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Em busca do ótimo nao se faz o bom

Para competir no mercado de trabalho é necessário buscar sempre a excelência.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Se seu filho consegue ser aprovado em um exame com uma nota razoável você fica feliz? Você comemora com ele a vitória, mas o alerta que o seu desempenho pode melhorar? Muitas vezes quando vencemos não damos a mínima bola para a classificação. O que importa mesmo é que chegamos lá, não é mesmo?

O fato é que ser razoável é uma infeliz condição humana que é perpetuada e promovida em nossa sociedade como uma coisa boa. Muita gente que poderia ser ótimo, acaba se contentando com pouco. Elas acabam descobrindo que com menos esforço podem, por exemplo, ser classificado em um concurso e receber o mesmo salário do primeiro colocado. Aliás, muitas vezes, graças ao conhecido “jeitinho brasileiro” o menos capaz acaba se dando melhor do que o primeiro lugar.

Porém, é bom saber que nem sempre é assim que as coisas funcionam. Muitos adeptos da “lei do menor esforço” poderão pagar um preço muito elevado, por exemplo, quando estiverem competindo no mercado e dependerem das vendas de seus produtos e serviços. Eles logo descobrirão que ser "razoável" com o cliente não é o suficiente para conquistá-lo.

A verdade é que o consumidor não deseja comprar nada mais ou menos. Ele prioriza produtos e serviços otimizados. Daí, se você é apenas razoável com as suas perspectivas, contente-se em vender a preços baixos e conviver com vendas e lucros medíocres. Além disso, a idéia de ser apenas mediano vai impedi-lo de realizar seus sonhos e construir a vida que tanto almeija.

É bom lembrar, que todos aqueles que contribuíram para a construção de um planeta melhor, não se contentarão com a mediocridade. Todos foram perseverantes e jamais abandonaram a idéia de que “quem busca o ótimo não se conforma com o bom”. Foi assim que agiram Albert Einstein, Johann Gutemberg, Thomas Edison, Sócrates, Aristóteles, Santos Dummont e tantos outros ilustres personagens que sentimos tanto orgulho em exaltá-los.

Entretanto, nos dias atuais, parece que abandonamos ou desconhecemos a arte da perseverança. Afastamos-nos de pensamento encorajador como o de Henry Ford que afirma: “Os dias prósperos não vêm por acaso; nascem de muita fadiga e persistência”. Estamos sendo convencidos a gozar a vida ao invés de criar uma vida para ser desfrutada. Temos urgência para concluir tarefas e fechar negócios apenas razoáveis. Parece que na era da globalização só conta a quantidade. Todos querem ser o maior, mesmo que não sejam os melhores.

Contentamos-nos, ao final de um dia, com uma venda mais ou menos lucrativa e justificamos que é melhor com ela, do que sem nenhuma. Agindo assim, com o tempo, acabamos mudando a nossa referência. Daí, não raro, darmos mais valor a quem vende mais razoavelmente, do que aquele que vende menos, porém com qualidade. Talvez estamos perdendo o hábito de aproximarmos de tudo com o sentimento de excelência.

Minha experiência de mais de três décadas no varejo revela que muitas pessoas deixaram de alcançar o topo, pela falsa crença de que ser razoável é o bastante para fechar alguns negócios, alcançar as metas e ter um ganho suficiente para pagar as contas. O fato é que a instituição que mantém pessoas assim em seu quadro, é conivente e, portanto, tão medíocre quanto elas.

Se você busca o sucesso, recuse-se a aceitar a idéia que você não poderá ter a vida que tanto sonha, alcançar objetivos ousados, fechar muitos negócios, ganhar muito dinheiro e acumular riquezas. Se você não lutar com afinco contra esses falsos, porém poderosos, pensamentos, terão os mesmos destinos dos medríocres.

Lembre-se que pessoas bem sucedidas não são razoáveis e sim excelentes no que se propuseram a fazer. A maioria delas pensa como Benjamin Franklin: "Se você não quer ser esquecido quando morrer escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever."

Pense nisso e ótima semana,

Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”

Site: www.evaldocosta.com

Blog: http://evaldocosta.blogspot.com

E-mail: evaldocosta@evaldocosta.com


Publicado por: evaldocosta

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.