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Quem quer receita pronta espere sentado

Sumiço das carreiras definidas, o futuro das profissões, perfil profissional, tendências, tecnologia, políticas econômicas, sociais, de desenvolvimento local.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

As transformações tecnológicas e o novo marco regulatório do mercado de trabalho, em todo o mundo, têm provocado o sumiço das carreiras definidas, é o que afirma o economista e sociólogo Gilson Schwartz, diretor da Cidade do Conhecimento da USP e autor do livro As Profissões do Futuro.

Se o futuro das profissões é uma incógnita, sobram pistas quanto ao perfil profissional. Engenheiros de rede não para incrementar a pesca, mas a troca de dados. Especialistas em ensino a distância não por meio do aluno, mas para abrir atalhos até ele. Tecnólogos em criogenia não só para congelar corpos, mas ir fundo nas muitas utilidades das baixas temperaturas. Essas carreiras colocarão mais vagas no mercado de trabalho daqui a alguns anos?

Os aspirantes a futurólogos de carreiras crêem em tempos vindouros difíceis. Só que o futuro já chegou e o sinal é claro: o futuro é aqui e agora, o futuro é o curtíssimo prazo. É preciso acompanhar as tendências e investir constantemente em atualização, afirma Gláucia da Costa Santos, consultora do grupo Catho.

A regra vale para todas as áreas. O médico que fugir da tecnologia ficará para trás. Engenheiro que não decifrar desejos do consumidor não fará projetos. Empresa que desprezar educador, artista e necessidades sociais será ultrapassada. Mudar de profissão ao longo da vida logo será desejável e mais adiante inevitável.

Para Gilson Schwartz, a crise da empregabilidade gerou gangues, tribos e galeras entre as quais até a linguagem usada expõe a fragmentação social e a pulverização da juventude. Esse enfrentamento exige políticas econômicas, sociais, culturais, de desenvolvimento local e principalmente educacional.

A demanda por recursos humanos mais qualificados nas empresas tem impacto sobre o conteúdo da formação dos novos profissionais e requer a modernização da infra-estrutura tecnológica das escolas e dos seus laboratórios. Torna-se importante priorizar os cursos de formação generalista para, em seguida, se fazer o aprofundamento da especialização. No centro do debate há conflitos de interesses entre governos, empresas e sindicatos.

Amazildo de Medeiros – Analista Organizacional
Análise – Resumo/Resenha
Fonte: Revista Brasil - julho/2007 e Educação para a Nova Indústria.


Publicado por: Amazildo de Medeiros

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