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A importância do administrador

A administração é dividida em campos de atuação. Clique e confira!

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Um dos temas mais abordados da atualidade, sem dúvida alguma, é a Administração. Num mundo onde os mercados são quase que totalmente abertos e as concorrências são acirradamente diretas, as organizações não só precisam como dependem de novos sistemas de gerenciamento e um novo corpo de profissionais capazes de mantê-las em condições de constante crescimento e atualização para se manterem no mercado. E aqueles que são capazes de lidar melhor com a habilidade administrativa podem e fazem a diferença no meio corporativo, levando suas empresas ao topo das listas de sucesso. Não foi à toa que a presidente Graça Foster foi eleita a melhor CEO da América Latina no setor de petróleo, gás e petroquímica pelo ranking 2013 da revista Institutional Investor. E sim, todos nós possuímos habilidade administrativa, mesmo que de forma empírica. Já nascemos administrando: administramos nossas mães com nossos choros, as babás com nossas chantagens emocionais, os amiguinhos com os nossos brinquedos...etc. A diferença é que uns (mais do que os outros), potencializam essa habilidade.

Teoricamente a Administração é dividida em campos de atuação como:
* Administração financeira
* Administração da produção
* Administração pública
* Administração de Materiais
* Marketing
* Gestão de Pessoas
* Administração de Sistemas de Informação

E é claro que, como na maioria das atividades, cada uma dessas especialidades visa melhoramentos específicos na gestão do seu processo prático. Todos eles vão culminar num único ponto, pois é função administrativa que coordena e integra as demais funções através do gestor, ou administrador.

A competitividade constitui o foco das preocupações empresariais neste final de século. E a fim de enfrentar um ambiente crescentemente competitivo, as organizações sentem-se pressionadas a promover mudanças estratégicas em ritmo cada vez mais acelerado. Nesse contexto, a administração e a mudança organizacional configura-se não só como fenômeno necessário, mas como uma rotina diária essencial para sobrevivência da empresa. Além do mais, o que move e alavanca o crescimento das organizações são a satisfação do cliente e a capacidade dos administradores de promoverem essa satisfação. Para isso, é necessário agregar valor ao produto oferecido por meio de melhoria contínua nos processos organizacionais e atualização constante dos profissionais.

Apesar de tudo isso parecer muito óbvio, ainda vivemos o processo de transição de modelos administrativos em muitas empresas. Principalmente no que discerne sobre a Administração pública. O dinossauro corporativo, burocrático pesado, extremamente hierarquizado, com baixo valor agregado está sim dando lugar a um novo modelo de administração; mais ágil, rápido, com poucos níveis hierárquicos, focado no cliente com a revisão permanente dos processos e com melhorias contínuas, mas ainda a lentos passos.

Segundo Harrington, (1993), os processos e não as pessoas são a chave para um desempenho sem falhas.  Uma empresa é formada por um conjunto de processos inter-relacionados. Logo o aumento da eficiência da empresa deve ser obtido em função da compreensão e melhoria dos mesmos.

Já para Chiavenato, a gestão de pessoas é ferramenta estratégica nos negócios atuais. Para Gary Becker criador do conceito de capital humano o fortalecimento do capital humano deve ter tanta atenção quanto os demais setores de uma empresa.

Diante a tantos conceitos, teses e desafios, as decisões baseadas no empirismo já não fazem parte da nova administração. Esse termo foi substituído com mais aceitação pela visão holística. Então, fazer uso de mecanismos de melhoria do processo as empresas podem obter melhor qualidade, maior produtividade, e maior lucro. Não dependendo apenas de alguns setores para que exista um processo bem desenvolvido, todos os funcionários e todos os setores devem estar em harmonia. Sinergia entre as diversas operações é a palavra da vez. Por isso, todas as ramificações da administração dentro de uma empresa devem interagir automaticamente e a todo momento. E embora o foco na melhoria dos processo seja imprescindível, “Não se pode encarregar pessoas de algo que não sabem fazer. O correto é selecioná-las e dar-lhes responsabilidades conforme suas aptidões”. (Sun Tzu)

O que existe na administração moderna é que novos paradigmas administrativos estão conquistando mais adeptos na medida em que as empresas percebem que numa economia globalizada a arena é o mundo, os desafios são muito maiores e os muros caíram. Dessa forma, não é possível manter velhos conceitos administrativos e sim, adaptar-se a realidade imposta.

De fato, o gerenciamento eficiente de processos aperfeiçoa a capacidade de uma organização de antecipar, gerenciar e responder a alterações do mercado e maximizar as oportunidades de negócios. Um gerenciamento de processos adequado também pode reduzir ineficiências e erros causados por uma redundância das informações e ações empresariais. Manter a agilidade dos negócios através de gerenciamento de processos tornou-se imperativo para manter uma vantagem competitiva. Mas é a capacidade do administrador que vai fazer com que toda essa engrenagem funcione. É a capacidade do administrador de gerir pessoas e processos simultaneamente que vão, ou não, fazer com que uma empresa conquiste cada vez mais espaço no mercado.

A capacidade de um bom administrador vai além de planejar, dirigir, organizar e controlar. Ele deve saber utilizar todos esses sentidos juntos e ainda sim, conseguir manter o equilíbrio necessário para ser resiliente ou inrredutível em suas decisões em momentos que podem ser cruciais para empresa. O segredo de um bom administrador não está apenas nas suas habilidades práticas e nem apenas nos seus conhecimentos teóricas, e sim na sua sabedoria pra dosar o uso de cada uma delas em conjunto, de forma empírica (holística), produzindo a diferença necessária para sua empresa e marca progredirem.


Publicado por: Eliana Sfalsin

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