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Gravidez Psicológica

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O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

A Pseudogestação ou Pseudociese, mais conhecida como gravidez psicológica é uma espécie de transtorno emotivo que se caracteriza pelo aumento do volume do abdome, pela amenorréia, além de outros sintomas que sugerem gravidez. Essa síndrome ocorre com freqüência em animais de estimação, mas também ocorre em mulheres.

A gravidez psicológica pode ser causada tanto pelo grande desejo de engravidar, como também pelo receio de engravidar. Por um desses fatores a mulher inconscientemente acaba desenvolvendo uma gravidez “fantasma”. Esse problema pode acontecer com mulheres que têm um baixo nível de instrução, no entanto, ocorre com mais freqüência com mulheres solteiras, magras e com profissões consideradas “intelectuais”. A gravidez psicológica também altera o nível dos hormônios da mulher, exceto o HCG (gonadotrofina coriônica), o qual tem o nível detectado pelo teste de urina ou sangue.

Porém, há um nível muito elevado de LH e Prolactina. Isso acontece porque nas mulheres que sofrem com a síndrome, há uma redução da atividade do neurotransmissor dopamina (mensageiro químico cerebral) que tem a função de inibir os pulsos hipotalâmicos de GnRH e também inibir a secreção de Prolactina (PRL) pela hipófise. Dessa forma, na ausência de tais inibições exercidas pela dopamina, aumenta-se, conseqüentemente, o LH e a Prolactina, sinais clínicos típicos da pseudociese.

Na verdade a pseudociese envolve tanto os aspectos biológicos, como também psicológicos. É impossível diagnosticar que uma mulher vai desenvolver essa síndrome, fato que pode acontecer com qualquer uma, por isso é necessário que os familiares e os amigos tenham bastante cautela nessa hora. Alguns especialistas afirmam que a presença dessa síndrome pode indicar outras patologias mais graves, como: neoplasias uterinas, ovário policistico ou distúrbios ovarianos e hormonais como a prolactina.


Publicado por: Eliene Percília

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