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Necessários, porém insuficientes

Necessários, porém insuficientes, especializar em poucos setores, relação de competição, empresas do futuro, sistema de concessões mútuas, sentimento de “somos capazes”.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Os pilares básicos para o sucesso de um empreendimento ou de uma ação, estão alicerçados em aspectos importantes que podem se tornar alvo de planejamento estratégico, institucional e educacional.

A decisão estratégica de se especializar em poucos setores e resistir à tentação de ser uma empresa que faz de tudo para todos, é uma escolha que deve partir da realidade do seu negócio e de sua geografia de ação. Essa estratégia deve ser definida a partir da verificação do que existe efetivamente como diferencial em seus produtos, de forma que seus concorrentes o respeite. Na relação de competição, o mais importante e crucial é se especializar em setores emergentes, ou seja, as chamadas empresas do futuro.

Qualquer pessoa poderia pensar que juntos, esses elementos constituem-se numa forma garantida de sucesso. Mão-de-obra nova, com baixo custo, com ótima preparação e, menores encargos sociais. Livre acesso ao mercado e uma estratégia industrial voltada para o futuro. Qual ingrediente poderia faltar nessa receita de sucesso?

É preciso esclarecer que todas essas condições não surgem de uma hora para outra, embora às vezes, este tipo de coisa possa ter sido vista e não estimulada. Concentrar-se em setores e atividades que estão começando a “decolar”, pode ser uma opção.

Como um novo elemento incorporado ao mix de solução, pode ser um sistema de concessões mútuas, onde o empresário pode reduzir as demissões, por exemplo, e os empregados se comprometem a não reivindicar aumento de salários, por um tempo. Esse tipo de acordo pode modificar o panorama existente na empresa, que pode estar presa em uma espiral descendente e conseguir elevar a confiança dos empregados e disseminar um sentimento “somos capazes”, além de encaminhá-la rumo ao futuro.

O que se espera, normalmente, é reinventar-se para encontrar seu lugar na economia do conhecimento, que surge com força em todo o mudo. Será que se reinventando conseguirá manter o sucesso e a credibilidade que desfruta hoje? Esse é o desafio.


Amazildo de Medeiros – Analista Organizacional
Análise – Resumo/Resenha
Fonte: HSM Management 61 março-abril 2007


Publicado por: Amazildo de Medeiros

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