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O Pedagogo e o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação

Confira uma reflexão sobre o pedagogo e os desafios contemporâneos vividos pelo professor no âmbito escolar.

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1 INTRODUÇÃO

Esse estudo caracteriza-se por um momento de reflexão sobre o pedagogo e os desafios contemporâneos vividos pelo professor no âmbito escolar.

O presente trabalho será estruturado a partir de um referencial teórico, pois conforme Demo (2000, p. 180) sua credibilidade cientifica só será possível se houver um elo ligando a parte teórica á conceitual, seguido de uma investigação exploratória a partir de um projeto de pesquisa uma vez que “há pouco conhecimento acumulado e sistematizado”, sobre o assunto.

A relevância desse trabalho pode ser considerada de irrefutável indispensabilidade, pois, na tentativa de dar sentido e significado para a interdisciplinidade de seus conteúdos, os quais contribuem para a consolidação do eixo integrado deste semestre: O Pedagogo e as Práticas Inclusivas.

A metodologia adotada foi à construção de um texto fundamentado teoricamente, baseadas, nos textos das aulas atividades, na web aulas e nos livros das disciplinas.

Palavras-chaves: Pedagogo. Tecnologia. Informação. Comunicação.

2 DESENVOLVIMENTO

EDUCAÇÃO e TECNOLOGIAS

Com a Revolução Industrial. No século XVIII, deu-se o inicio ao expansionismo tecnológico com progresso na engenharia e eletrônica que proporcionaram grandes descoberta, como o primeiro computador construído, em 1936, por konraz Zuse, engenheiro alemão.

No século XX, surgiu a internet, como característica principal o fato de viabilizar a conexão do mundo através da informação. Nos anos 90, de acordo com CANO (1998), a uma verdadeira revolução na informática, com destaque especial para a utilização dos recursos multimídias, a informática, com a internet e a educação a distância.  A internet mostra-se atual na educação desde seu surgimento e em todos os níveis e modalidades de ensino. Seu propósito na educação é inúmero; como dispositivo de comunicação para a promoção de projetos, para transmitir conteúdos, com ajuda de pesquisas e ao crescimento profissional dos educadores.

Mas quais são as contribuições do uso das Tecnologias na Educação? A modernização tecnológica invadiu o espaço escolar. Todavia é de competência da escola, formar profissionais capacitados para trabalhar com as novas tecnologias da comunicação e informação, e viabilizar o uso das mesmas em favorecer o método de ensino e aprendizado.

Os educadores devem introduzir as tecnologias as suas atividades do cotidiano, a fim de beneficiar a aquisição de conhecimento necessário á atuação na sociedade nos dias de hoje. Ao integramos, as mídias digitais, som e imagem damos vida ao ambiente escolar deixando-a dinâmica. Moran Costas (2002) defende que é necessário buscar novas formas de ensino, visto que o campo de educação está permeado de mudanças. Para o autor, as tecnologias consistir em ampliar o conceito de aula, de espaço e de tempo, de comunicação audiovisual. Possibilita estabelecer pontes entre o presencial e o virtual, entre estar junto e estar conectado a distância.

Defendendo o uso das tecnologias como meio de garantir a construção do conhecimento, o Plano Nacional de Educação, aprovado em 2000 pela Câmara dos Deputados e que vigerá por 10 anos, no Capítulo III (Modalidades de Ensino, no Diagnóstico da Educação à Distância e Tecnologias Educacionais), aponta que a televisão, o vídeo, o rádio e o computador constituem importantes instrumentos pedagógicos auxiliares, não devendo substituir, no entanto, as relações de comunicação e interação direta entre educador e educando.

Pesando nisso, o professor deve está preparado para o uso das novas tecnologias na educação e ensino. Através das TIC’s, professor conseguirá realizar o seu trabalho prático com dinâmicas e desenvolve as técnicas de ensino nas escolas compreendendo está mudança como um desafio.

2.1 Educação inclusiva e libras

Segundo o decreto nº 7.611, de novembro de 2007, o dever do Estado com a educação das pessoas públicos-alvo da educação especial.

Garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis de, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, aprendizagem ao longo de toda a vida; sendo que o individuo não pode ser excluído do sistema educacional geral sob alegação de deficiência.

A Educação Inclusiva parte dessa premissa que todos têm o direito a educação. A menção “a todos os alunos” indica a inclusão daqueles que possuem algum tipo de deficiência ou incapacidade física, e por isso necessitem de algum atendimento especial. È possível perceber que ocorreram algumas mudanças significativas nas Políticas Públicas e a Legislação, que indicam um caminho para o atendimento de melhor qualidade aos alunos em situação de desvantagem. A concepção de aluno em situação de desvantagem é entendida aqui como condição social de prejuízo resultante de deficiência ou incapacidade. Segundo Ligia Amaral (1995) as desvantagens refletem então a adaptação do indivíduo e a interação dele com seu meio.  Mas será que nossas escolas e profissionais estão preparados para receberem, crianças, jovens e adultos especiais?

A escola deve está preparada adequadamente para receber a criança, o jovem e o adulto. O meio físico acessível pode ser libertador e pode transformar a possibilidade de integração do aluno com os demais e o seu desempenho. Ambientes inacessíveis são motivos na dificuldade de inclusão na escola para pessoas com deficiência.

 E os professores estão preparados para essa missão? Infelizmente muitos professores não se sentem preparados, a falta de capacitação profissional, escassez de materiais didáticos e salas superlotadas são os principais motivos. Conforme os próprios professores é preciso aparar as arestas. È o que sugere uma pesquisa via internet pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, doa 1.623 professores da rede estadual que responderam aos questionários, 75% dizem que não se sentem preparados para dar aulas para alunos deficientes. No curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por exemplo, os acadêmicos têm apenas 68 horas-aulas – o equivalente a duas aulas por semana – de educação inclusiva e a mesma quantidade de aulas sobre linguagem de sinais, chamada de Libras. A disciplina deveria ser aplicada em todas as licenciaturas, mas por enquanto, está restrita à Pedagogia. 

Quanto ao ensino de Libras: O Decreto 5626 regulamenta a Lei nº 10.436/2002, visando o acesso á escola dos alunos surdos, dispõe sobre o ensino de LIBRAS como disciplina curricular, a formação e a certificação de professores, instrutor e tradutor/ interpretem de Libras, o ensino da Língua portuguesa como segunda língua dos alunos surdos e a organização bilíngue no ensino regular (BRASIL, 2008, p. 12).

A criança ou jovem que esteja impedido de falar poderá comunica-se com outras pessoas e expor ideias, pensamentos e sentimentos se poderem utilizar recursos especialmente desenvolvidos e adaptados para o meio para o qual está inserida (BRASIL. 2006, p. 4).

2.1.1 O trabalho do pedagogo nos espaços educativos

O trabalho do pedagogo nos espaços educativos, e sem dúvida de extrema importância, a função do pedagogo se faz necessária por propulsionar a interligação entre outros profissionais na escola.

Antes de tudo vou relembrar o conceito de Pedagogia e quem é o pedagogo. Pedagogia e a ciência que como objeto de estudo a educação, o processo ensino e aprendizagem. O pedagogo é o profissional especialista em educação, sua função é produzir e difundir conhecimento no campo educacional.

 2.1.1.1 Os três aspectos da educação.

A educação formal caracteriza-se por ser altamente estruturada. Desenvolve-se no seio de instituições próprias, escolas e universidade, onde o aluno deve seguir um programa pré-determinado, semelhantes ao dos outros alunos que frequentam a mesma instituição.

A educação não formal processa-se fora da esfera escolar e são veiculados pelos museus, meios de comunicação e outras instituições que organizam eventos de diversa ordem, tais como cursos livres, feiras e encontros, com o propósito do ensinar ciência a um publicam heterogêneo. A aprendizagem não formal desenvolve-se, assim, de acordo com os desejos do indivíduo, num clima especialmente concebido para se tornar agradável. Finalmente, a educação informal ocorre de forma espontânea na vida do dia-a-dia através de conversas e vivencias com familiares, amigos, colegas.

2.1.1.1.1 Educação e Diversidade

O conceito de diversidade, como afirma Sacristán (2002), está relacionada com as aspirações dos povos e das pessoas a liberdade para exercer sua autodeterminação. Está ligado ainda á aspiração de democracia e á necessidade de administrar coletivamente realidades sociais que são plurais e de respeitar as liberdades básicas. A diversidade é também vista como estratégia para adaptar o ensino aos estudantes.

Para Abramowicz (2006, p. 12), a “diversidade pode significar variedade, diferença e multiplicidade”.

A diversidade também é uma cultura a ser construída e representa uma visão de como se deve pensar, planejar e organizar a educação para a melhoria da sociedade. O respeito e reconhecimento da diversidade é um dos princípios fundamentais na construção de um sistema educacional inclusivo. A diversidade e a cidadania são princípios que devem estar presentes na construção presentes na construção de um sistema inclusivo, incluso, impregnando a formulação e implementação das políticas traçadas no sistema de ensino.

Relações étinico-raciais, o Brasil foi o último país do mundo a abolir oficialmente a escravidão, o Brasil. Após 127 anos o negro sofre ainda discriminação, seja ela na rua, na escola, no mercado de trabalho, etc.

Estudos demonstram que o Brasil está em segundo lugar dos que apresentam maior desigualdade. Em 1978, a comunidade negra brasileira transformou o dia 20 de novembro-aniversário da morte de Zumbi – em Dia nacional da Consciência Negra. Ou seja, um dia para refletir com profundidade sobre o racismo no Brasil e buscar formas para superá-los.

Desde muito cedo, padrões de comportamento diferenciados para homens e mulheres são impostos ás crianças. Esses padrões acabam substituindo as diferenças biológicas na definição dos gêneros masculinos e femininos.

Historicamente eles têm beneficiado os homens, pois a sociedade não oferece as mesmas oportunidades para ambos os sexos.

A discussão sobre valores de gênero tem como objetivo combater relações autoritárias, questionar padrões de conduta estabelecidos para homens e mulheres buscar transformá-los.

CONCLUSÃO

Ao longo das últimas décadas muitas mudanças ocorreram na educação, em diferentes contexto e circunstâncias.

Vimos às contribuições da tecnologia no âmbito escolar, com as novas ferramentas multimídia são usadas para o aprimoramento dos profissionais e o enriquecimento intelectual dos alunos.

Na educação inclusiva pode se concluir que é dever de todos garantir um sistema inclusivo em todos os níveis e sem discriminação. È de responsabilidade da escola se adequar para receber o aluno especial, e que o professor deve está capacitado para receber o mesmo. Entretanto, uma educação inclusiva não se faz apenas por profissionais especializados, mais sim por todos os profissionais da educação.

Quanto ao pedagogo o seu trabalho é de extrema importância ele deve está preparado pra compreender a nova realidade, e saber discernir os processos pedagógicos que ocorrem no nível das relações sociais, que seja apto a dialogar com autoridades, que trabalhe de forma democrática.

Cabe ainda falamos dos três aspectos da educação: a formal que é estruturada e que é desenvolvida na escola, a não formal onde se aprende “no mundo da vida”, via os processos de compartilhamento de experiências e a informal onde o individuo aprende durante o seu processo de socialização.

A diversidade é assunto que muito nos instiga a pensar sobre esse tema, “diversidade, variedade, multiplicidade”. Existem duas concepções de diversidade, diversidade de coisas diferentes e uma diversidade de pessoas diferentes em todos os seus aspectos. Culturas diferentes, gêneros diferentes, cores diferentes e essa diversidade que nos tornam únicos, ela faz parte da natureza da nossa existência. O racismo contra os afros descendentes é um problema que só será resolvido com a participação de todos os brasileiros, independentes da cor ou da origem.

REFERÊNCIAS

ABRAMOWICZ, Anete. Trabalho a diferença na educação infantil. São Paulo: Moderna, 2006.

AMARAL, Lígia. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e alternativas. In; AQUINO. Julio Groppa (Coord.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo; Summus, 1998. P. 11- 30.

CANO, Cristina. Os recursos da informática e a aprendizagem. In: SANCHO, Juana. (org.) Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed. 1998. Cap. 6. P. 156-182.

DELORS, Jacques. Pensamentos. Acessado em HTTP://novospensamentos.blogs.sapo.pt/. Em 12 de outubro de 2008.

DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000. P. 180.

GEZETA DO POVO. www.gazetadopovo.com.br/educação-não-se-sente.

MORAN, José M. O vídeo na sala de aula. Comunicação e educação. São Paulo. Vol. 2, p. 27- 35, Jan:/ abr. 1995

www.significados.com.br/educação.

www.palnalto.gov.br/civil_03ato2011. 2014/2011/decreto/d7611.htm.

SACRISTAN, Gimeno. (2002).


Publicado por: Gisele Neves

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