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Cérebro Emocional e Cognição

Que tal descobrir como age o cérebro emocional? Clique aqui e confira!

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

As emoções desempenham um papel importante em nosso pensamento e em nossa aprendizagem. Isso ocorre porque, quando chegam novas informações em nosso cérebro, a amígdala (estrutura neural responsável pelas emoções) envia impulsos para várias partes do cérebro, incluindo as áreas cognitivas responsáveis ??pela aprendizagem e pelo raciocínio.

Quando em equilíbrio, o cérebro emocional e o cérebro racional exercem funções que se complementam e ajudam no controle dos sentimentos e no autocontrole do indivíduo. Podemos ver isso quando estamos tristes ou chateados com alguma situação, e expressamos nossa decepção ou angústia, apesar da tristeza. Por outro lado, quando estamos sob forte estresse emocional, o cérebro emocional trabalha mais arduamente do o cérebro racional, o que dificulta a compreensão e o raciocínio de certas situações em nossa vida, tais como: uma nota baixa em um teste, devido a um "branco"; uma discussão com um membro da família; incapacidade de expressar uma gama de ideias durante uma apresentação acadêmica.

Nosso cérebro tem dois hemisférios: um do lado esquerdo (responsável pela linguagem e pelo raciocínio) e um do lado direito (responsável pelas funções não-verbais). Uma vez que o hemisfério direito, encontra-se carregado de sentimentos negativos, como raiva e medo, há uma diminuição de atividade nesta área neural. Em contrapartida, no hemisfério esquerdo, concentram-se todas as nossas emoções positivas, como alegria e contentamento.

Estudos coordenados por Richard Davidson (Universidade de Wisconsin), descobriram que as pessoas com depressão tinham uma diminuição da no lado esquerdo do cérebro, enquanto que em crianças com ansiedade, região direita do cérebro encontrava-se mais ativa. Com base nessas informações, é de extremo valor que o professor em sala de aula, esteja ciente das emoções, comportamentos e atitudes de seus alunos, a fim de evitar o desenvolvimento de experiências negativas com a disciplina escolar ou com o conteúdo, buscando sempre proporcionar situações e experiências de aprendizado agradáveis e saudáveis para os alunos.

A inteligência emocional é uma competência que permite ao indivíduo aprender a gerenciar suas próprias emoções (através do autoconhecimento), compreendendo não só os seus limites, mas também os limites do outro. A capacidade de gerenciar suas próprias emoções pode contribuir para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis ??e para as capacidades de tomada de decisão, tanto na vida acadêmica como na profissional.

Na sala de aula, o professor pode fazer uso da inteligência emocional, através da observação do comportamento, das atitudes e das expressões não-verbais dos alunos, tais como:

• Corpo retraído; olhar abatido; comportamento introspectivo, sonolência durante as aulas;

• Discurso ofegante, mãos ou voz trêmula; insegurança para falar em público (na frente dos colegas), coração acelerado, sudorese;

• Ausência na realização de provas ou entrega de atividades; isolamento ou distanciamento dos colegas; atitude agressiva ou apática em sala de aula (oscilações de humor);

• Observar a forma como o aluno reage frente ao resultado de um evento, atividade ou lição de casa; como este aluno recebe feedback; análise da participação dele em sala de aula;

• Considere as experiências e a visão de mundo e de vida trazidas pelo aluno para o ensino e a aprendizagem do conteúdo em sala. Tente elaborar o planejamento, considerando o que o aluno já sabe, respeitando suas crenças, valores e pensamentos;

Propiciar emoções favoráveis ??à aprendizagem, só é possível se este aprendizado for motivador para o aluno. Sem motivação ou interesse, não há aprendizagem. É, de facto necessário que os educadores observem atentamente seus alunos, na tentativa de capturar os temas e assuntos de interesse para a classe, propondo o diálogo acerca de perguntas que possuem um papel social na vida dos alunos.

O conhecimento quando colocado em prática torna-se aprendizado. Além disso, essa aprendizagem é apenas fixa de uma forma positiva em nosso cérebro se fizer sentido em nossas vidas, se conseguirmos relacionar o que acabamos de aprender com alguma experiência prática em nosso cotidiano. Desta forma, sabendo como usar a inteligência emocional beneficamente na sala de aula, todos ganham: os educadores, pelo prazer em trocar conhecimentos, inspirar os alunos e fazer a diferença através da educação; os alunos, por adquirem através de experiências de aprendizagem prazerosas e motivadoras, o desejo de aprender sempre, e de multiplicar o conhecimento.


Publicado por: Daniela Silva dos Santos

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.