Desafios do ensino da Língua Portuguesa
Variedade da língua portuguesa, conteúdos didáticos, complexidade, gramática, necessidade de novas avaliações, teorias de ensino.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
A língua portuguesa abrange uma variedade tão grande de conteúdos didáticos que, muitas vezes, nem mesmo o professor sabe por onde iniciar seu trabalho. Redação, leitura, compreensão de textos, tipos de textos, gramática; o que deve ser ensinado primeiro? Como inserir tais conhecimentos em situações reais de utilização da língua materna? Estes e muitos outros questionamentos têm atormentado profissionais de letras de todo o país. Com isso, também, novas reflexões têm sido feitas a respeito do modo como o nosso idioma é ensinado nas escolas.
É fato que a língua portuguesa apresenta um considerável grau de complexidade; porém, é importante lembrar que quem dá vida à língua são seus próprios falantes e que, uma vez adquirida a experiência lingüística oral, todo e qualquer indivíduo é capaz de aprender sua estrutura gramatical.
Os povos que dominam o idioma português, desde a infância, apresentam uma “gramática internalizada”; assim, instintivamente, sabem reconhecer “as palavras e formações de sua língua em quaisquer contextos em que as encontrar, interpretando-as e compreendendo-as, além de combiná-las das maneiras mais variadas possíveis, expressando-se em diversas situações de comunicação” (EDUCAÇÃO SEM FRONTEIRAS, 2006, p.47).
Entretanto, o ensino de língua portuguesa ainda necessita de novas avaliações. E apesar da importância existente em cada conteúdo, é imprescindível que este seja planejado e organizado de forma estratégica, ou seja, de modo que os objetivos do professor sejam alcançados com êxito.
É propício considerar a posição de Bechara (1985; 40) e de Travaglia (1996; 17), respectivamente, quanto a este assunto: “... podemos dizer que o objetivo precípuo da escola consiste na formação, aperfeiçoamento e controle das diversas competências lingüísticas do aluno”. “... O objetivo de ensino de língua materna é prioritariamente desenvolver a competência comunicativa...”.
Imprescindível, também, é lembrar que não basta alguns poucos estudiosos realizarem pesquisas, criarem novas teorias de ensino e publicarem seus conhecimentos se os profissionais da educação – neste caso, os professores de língua portuguesa – não estiverem dispostos a reverem sua prática em sala de aula e não optarem pela mudança de estratégia, em busca de melhores resultados.
Com isso, podemos inferir que é o comprometimento e a responsabilidade dos nossos educadores que farão com que o ensino da língua materna tome nova direção e torne-se mais adequado às expectativas e necessidades de seus aprendizes.
Publicado por: Michele Rosa Nascimento
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