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Planejamento Estratégico e Operacional Como Instrumentos de Gestão

Análise sobre planejamento Estratégico e Operacional Como Instrumentos de Gestão.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Quem São os Responsáveis Pelo Comando do Primeiro Nível do Planejamento em Uma Organização? Em Que Consiste o Processo de Planejamento Estratégico? Qual é a Base Para Elaboração do Planejamento Operacional? O Que Compreende o Processo de Planejamento Operacional em Uma Empresa?

Os principais dirigentes de uma organização – que ocupam cargos de diretores – são os principais responsáveis pelo comando do primeiro nível do Planejamento, o qual é denominado de Planejamento Estratégico.

Esse nível se caracteriza por ser de longo prazo; ou seja, trata-se de um Planejamento voltado para cinco (5) anos ou mais.

Mas, para formular um Planejamento em longo prazo é preciso iniciar com a avaliação da situação presente da empresa, comparada com desempenhos passados, fazendo, a partir da situação atual, projeções que levam aos cenários alternativos mais prováveis para o futuro ([1]).

Os autores colocam que o Planejamento Estratégico é a definição para o futuro, o que a organização vai fazer e como serão utilizados, estrategicamente, os recursos disponíveis os quais se envolvem com a definição dos objetivos e metas da empresa, com o desenvolvimento de padrões, políticas e estratégias para o alcance deles, fundamentando-se em informações a respeito do meio ambiente.

Dessa forma, o Planejamento Estratégico deve ser utilizado como um instrumento de gestão, pois ele contribui para o acompanhamento do desenvolvimento da corporação e para a identificação de ações estratégicas mais apropriadas e oportunas.

A essência do Planejamento contribui para a determinação dos resultados almejados, identificação dos ativos necessários e a definição das ações mais indicadas para tal alcance. O Planejamento Estratégico instiga a definição de políticas, diretrizes e objetivos da organização.

Segundo MARTINS ([2]), Planejamento Estratégico é um processo que consiste na análise sistemática dos pontos fortes e fracos da entidade e das oportunidades e ameaças do ambiente externo, visando estabelecer objetivos, estratégias e ações que possibilitem aumento da competitividade empresarial.

Portanto, Planejamento Estratégico pode ser determinado como o processo que busca traçar o futuro da organização, de acordo com o objetivo da sua existência, implementando estratégias que visem à otimização do emprego dos recursos disponíveis no meio ambiente.

Sendo assim, os componentes do processo de Planejamento Estratégico que identificam o perfil das empresas são a visão, a missão, os objetivos de longo prazo, os cenários e os planos operacionais. KLÖPPEL et al contribuem com a ideia, explicando que a missão empresarial é o passo inicial e o responsável por guiar todo o Planejamento Estratégico.

De acordo com OLIVEIRA ([3]) a fase do Planejamento Estratégico tem como premissa fundamental assegurar o cumprimento da missão da empresa. Nessa fase é gerado um conjunto de diretrizes estratégicas de caráter qualitativo que visa nortear a etapa de Planejamento Operacional.

O autor coloca que a etapa do processo de Planejamento Estratégico contempla a análise de variáveis do ambiente externo (oportunidades e ameaças) que pressupõe a avaliação de um cenário formado por variáveis econômicas, políticas, sociais, tecnológicas, demográficas, psíquicas, ideológicas e culturais; as variáveis do ambiente interno (pontos fortes e fracos) que podem ser citados, por exemplo, preocupações com imagem na comunidade, qualidade dos ativos, tamanho dos ativos, capital, depósitos, liquidez, capacidade de pessoal, capacidade de oferecer novos produtos que atendam às necessidades dos consumidores, qualidade dos sistemas de informação de apoio às decisões, estrutura organizacional, tecnologia disponível e processo de gestão.

Desse processo surgem os supostos cenários em que o banco comercial atuará no período planejado e as diretrizes, políticas e objetivos estratégicos, os quais possibilitam a escolha de alternativas para aproveitamento das oportunidades, evitando as ameaças tendo em vista os pontos fracos, fortes e neutros elencados.

O Planejamento Estratégico está direcionado para a definição do negócio em que a empresa está ou estará, e o tipo de empresa que é ou será, isto é, seus objetivos, para tanto, são explicitadas as estratégias, definidas de forma ampla e global, que irão suportar a consecução destes objetivos (OLIVEIRA, 2009).

Para esse autor, só a partir dessas definições virá a escolha de cursos de ação operacionais que busquem otimizar o valor da entidade, minimizando o risco percebido. Com base nas diretrizes e nos cenários traçados durante o processo de Planejamento Estratégico, será elaborado o Planejamento Operacional que consiste na identificação, integração e avaliação de alternativas de ação na escolha de um plano de ação a ser implementado. O processo de Planejamento Operacional compreende as seguintes etapas:

  • Estabelecimento dos objetivos operacionais
  • Definição dos meios e recursos
  • Assimilação das alternativas identificadas
  • Simulação das alternativas identificadas
  • Escolha das alternativas e incorporação ao plano.
  • Estruturação e quantificação do plano
  • Aprovação e divulgação do plano

De acordo com o autor, esse processo deve acontecer com participação dos responsáveis pelas diversas áreas funcionais da empresa, para que reflita as condições operacionais adequadas e exista o compromisso com o seu cumprimento.

Assim, para cada departamento, é elaborado um Planejamento de consumo de recursos, volume produzido, mix de investimentos em tecnologia, recursos humanos e ativos fixos, finalizando o processo em um plano de lucros. Portanto, a Controladoria atuará com o propósito de consolidar os diversos Planejamentos funcionais, visando otimizar o resultado da empresa como um todo.

Referências

([1]KlOPLLER, F.; SOUZA, P.; LUNKES, R. (2015). Missão empresarial: Uma análise de sua efetividade para o Planejamento Estratégico. Contaduria, Universidade de Antíoquia, v. 66, p. 113-119, 2015.

([2]MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 8ª Ed.. São Paulo: Atlas S.A., 2001

([3]OLIVEIRA, Antônio Benedito Silva. Controladoria: fundamentos do controle empresarial. São Paulo: Saraiva, 2009.

JULIO CESAR S. SANTOS

Professor, Jornalista e Palestrante. Articulista de importantes Jornais no RJ, autor de vários livros sobre Estratégias de Marketing, Promoção, Merchandising, Recursos Humanos, Qualidade no Atendimento ao Cliente e Liderança. Por mais de 30 anos treinou equipes de Atendentes, Supervisores e Gerentes de Vendas, Marketing e Administração em empresas multinacionais de bens de consumo e de serviços. Elaborou o curso de Pós-Graduação em “Gestão Empresarial” e atualmente é Diretor Acadêmico do Polo Educacional do Méier e da Associação Brasileira de Jornalismo e Comunicação (ABRICOM). Mestre em Gestão Empresarial e especialista em Marketing Estratégico


Publicado por: JULIO CESAR DE SOUZA SANTOS

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