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CAPITALISMO X SALÁRIO

O Brasil é um país capitalista e para haver equilíbrio na economia do país, crescimento orgânico, geração de emprego e melhoria na qualidade de vida da população é necessário que ele seja bem administrado.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

O Brasil é um país capitalista onde, a maioria dos meios de produção (indústrias, instituições financeiras, comércio e serviços), é formado pela propriedade privada. Os produtos e serviços são destinados ao mercado, para comercialização.

Atualmente, as grandes instituições financeiras do país, estão nas mãos de capital estrangeiro. As usinas de geração de energia, estão nas mãos dos chineses. As grandes empresas de planos de saúde e muitos hospitais, estão nas mãos dos americanos e de fundos de investimentos internacionais, que investem no Brasil por ser uma grande oportunidade de negócios.

A força produtiva está nas mãos dos empregados e funcionários que trabalham em troca de um salário que é definido pelo mercado. Os donos dos meios de produção visam ao lucro que aumenta o seu capital e, grande parte dele, acaba aumentando o valor do patrimônio particular de seu proprietário.

Os trabalhadores, o proletariado, recebe, pelos seus serviços produtivos, um salário para a sua sobrevivência e de sua família; salário, este, que nem sempre representa o valor justo. Os preços relacionados aos bens produzidos e serviços prestados, são definidos pelo livre mercado, de acordo com a oferta e procura.

O grande problema nisso tudo, é que, quando há excesso de moeda circulando, acaba causando um aumento do consumo, onde a demanda (procura) acaba sendo maior do que a oferta, gerando com isso, uma “inflação de demanda”, devido ao excesso de demanda em relação à produção disponível no mercado pois, nem sempre, a oferta acompanha essa demanda. Causada, também, pela expansão monetária decorrente do déficit público.

Quando há aumento das taxas de juros, aumento dos salários, aumento dos custos das matérias primas e insumos e aumento no preço dos combustíveis (o que influencia diretamente nos transportes e na distribuição), chamamos de “inflação de custos”. Tudo isso precisa ser precisamente bem administrado para que possa haver equilíbrio na economia do país, crescimento orgânico, geração de emprego e melhoria na qualidade de vida da população.


Publicado por: Omar Demétrios Antonio

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