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O novo desafio virtual da “Boneca Momo”

“MOMO”, trata-se de um desafio perigoso realizado via aplicativo WhatsApp, cujo nome e foto de perfil é de uma menina de olhos saltados e com uma enorme boca.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

A internet é um recurso maravilhoso que oferece uma infinidade de informações, conhecimentos, verdades, falácias e também se traduz em um lugar perigoso para as crianças e os adolescentes, afinal os perigos são reais, e nos deparamos com muitas ameaças que não compreendemos totalmente e ficamos sem pistas alguma sobre os verdadeiros riscos que elas correm.

Pesquisas demonstram que a cada segundo, 973.000 usuários fazem login no Facebook, mais de 1 milhão de pessoas acessam o Tinder e mais de 174.000 usuários navegam no Instagram. Além disso, 38 milhões de mensagens são passadas entre vários indivíduos no WhatsApp.  (Fonte, http://adnews.com.br/internet/infografico-o-que-acontece-na-internet-em-um-minuto.html)

Mas quais as influências que todo esse aparato tecnológico exerce no comportamento de crianças e adolescentes, quando ultrapassam os limites entre o real e o virtual?

A fiscalização e orientação das nossas crianças e adolescentes faz-se necessária para que atuemos na prevenção e não apenas na consequência dos atos praticados nas rede mundial de computadores e por meio dos aplicativos como o WhatsApp, pois na miríade de opções que o mundo virtual nos proporciona cresce o uso desse aplicativo pelas crianças e adolescentes, ficando perceptível na sociedade em que vivemos a segurança não é levada tão a sério quando se navega nesse universo por meio de um “click”, provavelmente por ser a informação ou dado “clicado” intangível.

Ocorre que na área de relacionamentos humanos, alguns comportamentos indesejados foram potencializados pelas mídias digitais, entre eles podemos destacar o uso de jogos para aliciamento de menores na prática de crimes contra a própria vida. Um desses jogos que está circulando agora pelo aplicativo de WhatsApp é o intitulado “MOMO”. Mas o que seria esse jogo e quais os riscos que ele apresenta?

Aparentemente, trata-se de um desafio perigoso realizado via aplicativo WhatsApp, e no qual se inicia uma conversa com uma boneca chamada “MOMO”, cujo nome e foto de perfil é de uma menina de olhos saltados e com uma enorme boca, cuja imagem foi baseada em uma escultura exposta no ano de 2016 em uma galeria de arte em Tóquio, e que se assemelha a um filme de terror. Mas a intenção não é a de assustar , mas sim de “induzir” as crianças e adolescentes a praticar determinados desafios violentos, que podem ser “mortais”, nos quais eles precisam demonstrar “coragem” para cumprir as etapas e caso não as cumpram, são ameaçados pela boneca “Momo.

Assim, é que como pais e responsáveis devemos ficar atentos aos aplicativos que nossos filhos estão utilizando e aos jogos que estão participando e nos utilizamos de muita prudência para que não venhamos a despertar ainda mais o interesse destes em conhecer esse jogo da boneca “MOMO”.

Sabemos que o diálogo tem um potencial muito grande nas nossas vidas, nesse sentido, orientamos que dependendo da idade de nossos filhos, tenhamos uma conversa sobre os perigos desses jogos virtuais que estão circulando, especialmente sobre esse mais novo desafio da boneca “Momo”, abordando os possíveis riscos que eles correm ao cumprir certos desafios que colocam em prova a própria vida.

Finalmente podemos afirmar que esse mundo virtual parece “não ter fronteiras”, tido como “terra de ninguém”, pois não existe controle sobre o que se publica, ou os jogos que se cria, sendo primordial que estejamos sempre atualizados acerca dos últimos avanços na tecnologia digital e principalmente ficarem atentos aos novos jogos que estão circulando nas redes sociais e no aplicativo de WhatsApp.


Publicado por: Meire fava

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.