Agregador de Informações
Agregador de Informações, O acesso quase irrestrito a jornais e revistas de todo o mundo, O padrão RSS, “agregador”, capaz de juntar assuntos de várias fontes diferentes.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
O acesso quase irrestrito a jornais e revistas de todo o mundo foi visto por muitos executivos como a maior bênção da internet. A rede tornou possível ler, além das publicações brasileiras, também as americanas, inglesas, francesas, italianas, argentinas, espanholas, coreanas e, por aí afora. Parecia o grande milagre da era da informação.
Não demorou muito até os leitores perceberem que o dia não ganharia horas adicionais para que eles digerissem esse dilúvio de notícias. Nos últimos meses, porém, veículos como Wall Street Journal, CNN, Le Monde e New York Times começaram a oferecer uma espécie de filtro para essa enxurrada de informações.
Eles passaram a publicar suas notícias na rede num formato conhecido pela sigla RSS que, curiosamente, adquiriu dois significados em inglês: Rich Site Summary, algo como “Resumo enriquecido do site”, e também Real Simple Syndication, cuja tradução é “Licenciamento realmente simples”.
O padrão RSS não é uma criação recente. A novidade é que só agora as empresas acordaram para a sua importância e passaram a oferecer o serviço em larga escala. No New York Times, um dos sites pioneiros no formato, o número de downloads diários de notícias publicadas cresceu 500 mil, há dois anos.
O formato permite que as notícias sejam enviadas automaticamente, pouco depois da publicação, ao computador do leitor. Para lê-las, basta ter instalado um programa chamado “agregador”, capaz de juntar assuntos de várias fontes diferentes. De 15 em 15 minutos – tempo que pode ser configurado à vontade do freguês. O agregador baixa dos sites os resumos das notícias.
Lido o resumo, o usuário pode clicar sobre o link daquilo que interessa e, em seguida, recebe a notícia completa do site da publicação. A interface da maioria dos agregadores é similar à dos leitores de e-mail, o que facilita bastante sua operação. As informações chegam sozinhas ao computador numa espécie de caixa postal e o internauta só lê o que quiser. Em vez de perder tempo todo dia navegando de site em site, basta percorrer esse caminho uma única vez, selecionar os assuntos de interesse, que a máquina se encarrega do resto.
Ao adotar uma interface similar à de uma caixa de correio – só acessada quando o usuário quiser – os agregadores tentam ser menos invasores. O controle fica com o internauta. Para as empresas de mídia, o desafio é tentar conquistar a atenção também dos executivos, onde, informações, assuntos de gestão e, principalmente, notícias de empresas como a CNN, disputam espaço com mensagens de blogs ou sites de menor prestígio. È mais um enigma da audiência na era da internet.
Amazildo de Medeiros – Analista Organizacional
Matéria Técnica – Resumo/Resenha
Fonte: Revista Exame-junho 2005
Publicado por: Amazildo de Medeiros
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.