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Bactérias Resistentes aos Carbapenêmicos (CR)

O que são Bactérias Resistentes aos Carbapenêmicos (CR), onde elas atuam, quais infecções elas provocam e qual é o tratamento.

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As Bactérias Resistentes aos Carbapenêmicos (CR) são espécies de bactérias resistentes aos fármacos, do ponto de vista estrutural, relacionados aos antibióticos β-lactâmicos. Os efeitos adversos mais comuns dos carbapenêmicos são diarreia, reações no local da infusão e rashes cutâneos. Os carbapenêmicos atuam na parede das enterobactérias, o que faz dele um medicamento “seguro” para as células humanas. A enzima KPC já foi documentada em diferentes bactérias por meio de estudos moleculares e diferenciada em KPC-1 a 4, com a seguinte descrição: KPC-1 em isolados de Klebsiella pneumoniae; KPC-2 em K. pneumoniaeK. oxytocaSalmonella enterica e em Enterobacter sp.;KPC-3 em K. pneumoniae Enterobacter cloacae. Para KPC-4, não foram encontrados microrganismos relacionados. Normalmente, essas bactérias provocam infecção do trato urinário (ITU), infecção do trato respiratório, infecção no sistema circulatório e incisões cirúrgicas. Vejamos abaixo, uma das principais bactérias dessa classificação:

Acinetobacter baumannii​: Essa espécie contêm no seu genoma pequenas sequências isoladas de DNA transmitidas geneticamente de outros organismos, bem como outros materiais citológicos e genéticos de proveniência exógena (isto é provenientes de outras espécies de microrganismos). A presença de materiais genéticos e citológicos exógenos leva a uma maior virulência. O cumprimento de medidas estritas de controle de infecções, como a monitorização da lavagem de mãos, pode baixar substancialmente as taxas de infecção hospitalar.

As infecções por enterobactérias resistentes a carbapenêmicos e/ou produtoras de carbapenemase estão emergindo como um importante desafio no contexto de cuidados à saúde (Schwaber et al. 2008). Faz necessário redobrar a atenção e os cuidados com esses tipos de microrganismos.

João Marcos Brandet - Membro da Sociedade Alemã de Física (DPG), Sociedade Alemã de Química (GDCh), Sociedade Real de Química (RSC) e Associação dos Matemáticos da Alemanha (DMV).


Publicado por: João Marcos Brandet

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