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Marketing verde: consumo inteligente e melhoria ambiental nas empresas

Breve resumo sobre Marketing verde: consumo inteligente e melhoria ambiental nas empresas.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Segundo os teóricos Kotler e Keller (2006) o marketing verde teve sua origem, mais expressiva, do ponto de vista econômico, na década de 1960 nos Estados Unidos, com foco na conscientização ecológica, na oferta de produtos sustentáveis, em total diálogo com o meio ambiente. A partir desse movimento, e junto da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), iniciou-se um processo empresarial de profunda discussões sobre o tema. Ao disseminar o assunto e com o levantamento de dados importantes, verificou-se a explosão de produtos e serviços mais ecológicos e consequentemente o consumo sensível e inteligente.  

As pessoas tem despertado, cada vez mais, a consciência para um consumo assertivo e benéfico para a sociedade, principalmente em decorrência das questões ecológicas e suas consequências, levando aos chamados “consumidores verdes”. Tal definição teve impacto em 1987 na Assembleia Geral da ONU, mediante documento “Nosso Futuro Comum” trazendo a ideia que o desenvolvimento sustentável é “aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades” (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1991, p. 46). 

Esse novo estilo de mercado, diretamente inerente a mudança de comportamento e estilo dos clientes, propicia um desenvolvimento sustentável com vistas a conservação de futuras gerações, reduzindo, entre tantas coisas, conforme explica Stern (2010) a geração de gases de efeito estufa, um dos maiores perigos para a humanidade, aliado com a pobreza. Dessa forma, o compromisso assumido pelas organizações é um forte aliado na melhoria socioambiental, tanto local como mundial, mostrando a relevância das estratégias colaborativas em prol de uma mudança de pensamento com vistas ao bem comum.  Ter um ecossistema positivo, além de gerar aprimores econômicos, garante equilíbrio e sintonia ambiental. 

Mais que um discurso estratégico de compromisso social, é necessário ter ações práticas, que de fato minimizem os danos ecológicos, onde todos possam sair ganhando. Marcas sem valores claros, posicionamentos críticos e pouco dispostas a fazerem uma transformação na sociedade, dificilmente trarão resultados importantes e necessários, do ponto de vista do marketing verde, e já dizia Almeida (2002), a sustentabilidade exige uma postura preventiva. Além disso, as empresas que adotam ações sustentáveis têm percebido diferencial competitivo em relação aos seus concorrentes, e consequentemente a credibilidade delas tem aumentado, acarretando impactos no seu branding, na redução de custos e no aumento do lucro. 

Referências

ALMEIDA, F. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. 

Kotler, P., & Keller, K. L. (2006). Administração de marketing. (12a ed.). São Paulo: Pearson Prentice Hall. 

ONU, Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – Nosso futuro comum. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV,1991. 428 p. 

STERN, N. O caminho para um mundo mais sustentável. Editoras Elsevier e Campus, Rio de Janeiro, 2010, 209p. 

 

Autores :  

Antonio neto da Silva andrade  

Edylara Oliveira da Silva  

Daricrys Ferrera Belem  

Yuri Grangeiro Torres  

Alana Aparecida Higino  


Publicado por: Antonio neto da Silva Andrade

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.