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O aluno como centro das atenções

O que é psicologia humanista e onde se aplica, a importância para o professor estudar a teoria humanista,...

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Denise Bacellar Nunes[1]

Elias de Oliveira[2]

Enivaldo de Oliveira[3]

Maria Aparecida da Silva[4]

Sérgia Cunha[5]

Judite Filgueiras Rodrigues[6]

A perspectiva humanista na Psicologia enfoca os aspectos mais “elevados”, mais desenvolvidos e mais saudáveis da experiência humana e seu desenvolvimento.

Dá ênfase às qualidades humanas como a escolha, a criatividade, a auto-realização, a tolerância, como opostas a um modo mecanicista de entender o ser humano.

A Psicologia Humanista busca aplicar suas descobertas no aprimoramento da condição humana, mudando o meio no qual as pessoas se desenvolvem.

Pressupõe que, dadas as condições apropriadas, os indivíduos se desenvolverão numa direção desejável.

O mundo, para os humanistas, é por essência um mundo inter-humano. O enfoque está no sujeito, como o principal elaborador do conhecimento humano, por isso mesmo a preocupação com o autoconceito (MORIN, 2007).

Focaliza a atenção na pessoa, que se percebe a si própria, na experiência como fonte principal de estudo do homem. Tanto as explanações teóricas quanto as relativas ao comportamento são consideradas secundárias à experiência em si mesma e ao seu significado para a pessoa.

Estudar a teoria Humanista é muito importante para o educador, pois este perceberá, através dela, que há um grande trajeto a ser percorrido por todos. Um caminho repleto de esperança, conquistas, respeito, desafios, ousadia e, principalmente, muito trabalho.

Essa teoria convida a todos a refletir sobre as mudanças necessárias e que devem ser buscadas, tanto dentro como fora da sala de aula. Ela aponta para uma profunda mudança no relacionamento entre professor e aluno, relacionamento esse capaz de provocar transformações intensas, tanto no comportamento de ambos como na busca dos saberes.

Suas observações são instigantes e levam o professor a repensar a educação que é imposta atualmente (de cima para baixo, de acordo com o próximo plano político). Apesar de toda intransigência do sistema educacional, essa teoria pode, sim, ser implementada dentro da sala de aula.

Os relatos das escolas que adotaram esta teoria vêem para comprovar a sua importância para o futuro da educação. Escolas que romperam com a escola tradicional, enfrentaram as incertezas e ousaram, apesar do medo, construir a escola do futuro.

Hoje existem várias teorias que desenvolvem a aprendizagem por meio da valorização da pessoa, e a teoria humanista inspirou muitas escolas a ousarem e colocarem essas teorias democráticas em prática. As escolas que apostaram nessas teorias enfrentam problemas, mas não se intimidam diante deles. Pelo contrário, todos juntos aprendem, um com o outro, a se fortalecer e solucionar as dificuldades encontradas pelo caminho.

É primordial aceitar que o ser humano não é estático, mas um ser em constante mudança. E assim sempre será qualquer lugar onde houver um ser humano. Todavia, para ousar transformar uma sala de aula, ou uma escola, o educador precisa aceitar a si próprio e ao educando em um processo de transformação vital. Neste processo de respeito e amor ao próximo, pode-se pensar em uma escola melhor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, Rubem. “A alegria de ensinar”. Campinas, SP: Papirus, 2000.

___________. “A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”. CAMPINAS, SP: Papirus, 2000.

FREIRE, Paulo. “Pedagogia da autonomuia: saberes necessários à prática educativa”. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

ROGERS, Calrs R. “Liberdade de aprender em nossa década”. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.

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[1] Licenciada em Filosofia e Pedagogia, Pós – graduada em Gestão Escolar, Supervisão Escolar e Política e Estratégia, Mestranda em Ciências da Educação UTIC.

[2] Licenciado em Física e Matemática, Pós - graduado em Análise de Sistemas, Metodologia e Didática do Ensino Superior e Psicopedagogia, Mestrando em Ciências da Educação UTIC.

[3] Licenciado em Pedagogia, Pós-graduado em Psicopedagogia e Mestrando em Ciências da Educação UTIC.

[4] Licenciado em Pedagogia, Pós- graduada em Metodologia e Didática do Ensino Superior.

[5] Licenciada em Letras, Pós- graduada em Língua Espanhola, Educação Ambiental, Mestranda em Ciências da Educação UTIC.

[6] Licenciada Plena em Educação Física em Ciências Físicas e Biológicas, Matemática, Psicopedagoga, Mestre em Ciências da Educação, Doutora em Ciência do Movimento Humano, Docente da Universidade Tecnológica Intercontinental.


Publicado por: sergia patricia figueiredo cunha

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.