A LEI DA INÉRCIA E SEUS EFEITOS !
Analisa-se a crise e seus impactos mais recentes no Brasil e, no plano político brasileiro.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
O país enfrenta um grave impacto social, a precarização do mercado de trabalho, a queda do nível de investimentos, etc. Um grande número de pessoas tem sido condicionadas ao trabalho informal, recebendo uma renda inferior ao salário mínimo.
A complexa conjuntura econômica e política brasileira, com construção apoiada em análise de problemáticas evidentes, ocorre em dois momentos. Primeiro, analisa-se a crise e seus impactos mais recentes no Brasil e, no plano político, a possibilidade de “afastamento” do presidente em exercício. Na segunda etapa, elabora-se uma análise da situação do corpo político brasileiro nesse contexto.
Sabemos que a crise econômica não chegaria a essa proporção, se não houvesse a crise política, a elite política se alvoroçou num desempenho heroico, tentando justificar a inércia e apagar o incêndio. Essa doença chamada inércia, tem sido um dos mecanismos de autodefesa do corpo político brasileiro.
Nada vai bem, mas o corpo político não enfrenta o problema. Pois o confronto pode deflagrar outra crise, a temida ( crise corporativa ) e, enfrentar essa crise abrange o rompimento de alianças importantes. E Devemos Observar, que mesmo em posições opostas, há interesses compatíveis. Assim, em decorrência do vínculo existente entre as instituições políticas, os seus membros, evitam confronto entre si, essa decisão segue a regra de código interno.
Esse tipo de confronto é ato “interna corporis” e, para o corpo político, não convêm materializar esse tipo de assunto. Por isso, entra em vigência a lei da inércia. Resultado : problemas políticos, econômicos e sociais é o que não falta.
Diante da complexidade desse casamento entre os políticos, não raramente, costumamos ouvir que dentro do corpo político brasileiro, tem uns membros que são “neuróticos”, e outros que são “psicóticos”. No entanto, isso não é verdade. Pois é necessário que se entenda os interesses pessoais envolvidos.
Assim sendo, diante disso, fica a pergunta: como podemos de fato diferenciar quem são os "neuróticos" e quem são os "psicóticos" ? quem se enquadra em quê ?
Os defensores da lei da inércia se articulam de forma sociopolítica entre seus membros, um acordo entre eles, os afasta da realidade e da resolução de problemas urgentes. A preocupação do corpo político é a constante manutenção de seus membros.
É impossível para o povo não perceber essa aberração da natureza política. Os outrora, (nas campanhas eleitorais), tão dedicados e ativos, agora, revelam-se amedrontados, tímidos e apáticos. Atribuem a culpa ao mundo à sua volta. E manifestam-se cada vez mais anestesiados e impotentes.
O principal sintoma da nação é a intolerância. Os outros sintomas são percebidos no desespero da população carente, que sofre a falta de tudo. Ninguém mais parece ter valor, nem o próprio Estado, nem os cidadãos, as exigências constitucionais deixaram de ser observadas há muito tempo. A perspectiva de melhora restringiu-se ao pleito eleitoral. E a vida foi rebaixada ao mero funcionamento mecânico da máquina estatal.
O esgotamento do povo brasileiro, já ultrapassou os limites há muito tempo. Todos estão exaustos e sem perspectivas. Vive-se, com a crescente sensação de desorientação. Predomina o sentimento de que os problemas quase insuportáveis, serão adiados “ad aeternum”.
Sobre a autora : JANETE A.CAVALCANTE é diretora administrativa, com experiência na área da educação. Formada em Contabilidade, Direito, Teologia, Filosofia e Psicanálise. / Pós-graduação em Gestão Administrativa, Pós-graduação em Docência do Ensino Superior e Pós-graduação em teologia. Mestranda em Administração. / Membra Colaboradora do Programa de Incentivo às Ações Culturais e Educacionais da FUNDEC-Fundação de Desenvolvimento Cultural no Estado de São Paulo.
Publicado por: Janete A.Cavalcante
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