Processo de Institucionalização da Gestão Pública
Uma análise do processo de institucionalização da Gestão públicaO texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
INTRODUÇÃO
O processo de construção histórica da gestão pública no Brasil se concebe em três momentos a se analisar: a administração patrimonialista, a administração burocrática e a administração gerencial. Com o advento histórico político-social brasileiro, houve um efeito social de complementaridade e não se perdeu drasticamente nenhum aspecto relevante deles.
Paradigmas de transformação institucional
Em consonância com os dois aspectos de transformação institucional para entendimento da gestão pública, pode-se depreender o desenvolvimento estratégico quando o foco é a eficiência, a efetividade e a eficácia da Gestão Pública, não exclusivamente sob a égide do historicismo, mas, sobretudo, fundamentando-se na abordagem social, política, econômica, cultural, tecnológica e humana. Assim, vê-se, neste novo modelo de gestão, o ato colaborativo sendo o fator norteador dos processos de descentralização e pró-atividade dos segmentos envolvidos e comprometidos com a “coisa pública”.
DESENVOLVIMENTO
Em um momento em que a dinamicidade orienta a vida de pessoas e a filosofia de instituições e empresas, observam-se cada vez mais termos se inter-relacionando tais como: pró-atividade, resiliência, efetividade, eficiência, eficácia, relações pessoais, inteligências múltiplas, competências e habilidades e principalmente a noção fundamental de capacidade. Assim as pessoas se arriscam, descobrem, inventam, pesquisam, elaboram, desenvolvem, mudam, desafiam e produzem as mudanças na informação, com ênfase nas relações humanas, tendo o ato colaborativo como pressuposto maior deste exercício de coletividade. Seguindo esta linha de pensamento e ação, este é o século da humanização. Humanização das relações sociais, profissionais, políticas e das demais áreas, do trabalho. Este, sim, é o maior ativo de qualquer organização ou instituição social, fundada na gestão e não nos recursos humanos.
Segundo Chiavenato (1999), as definições para a Gestão de Pessoas são:
Conjunto de políticas e praticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionados com as pessoas ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação de desempenho. A gestão de pessoas é a função na organização que está relacionada com provisão, treinamento, desenvolvimento, motivação e manutenção dos empregados.
A gestão pública nasceu e foi criada ao longo dos séculos para ser a ferramenta de administração do Estado para execução da vontade dos governados em relação a si mesmos e os outros. Nesta perspectiva, a gestão pública não esta centrada somente em si, mas, sobretudo, no bem comum, por meio de ações, atividades, projetos e programas que permitam acessibilidade a garantias fundamentais preconizadas pela Constituição Federal. Há que se debruçar em aspectos gerenciais e gestacionais pautados nas relações indissociáveis dos direitos humanos.
E qual é o papel dos gestores na implementação de uma política voltada para os direitos humanos? A administração pública fomenta as relações sociais por meio de pensamentos de liberdade, fraternidade e igualdade. Estas questões se tornam indivisíveis, interdependentes e prioritárias quando se observa o objetivo de oferta de serviços e bens públicos ao cidadão que deles necessitar, de forma indiscriminada e com qualidade social.
Para Lima Barreto (2006):
“gestão é a capacidade de fazer o que precisa ser feito”. Em uma gestão pública não se pode esquecer a capacidade de se atentar e permanecer no posicionamento da organização planejada, para que assim, a missão possa ser cumprida, que neste caso primordial é o desenvolvimento da cidade em benefício ao povo que nela reside. Lima ainda acredita que uma boa organização na gestão pública está relacionada à uma alta capacidade de gestão, que por sua vez, relaciona-se com a “melhor relação entre recurso, ação e resultado”.
CONLUSÃO:
Neste trabalho apreendi a entender melhor o contexto em que os gestores públicos estão compelidos e implementando as políticas públicas. O cumprimento de metas e de objetivos propostos está relacionado indissociavelmente à missão e aos valores das instituições, sendo exercitada diariamente a identidade por meio da oferta de serviço com qualidade social, presteza, acuidade, eficiência, eficácia, pró-atividade e relacionada diretamente ao ato fundador da colaboração, humanidade e solidariedade.
BIBLIOGRAFIAS:
BARBIERI, J. C.Desenvolvimento Sustentável Regional eMunicipal: conceitos, problemas e pontos de partidas. FECAP, v. 1, n. 4, out/nov/dez 2000.
CARVALHO, S.N. Estatudo da Cidade: aspectos políticos e técnicos do plano diretor. Disponível em: www.scielo.br/pdf/spp/v15n4/10379.pdf . Acesso em: 03/062006.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
LBARELLO, C. B. ALBARELLO, L. SIEDENBERG, D. E stratégias Capazes de Contribuir no Processo de Promoção do Desenvolvimento Sustentável na Esfera Local e Regional. Revista de Administração e Comex. v.5, n.8, p.1-109, 2006.
LIMA, Paulo Daniel Barreto. Excelência em Gestão Pública. Recife: Fórum Nacional de Qualidade, 2006
Publicado por: Cleuber Cristiano de Sousa
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