Mídia e regulamentação

Atualmente muito se fala no Brasil sobre a possível criação de um órgão especifico para regular a mídia nacional. A questão veio à tona após o sancionamento, pela rainha britânica Elizabeth II, de um sistema regulamentar para esse meio de comunicação. Doravante o país contará com um canal de expressão mais fiscalizado. O assunto é polêmico e diversas questões são levantadas.

O PT, partido reeleito na presidência, já se pronunciou sobre o caso deixando evidente o seu grande interesse na criação de um órgão que regule a mídia brasileira. Especulações alertam que esse interesse elevado advém do fato do poder de terem influência no controle e manipulação das informações divulgadas à população sobre os grandes escândalos envolvendo políticos importantes.

Em contrapartida à elaboração dessa ideia, jornalistas e especialistas da área temem que o direito a liberdade de expressão, previsto na Constituição Federal de 1988, possa vir a sofrer interferência do governo. Alegando esse possível controle futuro, a imprensa nacional tem buscado aliados junto à população que defende a transparência das informações divulgadas nas redes abertas do país.

Fato é que, diante da falta de uma regulamentação, a mídia atualmente tem exagerado nos conteúdos apresentados, principalmente em novelas e filmes, mas descartar a ideia de que a política tenha interesse no controle das informações divulgadas não é uma atitude muito sensata. Portanto, se faz necessário sim que haja a criação de um órgão que regule esta na garantia de competição e na exibição de conteúdo, mas que não interfira na transparência e no direito a liberdade de expressão.