Primavera de um Novo Tempo
Um das mais relevantes transformações que vivenciamos, ou que a história nos conta são as de caráter político.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Já cantava Gabriel o pensador... “Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente, a gente muda o mundo na mudança da mente e quando a gente muda à gente anda pra frente e quando a gente manda ninguém manda na gente! Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro...”. Dentro dessa perspectiva de ação e de mudança, fica claro e evidente que, apesar da economia, política e sistemas midiáticos tentarem controlar e manter a população sobre seus domínios, o povo pode sim, se quiser e unir-se, ser autor de seu próprio destino.
Um das mais relevantes transformações que vivenciamos, ou que a história nos conta são as de caráter político; tomando como pioneira desse movimento, temos a Revolução Francesa em 1789, quando, finalmente caem os nobres de “sangue puro” e ascende os insurgentes burgueses. Deve-se ressaltar que apesar da resistência dos nobres, o movimento só se concretizou com a atuação da massa, gerando um efeito dominó por todo o globo, daí temos a Independência dos Estados Unidos a Inconfidência Mineira e demais movimentos que se propagam até os dias atuais como o movimento Diretas já, ao Ficha Limpa.
Todavia, em nossa nação após a balbúrdia gloriosa do final da década de 80 e de algumas manifestações pro-democráticas de 90, o novo século iniciou-se apático demais; era o último suspiro antes do grande embate, embate este travado graças à ascensão de novos mecanismos de comunicação de massas como twiter e facebook dando uma nova roupagem aos revolucionários, todavia, sem perder a real essência altruísta e inovadora.
A partir dessa nova forma de se fazer política, todos virtualmente conectados, o resultado tornou-se real, ditadores estão sendo derrubados, democracias e ideais de liberdade emergindo, fazendo brotar na população sentimentos de mudança, e renovação, além da excelente performance nunca antes vista das terceiras vias, nas quais, estão começando a quebrar o velho pragmatismo e a velha forma de se fazer política.
Tem-se também cada vez mais, a atuação civil também no campo econômico e ambiental. É evidente que o modelo cartesiano e predatório implantado no século passado, não mais condiz com nossa realidade de desastres naturais, aquecimento global e acentuação crescente da fome e miséria em todo o globo. Sendo assim, surge por meio da iniciativa popular, a implantação de novos mecanismos capitalistas como a economia verde, democracia solidária e combate assíduo a medidas insustentáveis como, o movimento “Veta Dilma” em relação à aprovação do novo código florestal.
Não podemos esquecer também dos vieses socais como os jovens-ponte, marchas contra corrupção, revolta do busão e movimentos pro-educação como, a luta cívica pelos 10% do PIB para está área dentre tantas outras que silenciosamente tomam conta do país.
Incontestavelmente, o povo vem construindo paulatinamente seu futuro, se libertando das amarras partidárias, midiáticas econômicas. As várias marchas e as inúmeras manifestações que vem ocorrendo, contagiam como uma epidemia todo o mundo, transformando-se em projeções daquilo que somos capazes de fazer.
Por tempos ficamos sentados, assistindo, rindo de nossa própria tragédia, mas nada é mais forte cujo tempo chegou – Victor Hugo. Agora cabe a nós, não tornarmos pacíficos, de não permitimos que todos esses processos sejam apenas mais uma “primavera” e assim tomarmos definitivamente o papel que nascemos para interpretar, protagonistas e autores de nosso próprio destino.
Publicado por: Arthur Amaral de Souza Luz
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.