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Psicomotricidade na Educação Infantil

A importância do desenvolvimento psicomotor no âmbito da Educação Infantil

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RESUMO

É através do próprio corpo que o indivíduo interage com o meio onde está inserido desde a vida uterina. Nos primeiros meses de vida, antes do desenvolvimento da linguagem a criança expressa seus sentimentos e vontades através do movimento, o desenvolvimento da psicomotricidade durante a infância, estabelece as bases necessárias às aprendizagens futuras, além de auxiliar no desenvolvimento da afetividade e da socialização. Sendo a Educação Infantil uma etapa importante ao desenvolvimento da criança, que busca o seu desenvolvimento integral, é extremamente importante que o professor estimule as habilidades psicomotoras da criança. O presente trabalho, caracterizado como pesquisa qualitativa, buscou na revisão da literatura informações relevantes para aprimorar os conhecimentos da pesquisadora e realizar a posterior produção textual. O texto foi dividido em dois momentos, onde inicialmente apresenta os conceitos históricos da Psicomotricidade e seu desenvolvimento como ciência, e no segundo momento apresenta a importância do desenvolvimento psicomotor no âmbito da Educação Infantil, destacando também a importância do professor, enquanto mediador a organizar os espaços, selecionar materiais e preparar aulas utilizando metodologias adequadas à idade da criança, para que ela seja estimulada ao desenvolvimento psicomotor e instrumentalizada para a vida em sociedade. O assunto torna-se especialmente relevante ao professor, uma vez que além de organizar o tempo pedagógico, que é limitado dentro da rotina da Educação Infantil já que há também as atividades de cuidado e que garantam o bem-estar da criança.

Palavras-chave:  Educação Infantil. Professor. Psicomotricidade.

INTRODUÇÃO

É através do próprio corpo que o indivíduo interage com o meio onde está inserido desde a vida uterina. O interesse pelo corpo e seus movimentos sempre fez parte das curiosidades humanas, tendo então no desenvolvimento da Psicomotricidade, a ciência a estudar o corpo em movimento e a importância do movimento nas interações com o meio.

Nos primeiros meses de vida, antes do desenvolvimento da linguagem a criança expressa seus sentimentos e vontades através do movimento, o desenvolvimento da psicomotricidade durante a infância, estabelece as bases necessárias às aprendizagens futuras, além de auxiliar no desenvolvimento da afetividade e da socialização. 

Sendo a Educação Infantil uma etapa importante ao desenvolvimento da criança, que busca o seu desenvolvimento integral, é extremamente importante que o professor estimule as habilidades psicomotoras da criança. A Educação Infantil em si está organizada sobre as bases do desenvolvimento psicomotor da criança, ficando as demais aprendizagens, principalmente as mais abstratas para o Ensino Fundamental, uma etapa posterior. 

Além de auxiliar a criança no estabelecimento do esquema corporal, a psicomotricidade contribui para o fortalecimento dos tônus, para a aquisição da noção de lateralidade, ritmo, postura enquanto previne problemas de aprendizagem e faz com que a criança tenha um desenvolvimento mais adequado. 

Embora aparentemente o trabalho psicomotor deva ser algo muito estruturado, ele pode ser desenvolvido com atividades muito simples, dependendo da idade da criança e das limitações de seu desenvolvimento e maturação biológica. Engatinhar, se equilibrar em um pé só e caminhar sobre uma linha são exemplos de ações psicomotoras executadas pela criança, e que devem fazer parte do contexto da Educação Infantil para instrumentalizá-la para as etapas futuras.

O presente trabalho, caracterizado como pesquisa qualitativa, busca através da revisão bibliográfica o aprofundamento de conhecimentos acerca da Psicomotricidade enquanto ciência, da importância da Psicomotricidade para o desenvolvimento na Educação Infantil e pontua a importância do professor na mediação de atividades psicomotoras, para contribuir com o desenvolvimento integral da criança.

O tema torna-se especialmente relevante uma vez que o professor precisa compreender as etapas do desenvolvimento da criança para que consiga planejar atividades que lhe auxiliem de fato em seu amadurecimento e formação das estruturas mentais superiores, respeitando sua maturação biológica, porém, fazendo sua parte para que a criança vá cada dia um pouco além. 

O tema escolhido para a realização do presente trabalho é a Psicomotricidade na Educação Infantil. A problemática surgiu da necessidade de apresentar os conceitos sobre a importância da psicomotricidade dentro do conceito educacional da área infantil.

JUSTIFICATIVA 

A escolha deste tema decorreu da necessidade do aprofundamento sobre as necessidades de aprimorar os conhecimentos sobre a psicomotricidade.

OBJETIVOS

OJETIVO GERAL 

Tem-se por objetivo a realização de estudo bibliográfico onde mostra a importância da conceituação da psicomotricidade e o envolvimento da mesma dentro do cenário educacional infantil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Realizar o aprofundamento sobre psicomotricidade

Mostras as modificações que pode ser desenvolvida com a mesma

Determinar e divulgar o impacto causada pela mesma dentro do contexto educacional.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

PSICOMOTRICIDADE - CONCEITOS HISTÓRICOS

Desde a vida uterina, o bebê já está se movimentando e evoluindo em um elemento que constitui sua existência. Depois que nasce, o bebê vai pouco a pouco adaptando seus movimentos para se adaptar ao mundo, reagindo ao toque e aos outros estímulos que recebe, tanto sonoros quanto luminosos. A casa da criança é seu primeiro espaço de aprendizagem e sua família e as pessoas de seu convívio, as primeiras com quem interage e aprende. Gonçalves (2009, p. 56) explica que o movimento possui uma orientação significativa em função da satisfação das necessidades que o meio promove.

Na interação com o meio, combinado à maturação biológica a criança vai desenvolvendo suas estruturas físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais. Neto (2002, p. 11) comenta que estes aspectos se aperfeiçoam cada vez mais como resultado de uma diferenciação progressiva das estruturas do ser humano. Pois além da interação com o passar do tempo a criança vai ganhando maturação em suas estruturas biológicas, o que vai favorecendo a aprendizagem. 

Etimologicamente a palavra Psicomotricidade significa psyche está relacionada à alma, ou às emoções e motorius que está relacionado ao movimento. A palavra surgiu no ano de 1870, mas somente se estruturou enquanto ciência na década de 20 do último século, dedicada ao estudo do movimento humano. O precursor da Psicomotricidade foi o neurologista francês Ernest Dupré que ainda no século XIX observou disfunções motoras em indivíduos sem lesões cerebrais. Para ele a psicomotricidade estava relacionada com a inteligência. 

Alves (2008, p. 15) explica que a psicomotricidade consiste na unidade dinâmica das atividades, dos gestos, das atitudes e posturas, enquanto sistema expressivo, realizador e representativo do ser-em-ação e da consciência com outrem. Corroborando com os três pilares da psicomotricidade que se sustenta no afeto, no intelecto e no movimento. 

Outros autores também definem a psicomotricidade, como Fonseca (2004, p. 8) que destaca que ela é atualmente concebida como a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio. E a Sociedade Brasileira de Psicomotricidade (1999) a define como:

A ciência que tem como objeto de estudo o homem por meio de seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. 

Wallon (1925), médico e psicólogo também trouxeram contribuições a Psicomotricidade ao estudar os atrasos no desenvolvimento motor infantil sendo o precursor da reeducação psicomotora. Ele considerava a psicomotricidade e suas relações com a afetividade. Para ele:

O movimento não é puramente um deslocamento no espaço, nem uma simples contração muscular, e sim um significado de relação afetiva com o mundo, assim, para o autor, o movimento é a única expressão e o primeiro instrumento do psiquismo. Neste contexto, pode-se dizer que o desenvolvimento motor é precursor de todas as demais áreas (WALLON, 1995, p. 1). 

Nas bases da psicomotricidade, o caráter corretivo, terapêutico, buscando suprir ausências ou atrasos no desenvolvimento da criança. Em 1935, o neurologista Edouard Guilmain criou um modelo de exame psicomotor buscando diagnosticar crianças com atrasos no desenvolvimento.

No ano de 1947, o psiquiatra Julian de Ajuriaguerra delimitou os transtornos psicomotores que apresentam bases psiquiátricas e neurológicas, fazendo com que então a psicomotricidade ganhasse especificidades que a diferenciavam de outras ciências. Para ele:

A evolução da criança é sinônimo de consciencialização e de conhecimento cada vez mais profundos do seu corpo, ou seja, do seu eu total. É com o corpo, diz-nos este autor, que a criança elabora todas as suas experiências vitais e organiza a sua personalidade única, total e evolutiva (AJURIAGUERRA apud FONSECA 2008, p. 16). 

Na década de 70, o avanço na compreensão de que a criança se desenvolve no contato e interação com o meio, com outras pessoas, destacando a importância dessas relações para seu autoconhecimento e aprendizagem.

Na atualidade, a compreensão de que o desenvolvimento psicomotor deve fazer parte do contexto da educação infantil para auxiliar a criança na estimulação de suas potencialidades ciente que também está contribuindo com a formação de bases necessárias às aprendizagens mais abstratas.

Segundo Alves (2008) a psicomotricidade é importante, pois ajuda a melhorar o comportamento, em especial as atividades motoras, fazendo com que a criança tenha consciência de seu corpo, se entendendo no espaço e tempo, aprendendo a ter ritmo, equilíbrio e boa postura, além de também desenvolver a coordenação motora. 

Porém, ela atua não somente sob o aspecto motor da criança. A psicomotricidade auxilia a criança em seu desenvolvimento psíquico, contribuindo com a formação das estruturas mentais superiores e da maturação das funções neuromotoras, até porque os aspectos físicos e cognitivos estão interligados, formando uma unidade, que é o indivíduo (COSTALLAT, 2002). 

Nas atividades simples do cotidiano da criança estão a psicomotricidade, que é desenvolvida principalmente nos primeiros anos de vida da criança, contribuindo com seu desenvolvimento neurológico, motor, linguístico, e que, portanto, deve ser estimulada para garantir o desenvolvimento adequado da criança e prepará-la para as aprendizagens futuras.

Dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita em muitos casos estão diretamente relacionadas com pouca estimulação psicomotora recebida pela criança em seus primeiros anos de vida. Como explica Rossi (2011, p. 24): A criança em que apresenta o desenvolvimento psicomotor mal constituído poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras, na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato e lógico entre outras. 

O movimento não se restringe ao corpo se mexendo, ao ato mecânico de mexer os pés e os braços, de andar por algum espaço e tempo ou estar parado ou dormindo, o movimento estabelece as bases e os posicionamentos perante a vida, porque o corpo em movimento está conectado ao intelecto, o movimentar-se é precedido por um pensamento, por um comando cerebral para que o movimento seja executado, e mais do que o pensamento, o movimento também está relacionado às relações com o outro, então, também permeado de afetividade (KYRILLOS & SANCHES, 2004). 

A descoberta do mundo através dos sentidos e do próprio corpo é também uma autodescoberta para a criança. É uma base importante para a vida da criança e também para a escola primária. Essas descobertas que amparam a criança no desenvolvimento de sua coordenação fazem com que ela interaja melhor com o mundo, aprenda a se situar no espaço e facilitam a maturação das estruturas mentais superiores. 

Quando o desenvolvimento psicomotor ocorre da maneira correta, de forma harmoniosa, respeitando as fases do amadurecimento biológico e cognitivo da criança, ela vai sendo instrumentalizada para uma vida social mais próspera, com domínio de seu corpo, com a utilização desenvolta de suas de suas habilidades físicas e um contato mais equilibrado com outras pessoas. Através do desenvolvimento da psicomotricidade, se desenvolve a criança em sua integralidade (MENDONÇA, 2004).

O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA EDUCAÇAO INFANTIL

Os primeiros anos de vida da criança são fundamentais em seu desenvolvimento. Há estudiosos que afirmam que até os três anos de idade, a criança já modulou sua personalidade (VECHIATTO, 2003).

Desta forma, percebe-se que a estimulação da criança em seus primeiros anos de vida é fundamental ao seu desenvolvimento pleno, e a educação psicomotora, é neste contexto, um trabalho não somente de desenvolvimento motor ou das habilidades físicas, mas que oportuniza o desenvolvimento integral do indivíduo abrangendo seus aspectos emocionais, afetivos e cognitivos. A criança expressa seus sentimentos através do movimento, e Freire (1989, p. 122) complementa:

Toda a ação torna-se possível porque houve uma ação coordenada que ligou os movimentos em função de um objetivo, ou seja, o gesto mecânico produz uma ação com objetivo, e só é possível porque houve uma coordenação, que nada mais é que o saber corporal. A essa ligação entre o saber e a ação denomina-se psicomotricidade. 

A Educação Infantil é um tempo e um espaço privilegiado ao desenvolvimento da criança, a educação é um processo delicado e contínuo, onde a afetividade e a estimulação podem fazer a diferença na formação das bases da criança. Nesta fase da vida a criança brinca, e é brincando que interage e apreende o mundo a sua volta. Pela brincadeira, no contato com objetos, com outras crianças ou mesmo apenas no mundo da imaginação a criança ressignifica sua história e sua existência, interiorizando conceitos e entendendo como tudo funciona. 

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no artigo 29 estabelece:

A educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (BRASIL, 1996). 

A criança pode iniciar sua vida escolar na Educação Infantil com poucos meses de vida, assim, é importante que ela seja estimulada ao desenvolvimento e não somente tenha as suas necessidades básicas relacionadas a alimentação e higiene atendidas. A Educação Infantil tem como objetivos o desenvolvimento integral da criança, desta forma, a estimulação psicomotora se faz importante dentro do contexto de desenvolvimento das inteligências e habilidades infantis. 

As bases da Educação Infantil devem estar ancoradas na estimulação do movimento e no desenvolvimento do esquema corporal. A criança organiza o mundo onde está inserido a partir da organização de sua própria consciência, de seu próprio eu e de seu corpo. 

A articulação entre as diferentes linguagens no desenvolvimento da criança acontece desde os seus primeiros meses de vida, portanto, devem estar presentes no contexto da Educação Infantil através de práticas que privilegiem o movimento e a comunicação da criança através do seu corpo (GARANHANI, 2008). 

O alinhamento da Educação Infantil ao Ensino Fundamental deve ocorrer num complemento de metas e ações que favoreçam o desenvolvimento pleno da criança, respeitando sua idade, sua maturidade e seu potencial. Desta forma, a primeira infância deve ter seu foco no desenvolvimento psicomotor enquanto na etapa seguinte as aprendizagens são mais formais e abstratas. As Diretrizes Curriculares Nacionais (2010) estabelecem que:

Frente a todas essas transformações, a Educação Infantil vive um intenso processo de revisão de concepções sobre a educação de crianças em espaços coletivos, e de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas mediadoras de aprendizagens e do desenvolvimento das crianças. Em especial, tem se mostrado prioritárias as discussões sobre como orientar o trabalho junto às crianças de até três anos em creches e como garantir práticas junto às crianças de quatro e cinco anos que se articulem, mas não antecipem processos do Ensino Fundamental (BRASIL, 2010). 

Nesta fase a criança está descobrindo o seu corpo, não somente o seu como também o corpo do outro, e é com a experimentação e atividades lúdicas que a criança vai construindo o esquema corporal, se entendendo em sua posição no espaço e tempo e aprendendo a coordenar os movimentos que realiza, tanto em coordenação motora ampla, como fina, assim como as noções temporais, espaciais, de lateralidade e ritmo. Kyrillos e Sanches (2004, p. 154) explicam que:

Na Educação Infantil começamos a exploração intensa do mundo, das sensações, das emoções, ampliando estas vivências como movimentos mais elaborados. A linguagem corporal começa então, a ser substituída pela fala e pelo desenho, no entanto, é essencial que continue sendo explorada. O trabalho com movimentos e ritmos, de grande relevância para a organização das descobertas feitas, torna-se mais sofisticado. Nesta etapa, a atenção é voltada para o desenvolvimento do equilíbrio e de uma harmonia nos movimentos. 

O incentivo às brincadeiras infantis pelo professor auxilia a criança a colocar seu corpo em movimento, a expressar suas vontades, a desenvolver sua linguagem e a experimentar fantasias e realidades. Haetinger (2006, p. 27) comenta que as atividades lúdicas são fundamentais na Educação Infantil e devem ser planejadas de forma inteligência para oferecermos um maior número de vivências para nossas crianças. 

É preciso que se entenda as fases do desenvolvimento infantil, que se respeite a maturação biológica da criança, mediando situações que não sejam tão fáceis para que não despertem o interesse e também não sejam tão difíceis a ponto de a criança sequer tentar realizar. Para o desenvolvimento do esquema corporal é importante, segundo Meur e Staes (1984) que a criança passe por etapas, iniciando pela etapa do corpo vivido, onde os exercícios motores em forma de jogos objetivam levar a criança a dominar seu corpo, seus movimentos e se perceber em totalidade. Pode ser trabalhado com atividades como o correr, o pular, o andar, o saltar e o equilibrar-se. 

Ao adquirir noções sobre seu corpo em totalidade, a criança pode então começar a refletir e aprender sobre as partes do seu corpo, tomando consciência dos movimentos isolados, dos braços, das mãos, além de perceber-se em um espelho, e também nomear as partes de seu corpo. 

Quando conhece a si mesmo em totalidade e em partes, terá condições de se orientar espacialmente com atividades que lhe façam ter consciência de onde está, para onde vai, e aprimore as noções relacionadas ao seu corpo no espaço. 

Ao entender-se em sua totalidade e membros e ao conseguir se orientar no espaço, se desenvolve na criança o equilíbrio e a coordenação motora assim como a destreza e as habilidades manuais de cortar, alinhavar, e utilizar as mãos para atividades com mais precisão de movimentos. 

Fazem parte dessas aprendizagens também a percepção temporal, que embora mais abstrata deve ser trabalhada diariamente com a criança com a observação da passagem do dia, das horas, das semanas e meses para que a criança vá pouco a pouco adquirindo essa percepção de sua inserção no tempo e no espaço. 

Não faz parte dos objetivos deste período da educação a aprendizagem da leitura e da escrita, no entanto, é importante destacar que a formação e o desenvolvimento da identidade infantil, de seu esquema corporal e de todos os conceitos a ele relacionados são essenciais para que estas aprendizagens aconteçam no oportuno tempo. Velasco (1996, p. 27) explica que:

O desenvolvimento psicomotor se processa de acordo com a maturação do sistema nervoso central, assim a ação do brincar não deve ser considerada vazia e abstrata, pois é dessa forma que a criança capacita o organismo a responder aos estímulos oferecidos pelo ato de brincar, manipular a situação será uma maneira eficiente de a criança ordenar os pensamentos e elaborar atos motores adequados a requisição. 

Piaget (1975) destaca a importância da motricidade e do período sensório-motor vivenciado pela criança antes do desenvolvimento da linguagem para a estimulação da inteligência infantil. O desenvolvimento da criança não ocorre de maneira isolada, sendo que a afetividade, as relações sociais e o desenvolvimento cognitivo da criança estão diretamente ligados à interação da criança com o meio, através do movimento e das expressões de seu corpo.

Piaget (1975) estabelece o período de encerramento da etapa sensório-motora entre 15 e 18 meses de idade, e que é neste período que a criança adquire a compreensão de permanência do objeto. É através de estimulação concreta e prática que a criança vai entendendo a sua existência e a unidade representada pelo seu corpo. 

O esquema corporal é um elemento básico para o desenvolvimento da personalidade da criança, à medida que a criança vai conhecendo seu corpo e entendendo que pode utilizá-lo para agir, ou seja, para fazer coisas de seu interesse vai adquirindo autonomia. Lobo (2017, p. 1) destaca atividades para se desenvolver o esquema corporal:

Andar, correr na ponta dos pés ou nos calcanhares, desenhar uma linha no chão e fazer a criança caminhar sobre ela; dar passos longos e curtos; pular com um pé só alternando os lados e pular com os pés juntos; mover a cabeça, pedir para que a criança mostre onde estão os olhos, nariz, boca; segurar alguns objetos utilizando mãos e pés e depois passa-los para outra pessoa, fazer atividades que possuem ritmo e que explore os movimentos; conduzir objetos utilizando as diversas partes do corpo; subir e descer escadas e rampas explorando as diversas partes do corpo. 

Como se vê, o trabalho psicomotor depende mais do interesse do professor do que de recursos elaborados para sua execução dentro do contexto da Educação Infantil. 

O aperfeiçoamento da lateralidade ocorre não somente influenciada pela dominância cerebral que tem relação com a força e precisão de um lado do corpo, mas pelos hábitos sociais da criança. Utilizar mais a mão esquerda do que a direita são aprendizagens que depois a criança carregará para a vida. Conhecer o esquerdo e o direito é conceitos a serem estimulados e desenvolvidos na infância. 

A manipulação dos objetos pela criança é essencial para que ela interaja e forme imagens mentais, consiga abstrair conceitos, e no futuro fazer referência a coisas e situações que não estão visíveis aos seus olhos naquele momento. É com a manipulação que a criança também desenvolve as noções relacionadas à distância, ao peso e ao formato (OLIVEIRA, 2000). 

A estruturação espacial não nasce com o indivíduo, pelo contrário, ela tem que ser estimulada para que a criança tome consciência de seu corpo em relação ao ambiente onde ela está inserida. Mendonça (2004, p. 21) complementa:

Os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento psicomotor infantil. É preciso estar atento para que nenhuma perturbação passe desapercebida e seja tratada a tempo, para que a capacidade futura da criança não seja afetada e prejudique a aprendizagem da leitura e da escrita. 

Embora as primeiras aprendizagens da criança aconteçam dentro de casa, no contato direto com a família, sendo aí fundamental a socialização, a estimulação, não somente oferecendo brinquedos para a criança, mas interagindo pessoalmente com ela para que haja oportunidade ao correto desenvolvimento da linguagem entre outras habilidades, se tem na Educação Infantil a oportunidade de uma estimulação mais direcionada e acertiva a colaborar com a formação global da criança e sua instrumentalização para o exercício da cidadania. 

O professor nesse contexto precisa saber dosar as atividades, adequar as metodologias e oferecer à criança situações desafiadoras, utilizar o lúdico que é a linguagem natural da criança, fazendo com que ela possa brincar e com prazer participar das atividades que lhe estimulam ao desenvolvimento pleno assim como também façam com que a criança pouco a pouco vá exercendo sua autonomia. Peres e Cruz (2014, p. 150) destaca que o professor permitir que a criança comunique, crie e se expresse emocionalmente e fisicamente, para o crescimento pessoal e construção da sua autonomia, despertando então o desejo de descobrir e aprender por meio da interação com o mundo. 

O professor precisa compreender as teorias do desenvolvimento da criança, as falas dos principais teóricos como Piaget, Wallon e Vygotsky, conhecer as crianças, entender suas necessidades e limitações, valorizar seus saberes e planejar atividades que permitam à criança ir um passo além em seu desenvolvimento. Placco (2006, p. 251) ressalta que:

Se o professor atua como uma primordial função, a de formar cidadãos plenos, capazes de intervenção digna, produtiva e consistente na sociedade, este deve ser, então, o foco de sua formação, promovendo a inclusão social do aluno em suas possibilidades, o aluno em suas necessidades singulares e coletivas. Se esse aluno deve ser olhado em sua multiplicidade, também a formação do professor precisa desencadear seu desenvolvimento profissional em múltiplas dimensões, sincronicamente entrelaçadas no próprio individuo. 

Os aspectos psicomotores envolvem a concepção de planejamento e reavaliação, pois é importante que o professor estabeleça objetivos e metas para seu trabalho e caso não consiga atingi-los deve reorganizar seu trabalho para que se alcance o que foi planejado. Não se pode organizar uma aula apenas baseado na técnica, sem considerar o público-alvo e ter a sensibilidade de perceber se as crianças conseguiram aproveitar pedagogicamente o que foi transmitido (RAMOS; FERNANDES, 2017).  

Ao trabalhar com a psicomotricidade o professor deve estar prestando atenção em todos os movimentos e ações que a criança realiza sendo um observador minucioso para corrigir se for necessário e auxiliar a criança no desenvolvimento correto do que se espera (RAMOS; FERNANDES, 2017).  

Através do planejamento o professor consegue organizar o tempo pedagógico evitando o desperdício, pois dentro da rotina de Educação Infantil as atividades pedagógicas são conciliadas com as atividades de cuidado. A criança tem seu horário de sono, aquelas que permanecem no Centro de Educação Infantil durante todo o dia realizam várias refeições. Dependendo da refeição e do tamanho da turma, se despende tempo para a higiene, para lavar a boca, escovar os dentes, fazendo com que o tempo para a estimulação pedagógica precise ser bem aproveitado (RAMOS; FERNANDES, 2017).  

O ambiente de Educação Infantil precisa ser pensado para a aprendizagem da criança, porém só a presença de brinquedos e jogos não garante a aprendizagem, é preciso que o professor utilize corretamente os recursos para mediar situações de aprendizagem (RAMOS; FERNANDES, 2017).  

Além disso, não somente a sala de aula se constitui um espaço de aprendizagem para a criança. Todos os espaços são educativos, o pátio, o refeitório, o banheiro, o gramado. E o professor precisa usar todos os recursos e materiais disponíveis para estimular a criança em seu desenvolvimento (RAMOS; FERNANDES, 2017).  

Para Lima (2017, p. 1) as metas do trabalho psicomotor são:

A psicomotricidade, como estimulação aos movimentos da criança, tem como meta:

Motivar a capacidade sensitiva através das sensações e relações entre o corpo e o exterior (o outro e as coisas);

Cultivar a capacidade perceptiva através do conhecimento dos movimentos e da resposta corporal.

Organizar a capacidade dos movimentos representados ou expressos através de sinais, símbolos, e da utilização de objetos reais e imaginários.

Fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas capacidades, através da ação criativa e da expressão da emoção.

Ampliar e valorizar a identidade própria e a autoestima dentro da pluralidade grupal.

Criar segurança e expressar-se através de diversas formas como um ser valioso, único e exclusivo.

Criar uma consciência e um respeito à presença e ao espaço dos demais. 

Ao cumprir as metas psicomotoras o professor contribui com a instrumentalização da criança para a autonomia, para o desenvolvimento global e exercício da cidadania. 

Embora o brincar livre da criança também deva ser trabalhado e incentivado dentro do contexto da educação infantil, as atividades sistematizadas pelo professor é que farão a diferença, até porque não se pode excluir a importância do trabalho do professor na mediação de atividades significativas para a criança, que lhe estimulem de fato ao desenvolvimento pleno. Santos e Costa (2015, p. 7) ressaltam que a função do professor é trabalhar no aluno cada uma das dimensões, para levá-lo à construção da unidade corporal e à afirmação da identidade. 

Assim é importante que o professor conheça a criança, conheça seu potencial, e crie espaços para que as crianças possam aprender amparadas por experiências concretas. Rossi (2012, p. 18) complementa ressaltando que:

A educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. 

O desenvolvimento integral da criança amparado na educação psicomotora garante o sucesso desta etapa de ensino, onde pedagogicamente os objetivos do professor devem estar focados nestes elementos.

O PAPEL DO PROFESSOR E A PSICOMOTRICIDADE

O perfil formador dos professores deve estar baseado na psicomotricidade, onde a mesma vai permitir à criança o ato de tomar decisões conscientes sobre o seu próprio corpo e das possibilidades de realizar ações de expressões sendo demonstradas através do corpo, podendo se localizar no tempo espaço. De acordo com Le Boulch (1985, p.12), é de estrema visibilidade as inúmeras contribuições que a psicomotricidade traz para o desenvolvimento infantil, quando o mesmo menciona que:

A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação básica para a escola primária. Ela condiciona todas as aprendizagens pré-escolares e escolares; estas não podem ser conduzidas a bom termo se a criança não tiver conseguido tomar consciência de seu corpo, lateralizar-se, situar-se no espaço, dominar o tempo; se não tiver adquirido habilidade suficiente e coordenação de seus gestos e movimentos. A educação psicomotora deve construir privilégios desde a mais tenra infância; conduzida com perseverança, permite prevenir certas inadaptações sempre difíceis de melhorar quando já estruturadas.

O cenário educacional brasileiro tem passado por momentos difíceis em relação ao seu processo construtivo, tendo que ultrapassar os obstáculos que envolvem esse processo. 

Pelo fato de a educação estar baseada no ensino conteudista e homogêneo, tendo em vista que esse processo não está mais atendendo as expectativas da modernidade educacional atual.

Diante desse processo de mudança passa a acreditar que o formato teórico prático que envolve a psicomotricidade, onde a mesma poderá aumentar o seu espaço de atuação, tendo assim como prioridade os pré-requisitos para uma educação, diga-se de passagem formal, para a criança. Almeida (2006, p.86), o mesmo ainda corrobora com esse assunto, quando afirma que:

Wallon, psicólogo e educador, legou-nos muitas outras lições. Para nós professores, duas são particularmente importantes: somos pessoas completas: com afeto, cognição e movimento, e nos relacionamentos com um aluno também pessoa completa, integral, com afeto, cognição e movimento. Somos componentes 14 privilegiados do meio de nosso aluno. Torná-lo mais propício ao desenvolvimento é nossa responsabilidade.

Sem esquecer de mencionar o grande número de educadores que não possuem qualificação adequada para trabalhar com o desenvolvimento psicomotor infantil.

METODOLOGIA

O presente trabalho, caracterizado como pesquisa qualitativa, buscou na revisão da literatura informações relevantes para aprimorar os conhecimentos da pesquisadora e realizar a posterior produção textual. Se deu preferência para fontes online para ampliar os conhecimentos. No passado, a limitação para pesquisas científicas estava nos limites de uma biblioteca física, onde os assuntos eram limitados aos livros específicos a tratar do tema. 

Na atualidade, a internet permite que se acesse um número muito mais elevado de informações e conhecimentos, exigindo da pesquisadora, a ampliação de sua análise síntese e crítica, assim como aprimorando as técnicas de pesquisa científica. Além de ampliar a base argumentativa, e melhorar a capacidade de organização e seleção de conteúdo, a separar o que é relevante das informações secundárias para a exposição de um texto coeso. Barros (2000, p. 14) relata que:

A pesquisa é definida como uma forma de estudo. Este estudo é sistemático e realizado com a finalidade de incorporar os resultados obtidos em expressões comunicáveis e comprovados aos níveis de conhecimento obtido. É produto de uma investigação, cujo objetivo é resolver problemas e solucionar dúvidas, mediante a utilização de procedimentos científicos. A investigação é a composição do ato de estudar, observar e experimentar fenômenos, colocando de lado a sua compreensão a partir de apreensões superficiais, subjetivas e imediatas.

O texto foi dividido em dois momentos, onde inicialmente apresenta os conceitos históricos da Psicomotricidade e seu desenvolvimento como ciência, e no segundo momento apresenta a importância do desenvolvimento psicomotor no âmbito da Educação Infantil, destacando também a importância do professor, enquanto mediador a organizar os espaços, selecionar materiais e preparar aulas utilizando metodologias adequadas à idade da criança, para que ela seja estimulada ao desenvolvimento psicomotor e instrumentalizada para a vida em sociedade.

O assunto torna-se especialmente relevante ao professor, uma vez que além de organizar o tempo pedagógico, que é limitado dentro da rotina da Educação Infantil já que há também as atividades de cuidado e que garantam o bem-estar da criança.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O primeiro espaço de aprendizagem da criança é sua própria casa, onde em contato com a família e nas interações que realiza com o meio onde está inserida, vai compreendendo o mundo à sua volta e tomando consciência de si mesmo.

O desenvolvimento infantil ocorre também ancorado em seu amadurecimento biológico, fazendo com que a criança vá aos poucos se apropriando de elementos mais complexos.

Uma das conquistas importantes à aprendizagem infantil nos primeiros anos de vida é o desenvolvimento correto do esquema corporal que permite a criança não somente entender-se melhor no mundo como utilizar seu corpo para expressar seus sentimentos, emoções e vontades.

Antes mesmo do desenvolvimento da fala a criança já está sendo estimulada em seus aspectos psicomotores e utilizando o movimento de seu corpo para responder aos estímulos que recebe.

Sendo a Educação Infantil um espaço privilegiado, onde a criança está em contato com seus pares e também com um professor, a estimulação psicomotora pode contribuir sobremaneira com a sua instrumentalização para a vida.

Embora a Educação Infantil também tenha elementos assistencialistas, onde é preciso organizar o tempo com as atividades de cuidado, com as rotinas de sono de acordo com a idade da criança e com as rotinas de higiene, na atualidade ela é também um espaço pedagógico, dedicado à estimulação e ao desenvolvimento pleno das habilidades infantis.

Desta forma, é preciso que o professor conheça as teorias que amparam o desenvolvimento infantil, esteja ciente da relevância da estimulação psicomotora, e organize o tempo pedagógico de modo a inserir, de forma lúdica, atividades que contribuam com o amadurecimento da criança. Além de planejar é preciso avaliar e estar atento ao desenvolvimento da criança, ao cumprimento dos objetivos propostos, para que de degrau em degrau a criança possa avançar na estimulação de suas inteligências e habilidades, que estão diretamente relacionadas com o desenvolvimento psicomotor. 

Emocionalmente, a criança terá todas as possibilidades de se movimentar e descobrir o mundo, de se tornar feliz, adaptada, livre, socialmente independente. Ressalta-se que a criança percebe a si mesma e o mundo exterior através do corpo e por meio dele se relaciona com objetos e fatos. Seu comportamento está ligado a uma ação corporal que engloba três noções, a de corpo, a de objetos e a de outros corpos. Então você tem que trabalhar o corpo. 

Graças a este trabalho, pode-se verificar que a psicomotricidade pode contribuir para o desenvolvimento integral da criança e que o professor tem um papel muito importante no trabalho com seus alunos na educação infantil, oferecendo-lhes a possibilidade de serem alunos autônomos, assim ter um melhor aprendizado.

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Publicado por: JOSIELE DO ROSÁRIO TREFELES ZAGUI

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