A Organização Monarquista do Brasil (OMB) é contra o Feminismo Radical

A OMB (Organização Monarquista do Brasil) é uma organização ideológica Conservador-liberal monarquista, que defende uma Monarquia Constitucional Parlamentarista Federativa, com um sistema econômico liberal e um Estado Confessional Cristão, como religião oficial. A OMB se posiciona proximo a Primeira Onda do Feminismo, mas é contra o Feminismo Radical.

O Feminismo Radical é uma corrente do feminismo que surgiu nos anos 60 e que propõe um reordenamento radical da sociedade em que a supremacia masculina é eliminada em todos os contextos sociais e econômicos. Neste artigo, vamos expor os motivos pelos quais a OMB se opõe ao feminismo radical, e defender os direitos básicos da mulher na sociedade, respeitando os princípios cristãos. 

A OMB é contra o aborto 

Um dos temas mais polêmicos que divide a OMB e o feminismo radical é o aborto. As feministas radicais defendem o direito das mulheres de decidir sobre seus corpos e suas vidas reprodutivas, sem a interferência do Estado ou da religião. Elas consideram o aborto como um ato de liberdade e autonomia feminina, e denunciam a violência obstétrica, a maternidade compulsória e a criminalização das mulheres que recorrem ao aborto. 

A OMB, por outro lado, se opõe ao aborto em qualquer circunstância, exceto em casos de risco de vida para a mãe. A OMB argumenta que o aborto é um atentado contra a vida humana, que começa na concepção, e que viola os princípios cristãos que fundamentam a sociedade brasileira. A OMB também defende a família tradicional, composta por um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio, como a base da ordem social e moral. 

A posição da OMB se baseia na visão bíblica de que a vida é um dom sagrado de Deus, e que somente Ele tem autoridade para dá-la ou tirá-la. A Bíblia ensina que Deus forma o ser humano no ventre materno, e que Ele tem um propósito para cada vida (Salmos 139:13-16; Jeremias 1:5; Isaías 49:1). A Bíblia também ensina que o aborto é um pecado grave aos olhos de Deus, pois equivale a derramar sangue inocente (Êxodo 20:13; Provérbios 6:16-17; Jeremias 7:6). 

A posição da OMB também se baseia na visão filosófica de que o aborto é uma violação dos direitos humanos, pois nega ao nascituro o direito fundamental à vida. A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que “todo ser humano tem direito à vida” (Artigo 3º) e que “todo ser humano tem direito ao reconhecimento da sua personalidade jurídica” (Artigo 6º). A Convenção Americana sobre Direitos Humanos afirma que “toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida” (Artigo 4º) e que “toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica” (Artigo 3º). Esses documentos não fazem distinção entre pessoas nascidas ou não nascidas. 

A OMB é contra o Feminismo Radical.

Além do aborto, a OMB discorda do feminismo radical em vários outros aspectos. As feministas radicais veem o patriarcado como a origem da opressão das mulheres, e buscam abolir as normas e instituições sociais que sustentam a dominação masculina. Elas desafiam os papéis tradicionais de gênero, a objetificação sexual das mulheres e a violência de gênero. Elas também criticam outras formas de opressão, como o racismo, o classismo e o imperialismo. 

A OMB, por sua vez, não reconhece a existência do patriarcado como um sistema de poder que subordina as mulheres aos homens. A OMB considera que homens e mulheres são diferentes por natureza, e que cada um tem seu papel complementar na sociedade. A OMB valoriza a feminilidade das mulheres, e defende seu papel de esposas, mães e educadoras. A OMB também respeita a autoridade e a liderança dos homens, e defende seu papel de provedores, protetores e governantes. 

A posição da OMB se baseia na visão bíblica de que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, e que Ele os abençoou e lhes deu a missão de dominar sobre a terra (Gênesis 1:26-28). A Bíblia ensina que Deus criou o homem primeiro, e depois a mulher como sua auxiliadora idônea (Gênesis 2:18-24). A Bíblia também ensina que Deus estabeleceu uma ordem na família e na igreja, em que o homem é o cabeça da mulher, assim como Cristo é o cabeça da igreja (Efésios 5:22-33; 1 Coríntios 11:3). 

A posição da OMB também se baseia na visão ideológica de que o feminismo radical é uma ideologia nociva e subversiva, que ameaça os valores cristãos, a família tradicional e a ordem monárquica. A OMB entende que o feminismo radical é fruto de uma mentalidade secularista, relativista e materialista, que nega a existência de Deus, a verdade absoluta e a dignidade humana. A OMB entende que o feminismo radical é parte de uma agenda globalista, que visa impor uma nova ordem mundial, baseada no controle populacional, na destruição da família e na subversão da soberania nacional. 

Conclusão

A OMB e o feminismo radical são duas visões opostas sobre o papel das mulheres na sociedade. Enquanto o feminismo radical busca transformar radicalmente as relações de gênero e acabar com a supremacia masculina, a OMB defende a manutenção das tradições e dos valores cristãos que regem a sociedade brasileira. A OMB se posiciona contra o aborto, contra o feminismo radical e a favor da monarquia constitucional parlamentarista federativa. A OMB defende os direitos fundamentais da mulher na sociedade, respeitando os princípios cristãos que norteiam sua conduta como filha, esposa, mãe e cidadã.  

Referências bibliográficas 

OMB Organização Monarquista do Brasil. Disponível em: https://medium.com/@manowfilipe/saiba-um-pouco-sobre-a-organiza%C3%A7%C3%A3o-monarquista-do-brasil-omb-1a5f1d8cd5e5 Acesso em: 15 jan. 2022. 

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Uma reflexão em homenagem à mulher - Editora Ultimato. Disponível em: https://www.ultimato.com.br/conteudo/uma-reflexao-em-homenagem-a-mulher. Acesso em: 15 jan. 2022. 

O Que a Bíblia Diz Sobre Sexualidade? - Estilo Adoração. Disponível em: https://estiloadoracao.com/sexualidade-na-biblia/. Acesso em: 15 jan. 2022. 

Princípios bíblicos para o casamento – Biblia.com.br. Disponível em: https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/principios-biblicos-para-o-casamento/. Acesso em: 15 jan. 2022.