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A importância da didática para o docente universitário

Clique e saiba qual é a importância da didática no Ensino Superior.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a importância da didática no Ensino Superior, uma vez que os discentes estão cada vez mais atuantes, exigentes, questionadores e participativos.  Será enfocado o autoritarismo reinante nos cursos superiores e a falta de direcionamento aos discentes na elaboração de projetos e trabalhos. Trata-se de revisão de trabalhos já publicados.

Palavras-chaves: didática, docente, discente.

1 INTRODUÇÃO

A formação de um docente universitário nestes novos tempos tornou-se uma necessidade no que tange ao seu grau de competência no ato de ensinar.  Na atual realidade, os discentes que, na maioria se constitui de  jovens adultos, se mostram mais atuantes, são questionadores, participativos, reflexivos e, de certa forma, exigentes perante os desafios contemporâneos.

Cabe ao docente se adaptar a essa nova fase, pois o mesmo já não possui mais a exclusividade do saber. De acordo com Libâneo (1998) “a ação educativa é um processo natural da sociedade, sendo que as instituições de ensino se apropriam desta tarefa,  de forma sistêmica e intencional.”

A docência requer mais compreensão, discussão e sensibilidade.  O docente deve humanizar-se para interagir com seus discentes, ou seja,  deve haver uma preparação para o Ensino Superior, pois a maioria das criticas direcionadas aos docentes é a falta de didática, pois o mesmo é formador de pessoas.

2 O DOCENTE E A DIDÁTICA

Para superar o desafio de apenas ensinar o docente necessita compreender que pode e deve interferir em diversas questões relacionadas à vivência do discente, pois dentro de uma sala de aula existem diversas realidades, e é nesse contexto que o Ensino Tradicional e atitude conservadora, não se destacam mais como sendo o ideal.

Faz-se necessária a renovação para aprimorar o Ensino Superior, sendo um dos fatores que f concerne à melhoria de métodos, é a obtenção do conhecimento sobre diversidade cultural, meio social e classes econômicas, pois um docente terá uma ligação direta com os discentes, isto quer dizer, que a didática não é um modelo fixo ou único, ela é flexível e adaptável, principalmente para o Ensino Superior. O docente deverá personalizar o seu modo de ensinar de acordo com o seu meio de atuação, conforme afirma Pimenta (2003): “a prática educativa é um traço cultural compartilhado que tem relações com o que acontece em outros âmbitos da sociedade e de suas instituições.”

A Didática deve promover um espaço facilitador com uma educação mais criativa que permita a troca de ideias visando atingir  o pleno aprendizado. O docente deve ser um motivador e inclusive estar atento quando é necessário reorientar a aula. Tendo como compromisso  o seu fazer pedagógico voltado ao o que transimitir, como transmitir, para que transmitir e para quem transmitir. No entendimento de Freire (1996, apud ROMANOWSKI, 2007), é importante que o docente tenha consciência do que faz, porque faz e como faz, para poder confrontar com o que sempre fez e poder desenvolver e reconstruir  a sua prática.

O rigor e o autoritarismo na arte de ensinar, prejudicam muitas vezes  o processo de evolução, os discentes são tolhidos e em muitos casos ocorre a estagnação em seus desejos e a inibição da criatividade. Um facilitador da aprendizagem é um dos requisitos primordiais para formar um cidadão crítico e autocrítico, participativo e construtivo, preparando-os para a vida e para o mercado de trabalho.

Os aspectos pedagógicos e didáticos se tornam imprescindíveis na maneira de se relacionar com os discentes, qualificação tão importante quanto à especialização na área de atuação, pois há docentes na sua formação específica com um conhecimento notável e muitos são possuidores de alto prestígio, mas na docência são centralizadores e controladores, deixando de perceber que o docente além de saber transmitir, tem o compromisso de ensinar. Segundo Libâneo (1998) ha um desinteresse geral pela formação da Licenciatura e devido a isso os docentes saem despreparados para o ato de ensinar. Assim enfoca Pimenta (2003): “na educação, a prática se constitui por meio da continuidade proporcionada pelo diálogo entre as ações presentes e passadas dos indivíduos. A prática gera a prática.”

Ao assumir seu papel de docente universitário, a conscientização de suas atribuições na arte de ensinar deverão ser uma constante em sua prática educativa, pois o mesmo assume um papel fundamental e muitas vezes definitivo na vida de seus discentes. Trata-se de uma tarefa desafiadora também perante a sociedade, pois o docente é um modificador de rumos que irão nortear futuros profissionais.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A falta da didática é salientada, uma vez que não se deve lecionar pura e simplesmente, porém com competência, de modo que haja um pleno entendimento, pois se um conteúdo for apenas lançado ao discente, isto é, sem que haja uma exposição mais detalhada, o mesmo poderia aprender o conteúdo através de outros meios disponíveis fora do ambiente escolar, tais como, internet, bibliotecas, ou seja, pesquisando sozinho. Portanto, o papel do docente é importante para interagir, motivar, orientar e ensinar o discente.

Na caminhada de um discente em sua vida escolar, o mesmo adquire hábitos, tem sonhos, interage, aprende, evolui. Assim sendo, em sua vida acadêmica se cria a expectativa de ser reorientado, para uma melhor escolha profissional, para concretizar seus desejos e crescer como um ser social. E isso na verdade ocorre ao longo do curso, à medida que lhe são apresentados os respectivos conteúdos pelos docentes. Entretanto, somente através de metas de ensino específicas é que poderá inovar e melhor se qualificar, sendo nesse momento de fundamental importância a presença do docente para orientá-lo, conforme revela Candau (2005, apud MELO e URBANETZ, 2008) “cabe ao educador ser mediador nesse processo de crescimento que deve ser pleno, ou seja, intelectual e emocional” (p. 137).

Assim sendo, ao se conscientizar da carência da didática, a qual facilita a relação docente-discente fica evidenciada ao educador a importância de uma qualificação no que tange à ciência da educação, a qual é proporcionada de forma eficaz pela Licenciatura acadêmica.            

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. HTTP://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-eficacia-didatica-ensino-superior.htm, de Julio Moreira do Santos Neto, acessado 30/10/2012.

2. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogo, para quê? São Paulo: Cortez, 1998.

3. PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Lea das Graças C. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2003.

4. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 10 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.

5. MELO, Alessandro de; URBANETZ S. Terezinha. Fundamentos de didática. Curitiba: Ibpex, 2008.


Publicado por: Claudia Mehler Bot

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.