necessário investir em formação de profissionais para atuarem com esses indivíduos, além de melhorar a acessibilidade aos programas já existentes e fomentar a criação de novos programas de iniciação esportiva.

Essa preocupação com os alunos portadores de deficiência visual prioriza: a forma de tratamento a ser dispensada a esses alunos e sua real inclusão no âmbito escolar; a adaptação da escola (equipe de profissionais, estrutura física e material) e a interação com os demais alunos, verificando a postura profissional mais assertiva para com o aluno especial e os demais educandos que integram a turma. Isso porque busca-se, ainda, compreender e melhorar a forma como se apresenta a relação do aluno com deficiência visual com os demais colegas e o professor de Educação Física. (SANTOS, 2021, p. 12).

Os professores vem buscando incentivar para que todos os alunos vivenciem as dificuldades que as pessoas com necessidades especiais passam, para que aja entendimento e mantenham o respeito. A inclusão da educação física na escola visa educar e ressaltar a realidade do mundo atual, a partir da cultura do movimento, a educação física busca o desenvolvimento dos alunos, atingindo o equilíbrio e a adaptação, identificando a necessidade para possibilitar a ação do movimento gerando autonomia e independência sobre suas atitudes, facilitando a sua inclusão na sociedade no geral.

A educação física no decorrer dos anos deixou de trabalhar apenas com pessoas não deficientes, desenvolvendo atividades com todos, respeitando sempre as limitações e diferenças apresentadas por cada pessoa, rompendo assim barreiras e influenciando na vida de cada profissional que visa trabalhar com aqueles que não apresentavam nenhum tipo de deficiência física ou intelectual.

A Educação Física como disciplina curricular não pode manter-se indiferente ou neutra ao movimento de Educação Especial ou Educação Inclusiva a qual vivemos hoje, no entanto como parte integrante do currículo oferecido pelas escolas, essa disciplina pode se constituir como um ponto fundamental, a qual pode ser considerada tanto como um obstáculo adicional ou um ponto extremamente positivo de relevância, para que o ambiente torne-se mais inclusivo.

Cabe ressaltar que a adaptação ou flexibilidade curricular, é indispensável conforme o nível de comprometimento do aluno e possibilita que em dados momentos o professor atenda o grupo como um todo e em outros o aluno de forma individual.

Um dos pontos mais importantes são as estratégias utilizadas no processo de ensino e aprendizagem que ofereçam ao aluno a oportunidade dele perceber-se na individualidade e no grupo, o permitindo a identificar suas habilidades em diferentes situações. A utilização de esportes adaptados como conteúdo a ser explorado nas aulas de educação física se dará à medida que os professores compreenderem que os currículos devem ser construídos para além do modelo tradicional, isso acaba envolvendo a capacitação do professor, não apenas para o esporte adaptado, mas para adaptações curriculares com o enfoque na inclusão de alunos portadores de deficiência.

A formação dos professores de Educação Física para lidar com alunos com deficiência é de extrema importância, mas não basta somente uma boa formação inicial, e sim mudanças em toda a esfera educacional, pois nem todas as escolas estão prontas para acolher o aluno com deficiência (BRITO e LIMA, 2012, p. 7).

A inclusão de pessoas portadoras de deficiência na Educação Física ainda é uma ação inovadora e gera ainda desconforto para quem trabalha com esse público, esses grupos conseguiram um lugar na escola e possuem a chance de mostrar aos demais alunos suas qualidades e como superar os desafios.

É preciso que a educação rompa com o tratamento tradicional dos conteúdos que favorecem os alunos que já possuem aptidões, adotando como um eixo estrutural da ação pedagógica o princípio da inclusão, buscando uma perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que visem o desenvolvimento da autonomia, participação social, cooperação e da afirmação de valores e princípios democráticos, buscando garantir a todos a possibilidade de usufruir de esportes, jogos, danças, ginásticas e lutas em benefício do exercício da cidadania.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais ampliam a contribuição da educação Física escolar para o pleno exercício da cidadania, que vem apontando um processo de ensino e aprendizagem centrado no desenvolvimento de habilidades físicas e capacidades que buscam objetivar e privilegiar o desempenho técnico e físico, resultando em uma constante seleção entre pessoas aptas e inaptas para a prática da cultura corporal do movimento.

Cabe ao professor proporcionar oportunidades e vivencia motoras adaptando-se as diversas realidades e construir exercícios e atividades que visem promover e estimular as áreas motoras mais debilitadas, as quais devido ao impedimento de um desenvolvimento adequado podem estar comprometidas.

Apesar da integração dos portadores de deficiência ser o discurso dominante na Educação especial no mundo todo, direcionando programas e políticas educacionais e de reabilitação, esses indivíduos, mesmo aqueles inseridos no sistema regular de ensino ou em empregos competitivos, continuam, na grande maioria dos casos socialmente isolados dos seus colegas não deficientes (GLAT,1998, p.45).

No entanto sabe-se que nem todas as escolas estão preparadas para receber alunos portadores de deficiências e por diversos motivos, entre eles, devido a falta de preparação dos professores para atender adequadamente as necessidades daqueles alunos, pois muitas escolas por não terem alunos portadores de deficiência não foram preparadas sobre como aceitar ou brincar com colegas com algum tipo de deficiência.

De maneira inovadora, destinava um título à Educação Especial, com menção à oferta de serviços educacionais aos portadores de deficiência [sic], “dentro do possível no ensino regular”, integrando-os, pela primeira vez em um texto de diretrizes da educação nacional, como um grupo alvo das políticas do Estado. Ainda que estivesse expressa a intenção do atendimento na rede pública regular, no mesmo texto, resguardava-se o incentivo financeiro às instituições particulares que ofertassem esses serviços, convalidando ações que já ocorriam, havia quase uma década, com a criação da Sociedade Pestalozzi e das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) (PARANÀ, 2006, p.22).

A Educação Física possui um papel importante no desenvolvimento global dos alunos, principalmente daqueles com deficiência, tanto no desenvolvimento motor quanto nos desenvolvimentos intelectual, afetivo e social. Quando trata-se da EF Adaptada, pensamos em uma área de conhecimento que discute os problemas biopsicossociais da população considerada de baixo rendimento motor: portadores de deficiência física, deficiências sensoriais (visual e auditiva), deficiência mental e deficiências múltiplas.

A Política Nacional de Educação Especial tem preconizado a educação com qualidade como direito de todos, buscando assegurar o acesso e permanência dos portadores de necessidades especiais no sistema geral de ensino. Entretanto, a prática da integração dos portadores de deficiência visual no Brasil está muito distante do idealizado, talvez por razões sócio-econômicas e culturais, e, principalmente, pela falta de serviços e recursos da área médico, oftalmológica e educacional que possibilitem o atendimento de qualidade. (BRUNO, 1997, p. 7).

A escola possui uma função social que somente pode ser cumprida em seu contexto, sendo constitutiva do sujeito, independente de sua qualidade. O atendimento educacional especializado, em uma nova perspectiva, se tornará uma das condições para o sucesso da Inclusão Escolar de alunos especiais, podendo se transformar em um recurso adicional para o processo de ensino-aprendizagem, por disponibilizar conhecimentos e apoios para a superação das barreiras impostas pela condição de deficiência. Modifica-se, dessa maneira, sua função de opção exclusiva para a educação dos deficientes, que fere o princípio de igualdade, para tornar-se um suporte valioso, na consecução de objetivos e metas mais abrangentes.

CONCLUSÃO

A inclusão escolar é obrigatória, no entanto a realidade é outra, mesmo o aluno estando matriculado, nem sempre o mesmo participa de todos os conteúdos propostos pela escola, nesse sentido a Educação Física Adaptada possui grande influência na inclusão desse aluno nas aulas da matéria.

Os deficientes visuais sofrem muito preconceito nas aulas de Educação Física, devido à falta de material específico, medo e falta de conhecimento dos professores.

No que diz respeito ao âmbito escolar, torna-se imprescindível a criação de condições para o envolvimento das famílias de crianças nos projetos de inclusão, é fundamental que exista uma interação entre profissionais e o projeto pedagógico da instituição com as famílias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BETTI, M., ZULIANI, L.R. Educação Física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. In Revista Mackenzie de Educação Física e Esportes. São Paulo: 2002.

BRITO, RaullFelippe de Almeida; LIMA, João Franco. Educação física adaptada e inclusão: desafios encontrados pelos professores de educação física no trabalho com alunos com deficiência. 2012. Disponível em: http://revistas.unijorge.edu.br/corpomovimentosaude/pdf/artigo2012_1_artigo1_12.pdf. Acesso em 20 Maio 2022.

BRUNO, Marilda Moraes Garcia. Deficiência visual: reflexão sobre a prática pedagógica. São Paulo: Laramara, 1997.

GLAT, R. A integração social dos portadores de deficiências: uma reflexão. Rio de Janeiro: Sette Letras. 1998.

MIRANDA, A. A. B.; OLIVEIRA, M. C. Inclusão escolar: concepções de professores de alunos deficientes mentais na educação regular. Revista eletrônica horizonte científico. v.1. nº.7. 2007. Disponível em:< http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677- 11682018000100012>.  Acessado em: 04 Maio 2022.

PAPA, Fernanda; VIÉGAS, Silvia A. G. e ZAMOR, Anderson V. Inclusão: uma mudança no olhar da comunidade para a construção de uma escola melhor inclusiva. 2015. Disponível em: http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/BoasPraticas/INCLMUDANCAOLHARCOMUNESCOLARCONSTRESCOLAMELHORINCLUSIVA.pdf. Acesso em 02 Maio 2022.

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. Curitiba, PR:SEED, 2006. Também disponível na página do Portal Educacional do Estado do Paraná.

ROCHA et al. A percepção do deficiente visual sobre a Educação Física escola. Revista Coleção Pesquisa em Educação Física, Vol. 13, n 1, 2014.

SANTOS, M. R. Educação Física inclusiva para alunos deficientes visuais: um olhar crítico sobre a proposta curricular do estado de Goiás. 2021. Mestrado em Ciências da Educação. Coorporação Universitária de Humanidades e Ciencias Sociales de Chile, Mineiros, GO, 2021

WINNICK. J. P. Educação Física e Esportes Adaptados. Trad.: Fernando Augusto Lopes. São Paulo: Ed. Manole, 2004.


Publicado por: Catiuscia Bacin Fortes

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