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A evolução da gestão no Brasil

Confira sobre a evolução da gestão no Brasil e conheça sobre o Modelo de Excelência da Gestão.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

O sucesso e a continuidade dos negócios dependem exclusivamente da capacidade da organização em distinguir e responder pontualmente às transformações e exigências do ambiente em que atua, coordenando conhecimentos, experiências, recursos e mecanismos com a finalidade de atender satisfatoriamente às demandas e expectativas sobre as quais repousam suas responsabilidades.

Assim, num cenário dinâmico, marcado por pressões competitivas, intensificadas pela eliminação das fronteiras comerciais onde não há lugar para improvisos, é preciso viabilizar o planejamento por meio de medidas que possibilitem a efetividade dos objetivos, o que torna indispensável certo rigor sistemático na tomada de decisões estratégicas.

A abertura da economia nacional na década de 90 originou a necessidade de transformar o modus operandi da gestão empresarial conforme padrões internacionais de qualidade e competitividade superiores. Assim, foi constatado que a transformação necessária se daria mediante o emprego de métodos que tornassem a elaboração de processos mais coerente e a identificação de requisitos e parâmetros mensuráveis mais objetiva, simplificando a análise dos riscos e resultados e favorecendo a sustentabilidade dos negócios.

Dentre os caminhos disponíveis, surgia uma abordagem reunindo diversos fatores de desempenho comuns a algumas empresas consideradas referência mundial em gestão que passaria a nortear a elaboração de um protótipo customizado à realidade brasileira. 

O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) criado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) não sugere ferramentas, tampouco estilos de gerenciamento específicos. Seu propósito é medir o grau de maturidade da gestão da organização e subsidiar o ajuste da metodologia adequada ao sistema estabelecido, incorporando noções fundamentais de excelência aos procedimentos existentes, em consonância com as estratégias definidas.

Com efeito, a adoção do MEG permite a identificação das potencialidades e oportunidades de melhoria, o alinhamento dos recursos e o refinamento da produtividade, mobilizando a organização como um todo em direção a seus objetivos estratégicos.

Nesse sentido, foram reunidos treze fundamentos e oito critérios baseados em princípios essenciais à obtenção da excelência detectados em inúmeras organizações.

Segundo a FNQ, os treze fundamentos da excelência expressam “conceitos reconhecidos internacionalmente e se traduzem em práticas ou fatores de desempenho encontrados em organizações líderes de classe mundial, que buscam constantemente se aperfeiçoar e se adaptar às mudanças globais”.

Os Critérios representam atributos tangíveis, perceptíveis quantitativa ou qualitativamente, retratados por questões que abordam processos gerenciais e orientação a resultados, com a finalidade de facilitar o entendimento e reproduzir de forma lógica a gestão de temas essenciais a uma organização.

Significando pontos de partida para a construção de um raciocínio lógico voltado para a excelência da gestão, tais critérios estruturam o MEG aludindo ao ciclo do PDCL – acrônimo em inglês para Planejar, Fazer ou Executar, Checar e Aprender – e sua compreensão define a organização como um ecossistema adaptável ao am_biente externo cujos elementos, envoltos num ambiente de informação e conhecimento, interagem cooperativa e integradamente focando a geração de resultados sustentáveis.

Mandala de interação entre os critérios e fundamentos que estruturam o MEG
Mandala de interação entre os critérios e fundamentos que estruturam o MEG

A FNQ é um centro de estudo, debate e propagação de conhecimentos e experiências sobre excelência em gestão. Sua missão é “estimular e apoiar as organizações brasileiras para o desenvolvimento de sua gestão, por meio da disseminação dos Fundamentos e Critérios de Excelência” sobre os quais se alicerça o MEG.

Buscando consolidar uma consciência voltada para a qualidade da gestão e ser referência no mercado, uma infinidade de instituições tem se filiado à Fundação. A parceria resulta em muitos benefícios tais como a disponibilidade de cursos – incluindo o MEG –, vídeos, e um vasto acervo digital para estudos e pesquisas.

Mais informações podem ser obtidas no site www.fnq.org.br

Por Adilson Ortiz, graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e pós-graduado em Gestão Empresarial.


Publicado por: Adilson Ortiz

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