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Como detectar e tratar o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade?

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O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma doença do neurodesenvolvimento facilmente observada na infância, principalmente no período escolar, e pode ocorrer de três maneiras:

• Tipo hiperativo-impulsivo: crianças com este quadro do transtorno, apresentam como características: dificuldade em controlar e gerenciar a agressividade e a impulsividade; agitação e impaciência; interrupção durante a conversa dos outros; fala demasiada; incapacidade de esperar a sua vez durante as atividades ou jogos; impaciência de permanecer muito tempo na mesma tarefa;

• Tipo desatento: crianças com esta característica do TDAH apresentam dificuldades para manter o foco, e prestar atenção ao que acontece ao seu redor; se distrai e esquece das coisas com facilidade, além de demonstrar dificuldades para organizar tarefas e pertences;

• Tipo hiperativo-impulsivo e desatento: nesta combinação da doença, a criança manifesta características de desatenção, hiperatividade e impulsividade.

Em relação às possíveis causas para o desenvolvimento da doença estão os fatores genéticos, uma vez que, de acordo com estudos, a maioria dos casos de TDAH ocorrem em pessoas da mesma família; uso de substâncias durante a gravidez, tais como drogas e álcool; alta exposição ao chumbo; crianças que sofreram lesões cerebrais; alimentos com alta concentração de açúcar e substâncias que contenham aditivos alimentares, podem provocar ainda mais o comportamento hiperativo.

O diagnóstico de TDAH deve ser feito por um médico especializado em saúde mental, e, geralmente, os primeiros sintomas são observados em casa ou na escola, quando a criança apresenta sucessivos comportamentos impulsivos; impaciência ou desatenção constantes durante qualquer atividade; distrações ou esquecimentos recorrentes, além da falta de foco na vida diária.

Uma criança com TDAH pode apresentar como comorbidades:   dificuldades de aprendizagem (na leitura, na escrita ou na realização de cálculos); transtorno desafiador opositivo (devido à dificuldade em obedecer regras); transtorno de conduta (que envolve ações como roubar, mentir, confrontar  autoridades ou a lei, além do envolvimento com drogas e álcool); transtorno de ansiedade ou episódios depressivos (isolamento, ansiedade profunda, fobia social, choro constante e irritabilidade); transtorno bipolar (alterações de humor, que oscilam entre  euforia e tristeza profunda).

O tratamento para o transtorno consiste no controle dos sintomas através de medicação e / ou psicoterapia. Estas intervenções visam proporcionar um melhor funcionamento das habilidades cognitivas e comportamentais de forma que o aluno possa alcançar êxito na vida acadêmica e, consequentemente, adquirir melhorias na sua qualidade de vida.

O tipo de medicação utilizado no tratamento do TDAH tem o objetivo de melhorar a aprendizagem da criança, bem como a sua capacidade de atenção e concentração, em suas tarefas funcionais. Entre os medicamentos disponíveis estão os estimulantes, os quais têm um efeito benéfico sobre a saúde do paciente, e os não-estimulantes. Os efeitos colaterais, assim como a resposta para o tratamento varia de criança para criança, e deve ter acompanhamento contínuo do médico.

Os pais podem contribuir ativamente para o progresso do seu filho, buscando informações e pesquisando mais sobre o TDAH; ressaltando as qualidades e habilidades que a criança possui; orientando-a continuamente na gestão de situações de estresse, e em como lidar com momentos de frustração. Além disso, em alguns casos, a terapia familiar também pode auxiliar os pais a lidar melhor com o comportamento disruptivo apresentado pelo filho, mediante a intervenção de novas práticas e atitudes para a rotina diária da criança.


Publicado por: Daniela Silva dos Santos

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