Aonde Está o Sindicato?

Nós funcionários públicos ou de qualquer outra entidade organizada, procuramos eleger colegas que exercem as mesmas funções que nós, para nos representar diante das instituições ou categoria de trabalhador a que pertencemos; onde os eleitos possuem o aval de nossa constituição federal, para nos representar diante de nossos chefes ou superiores, mas infelizmente no Brasil hoje, estamos diante de líderes sindicais que por algum motivo obscuro, não estão nos representando como deveriam, a passividade diante das atitudes das instituições que pertencemos, deixa qualquer categoria enfraquecida e a mercê da elite dominadora que dirige os rumos de nossa nação.

Ao referir-me a minha categoria de professor, fico extremamente decepcionado diante da falta de informação atualizada, de meus direitos junto a minha categoria, e quando tenho acesso aos mesmos, fico indignado diante das diversas manobras que as instituições utilizam, com o intuito de mascarar os meus direitos e impedir que eu tenha acesso aos mesmos. Apesar de possuirmos hoje a nível nacional um piso salarial, fico indignado com as várias manobras com que as instituições utilizam para praticar valores inferiores aos que nós temos direito.

Sou sindicalizado sim, procuro cumprir com minhas obrigações diante de meus deveres como professor, e principalmente cidadão Brasileiro, mas sinto-me nesse momento fragilizado com relação às informações, que deveriam ser repassadas pelos meus representantes, sobre os meus direitos e que ações estão sendo desenvolvidas, com o objetivo de defendê-los. Diante do momento que vivemos hoje, fico de certa forma a duvidar se os recursos que o governo federal, vai disponibilizar do pré-sal, chegará realmente em sua totalidade aos destinos finais com relação à educação. A passividade de nossos representantes não pode e não deve continuar, solicitamos encarecidamente que acordem e cumpram com seus deveres de representantes.

Conclamo toda a sociedade Brasileira, a fazer a sua parte cobrando e vigiando todas as ações divulgadas pelos governos, para que aqueles que realmente trabalham nesse País, possam fazer uma verdadeira educação de qualidade, e aquelas pessoas individualistas e atravessadoras, que visam apenas os benefícios próprios, não continuem a estragar as ações e melhorias, que os poucos bons políticos que existem nesse País tentam fazer. Esse é um desabafo de um profissional da educação, que vive o seu dia a dia diante de uma escola pública sofrida, e que não tem informações sequer, de que ações estão sendo feitas com o intuito de melhorar sua vida profissional, e sua condição de trabalho, graças à passividade de seus representantes sindicais.