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Transtorno Infantil de Movimentos Estereotipados e Autolesivos

Tratamento para a esteriotipia.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Os comportamentos repetitivos, como os movimentos bruscos e golpes com a cabeça durante a noite ou no momento de adormecer, podem chegar a causar danos ou, pelo menos, podem ser considerados pelos pais perigosos. Muito frequentemente são qualificados como indesejáveis, incomuns ou estranhos, e costumam ser considerados anormais ou patológicos.

Para melhor entender este transtorno, vejamos o significado deste.

Estereotipia é um termo utilizado para classificar um movimento que ocorre com bastante freqüência, repetidamente e com pouca variação. Quando estes movimentos são executados pela criança causando dano físico são denominados como autolesões ou comportamentos autolesivos.

As estereotipias costumam implicar uma região completa do corpo em um movimento integrado, como a cabeça, o tronco ou as mãos.

Sua topografia é muito variável tendo sido encontro de 38 a 50 movimentos distintos, podendo ser:

  • Atividade motora grossa (balanço rítmico do corpo ou partes do corpo, saltos, giros de cabeça ou tronco, chacoalhar de braços ou mãos)
  • Atividades sutis (olhar para lâmpadas, luzes, parte do corpo, mover ou girar os olhos)
  • Manipulação de objetos (girar ou balançar)

Para que uma estereotipia seja considerada patológica é necessário, principalmente, que estes comportamentos impeçam ou reduzam a integração da criança no ambiente familiar, escolar e social, em geral.

Para uma estereotipia ser considerada como um comportamento autolesivo é necessário investigar a frequência pela qual a criança se moder, escarra ou bate algumas partes do corpo em objetos, concomitantemente, realizando movimentos bruscos da cabeça e cutucar cavidades corporais (nariz e olho, por exemplo) com objetivos pontiaguados.

Os critérios médicos para o diagnóstico deste transtorno se baseiam em:

1. Conduta motora repetitiva, aparentemente impulsiva e sem função

2. O comportamento interfere sensivelmente nas atividades normais ou causa lesões corporais infligidas pelo próprio indivíduo e que precisam de tratamento médico

3. Se está relacionado à alguma deficiência mental, o comportamento estereotipado ou autolesivo tem gravidade suficiente para chegar a ser um objetivo de tratamento

4. A conduta não se explica melhor como uma compulsão (como o transtorno obsessivo-compulsivo) ou tique

5. O comportamento não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância psicoativa ou a uma enfermidade médica

6. O comportamento persiste durante quatro semanas ou mais Esse transtorno constitui um dos problemas de comportamento mais sérios que crianças e adolescentes com alterações graves em seu desenvolvimento podem apresentar.

Seu tratamento farmacológico e psicoterapêutico se faz necessário em muitas ocasiões como conseqüência de suas repercussões na saúda da criança.

Os tratamentos na abordagem da psicoterapia cognitiva comportamental permitem reduzir e inclusive eliminar esse tipo de comportamento, em muitas ocasiões, através de procedimentos mais ou menos complexos, de acordo com a situação à qual se aplicam e as características dos sujeitos, sendo as mais conhecidas as técnicas de manipulação do reforçamento positivo e negativo, baseadas em análises funcionais anteriores, supõe uma alternativa promissora as técnicas aversivas mais clássicas de tratamento.


Publicado por: Cíntia Gemmo Vilani

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