Primeiras ciências na Mesopotâmia: astronomia, medicina e matemática
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Astronomia:
Na antiga Mesopotâmia, a astronomia foi uma atividade muito importante para a sociedade, sendo que os fenômenos celestes incluíam desde a movimentação de planetas, meteoros, chuvas até terremotos, isto é, todas as ações naturais que aconteciam no planeta. O objetivo por trás da observação desses fenômenos era fixar medidas de tempo e construir os presságios para o futuro.
Os mesopotâmicos chegaram até a estabelecer listas com nomes de astros, como o Sol e a Lua até planetas e estrelas. Suas observações também permitiram determinar o tamanho do mês lunar e fixar o equinócio de outono e primavera.
Eles usavam o ano lunar artificial de 12 meses e 30 dias e surgiu a diferença com o ano solar, associado às estações, de 365 dias.
A astronomia precisa de um quadro fixo para situar os seus astros, diante disso, a civilização mesopotâmica escolheu o horizonte. Os momentos de nascimento e desaparecimento dos corpos celestes eram privilegiados para observações e estabelecimentos de ciclos.
Medicina:
A medicina mesopotâmica é apresentada inicialmente em documentos da metade do terceiro milênio a.C. Nesse período coexistiam a medicina terapêutica e a mágica, sendo utilizadas de forma complementar.
É possível saber que o médico recebia uma formação por um mestre que praticava a medicina ou por uma escola. Segundo o Código de Hammu-rabi, a profissão de médico é regulada e prevê o pagamento de honorários.
O conhecimento acerca de remédios extraídos de plantas, produtos minerais e animais, assim como o conhecimento cirúrgico já existia na antiga Mesopotâmia. A causa das doenças eram atribuídas as ações divina ou demoníacas.
Matemática:
O mais antigo registro matemático mesopotâmico, cujo conteúdo consiste em problemas matemáticos e exercícios escolares, data do terceiro milênio a.C. As operações matemáticas disponíveis naquele período eram adição, subtração, multiplicação, fração e extração de raízes. Ao passo que, a divisão era apenas a inversão da multiplicação.
Além disso, os mesopotâmicos conheciam as propriedades fundamentais do triângulo retângulo e do círculo, registrando no século XVII a.C. o que alguns séculos depois seria conhecido como teorema de Pitágoras.
O sistema numérico era a base de 60, graças a isso, atualmente, a hora é dividida em 60 minutos e o minuto em 60 segundos.
Referências
POZZER, Maria Katia Paim. O jardim do pecado: uma narrativa de violência sexual na Mesopotâmia. In: GRILLO, José Geraldo Costa; GARRAFFONI, Renada Senna; FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Sexo e violência: realidades antigas e questões contemporâneas. São Paulo:Annablume, 2011.
Publicado por: Luisa Chiele Silva
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