Ciência e Senso comum: do mito ao Complexo de Édipo
Pensamentos sobre mito e análise do Complexo de Édipo.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
INTRODUÇÃO
Esse artigo pretende mostrar as mudanças que ocorreram no modo como a sociedade busca explicar sua existência, seguindo um caminho que vai do mito à ciência, tendo como foco discutir a importância do mito em outras formas de pensamento. É possível observar diversas expressões do conhecimento seguindo as autoras Chauí (1999), Aranha e Martins (1993), que analisaram em suas obras o processo que se seguiu no pensamento social, desde os primórdios até a ciência moderna. Outra das principais obras a ser analisada nessa pesquisa é a do autor Mullahy (1978), nela observa-se a discussão das diversas abordagens psicanalíticas que cercam o complexo de Édipo.
Portanto, o mito de Édipo será usado para exemplificar essa mudança, que vai do mito à ciência, posto que este foi utilizado por Freud para dar nome a uma importante teoria, o Complexo de Édipo. De tal forma, propõe se como eixo norteador: Como se deu o processo de transformação do saber? E qual a importância dos mitos antigos para a ciência dos nossos dias? A pesquisa justifica-se a partir da necessidade de romper com as idéias do senso comum que indicam o mito como expressão “fantasiosa”, “vulgar”.
Assim, mostrar-se-á para a sociedade a riqueza que as manifestações populares e espontâneas do pensamento carregam por gerações em suas tradições, ritos e cultura, não podendo deixá-las para mera admiração estética. Então, foi necessário analisar os processos de transformação na maneira de pensar a sociedade, usando como base o mito de Édipo, que ilustra com sua simbologia, uma das teorias da psicanálise: o Complexo de Édipo.
Desta forma, foi necessário definir e caracterizar o mito; apresentar o surgimento da filosofia; analisar a ligações da filosofia com a ciência; discutir a importância dos mitos para a psicologia; além de citar e explicar o mito e o complexo de Édipo. A pesquisa foi realizada seguindo um método bibliográfico, que consiste apresentar, em forma de referência, o conjunto de publicações e ser utilizado para a elaboração da mesma. Tomando para fundamentação teórica alguns livros e artigos, de onde foram realizadas leituras e fichamentos necessários para a apreensão do tema.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A palavra mito apresenta diversos significados, por isso é importante esclarecer que aqui o mito será tratado como “[...] o relato de um acontecimento ocorrido no tempo primordial, mediante intervenções de entes sobrenaturais” (BRANDÃO, 1997, p.35).
Segundo Johann (1997), o mito foi a primeira manifestação das sociedades arcaicas na busca por saciar as dúvidas a cerca dos fenômenos naturais e dos acontecimentos da sua própria existência.
Porém,
“[...] a Filosofia, percebendo as contradições e limitações dos mitos, foi reformulando e racionalizando as narrativas míticas” (CHAUÍ, 1999, p. 31).
Assim, iniciou-se um processo gradual de transformação do saber. Se o representarmos por uma série de círculos concêntrico, a partir da exterioridade da periferia para a interioridade do centro, veremos que o processo pelo qual o pensamento racional tomou posse do mundo se realiza na forma de uma penetração progressiva que vai das esferas exteriores para as mais profundas e interiores, até chegar, com Sócrates e Platão, ao centro, quer dizer, à alma (JAEGER, 2001, p.192).
É possível notar que o filósofo, na Grécia Antiga, por ser quem domina o pensamento racional, é também quem domina o saber científico, fazendo-se a ligação entre a filosofia e a ciência. No pensamento grego, ciência e filosofia achavam-se ainda vinculados e só vieram a se separar na Idade Moderna, buscando cada uma delas seu próprio caminho, ou seja, seu método.
A ciência moderna nasce ao determinar um objeto específico de investigação e a criar um método pelo qual se fará o controle desse conhecimento (ARANHA; MARTINS, 1993, p. 73).
Na Idade Moderna, com a alta valorização da ciência e da tecnologia em prol do progresso, acaba por marginalizar e julgar inferiores as manifestações populares por causa de seu caráter acrítico, espontâneo e sem exigência de comprovações. Isto pode ser constatado na lei dos três estados que Augusto Comte estabeleceu em seu Sistema de Filosofia Positiva, em que pode-se observar que para ele, o estado positivo corresponde à maturidade do espírito humano (COMTE, 1999).
[...] Todas as nossas especulações, quaisquer que sejam elas, estão inevitavelmente sujeitas, quer no indivíduo, quer na espécie, a passar sucessivamente por três estado teóricos diferentes, que as denominações habituais de teológico, metafísico e positivo [...], o primeiro estado deve doravante ser sempre concebido como puramente provisório e preparatório, o segundo, que constitui apenas uma modificação dissolvente do primeiro, nunca comporta senão uma simples distinção transitória afim de conduzir gradualmente ao terceiro, é neste estado, único plenamente normal, que consiste, em todos os gêneros, o regime definitivo da razão humana (COMTE, 1999, p. 05).
Por isso, um outro aspecto importante do mito que deve ser enfatizado, é enquanto expressão simbólica das experiências íntimas de um povo, como demonstrou Fromm (apud MULLAHY, 1978, p. 02):
Freud, ao estudar a relação entre a criança e os pais e ao observar o intenso apego aos progenitores do sexo oposto, bem como o antagonismo contra os do mesmo sexo, pensou ter encontrado explicações para esse intrigante fenômeno nos secretos desejos incestuosos da criança. O mito do herói grego que assassinou o pai e desposou a mãe, sem qualquer conhecimento de que perpetrara parricídio e estava vivendo em relações incestuosas, pareceu provar a tese freudiana de que estímulos incestuosos se encontram presentes em toda criança, de um modo velado e desfigurado, assim, o código secreto do mito poderia, pois, ser decifrado por um psicólogo. Por isso, Freud batizou o complexo, misto de atração incestuosa e de rivalidade hostil, com o nome do herói do mito: complexo de Édipo. Assim, temos que outras formas de pensamento, tiveram grande importância no contexto em que atuaram e podem se manifestar também de forma significativa nos dias de hoje.
Portanto,
“[...] se aquilo que o mito conta é mito, aquilo que ele revela não é mito, é realidade humana” (MIGLIAVACCA, 1999, p. 02).
3 RESULTADOS
Na tentativa de defini-lo, observa-se que a palavra mito traz consigo diversos significados, usualmente, pode ser percebida como fábula, lenda, ficção, algo inatingível. Por isso, há necessidade em frisar que aqui se trata o mito como um relato sobre a origem das coisas que surge como verdade, de forma espontânea, em busca da compreensão da realidade, tendo a intervenção de entes sobrenaturais.
[...] o mito é uma realidade cultural extremamente completa, que pode ser abordada e interpretada em perspectivas múltiplas e complementares... o mito conta uma história sagrada, relata um acontecimento que teve lugar no tempo primordial, o tempo fabuloso dos começos... o mito conta graças aos feitos dos seres sobrenaturais, uma realidade que passou a existir, quer seja uma realidade total, os cosmos, quer apenas fragmento, uma ilha, uma espécie vegetal, um comportamento humano, é sempre, portanto um narração de uma criação descreve-se como uma coisa foi produzida, como começou a existir... (ELIADE apud BRANDÃO, 1997, p.26).
Cheio de dúvidas sobre os fenômenos naturais e os acontecimentos de sua existência, o homem primitivo deseja algo que torne sua vida inteligível. Desenvolve, então, o pensamento mítico, uma forma de conhecimento que ao exige comprovações, crê-se nela sem que haja qualquer evidência racional. Portanto, os mitos se apresentam como uma forma de compreensão eficaz para tranqüilizar o homem que se encontra em um lugar desconhecido e assustador, organizando suas relações com o mundo e os fenômenos que o rodeia.
A narrativa mítica liga os homens a um mesmo passado, formando a identidade de um povo, uma consciência comunitária que torna parte da cultura, da tradição. Por isso, o coletivo prevalece ao individual e segundo Aranha e Martins (1993, p.57) “a decorrência do coletivismo é o dogmatismo”.
E é através da tradição que o conhecimento mítico sobrevive pór gerações, até alcançar sua máxima expressão na Grécia Antiga, sendo imortalizado pelos poetas da época, após o surgimento da escrita. Por esse motivo há necessidade em dizer que antes da escrita, não havia preocupação com a autoria dos mitos, eram os rapsodos, uma espécie de poetas-cantores, que davam forma poética a eles e os transmitiam em praça pública. Foi com o advento da escrita que o mito se fixou, por esse motivo eles chegaram até nós, pela literatura e poesia.
Porém, dá-se inicio a um processo de dessacralização do mito, visto que este se distancia das circunstancias que o convertem a algo sagrado, atribui-se isto à preocupação estética intrínseca em todo gênero artístico.
Um exemplo, seguindo Brandão (1997, p.26), é a adaptação que o poeta deve fazer ao apresentar o mito em uma tragédia, algo que se desloca no tempo e no espaço, resultaria em um número indefinido de episódios, neste caso o poeta o reduz, fazendo alterações, para que a ação se desenvolva em um mesmo lugar.
Mas as alterações sofridas pelos mitos não se restringem às manifestações artísticas, existe em paralelo a isso, o surgimento do pensamento racional filosófico. A escrita se junta com diversos fatores para despertar a curiosidade e consequentemente o pensamento crítico e racional. Com o início das viagens marítimas, os gregos puderam perceber que nem os mares, nem qualquer local que alcançaram, eram habitados por monstros ou outros tipos de seres fabulosos. Esta nova condição propiciou, por volta dos séculos VIII à VI a.C., o desenvolvimento do comercio marítimo.
Para facilitar os negócios, com a exigência de algo que funcionasse como valor universal das mercadorias, a moeda aparece proporcionando, como pode ser visto em Chauí (1999, p.31),
“[...] uma troca abstrata, uma troca feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e generalização”.
Agora existe uma classe comerciante interessada em diminuir o prestígio da aristocracia rural, para assim, encontrar pontos de poder, por isso procuram seu próprio prestígio patrocinando o desenvolvimento do conhecimento, o que favorece o surgimento da Filosofia.
Torna-se inevitável à criação de uma regra que seja comum a todos e que vá de encontro aos interesses coletivos, as leis. Com as reformas provocadas por um dos primeiros legisladores, Clístenes,
“[...] fundaram a polis sobre uma base nova: a antiga organização tribal é abolida e estabelecem-se novas relações, não mais baseadas na consangüinidade, mas determinadas por uma nova organização administrativa” (ARANHA; MARTINS, 1993, p.65).
Neste momento, constata-se a valorização do pensamento humano, que se abre a discussões e faz com que a voz dogmática dos mitos perca sua força.
É possível, pois, decidir racionalmente, através de discussões e exposição do direito de palavra de cada cidadão oq eu se pode, ou não, fazer para um bem social, tem-se, então, a política.
A política estimula um pensamento e um discurso que não procuram ser formulados por seitas secretas dos iniciados em mistérios sagrados, mas que procuram, ao contrário, ser públicos, ensinado, transmitidos, comunicados e discutidos.
A idéia de um pensamento que todos podem comunicar e transmitir é fundamental para a filosofia (CHAUÍ, 1999, p.32).
Todos esses fatores econômicos, políticos, sociais e culturais mudaram a mentalidade daquele povo, que não mais atribuem tanto poder à palavra do mito, à palavra dos deuses, e passa a valorizar a palavra humana, o poder da argumentação. Surgem aí os primeiros filósofos, os pré-socráticos, por volta do séc. VI a.C., e buscavam respostas sobre o fundamento das coisas, o princípio, o elemento que constitui todas as coisas. Os filósofos quebram com o dogmatismo dos mitos quando suas respostas divergem entre si, de forma a mostrar diversas explicações possíveis. A Filosofia rompe com o pensamento mítico quanto à maneira como o saber é recebido. Enquanto o mito é uma narrativa cujo conteúdo não se questiona, a filosofia problematiza
[...] Enquanto no mito a inteligibilidade é dada, na filosofia ela é procurada. A filosofia rejeita o sobrenatural, a interferência de agentes divinos na explicação dos fenômenos [...] busca a coerência interna, a definição rigorosa dos conceitos, o debate e a discussão, organiza-se em doutrinas e surge, portanto, como pensamento abstrato (ARANHA; MARTINS, 1993, p.67).
Pode-se notar que o filósofo, na Grécia Antiga, por dominar o pensamento racional, é quem domina também o saber científico, formando um elo entre a filosofia e a ciência que só se desfaz na Idade Moderna, quando no séc. XVII, Galileu inicia uma revolução metodológica que visa separar filosofia e ciência.
Dá-se aí a concepção de ciência enquanto a visão moderna, onde se delimita um objeto a ser estudado, aperfeiçoam-se o método científico, os critérios a serem obedecidos para que algo seja visto como científico, para atingir conhecimento sistemático, preciso e objetivo.
Então, cada ciência se ocupa de um objetivo específico, iniciando um processo de fragmentação do saber e aos poucos aparecem as ciências particulares (Física, Química, Biologia, Psicologia, Sociologia, etc.).
A Revolução Industrial, séc. XVIII, mostra a expansão do poderio burguês, dando ao mundo o “progresso” e eleva a ciência ao status de único conhecimento válido. Por isso os critérios das ciências naturais deveriam ser estendidos a todo e qualquer campo de indagação humana.
Neste contexto, Augusto Comte (1990) opondo-se às formas do saber comum ao explicar o mundo, desenvolve o positivismo, onde o estado positivo significa maturidade do espírito humano e para se alcançado a humanidade passou por outros dois estados, teológico e metafísico e só então, o positivo.
Por esse motivo, os mitos passaram a ser anda alem de produtos da imaginação humana e a eles não deveria considerar qualquer sentido, eles se classificam no estão mais inferior, o teológico. É então que o mito que representou, nos primórdios, a única verdade sobre as discussões que cercavam as mentes humanas resumiu-se a mera expressão artística.
Contudo, Freud, um grande estudioso do comportamento, considerado pai da psicanálise, embora com forte influência dos pensamentos mecanicistas do século XIX, ao estudar a relação entre a criança e seus pais, encontrou a riqueza de significados presentes nos mitos e chamou Complexo de Édipo, uma de suas maiores teorias. De acordo com a tragédia “Édipo Rei”, de Sófocles, Édipo era o filho de Laios, rei de Tebas, e de sua esposa Jocasta.
Laios, antes do nascimento do filho, havia sido avisado por um oráculo que seria assassinado pelo filho e que este desposaria sua própria mãe. Mesmo assim, resolveu ter um filho com Jocasta. Assim que Édipo nasceu, Laios amarrou seus pés e mandou que o abandonasse em um deserto. Édipo foi encontrado e viveu em Carinto até descobrir que não era filho legítimo do casal que o criou. Fugiu e em seu caminho um cocheiro, que vinha trazendo Laios em sua carruagem, o enxotou. Movido pela cólera, Édipo matou o cocheiro e o rei. Chegando a Tebas, encontrou uma Esfinge que assombrava todo o reino.
Deste modo, ao derrotar a Esfinge, o povo tebano exigiu que o herói ocupasse o trono e se casasse com a rainha. Tebas é, então, assolada por uma grande peste, uma punição dos deuses à morte de Laios e impunidade do assassino. Édipo, na ignorância de si próprio, empreende uma busca ao assassino e descobre sua própria história. Conclui-se que de fato o oráculo se cumpriu, ele matou o pau e desposou a mãe.
Em sua autopunição, rasga os olhos e condena-se ai exílio. Para Freud, o mito de Édipo simboliza e manifesta a atração de caráter sexual que o filho, na primeira infância, sente pela mãe e o desejo de suplantar o pai, ou seja, em toda criança encontram-se presentes estímulos incestuosos.
Se Édipo Rei é capaz de comover um moderno leitor ou freqüentador de teatro não menos poderosamente do que comoveu os gregos de antanho, a única explicação possível é que o efeito de tragédia grega não depende do conflito entre o destino e a vontade humana, mas da natureza peculiar da matéria, através da qual esse conflito se revela... Seu destino comove-nos, somente, porque poderia ter sido o nosso, porque o oráculo fez recair sobre nós, antes de nosso nascimento, a própria maldição que sobre ele tombara... Mas nós, mais felizes do que ele, na medida em que não nos tornamos psiconeuróticos, logramos, desde nossa infância, afastar de nossa mãe os nossos impulsos sexuais e esquecer nosso ciúme em relação a nosso pai... Como Édipo, vivemos na ignorância dos desejos que ofendem a moralidade, desejos que a natureza nos impôs e, depois de desvendados, talvez prefiramos desviar nossos olhares das cenas de nossa infância (FREUD apud MULLAHY, 1978, p.28).
Essa teoria, portanto, tira o mito da condição de ficção, expressão artística e desperta o interesse pela linguagem simbólica, em geral, presente nos mitos e nos sonhos.
Mullahy (1978) diz que par a Carl Jung, outro estudioso da psicanálise, os mitos seriam uma das manifestações dos arquétipos, ou melhor, dos modelos que surgem do inconsciente coletivo da humanidade e que constituem a base da psique humana.
4 CONCLUSÃO
De modo geral, o conhecimento passou por diversas etapas. Desde as primeiras manifestações, com os mitos, carregadas de influências sobrenaturais, passando pela valorização da razão e do poder de reflexão até a extrema admiração das ciências. Desta maneira, percebe-se que cada uma dessas etapas teve seu valor para o desenvolvimento do saber, mas ao invés de serem saberes exclusivos, são complementares. Cada etapa teve sua importância para o processo evolutivo do pensamento humano. Portanto, e atingindo a proposta do trabalho, pode-se notar que a ciência não é a única forma de pensamento capaz de produzir respostas aos problemas que habitam a mente humana e os mitos, assim como o senso comum ou qualquer demonstração do saber popular, precisam ser entendidos em sua simbologia, e não excluídos ou julgados formas inferiores de saber. Pois, inicialmente, tudo o que pensamos se encontra no campo da imaginação e ainda que sem qualquer crítica ou necessidade de comprovação servirão de base para todo trabalho posterior da razão, mostrando que mito e razão se complementam. Os mitos surgem como alternativa para lidar com nossas próprias angústias, através deles o homem se posiciona diante do universo, definindo uma identidade que lhe possibilita sobreviver e arriscar-se na experimentação da vida. 5
Bibliografia
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BRANDÃO, J.S. Mitologia grega. 11ªed. Petrópolis: Vozes, 1997. v. I.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 12ª Ed. São Paulo: Ática, 1999.
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JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grago. 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
JOHANN, J. R. Introdução ao método científico: conteúdo e forma do conhecimento. Canoas: Ulbra, 1997.
MIGLIAVACCA, E. M. Jogo de opostos: uma aproximação à realidade mental através do mito de Dioniso. Psicol. USP. 1999, v. 10. Disponível em www.scielo.br/scielo.php Acesso e, 7 de março 2006, 13:03:24.
MULLAHY, P. Édipo: mito e complexo. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
Publicado por: gabriela barbosa guizzetti
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