INFORMAÇÃO, a Responsável Pela Transmissão do Conhecimento
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Qual o Objetivo da Gestão do Conhecimento? Como São Divididas as Fontes de Informação? O Que São Documentos Primários, Secundários e Terciários?
É comum os modernos pensadores em Gestão considerarem que a nova Sociedade do Conhecimento ([1]) tem como fator de produção não mais o produto palpável, a matéria física, mas sim o conhecimento tácito e, na maioria das vezes, o conhecimento explícito. Neste novo mundo, intenso em mudanças, a informação flui e se expande, sendo este o recurso dominante sempre em expansão; ou seja, em constante mudança.
HARGREAVES ([2]) destaca a seguinte dicotomia: consumismo x inovação, a qual é intensamente vivida pelos docentes nesta nova era do conhecimento, a quem prioritariamente se coloca a responsabilidade pela transmissão do conhecimento, não somente como o papel de facilitador. A verdadeira importância do conhecimento (na chamada Sociedade do Conhecimento) coloca novamente o papel daquele que se intitula o possuidor do conhecimento.
Nesse texto, iremos abordar suas fontes e como gerir este conhecimento e daí nasceu o termo “Gestão do Conhecimento”, o qual tem como objetivo facilitar o acesso humano à informação e ao conhecimento para a tomada de decisão eficaz e para as devidas resoluções dos problemas das instituições como um todo bem como do cotidiano.
Este é um mundo no qual o fluxo de informações é intenso e se encontra em permanente mudança e, para HARGREAVES (p. 33), “é aonde o conhecimento é um recurso flexível, fluido, sempre em expansão e em mudança”. Mas, para que aconteça a gestão da informação, é importante conhecer as fontes de informação, sejam elas internas ou externas, que envolvem o ambiente em que está inserida a organização. Isso porque essas fontes podem ter diferentes variações.
As fontes de informação conseguem abranger diversas situações como objetos, amostras, obras de arte etc.; e podem ser divididas em três (3) categorias:
- Documentos primários,
- Documentos secundários
- Documentos terciários.
A categorização das fontes de informação permite compreender a dimensão de cada uma diante de sua função, ou seja, as fontes primárias exprimem a interferência direta do autor; as fontes secundárias facilitam o uso do conhecimento das fontes primárias (uma vez que existe um tratamento diferenciado para elas de acordo com sua função e arranjo); e as fontes terciárias possibilitando que as fontes primárias e secundárias sejam encontradas.
E, devido ao crescente uso dos ambientes da internet, essa se tornou uma fonte essencial para as pesquisas nos diferentes âmbitos. Assim, pode-se dividir as fontes de informação na Internet em diversos setores, ou seja, há muitas formas de se ter acesso à informação pela grande rede, quais sejam:
- Listas de discussão,
- Correio eletrônico (e-mail),
- Informativos via correio eletrônico (newsletter),
- Informativos comerciais via correio eletrônico (e-mail marketing),
- Salas de bate-papo virtual (chat),
- Mensageiros instantâneos (instant messengers),
- Sites de busca ou ferramentas de busca,
- Intranets, extranets, e os próprios sítios disponíveis na web.
Dessa forma, a qualidade das informações pode ser dividida em: sobrecarga de informação, erro de julgamento de informações, interpretação errada da informação e uso indevido de informação. Por meio da correta identificação, classificação, seleção e organização das fontes de informação, é possível organizar os processos e usos dessas fontes nas diferentes atividades da instituição.
Podemos destacar os três (3) tipos de fontes de informação: primárias, secundárias e terciárias. As fontes primárias são aquelas que pertinentes ao produto de informação elaborado pelo autor, por exemplo, artigos, livros, relatórios científicos, patentes, dissertações, teses.
Diferencia-se de fontes secundárias que revelam a participação de um segundo autor, produtor como no caso das bibliografias, os dicionários e as enciclopédias, as publicações ou periódicos de indexação e resumos, os artigos de revisão, catálogos, entre outros. Enquanto as fontes terciárias podem ser mencionadas como as bibliografias, os catálogos de bibliotecas e os diretórios, entre outros.
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, G. R. B. Sistemas de informação. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
SHEDROFF, N. Information interaction design: an unified field theory of design. In: JACOBSON, Robert (Org.) Information design. Massachusetts: The MIT Press, 1999.
TURBAN, E. et al. Business Intelligence: um enfoque gerencial. Porto Alegre: Bookman, 2009.
([1]) Conceito que define um tipo de sociedade já não baseada na produção agrícola ou industrial, mas na capacidade de pesquisar, inovar e produzir informação, é o tema do relatório lançado em novembro pela Unesco, braço da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura
([2]) HARGREAVES, A. O Ensino na Sociedade do Conhecimento: educação na era da insegurança. Porto Alegre: Artmed, 2004.
JULIO CESAR S. SANTOS
Professor, Jornalista e Escritor. Articulista de importantes Jornais no RJ, autor de vários livros sobre Estratégias de Marketing, Promoção, Merchandising, Recursos Humanos, Qualidade no Atendimento ao Cliente e Liderança. Por mais de 30 anos treinou equipes de Atendentes, Supervisores e Gerentes de Vendas, Marketing e Administração em empresas multinacionais de bens de consumo e de serviços. Elaborou o curso de Pós-Graduação em “Gestão Empresarial” e atualmente é Diretor Acadêmico do Polo Educacional do Méier e da Associação Brasileira de Jornalismo e Comunicação (ABRICOM). Mestre em Gestão Empresarial e especialista em Marketing Estratégico
Publicado por: JULIO CESAR DE SOUZA SANTOS
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