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Corações Valentes

O que a valorização do espírito empreendedor incentiva, quais as ações das grandes corporações, as mudanças necessárias para o crescimento,...

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Hoje se diz que avançamos e descortinamos uma nova fase. Podemos atenuar as luzes do salão para dar lugar a um toque de teatralidade corporativa cuja imagem pode deslizar por entre os logotipos das instituições que formam uma só marca e combine com as diretrizes de um Sistema corporativo. A reflexão, o silêncio e a ousadia são pontos importantes que podem, a partir das mudanças, ser absorvidos por uma mensagem de otimismo, segurança e objetividade depois de uma fria dinâmica nos negócios.

Os grandes executivos responsáveis pelos ajustes administrativos e financeiros à semelhança dos valentes conquistadores – têm diante de si alguns caminhos depois de assentado o pó na estrada. Uma das táticas é enterrar todos os resíduos corporativos. Mussolini é exemplo dessa abordagem. A outra é aquela que Alexandre o Grande preferia: “não corte as cabeças, traga os chefes e soldados vencidos (sem ânimo) para suas fileiras e dê-lhes autoridade para governar; depois é sentar e assistir ao crescimento do império”.

A valorização do espírito empreendedor de seus executivos incentiva os gerentes e administradores a experimentar novas abordagens para encontrar a melhor fórmula para cada um trabalhar seus resultados, não só na aplicação de diferentes tipos de serviços, mas também, numa abordagem para os negócios, consistente e mais sofisticada. É necessário que todos tenham entendido o que precisam realizar e quando. Para mudar uma cultura corporativa é preciso tirar as pessoas de sua rotina, disse Gary Kusin, CEO da Kinko`s uma das maiores redes de lojas de serviços de cópias e impressão dos Estados Unidos, hoje incorporada à FedEx, com mais de 260 mil empregados em mais de três mil escritórios, em todo o mundo.

As grandes corporações costumam após realizar as mudanças necessárias, criar no topo das decisões um comitê de gestão estratégica composto pelos principais gestores de cada instituição que representa o sistema corporativo, que se reúnem pelo menos uma vez por semana, para falar sobre estratégia e execução. Se algum problema não pode ser resolvido no nível operacional da instituição, em uma ou duas semanas, no máximo, o comitê executivo consegue chegar a uma solução.

Está provado que um bom gestor é aquele que não deixa de dar respostas ou soluções a seus executores, não importa o tema, a tomada de decisão será sempre a base de uma gestão eficiente. Não é possível oferecer excelente atendimento a menos que se conte com ótimos empregados - os bravos corações valentes. É isso que as empresas devem fazer e bem, mas leva algum tempo.

Amazildo de Medeiros – Analista Organizacional

Matéria Técnica Análise – Resumo/Resenha

Fonte: HSM Management 61 março-abril 2007


Publicado por: Amazildo de Medeiros

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