Uso de suplementos dietéticos na prática esportiva
Análise sobre o uso de suplementos dietéticos na prática esportiva.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Atualmente no Brasil, existe uma grande população de jovens e adultos praticantes de atividade física, que buscam o corpo ideal aliado à qualidade de vida e melhora desempenho.
A imagem corporal é um constructo psicológico que se apresenta por meio de sentimentos, pensamentos e percepções do indivíduo em relação a sua aparência geral, das partes do seu corpo e das estruturas e funções fisiológicas.
Os suplementos alimentares abrangem uma estratégia que objetiva a evolução do desempenho corporal, levando cada vez mais praticantes de atividades físicas com o intuito de obter melhores resultados, a buscarem este artifício com o objetivo de elevar a massa muscular, perda de peso corporal ou melhora no desempenho.
Os suplementos alimentares estão se tornando cada vez mais prevalentes no âmbito esportivo, e têm sido utilizados como auxiliares ergogênico na tentativa de aumentar a energia, melhorar a recuperação e modular a composição corporal, visando atender às necessidades energéticas e melhorar o desempenho. Desta forma, possibilitando o aperfeiçoamento da capacidade de desempenho do exercício ou melhora das adaptações ao treinamento.
Os produtos que se enquadram na descrição de 'suplemento' podem ter como alvo várias funções dentro do plano de desempenho do atleta. Isso compreende a manutenção de uma boa saúde, auxílio para ingestão adequada de nutrientes específicos, o gerenciamento de deficiências de micronutrientes e o abastecimento de energia e macronutrientes que podem ser difíceis de alcançar apenas com a ingestão de alimentos. Outros usos específicos de suplementos incluem o aprimoramento direto do desempenho ou os benefícios indiretos que surgem do fornecimento de suporte para treinamento intenso, manipulação do físico, alívio da dor musculoesquelética, rápida recuperação de lesões e melhora do humor.
Desse modo, os suplementos alimentares são oferecidos no mercado sob a forma de ervas, minerais, aminoácidos, vitaminas, minerais, e podem ser adquiridos facilmente em lojas especializadas, academias e farmácias, o que contribui ainda mais para o seu uso inadequado.
O exercício físico tem impacto documentado na saúde e bem-estar dos seres humanos e está associado a um risco reduzido de mortalidade. O treinamento esportivo caracteriza-se pela apresentação de um padrão de atividade constituído de esforços intermitentes, alternando ações de baixa, moderada e alta intensidade. Essas características sugerem elevada demanda física aos atletas, cujo desempenho competitivo parece se correlacionar com a manifestação ótima dos atributos individuais associados às diferentes habilidades motoras como, força, resistência e velocidade em lidar com os restritores de espaço, tempo e tarefa.
A falta de exercício, independentemente da condição, leva a uma diversidade de mudanças no corpo. A capacidade do coração de bombear sangue de forma eficiente, a aptidão aeróbica e a capacidade dos músculos de processar o oxigênio diminuem, o que leva à diminuição da resistência, fraqueza muscular e fadiga, bem como inúmeras doenças relacionadas ao estilo de vida.
Por meio do treinamento, o esportista adquire a capacidade de acionar, simultaneamente e em maior número as unidades motoras de um músculo, assim como de contraí-las, conhecida como “melhoria da coordenação muscular”.
Diante disso, o atleta pode utilizar suplementação nutricional para melhorar o desempenho na atividade física. Como exemplo de um ergogênico, a creatinina pode ajudar no treinamento de força devido ao aumento de força, aumento da taxa de síntese de proteínas contrateis e a retenção hídricas devido ao seu alto poder de osmolaridade.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
BIESEK, Simone; ALVES, Letícia A.; GUERRA, Isabela. Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte. Editora Manole, 2015.
BOMPA, T. O.; PASQUALE, M. D.; CORNACCHIA, L. J. O Treinamento de força levado a sério. 3. ed. São Paulo: Manole, 2015.
DA SILVA; CAROLINY, A. G; OMERO, J. M. R. Riscos e benefícios no uso de suplementos nutricionais na atividade física. Brazilian Journal of Development, v. 6, p. 96770-96784, 2020.
Hart, B. Size estimation as a measure of body image of the movement performer. Research Quarterly, v.42, p.391-394, 1971.
IDORN; MANJA, E; PER, T. S. “Exercício e câncer: do “saudável” ao “terapêutico”?.” Imunologia do câncer, imunoterapia: v. 66,5, p.667-671, 2017.
MAUGHAN, R. J.; BURKE, L. M.; DVORAK, J.; LARSON-MEYER, D. E.; PEELING, P.; PHILLIPS, S. M.; RAWSON, E. S.; WALSH, N. P.; GARTHE, I.; GEYER, H.; MEEUSEN, R.; VAN LOON, L.; SHIRREFFS, S. M.; SPRIET, L. L.; STUART, M.; VERNEC, A.; CURRELL, K.; ALI, V. M.; BUDGETT, R. G.; Ljungqvist, A.; Engebretsen, L. I. O. C. Consensus statement: Dietary supplements and the high-performance athlete. British Journal of Sports Medicine, v. 52,7, p. 439-455, 2018.
MAUGHAN, R.J; BURKE, L.M; DVORAK. J; ET AL. Declaração de consenso do COI: suplementos alimentares e o atleta de alto rendimento. Br J Sports Med; v.52(7), p.439-455, 2018.
PACHECO, J. J. Prevalência no uso de suplementos alimentares por frequentadores de academias em diferentes regiões do Brasil. 2016.
SHEIKH, A.M; VISSING, E. Terapia de exercício para doenças musculares e do neurônio motor inferior. Acta myologica: miopatias e cardiomiopatias: jornal oficial da Sociedade Mediterrânea de Miologia, v.38 (4), p. 215-232, 2019.
SOARES, Y. M. Treinamento esportivo. 1. ed. Rio de Janeiro: Medbook,2014. STOUT, J. R.; CRAMER, J. T.; MIELKE, M.; O'KROY, J.; TOROK, D. J.; ZOELLER, R. F. Effects of twenty-eight days of β-Alanine and creatine monohydrate supplementation on the physical working capacity at neuromuscular fatigue threshold. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 20,4, p. 928-31, 2006.
Morris NJ, Pollard R, Everitt MG, et al. Vigorous exercise in leisure-time: protection against coronary heart disease. Lancet 1980;2:1207.
Paffenbarger RS, Laughlin ME, Gima AS, et al. Work activity of longshoremen as related to death from coronary heart disease and stroke. N Engl J Med 1970;282:1109.
Paffenbarger RS, Hyde RT, Wing A, et al. Physical activity, all-cause mortality and longevity of college alumni. N Engl J Med 1986;314: 605.
Richter EA, Ruderman NB. Diabetes and exercise. Am J Med 1981;70: 201.
Matos VAF, Moreira AH, De Oliveira Segundo VH, De Albuquerque Filho NJB, Rebouças GM, et al. Creatina: exercício físico e funções terapêuticas. Rev. Brasileira de Fisiologia do Exercício. 2014 Maio/Jun; 13(3): 178-83.
Canto, C. Simão, R L. Relação fisioterapeuta paciente e integração corpo-mente: um estudo de caso. Psicologia ciência e profissão 29(2) pp306-317. 2009
Gil , Antônio Carlos .Como elaborar projetos de pesquisa.4 ed.atlas.2002 p17
Publicado por: Mabel Quereno de Oliveira Luna Siebra de Freitas
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.