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Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles

Análise sobre a desigualdade dentro dos países e entre eles.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

CURITIBA, 11 de Dezembro de 2022.

O Brasil têm até 2030, para desenvolver o empoderamento e, promover a inclusão social, econômica e política de todos, de forma a reduzir as desigualdades, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, nacionalidade, religião, condição econômica ou outra. Os indicadores sociais, apontam altos níveis de pessoas vivendo com rendas baixíssimas, quando os dados são agrupados por sexo, idade e pessoas com deficiência, por isso promover uma ação coletiva desenvolvida por parte de indivíduos que participam de grupos privilegiados de decisões é o cerne para que haja a consciência coletiva e ocorra a superação da dependência social e da dominação política. Dessa forma, a meta objetiva não apenas a inclusão social e política de todos, mas pressupõe que isto seja alcançado pela ação dos próprios grupos e não de forma tutelada, somente pela autonomia do próprio individuo ou seja a partir do seu empoderamento, desta forma, políticas públicas e privadas de inclusão social possibilitam que pessoas destes grupos conseguiam de fato sua liberdade, possa estudar, trabalhar, obter sua renda de maneira digna e com direitos, tenha acesso aos meios que possibilitam a vida humana de forma digna , independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, nacionalidade, religião, condição econômica.

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com a Fundação João Pinheiro (FJP) o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), divulgado em maio deste ano, aponta que a renda familiar média das pessoas negras é menos do que a metade da renda de pessoas brancas. Enquanto os brancos têm um índice de R$ 1.097,00 por pessoa, a renda de negros é estimada em R$ 508,90.

O Paraná é o estado mais desigual e com menor renda média da região Sul onde os mais ricos ganham 149 vezes mais que os mais pobres no Estado, enquanto o 1% dos mais ricos teve R$ 14.486 por mês no ano passado, os 5% dos mais pobres tiveram de sobreviver com R$ 97 por mês. 

Apesar de mais da metade dos habitantes do país ser negra – 54% da população, segundo o IBGE – são os brancos que ocupam as maiores parcelas nos índices econômicos e sociais. Nos últimos anos, houve importantes avanços que diminuíram as diferenças em diferentes áreas. Segundo dados do IBGE, o percentual de negros no nível superior mais que dobrou entre 2005 e 2015.

Programas sociais como o Programa Universidade para todos (Prouni) e a política de inclusão racial que destina parte das vagas dos vestibulares para negros contribuíram para esse resultado. Mesmo assim, ainda há muito a avançar: apenas 12,5% das pessoas negras cursam alguma faculdade, enquanto 26,5% dos brancos chegam ao nível superior.

Pouco mais de um terço da população do Paraná é formada por negros, e governo estadual não tem políticas públicas específicas.

Números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os negros ganham menos e têm piores condições de vida no Brasil. No Paraná, pouco mais de um terço da população está nesse grupo, mas o governo estadual não tem políticas públicas específicas voltadas aos negros.

De acordo com o IBGE, em 2018, 34% da população paranaense era negra ou parda.

No país, a população branca tinha um salário médio mensal de R$ 2.074. Negros ganhavam R$ 907 a menos que os brancos, e os pardos ganhavam R$ 876 a menos.

No Paraná, as políticas públicas para diminuir a desigualdade social em um curto prazo não fazem distinção de cor.

"A gente não tem a distinção. Vou atender só negros. Não. A política pública nossa é geral", afirmou o chefe do Departamento de Assistência Social do Paraná, Tadeu Átila Mendes.

O Bolsa Família é uma política pública federal. Na Educação, existem as cotas raciais nas universidades estaduais e federais.

Para a professora de economia Augusta Raiher, que pesquisa a renda média da população branca e não branca, políticas públicas em curto e longo prazos podem diminuir as distâncias sociais entre esses grupos.

"As políticas afirmativas são poucas e raras que nós temos. Mas as que existem, como as de cotas, são muito importantes. Nesse 1º momento, para o rompimento do círculo vicioso da pobreza, elas são necessárias. Eu vejo que não o único meio hoje para conseguir romper com essa desigualdade", disse a professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Pelos dados encontrados o Estado do Paraná é carente e deficitário em políticas públicas de inclusão social de classificação racial, embora exista um programa que leva educação e trabalho a jovens negros e negras O Projeto de Inclusão de Jovens Negros e Negras no Mercado de Trabalho já atendeu 1.300 jovens com capacitação e encaminhamento profissional.

As unidades do Senai e do Sesi no Paraná envolvidas com o programa tem parcerias com grandes instituições para transformar vidas por meio da educação e do trabalho e são responsáveis tanto pela captação de jovens quanto pelo encaminhamento às empresas, bem como pelo acompanhamento psicopedagógico dos aprendizes.

A mudança de cenário depende de um esforço conjunto entre políticas públicas e iniciativa privada. O Sistema Fiep, por meio do Sesi no Paraná, tem trabalhado para desenvolver jovens em situação de vulnerabilidade social por meio da educação e do acesso ao mercado de trabalho. O Programa ViraVida, implantado em 2010, já atendeu mais de 1.300 jovens, oferecendo trilhas de formação, pré-aprendizagem e encaminhamento para o trabalho em indústrias parceiras.

Fontes

https://g1.globo.com/

https://www.brasildefatopr.com.br/

https://www.ipea.gov.br/

ATRIBUIÇÕES

 

Elaborado / Revisado por:

TIAGO LESKI

Pós-Graduado e Especialista em Cybercrime e Cybersecurity: Prevenção e Investigação de Crimes  Digitais

Ênfase em Instrumentação Computacional & Ferramentas Digitais 

Graduado em Sociologia

Graduado em Administração 

Graduado em Informática

 

DATA: 11/12/2022

 

 

 

 TIAGO LESKI

 Sociólogo

 Administrador

 Informático

STATUS/SITUAÇÃO:

 SEM REVISÃO VIGENTE

Pesquisa realizada com o objetivo de identificar fatos “casos” ocorridos em diferentes cenários que geram uma odisseia de dados que podem ser analisados e interpretados com múltiplos olhares, para realizaçã de uma (prática reflexiva), fundamentada na aplicação de práticas e, do aprendizado produzido em diferentes contextos, possibilitando a compreensão de conhecimentos historicamente construídos e geração de novas analises.


Publicado por: Tiago Leski

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