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MARCAS DA FOME NO MUNDO: SINAIS DAS AÇÕES MISERÁVEIS DOS SERES HUMANOS

Análise sobre as marcas da fome no mundo.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

De acordo com o artigo publicado no site “https://tribunademinas.com.br/opiniao/tribuna-livre/23-10-2019/a-miseria-humana.html”, por Gustavo Alves Rattes, com o título “A miséria humana”: “A miséria humana é a prova cabal da capacidade do homem de ser maldoso, insensato, assassino, covarde, desonesto, sádico ou miseravelmente desprovido de qualquer expectativa positiva daquilo que a vida pode lhe oferecer, arrebatando, de uma vez por todas, a sua dignidade. (...)”

O tema da fome no mundo não é assunto novo nas sociedades. É um tema que vem desde os tempos bem antigos, pode-se dizer que vem desde a idade dos tempos das cavernas. As pessoas naqueles tempos não tinham muitos recursos como nos tempos atuais então precisavam matar suas formas com as calças mesmo assim e mesmo assim muitos grupos ainda tinham fome. Claro que a produção da terra as caças ajudavam mais do que hoje alimentar os grupos humanos. Existiam mortes de animais como acontece hoje por causa da Fome.

Lamentavelmente, nos tempos atuais, a fome é fruto de incompetência humana. O ser humano mata o meio ambiente. É preocupante nos tempos pós-modernos que países como o Brasil, continentes como o africano, e tantos outros cantos deste planeta ainda convivam com processos de misérias humanas que se materializam em culturas de fome. Governos e poderes locais utilizam os dramas das formas para manterem seus poderes sobre os povos dos seus territórios.

Políticas públicas existem, como no Brasil, entretanto, não promove em, em muitos casos, a promoção da dignidade humana dando autonomia as pessoas e aos grupos para se libertarem das opressões dos sofrimentos das mortes da carne e até mesmo da alma e do espírito.

E falar de fome não fica sendo limitada apenas a pessoa humana, vai além, chega aos animais. Tantas fazendas, sítio, Chácaras e outros cantos de todos os continentes mundo afora, sofrem com mortes de animais em suas realidades por falta de alimentos, já que em muitas regiões a seca mata os alimentos nas suas origens.

É preciso um grande movimento internacional, como está acontecendo atualmente no caso da crise de saúde pública provocada pela pandemia da COVID-19, para fazer com que as populações, nos seus poderes, por meio dos seus poderes, tenham uma conscientização de que acabar com a miséria da Fome é um sinal de vida plena e abundante para todos nos quatro cantos desta terra. Cresce o número de pobres e até de miseráveis, seres humanos e seres animais, que rastejam pelas ruas implorando alimento. Os grupos organizados dos países não podem manter uma sonolência eterna diante de tantas moléstias que transcendem as doenças. Já não é mais possível a pessoa humana ser mero antagonista das mudanças no mundo moderno. O protagonismo do ser humano não pode ficar escondido dentro de uma caverna. É preciso materializar ações eficientes e eficazes de combates as formas em todos os espaços e tempos das sociedades, independentemente de suas culturas de administrações de seus Estados Nações.

A libertação integral da pessoa humana passa por esta ter dignidade com autonomia para viver e viver bem.

Se você faz a sua parte para transformar o mundo em uma casa melhor, logo a utopia, o sonho, a imaginação, a fantasia, a esperança  e tantos sentimentos bons, aparecem e de fato transformam vidas.

A fome não é e não pode ser um sinal. Ela precisa não mais existir.

Teorias e atos concretos de todos, são armas de combates rumo à vitória das vidas sobre as mortes.

Os povos não precisam apenas de idéias e discursos: Todos sonham com suas barrigas e dos demais elementos vivos da grande mãe natureza, alimentados.

Segundo o trabalho de conclusão de curso superior de Julieta Domingos Nancassa Dias, publicado no site “https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28794/1/153.pdf”, com o título “Viabilidade da validação da escala de aferição de insegurança alimentar em Guiné-Bissau”:  “A questão da formulação de políticas e estratégias de combate à fome, a miséria e a pobreza como forma de garantir a segurança alimentar adequada às populações tem sido discutida em diferentes setores de conhecimento no mundo e por diversos países e seus parceiros de desenvolvimento, apontando este caminho como sendo fundamental para o alcance das demais metas do milênio para o desenvolvimento. (...)  O advento de pesquisas que priorizem o discurso e a percepção de quem tem fome ou que já vivenciou, em algum momento de sua vida, poderá contribuir para o direcionamento de políticas sociais de saúde e nutrição mais eficientes.  (...)  Os domicílios são considerados em segurança alimentar quando não apresentam qualquer evidência de que seus membros passem fome.  (...)  A desnutrição infantil constitui também um problema de saúde pública na Guiné-Bissau com maior repercussão na morbimortalidade desse público.  (...)  O acesso a alimentos em quantidade e qualidade suficiente de modo permanente sem comprometer outras necessidades humanas básicas como prevê o conceito da segurança alimentar e nutricional, continua a ser uma situação critica para uma parcela significante da população guineense, tendo em vista que mais da metade da população sofre de pobreza absoluta e precária condições de produção de alimentos no meio rural.  (...)”

Você já passou fome nessa realidade temporal ? Você conhece alguém que já passou fome  ? Como você resolveria o problema da fome no mundo ? A fome é o maior sinal de falta de amor em uma sociedade ? Quais os sinais vivos das misérias humanas no mundo ? É possível acabar com a fome no mundo ? Taís perguntas precisam de respostas para uma construção adulta de um trabalho adulto em termos de melhorias das qualidades de vidas dentro de um meio ambiente seguro.

De início, projetos, públicos e privados, precisam acontecer nos meios cotidianos das populações.

É preciso que os grupos organizados das sociedades por meio de todos os fóruns coletivos possíveis, armem um exército gigantesco de homens e mulheres de bem que valorizem radicalmente a vida no Planeta Terra. É preciso uma atuação firme em todas as estruturas das Sociedades. O povo não pode ficar apenas deitado eternamente em suas áreas de confortos.

Sem lutas, as vitórias não acontecerão. E não é preciso derramamento de sangue, suor e lágrimas, para uma transformação social radical de realidades de fome em luzes de alimentos.

De acordo com o artigo publicado no site “file:///C:/Users/Pedro/Downloads/8423-32387-1-PB.pdf”, por Wilians Ventura Ferreira Souza, Kayque Virgens Cordeiro da Silva e Fabricio de Paiva Silva, com o título “A fome no(s) nordeste(s): Bolsa Família, Escala de Insegurança Alimentar (EBIA) e Programa um milhão de cisternas (P1MC) na região nordeste e seus impactos”:  “(...)  Será que a fome é um produto da natureza, ou melhor, da falta de sua diversidade e de suas qualidades essenciais para a vida?  (...)  O processo de colonização que se deu, sobretudo, na região do Nordeste Açucareiro evidencia diferentes elementos importantes para a leitura em torno da fome que pretendemos realizar. O elemento norteador que circunda a questão da fome como resultado de diferentes formas/maneiras de exploração é justificado partir de uma “necessidade” insaciável de obter recursos naturais para a produção de bens e exportação ininterrupta. (...)  A exploração monocultora e latifundiária presente na ocupação do Nordeste Açucareiro traz à tona um processo constante de degradação dos recursos naturais, destruição da fauna, além de um desequilíbrio ecológico.  (...)  Apesar de ser um território de tamanho continental e de uma rica biodiversidade, boa parte da população brasileira sempre careceu de alimentos nutritivos e saudáveis.  (...)  Apesar dos fatores naturais serem adequados para uma agricultura saudável, foram os fatores econômicos e políticos durante os anos de colonização portuguesa que ditaram o uso e ocupação do solo.  (...)  A ocorrência e a eventualidade das secas na região Nordeste se apresentam como um importante adversário do povo que ali vive, as suas manifestações em períodos consideráveis registram uma intempérie e trazem consigo alguns elementos negativos, sobretudo, no que tange ao desenvolvimento humano e a qualidade de vida, já que nesses períodos são registrados perda de produção agrícola, fome de diferentes níveis, migração de massas, é, por assim dizer, um movimento doloroso, desastroso e rude, que fere dia após dia esses sujeitos impossibilitados de lutarem contra a seca e contra os seus agravantes.  Ao mesmo tempo que expomos esses processos relacionados à seca e ao clima Nordestino, devemos nos atentar aqui, para uma leitura histórica, econômica, política e principalmente social, já que as políticas públicas ali implantadas não conseguiram resolver o problema por completo, se apresentaram como medidas paliativas, de amenização, portanto, não é sobre combater a seca, mas, sim, aprender a conviver com ela, criando novas possibilidades e dinâmicas.  (...)  Além do clima e consequentemente da seca atuante no Nordeste, as amarras políticas ali presentes, também se apresentam como mais um inimigo e, talvez, o mais cruel de todos eles, o clientelismo.  (...)   As políticas públicas direcionadas à superação das secas e de seus momentos de maior agudização foi, sem dúvida, insuficiente, já que os governos investiram prioritariamente em soluções paliativas, não rompendo com a estrutura vigente representada pela dependência das populações vulneráveis às elites políticas do sertão.   (...)  O principal problema do Nordeste e a expressão da seca não é somente a baixa precipitação e a instabilidade das chuvas, mas sim, uma série de negligências combinadas com a falta políticas públicas planejadas e direcionadas a quem de fato necessita ser impactado por elas, tendo em vista que existe uma disputa explícita de interesses que acabam por orientar determinadas políticas, ou a não implementação das mesmas. As políticas surgem como um combate à seca, no entanto, mais tarde é substituída por uma política de convivência com a seca, sendo a segunda opção mais representativa e realista a partir da vivência dos sujeitos que compõem os Nordestes.  (...)   Dadas as diferenças regionais que o Brasil apresenta em relação a disposição de renda, acessibilidade aos serviços públicos, dentre outros elementos associados a definição de pobreza que reverberam em distintas realidades, das quais as políticas de combate à pobreza precisam dar devida atenção, para que se possa de maneira mais eficaz, reduzir às desigualdades regionais de maneia integral.  (...)  os movimentos, sociedade civil, grupos políticos e sujeitos organizados, traçam estratégias e mitigam a fome a partir de ações solidárias que se espacializam por todo o país, especialmente na Região Nordeste e Norte que como apontou Josué de Castro, apresentam muitas proximidades com a fome. O Estado também possui um papel importante nesse combate, entretanto, o que se observa na atualidade é um recrudescimento das políticas direcionadas especificamente ao combate a fome, dadas políticas não interessam a agenda neoliberal adotada pelo Estado. (...)”

Autor:  Pedro Paulo Sampaio de Farias

Professor; Pedagogo; Especialista em Educação; Especialista em Gestão Pública; Mestrando em Educação; Pós-graduando em Teologia; Pós-graduando em Antropologia; Graduando em Direito; Líder Comunitário; Líder de Associação de Professores; Sindicalizado da Educação; Servidor Público Estadual e Municipal; Atuante em Movimentos Populares e Movimentos Sociais; Cristão Romano.


Publicado por: PEDRO PAULO SAMPAIO DE FARIAS

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