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O processamento de pedidos no ciclo logístico

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Que Atividades Logísticas Compõem o Ciclo de Pedidos? O Que é Picking de Mercadorias? Que Recursos Tecnológicos Podem Ser Aplicados na Roteirização? O Que o Transportador Deverá Fazer ao Retornar ao Ponto de Partida?

Considerado um dos pilares das atividades logísticas primárias, o processamento de pedidos consiste na gestão do ciclo de determinada requisição entre o estoque e a efetiva expedição de produtos. Trata-se de uma atividade logística das mais importantes no gerenciamento da cadeia de suprimentos nas empresas e responde por um ciclo bem definido de operações – conhecido como “ciclo de pedidos” – o qual é composto por:

a) Processamento de Pedido do Cliente: O ciclo de pedido inicia-se com o recebimento do pedido do cliente e as operações de processamento do pedido são:

  • Conferência – todas as informações contidas no pedido do cliente são conferidas com o seu cadastro: endereço de cobrança e de entrega, CPF, código dos produtos encomendados, existência de saldo em estoque para atender ao pedido e a data de entrega;

  • Aprovação de crédito – o crédito do cliente é aprovado ou recusado pelo departamento financeiro;

  • Picking – envio do pedido para separar as mercadorias no depósito.

b) Picking de Mercadorias: É o conjunto de operações necessárias para a separação da mercadoria requisitada pelo cliente. As operações são:

  • Separação – as mercadorias são retiradas das prateleiras do armazém e separadas por pedido ou por rota de entrega;

  • Agrupamento – as mercadorias são agrupadas para posterior conferência e embalagem (se necessário).

OBSERVAÇÃO: Equipamentos que podem ser utilizados nessa operação:

  • Empilhadeiras / Coletores de dados (para código de barras) / Transpaleteiras / Cestas, escadas, carrinhos etc.

c) Conferência e Embalagem: É o conjunto de operações necessárias para assegurar que o pedido foi separado corretamente e as mercadorias estão devidamente embaladas para o transporte. As operações são:

  • Conferência – as mercadorias são conferidas;

  • Embalagem – as mercadorias são embaladas em caixas de papelão, sacos, caixotes etc.;

  • Etiquetagem – as embalagens são etiquetadas para possibilitar a identificação dos conteúdos, quantidades, endereços de entrega etc.

d) Roteirização: É o conjunto de operações necessárias que asseguram o transporte das entregas feitas pelo pedido por rotas adequadas e econômicas, para aproveitar melhor a capacidade dos veículos de transporte. As operações são:

  • Elaboração das rotas – as rotas devem ser elaboradas para aproveitar melhor a capacidade do veículo e do tempo disponível para efetuar todas as entregas.

OBSERVAÇÃO: Recursos tecnológicos que podem ser aplicados na roteirização:

  • Mapas;

  • Softwares de roteirização;

  • Experiência da equipe de logística.

e) Documentação: É o conjunto de operações necessárias para preparar a documentação de movimentação da mercadoria. As operações são:

  • Nota fiscal – são emitidas as notas fiscais de todas as mercadorias de cada cliente;

  • Manifesto de carga – emissões do documento que informa quais notas fiscais e mercadorias correspondentes serão carregadas em cada veículo;

  • Outros documentos – emissão do seguro da carga, vale-pedágio etc;

  • Baixa contábil – as informações contidas nas notas fiscais são lançadas na contabilidade para dar saída nas mercadorias;

  • Conhecimento de carga – documento emitido pela transportadora no qual consta o valor do frete pago.

f) Unificação e Expedição: Em alguns casos, as mercadorias necessitarão ser acondicionadas em paletes ou em contêineres. As operações são:

  • Arrumação – as embalagens ou mercadorias são organizadas em paletes. No caso do uso de contêineres, essa operação é chamada de estufagem;

  • Fixação – as mercadorias são fixadas nos paletes com o auxílio de fitas, cintas ou de filmes plásticos;

  • Expedição – as mercadorias são embarcadas e fixadas nos veículos de transporte, assegurando-se que toda a documentação acompanhará a carga. É preciso verificar os equipamentos de segurança.

g) Transporte e Entregas: É a atividade de transporte e entrega de mercadorias. As operações necessárias são:

  • Descarregamento – as embalagens ou mercadorias são retiradas do veículo e entregues para conferência do cliente;

  • Recibo – o cliente deve atestar que recebeu as mercadorias, assinando canhoto da nota fiscal, que é o comprovante de entrega. Quaisquer reclamações devem ser escritas no corpo da 2ª via da nota fiscal, que retornará para a conferência na origem.

h) Documentação de Retorno: Ao retornar ao ponto de partida, o transportador deverá:

  • Comprovar as entregas – entregar os canhotos das notas fiscais devidamente assinados e datados;

  • Prestar contas – apresentar relatório das ocorrências durante o trajeto, tais como os relatórios de viagens, recibos de compras de combustíveis, lubrificantes, reparos de pneus, serviços de manutenção, hospedagem e refeições.

REFERÊNCIAS

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006.

TAYLOR, D. A. Logística na cadeia de suprimentos: uma perspectiva gerencial. São Paulo: Addison-Wesley, 2005


Publicado por: JULIO CESAR DE SOUZA SANTOS

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.