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Escola X Família: Uma Parceria Necessária em Prol de uma Educação de Qualidade

A importância da parceria que a escola desenvolve com a família em prol de uma educação de qualidade.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Resumo

A relação entre a escola e a família sofreu mudanças ao longo da história, nos diferentes aspectos decorrentes das relações estabelecidas entre os componentes social, econômico, científico, tecnológico, político e cultural de cada momento histórico. Esta relação pode ser marcada pela experiência de diálogo, de trocas, de construção de saberes e pela possibilidade de juntas, constituírem-se indivíduos críticos e atuantes dentro da sociedade. Para compreendermos a forma como estas duas instituições influenciam no sucesso do processo educacional no Brasil, é preciso considerar primeiramente os aspectos históricos que constituíram a trajetória da escola e família desde o período colonial até os dias de hoje.  O objetivo deste trabalho é mostrar a importância da parceria que a escola desenvolve com a família em prol de uma educação de qualidade.

Palavras-chave: Escola, Família, Educação, Qualidade.

Introdução

É necessário que os muros das escolas deixem de significar barreiras e passem a existir para ampliar a atuação do processo educacional em um contexto multidisciplinar. E, para que isso ocorra, é primordial que seja clara a concepção de educação que rege as ações de todos os atores envolvidos, bem como a do sujeito que pretendemos formar. Partindo do princípio que a educação se constitui como prática social, logo as relações entre a escola e a família devem estar em constante interação. A reflexão sobre as relações entre a escola e família constitui como elemento fundamental para o sucesso do processo ensino e aprendizagem. Atualmente investem-se muito no estudo a respeito do desenvolvimento da educação perante a participação da família, no intuito de promover uma educação de qualidade. Isso significa que a família tem que assumir a responsabilidade junto à escola na formação acadêmica de seus filhos.

Este trabalho focaliza os aspectos fundamentais da relação entre a escola e a família na busca de apresentar a importância desta parceria. Uma das perspectivas mais valorizadas nessa relação é a qualidade da escola e tendo como resultado o fato de que os alunos são beneficiados por uma melhor aprendizagem. Como a escola deve fazer para aproximar a família em favor do sucesso da aprendizagem dos alunos? O objetivo deste trabalho é reconhecer a importância das relações que a escola deve desenvolver com a família em prol de uma educação de qualidade.

A escola e a família desempenham papel de grande importância na formação social do individuo, tendo responsabilidade na construção da pessoa humana em seus âmbitos espacial, temporal e sociocultural. O processo de formação da identidade se dá nos aspectos individual, pessoal e cultural. A formação da identidade do indíviduo se dá através de instituições como a família, a escola, e mais tarde o mundo do trabalho.

As formas e amplitude das relações entre as escolas e famílias variam, pois está relacionadas a diversos fatores, tais como escolarização das famílias, classe social, meio urbano ou rural, numero de filhos, tempo disponível e ocupação dos pais, entre outros.

Alguns pais não têm noção do mal que causam aos seus filhos quando não estabelecem limites para eles, atendendo todos os seus desejos sem questioná-los, crianças que não sabem controlar suas vontades, provavelmente não saberão lidar com problemas corriqueiros do seu cotidiano.  

TIBA (1996) afirma que há pais que, por manter seus filhos na escola, acham que esta é responsável pela educação dos mesmos. Quando a escola reclama de comportamentos inadequados ou das indisciplinas por parte dos alunos, os pais atribuem a responsabilidade à escola.

Para VASCONCELLOS (1994) a família e a escola mudaram muito. Antes, a família era cúmplice da escola. Hoje deposita suas funções e delega suas responsabilidades a ela, porém a critica. Cada vez mais os alunos vêm para a escola com menos limites trabalhados pela família.

O impacto da vida familiar causa influencia corretiva na vida escolar do individuo, pois este está inserido numa estrutura familiar com uma dinâmica que por muitas vezes entra em conflito determinando seu comportamento e sua capacidade de aprendizagem escolar.Ainda segundo o autor a escola compartilha com a família suas descobertas e recebe dela, por meio de seus alunos, a dinâmica de um mundo em constante mudança num processo de colaboração. Não há separação entre a cultura da escola e a vida familiar, mas uma extensão em que ambas convive e se influenciam mutuamente.

Métodos

Para compreendermos a forma como as instituições, escola e família influenciam no sucesso do processo educacional no Brasil, é preciso considerar primeiramente os aspectos históricos que constituíram a trajetória da escola e família desde o período colonial até os dias de hoje.

Segundo ARANHA (2006) a história da educação na Brasil inicia-se em 1549 com a vinda dos seis jesuítas que aqui aportaram em companhia do primeiro governador geral Tomé de Souza. A partir de então, e por mais de duzentos anos, ficou entregue quase que com exclusividade, aos padres da Companhia de Jesus o ensino público em nosso País. Atendendo aos propósitos missionários da Ordem os jesuítas dedicaram-se fundamentalmente à catequese e à instrução do gentio, criando escolas de primeiras letras e instalando colégios destinados a formar sacerdotes para a obra missionária na nova terra.

Em 1759 o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas de Portugal e seus domínios, ruindo totalmente o sistema de educação montado pelos padres da companhia de Jesus em terras brasileiras. O ensino que Pombal reconstruiu sobre as ruínas do sistema jesuítico tardou muito para serem organizado no Brasil. Nos anos que se seguiram à expulsão dos jesuítas, nenhum sistema de ensino foi estabelecido na Colônia, em substituição ao que havia. Segundo ARANHA (2006) de acordo com a historiografia tradicional, o marquês de Pombal não conseguira de imediato introduzir as inovações de sua reforma no Brasil, após ter desmantelado a estrutura jesuítica, o que teria provocado o retrocesso de todo o sistema educacional brasileiro.

Com a vinda de D. João VI, o Brasil passou por modificações consideráveis: as mudanças tendiam a resolver problemas imediatos, sem encará-los como um todo. Quando a família real chegou ao Brasil existiam as aulas regias do tempo de Pombal, o que obrigou o rei a criar escolas, sobretudo, a fim de atender às necessidades do momento. Além das adaptações administrativas necessárias, houve o incremento das atividades culturais, antes inexistentes. As primeiras medidas de D. João VI privilegiaram cursos de formação superiores, a não ser o Colégio das Fábricas, criado em 1809 e destinado a ensinar ofícios aos órfãos que aqui chegaram com a comitiva real e aprendiam com artífices que também vieram de Portugal. O ensino não ocorria em escolas, mas nos próprios locais de trabalho, como cais, hospitais, arsenais militares e da marinha. Só mais tarde é que estes se dedicaram também a ensinar as primeiras letãs a esses jovens. Essas escolas expressavam um cunho assistencialista que não se desvinculava do interesse em disciplinar os segmentos populares, devido ao temos que a elite sentia com o exemplo dos movimentos de oposição à ordem política, então frequentes na Europa.

No século XIX ainda não havia o que poderia chamar-se de pedagogia brasileira. No entanto, alguns intelectuais, influenciados pelas ideias europeias e norte-americanas, buscavam novos rumos para a educação, apresentando projetos de leis, criando escolas, além de promoverem significativo debate aberto para sociedade civil. Após a independência eram muitas as contradições sociais e políticas de um país cuja economia consolidava o modelo agrário-comercial e fazia as primeiras tentativas de industrialização, a situação do ensino continuava muito precária. Essa tendência de ação permanece durante todo o período do Império. Porém, ao contrário do que ocorria com o ensino superior, os demais níveis de ensino, em especial o primário e o técnico, foram poucos valorizados e desenvolvidos após a Independência. ARANHA (2006).

As últimas décadas do período imperial foram marcadas por grandes transformações, que envolveram o inicio da industrialização, a chegada de imigrantes, o fim gradativo da escravidão e a urbanização, que contribuíram para o desenvolvimento do trabalho assalariado no país, para a expansão da produção do café e para o aprimoramento da infraestrutura quanto à comunicação (telégrafos) aos transportes (ferrovias e portos). GONÇALVES (2003) nesse, período, o pensamento católico, até então dominante, passa a ser questionado por um movimento mais liberal, ligado ao positivismo, que na educação, defende a escola pública, gratuita, leiga além da mudança curricular, contemplando o ensino das ciências.

Segundo GONÇALVES (2003) a partir da Primeira Republica a Educação passa a ser um tema debatido pelos intelectuais, sendo esta discussão caracterizada, sobretudo pelo “entusiasmo pela educação”, de caráter mais quantitativo e visando à expansão da escola pública, e pelo “otimismo pedagógico”, de caráter mais qualitativo e seletivo. A ampliação do debate educacional neste período deve-se em especial às novas necessidades da população surgidas no âmbito social, econômico e político, diante da reorganização do Estado. Essa crescente demanda deve-se e especial à educação ser entendida, nesse momento, como caminho possível para o emprego na estrutura administrativa do Estado que então se fortalecia, ou seja, a meta principal eram cargos burocráticos e intelectuais, entendidos como possibilidade de ascensão social por uma classe média que se fortalecia.

Discussão

A educação do Brasil no século XX é mais seriamente enfatizada a partir da Primeira Guerra Mundial, quando ocorrem discussões sobre o desenvolvimento do país um relativo crescimento industrial e urbano. Esses fatores resultaram e uma maior pressão em favor da Educação popular, diante de um quadro nacional no qual 75% da população era analfabeta (1920).Deve-se também considerar que na década de 1920 ocorreram importantes mudanças no país, tanto no aspecto econômico, como a intensificação das relações comerciais e financeiras do Brasil, quanto no aspecto cultural, em que o relacionamento com os Estados Unidos abriu as portas para a influência de novos comportamentos, favorecendo  mesmo a chegada de ideias pedagógicas como a Escola Nova, com base em John Dewey.Foram adeptos dela, no país educadores como Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Francisco Campos, (GONÇALVES,2003).

O século XX é marcado por grandes, profundas e rápidas transformações no mundo todo, nas relações políticas e econômicas entre os países e na desigualdade social e distribuição de riquezas, internacionalmente falando. No campo educacional, aumenta a demanda educacional da população, não só no Brasil, mas no Mundo. Segundo Aranha (2006) desde o final do século XIX até a década de 1940, aumentam as oportunidades de estudo. Sendo assim, decorrem mobilidade e ascensão social, sobretudo para classe média. Em dado momento, porém, o fôlego dessa possibilidade de ascensão dos diplomados diminui, mesmo nos países desenvolvidos, o que implica na redução dos salários. Apesar disso, continua a ilusão de que a educação pudesse ser garantia de mobilidade social e de sucesso. Para essa concepção de educação, como forma de democratização da sociedade, muito contribuiu o ideário da Escola Nova.

A década de 20 foi marcada, no Brasil por amplo debate a respeito da educação. ARANHA (2006) muitos dos intelectuais da Escola Nova exerceu cargos políticos, o que contribuiu para experiências que visavam colocar em prática os ideais liberais propostos por eles.

Após a revolução de 1930, Getúlio Vargas assume o governo provisório parece ser iniciada uma ação com finalidade de organizar o ensino em nível nacional; o ministério da Educação e Saúde é criado, também são criadas as Secretarias de Educação dos Estados. ARANHA (2006) pode-se dizer que nesse momento é que se inicia a organização de um sistema nacional de educação no país. A partir desse momento, a tendência foi de centralização de competências, ou seja, organizou-se uma estrutura administrativa e burocrática que girava em torno do MEC e da União, com funções de controle, supervisão e fiscalização bastante rígidas. Nesse contexto é redigido, por Fernando Azevedo, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932, esse documento foi assinado por mais de 25 intelectuais, nele estavam apresentados os princípios pelos os quais a educação nacional deveria ser organizada, com urgência: defendiam a educação como caminho para democracia; devia ser publica obrigatória, leiga, única, gratuita; devia ter o currículo voltado para os interesses naturais dos alunos; e os professores, em todos os níveis educacionais, deviam ter formação universitária.

Aproximando-se do final de seu mandato e das novas eleições Getúlio Vargas da um golpe de Estado mantendo-se no poder. Ações que marcam este governo (Estado Novo) foi às extinções dos partidos políticos, o estabelecimento da censura prévia à imprensa e da pena de morte. Em um contexto mais amplo, nesse período destaca-se a Segunda Guerra (1939-1945), que marcou o inicio da Guerra Fria entre Estados Unidos e URSS e a supremacia econômica do primeiro, que aumenta sua influência em nível mundial, inclusive no Brasil. No âmbito educacional, em 1946 com a nova Constituição retoma alguns dos princípios defendidos pela Escola Nova e estabelece a necessidade de uma lei de Diretrizes e Bases. Um anteprojeto é apresentado em 1948, e o debate transcorre por treze anos, quando a Lei finalmente é aprovada , em 1961(Lei nº 4024) já se encontra ultrapassada, frente ao panorama e demandas existentes na sociedade (ARANHA, 2006).  

Com o golpe militar em 1964, tem inicio um período de 21 anos de limitação e até mesmo de exclusão do estado de direito.            

Para GHIRALDELLI (2000) os períodos ditatoriais, ao longo de duas décadas serviram de palco para o revezamento de cinco generais na Presidência da República, pautaram-se em termos educacionais pela repressão, privatização do ensino, exclusão de boa parcela das classes populares do ensino elementar de boa qualidade, institucionalização do ensino profissionalizante, tecnicismo pedagógico e desmobilização do magistério através de abundante e confusa legislação educacional. Com a democratização da sociedade brasileira, ocorrida a partir da década de 1980, a escola passou a rever o processo de sua organização, e a perspectiva da democratização tanto da configuração da administração escolar como das relações de poder e das relações entre a escola e a comunidade é estabelecida de um novo modo.

Resultados

Na Constituição de 1988,a educação é citada no artigo 205 como visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, como direito de todos e dever do Estado e da família, e deve ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. A Constituição ainda determina a obrigatoriedade do ensino fundamental, sem relacioná-lo a uma idade especifica, e estabelece a vinculação orçamentária à educação e também um currículo mínimo, a fim de assegurar uma formação básica comum, considerando, porém, as especificidades culturais regionais. Em dezembro de 1996 foi criado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), que entrou efetivamente em vigor a partir de 1998. Também em dezembro foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, após 8 anos de tramitação.

No artigo 227 da Constituição Federal do Brasil (1988) diz na sua íntegra que: “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Discutir a questão da infância e da família no campo da pedagogia constitui tarefa importante para evitar o recurso a padrões rígidos que pensam a educação a partir de um modelo universal e temporal de infância e de família.  

Nos seus aspectos históricos a família é uma entidade histórica, interligada com os rumos e desvios da história, que mudou suas estruturas através do tempo. Há, portanto, que se fazer uma releitura desta instituição e seu dever perante as pessoas que a compõe. Para ARANHA (2006) as relações das crianças na sociedade, intermediadas pela família, são um fenômeno mutável no tempo, por ser a família uma instituição social historicamente situada, sujeita a mudança de acordo com as diferentes relações estabelecidas entre os sujeitos.

Os historiadores passaram a ter interesse pelo tema família e infância a partir do século XIX, mas as pesquisas se restringiram geralmente às famílias mais ricas.

A família é uma instância importante no processo de socialização, bem como no desenvolvimento da subjetividade autônoma, ensinando informalmente o que as crianças devem fazer, dizer ou pensar. A educação dada pela família fornece solo a partir do qual o indíviduo pode agir até para, em ultima instância, rebelar-se contra os valores recebidos: contra esses valores, mas sempre a partir deles.                                                                  

Segundo TIBA (1996) a falta do amparo familiar, mais precisamente a carência afetiva durante a infância, pode conduzir a uma deterioração integral da personalidade, e consequentemente do comportamento. Quando o relacionamento familiar é precário, certamente irá influenciar nos relacionamentos sociais de seus membros, principalmente dos filhos. A pobreza, violência doméstica, alcoolismo, à desagregação dos casamentos, droga, ausência de valores, permissividade, demissão dos pais da educação dos filhos, etc. São apontados como as principais causas que minam o ambiente familiar. 

Para ARANHA (2006), “a crise da família é de origem social e não é possível negá-la ou liquidá-la como simples sintoma de degeneração ou decadência”. Trata-se de algo que está sendo reconstruído à revelia do que ai existe. Tarefa difícil, que exige cuidado e empenho, a fim de evitar o saudosismo da antiga família, em que a autoridade paterna era indiscutível, e de não culpabilizar a mulher pela entrada no mercado de trabalho como fator de desagregação.

Identificamos, no final do século XX, o limiar de uma nova realidade para família. Muitos ainda consideram que se trata de uma desordem na família, ao verem com suspeita os divórcios e casamentos sucessivos, constituição de famílias sem casamento oficial, a produção independente da opção monoparenal, isto é, a criança vivendo só com o pai ou só com a mãe, os bebês de proveta, o casamento gay, inclusive com a doção de filhos, entre tantas outras formas de constituição familiar.

Ainda segundo a autora “desordens na família não são novas, embora hoje em dia, se manifestem de forma inédita, mas elas não impedem que a família seja atualmente reivindicada como o único valor seguro ao qual ninguém quer renunciar. Ela é amada, sonhada e desejada por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientações sexuais e de todas as condições”

Conclusão

Na realidade brasileira atual a escola tem procurado estabelecer relações com as famílias de seus alunos visando principalmente o investimento familiar e pessoal de cada aluno na sua aprendizagem escolar. Nem sempre, porém, consegue atingir os resultados. É um assunto que merece reflexão e uma busca exaustiva de alternativas que possam ajudar, pois afeta diretamente no ensino - aprendizagem.

A escola e família devem ser estudadas em suas particularidades para que caminhos de interação produtiva possam ser traçados e seus papéis definidos colaborativamente em benefício dos alunos e consequentemente a qualidade de ensino oferecida.

Concluímos que a família como primeiro núcleo da construção de um sujeito, é fundamental para sua estrutura e isto é de suma importância para a educação e transmissão e fixação de valores.

Para a escola, a família do aluno é a base indispensável para que aprendizagem aconteça. É preciso muito cuidado ao analisar o comportamento dos alunos em função das famílias de onde provêm para não cair no risco de enquadrá-los em padrões rígidos de valores, crenças e estrutura típicos de modelos que na verdade são construções históricas e produtos culturais que refletem em seus comportamentos.

Pais e mães não são apenas genitores, tanto o pai como mães devem fazer tudo em beneficio da família, portanto é fundamental que os pais estabeleçam as bases sólidas sobre as quais apoiarão a educação dos seus filhos. Torna-se urgente o compromisso de um reestudo por parte dos pais em relação à conduta moral que deve ser ministrada as gerações novas, a fim de evitar a grande derrocada da cultura e da civilização.

Já a escola, é primordial que ela elabore projetos e crie mecanismos para que a família participe ativamente do cotidiano escolar. Somente assim serão parceiros na efetivação do processo ensino e aprendizagem.

Referências

- ARANHA, Maria Lúcia Arruda. Filosofia da Educação 3.ed.rev.e ampl.São Paulo:moderna,2006.

- ________________  Historia da Educação e da Pedagogia: geral e Brasil.3. ed.rev e ampl.São Paulo:moderna,2006.

- BRASIL. Constituição Federal (1988). Rio de Janeiro, FAE, 1989.

-GONÇALVES,Nádia Goiafatto. Educação:as falas dos sujeitos sociais.São Paulo:Marins Fontes,2003.

- GHIRALDELLI, Paulo. O que é filosofia da educação? 2. ed.Rio de Janeiro,DP&A, 2000.

- TIBA, Içami. Disciplina – Limite na medida certa. 8ª edição. São Paulo: Editora Gente, 1996.

- VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina.  São Paulo: Libertad, 1996.

 

Autores Ana Paula Baptista Albuquerque Maciel ,Ezequiel Antunes de Campos,Jecy Tatiane de Oliveira Marques e professora orientadora Ana Enedi Prince ,Universidade do Vale do Paraíba Univap Campus Platanus Campos do Jordão 


Publicado por: Ana Paula Baptista Albuquerque Maciel

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