Resenha Critica sobre o Carnaval

O carnaval começou na Europa e espalhou pelo mundo, se adaptando a outras culturas, uma festa absurdamente popular, que é marcada pela agitação, o colorido das fantasias e a lavagem cerebral.

Basta fevereiro chegar, que aumenta as propagandas de divulgação dos passaportes da alegria,campanhas sobre o uso de preservativos, que ao invés de servir para conscientizar, acaba servindo pra incentivo do ato sexual, e orientação sobre a importância de não dirigir alcoolizado, que também é  contraditório ao evento, já que as pessoas o buscam para esquecer de todos os problemas e farream sem pensar  e  não se preocupam com nada.

A festa  deveria ser apenas diversão, mas, a classe política aproveita esse momento, para ludibriar sistematicamente a população, e por outro lado, elas se deixam levar por  essa mentira. Por que será, que pessoas morrem todos os dias por   falta de atendimento  médico de qualidade e segurança, mas, nessa época o que mais encontramos, são ambulâncias nas ruas e policias para manter a organização?

Entretanto, a hipocrisia não existe apenas no governo, o povo também contribui para isso, que esquecem da guerra  diária nas ruas, e em família, e nos  entregamos, aos resquícios de uma sociedade que tem seus princípios pautados em preconceitos e excesso de liberdade e consideram a bebedeira e a promiscuidade como as únicas fontes de felicidade no mundo.

Essas mesmas pessoas que comemoram o carnaval, são aquelas que se mobilizaram contra a corrupção e protestaram a favor dos seus direitos e dignidade como cidadão. São tantas coisas por fazer e as pessoas vão promover a violência e brindar a imoralidade.

Será, que todos aqueles artistas, políticos e intelectuais são realmente adeptos ao carnaval? Será mesmo, que eles acham todas essas festas  saudáveis? Ou será que isso, é uma coisa que nós brasileiros, insistimos em manter em nossas tradições simplesmente por não termos nada melhor?

A idéia geral do carnaval é boa, mas, a tornamos uma coisa estúpida, e isso, não é um pensamento primitivo ou antiliberal, é uma  constatação do que a sociedade acredita ou finge acreditar.