Escola inaugura sala no formato Google
Você já ouviu falar na Sala Google? Clique e descubra como ela é.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Em primeiro lugar, o protagonista da aprendizagem é o próprio aluno, afirmado por Oliveira (2000, p. 158):
O ambiente, com ou sem o conhecimento do educador, envia mensagens, e, os que aprendem, respondem a elas. A influência do meio através da interação possibilitada por seus elementos é contínua e penetrante. As crianças e ou os usuários dos espaços são os verdadeiros protagonistas da sua aprendizagem, na vivência ativa com outras pessoas e objetos, que possibilita descobertas pessoais num espaço onde será realizado um trabalho individualmente ou em pequenos grupos.
Para que ocorra a aprendizagem, o ambiente deve estar preparado para receber esse aluno e estimulá-lo no seu desenvolvimento intelectual e cognitivo. As maioria das escolas possuem a concepção teórica que norteia as práticas educativas, o que facilita a prática pedagógica do professor. Em relação ao texto da reportagem, a Sala Google surge como uma possibilidade de ensino, contextualizado com a realidade da maioria dos estudantes brasileiros, que possuem “notebooks” e “tablets” e já são acostumados a pesquisar na internet.
O professor deve refletir sobre essa e outras novidades que possam surgir no âmbito educacional, investigando e analisando o que é e o que não é válido, sempre orientando os alunos a pesquisar e fazer a síntese dos conteúdos trabalhados, peneirando os resultados porque nem tudo o que está nas buscas condiz com a verdade ou a realidade, bem como dosar o tempo que navegam na rede. A novidade educacional traz novos conhecimentos à prática, entretanto é necessário estudar e pesquisar a teoria e prática dessa prática para constatar se o “resultado é o saber fazer com consciência” (Libâneo, 2000, p.35), pois é necessário uma base para justificar o desenvolvimento de uma prática.
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, Carlos José. Produção de saberes na escola: suspeitas e apostas. In: CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
OLIVEIRA, Vera Barros de. O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis: Vozes, 2000.
Publicado por: Jacqueline Bagistério Bueno
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