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Frágil, mas nem tanto

Frágil, mas nem tanto. A relação entre sexo frágil e as mulheres, as mulheres no mercado de trabalho, a diferença entre a executiva e o executivo, o investimento na formação feminina.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

O estereótipo de sexo frágil não condiz com o perfil da mulher moderna que é empreendedora e independente. Agora ela divide o mercado de trabalho de igual para igual com os homens e ocupam seu espaço em profissões outrora exclusivas do sexo masculino. A mulher hoje não se intimida em um ambiente essencialmente masculino. As executivas identificam o mercado de trabalho atual, muito mais aberto às mulheres que a dez e quinze anos atrás.

O que é que a executiva tem de diferente em relação aos executivos do sexo masculino? Segundo o Estudo Caliper – Empresa de consultoria internacional especializada na gestão estratégica de talentos, realizado nos Estados Unidos e no Reino Unido, a mulher executiva é mais persuasiva, assertiva e disposta a se expor a riscos que os líderes masculinos. Também demonstra ter mais empatia e flexibilidade. Denota habilidades de relacionamento mais fortes que os colegas masculinos. A combinação dessas qualidades cria um estilo de liderança aberto, participativo, colaborativo e educativo, diz Herbert Greenberg, presidente mundial da Caliper.

A Caliper Brasil realizou, em parceria com a HSM, pesquisa com 66 mulheres que ocupam cargos de presidência, vice-presidência e diretora de organizações dos mais variados setores da economia, que atuam em diversos estados do País e os resultados derrubam mitos, sobretudo o de que, para ascender profissionalmente, a mulher tem de abrir mão da família e da maternidade, e o de que o sucesso profissional requer um comportamento “masculinizado”. Muito pelo contrário, o trabalho não mina nossa feminilidade, dizem.

A pesquisa constatou que 65% das entrevistadas são casadas e somente 28% moram sozinhas ou com os pais. Ainda que todas tenham destacado a necessidade de as organizações adotarem uma política mais flexível quanto à jornada de trabalho para que possam cumprir o papel de mães em situações de “emergência”, a maioria diz que está se saindo bem na conciliação das tarefas domésticas e profissionais – para 16% delas esta é a maior conquista.

Fica evidente que as mulheres estão investindo fortemente em sua formação, mais fortemente que os homens até. Surpreende o percentual de doutoras e mestres na população pesquisada: se 24% possuem apenas grau superior, 40% fizeram MBA, 28% mestrado acadêmico e 8% doutorado. A base de conhecimento das executivas brasileiras é bastante variada: 22% das entrevistadas são formadas em administração, 15% em publicidade e comunicação, 15% em direito e 11% em ciências da computação.

Amazildo de Medeiros – Analista Organizacional
Matéria Técnica - Resumo/Resenha
Fonte: HSM Management 65 novembro-dezembro 2007


Publicado por: Amazildo de Medeiros

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