Proposito, neurociência e consumo em tempos de crise
A neurociência como ferramenta para entender como o cérebro está se comportando frente a este novo cenário.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Em tempos de crise a neurociência pode ser uma ferramenta muito útil, uma vez que ela nos auxilia a entender como o cérebro está se comportando frente a este novo cenário. A partir do entendimento da neurociência podemos interpretar as respostas dados pelo cérebro de forma consciente e inconsciente. Em tempos de crise a análise do comportamento do consumidor bem como as respostas dadas pelo seu cérebro seja de forma consciente ou não é uma boa alternativa
Dentro destes cenários as marcas terão que apresentar os seus propósitos frente aos consumidores e uma boa maneira de apresentar estes são através de atos que visem a responsabilidade social, uma vez tendo atitudes assim elas podem ser lembradas em ocasiões pós este período o qual estamos passando. É muito importante que as marcas entendam uma coisa que responsabilidade social não tem nada a ver com o oportunismo. É bom lembrar que as marcas tem que evitar estes dois extremos, o lado omisso e o lado oportunista. E todas essas ações deverão ser alinhadas em todos os times, por isso em primeiro momento é melhor ficar em silêncio até que todas as ações estejam bem elaboradas.
Em cenários atuais acabamos por ter várias ondas de informação e com isso ficamos meio que desnorteados e sem saber o que fazer.
Há um tendência em assumir que em cenários críticos e instáveis os consumidores ativem o modo de sobrevivência (survial mode), ainda mais em ambientes como o Brasil aonde a informalidade apresenta um grande destaque alcançando cerca de 50% da população.
Quando estamos expostos sob os vários tipos de ameaça como por exemplo está a qual estamos vivendo na qual temos a ameaça sanitária, econômica e social o nós entramos em paradoxo comportamental. Dado que a probabilidade de que uma pessoa fique contaminada não é muito alta, quando olhamos para o indivíduo de forma isolada, porém, quando olhamos sistematicamente para um grupo essa ameaça aumenta e se torna gigantesca e por este fato acabamos por nos prevenir visando não contaminar o outro.
Formação no paradoxo: Somos individualistas no que tange a alimentação, porem somos coletivistas no que tange a segurança e ao bem estar.
Como podemos evitar o polo da omissão e o do oportunismo:
Para uma empresa evitar estes dois extremos ela deverá criar um protagonismo frente aos seus consumidores a partir de ações as quais sejam pautadas no proposito da marca e que sejam autenticas, evitando julgamento pré definidos e deixando por assim o público julgar.
Estresse, medo e ansiedade em tempos de pandemia:
O estresse é uma resposta a uma ameaça, seja ela exterior ou interior, e com isso gera-se o medo, um sentimento também deflagrado proveniente de alguma ameaça, só que desta vez, diferentemente do estresse o medo é acionado sempre quando a nossa vida está em risco, ou seja, quando somos defrontados com algo que pode vir a nos matar ou a nos machucar.
Por outro lado a ansiedade é um medo difuso, ou seja, aquele medo de que não sabemos de onde ele provém e qual é o verdadeiro motivo dele.
Com esses três sentimentos não ficamos criativos, visto que estamos no modo de sobrevivência (ativando assim o nosso sistema reptiliano). E este é um sentimento comum tanto para os consumidores quanto para os colaboradores de uma determinada empresa.
Para quebrar isto, a empresa deverá promover ações as quais gerem confiança, suporte social, uma vez que o seres humanos conseguem resistir a ameaças quando nos sentimos pertenças de algum grupo
Tem em vista tudo isto que foi abordado pode-se afirmar que o propósito de uma empresa atual nunca pode ser a geração de lucro, visto que estamos lidando com pessoas com diferentes comportamentos.
Publicado por: Iago Filipe Araujo de Melo
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