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Jogando e aprendendo geometria

Clique e veja como os jogos podem abordar e resgatar o pensamento matemático.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Muitos grupos de trabalho e pesquisa em educação matemática propõem o uso de jogos no ensino da matemática. Os jogos são vistos como uma forma de se abordar e resgatar o lúdico, aspecto do pensamento matemático que vem sendo ignorado no ensino. O pensamento algorítmico foi valorizado e o pensamento lógico-matemático além do pensamento espacial foi deixado de lado.

Como afirma Ambrósio “há algo errado com a matemática que estávamos ensinando. O conteúdo que tentamos passar adiante através dos sistemas escolares é obsoleto, desinteressante e inútil” (1991, p.1). Isso significa que muito pouco do que se ensina e se aprende em sala de aula é, de fato, utilizado ou aplicado pelo discente no seu dia-a-dia.

Portanto, os jogos são alternativos pedagógicos, para tentar de algum modo auxiliar os professores de matemática prazerosa, interessante e desafiante. No entanto, a habilidade de desenvolver raciocínio pode ser adquirida, também, através de outras disciplinas utilizando os jogos como: xadrez, dominó, etc. são inúmeros os jogos que podem ser utilizados como recursos na construção de conhecimento.

Portanto nessas atividades, os alunos passam a lidar com regras que lhes permitem a compressão do conjunto do conhecimento veiculado socialmente, fornecendo-lhes novos elementos para apreenderem os conhecimentos futuros. Dando também aos alunos a oportunidade de estabelecer planos de ações para atingir determinados objetivos, executar jogadas segundos esse plano e avaliar a eficácia dessas jogada nos resultados obtidos, e podendo contribuir também para a formação de atitudes que valorizam o trabalho coletivo.

 De acordo com os PCNs (Brasil, 1998), “os jogos também podem contribuir para um trabalho de formação de atitudes” (p.47).     

Enquanto educadores devem-se centrar todos os esforços, para que ensinar matemática seja desenvolver: o raciocínio lógico, o pensamento independente, criatividade, a capacidade de manejar situações reais e não contínuas naquela “mesmice”.    De acordo com Groenwald e Timm citado por Lara:

A aprendizagem por meio de jogos como: dominó, palavras cruzadas, memórias e outros permitem que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante até divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produz na atividade escolar diária. (2003, p.23)

É importante que discente e docente percebam o qual útil o jogo e, não somente para o desenvolvimento cognitivo do aluno, mas também, pelo seu caráter formativo e por produzir diferentes modos de pensar matematicamente.

Para Ortega, citado por Ortiz, ”jogar não é estudar nem trabalhar, mas jogando, a criança aprende a conhecer e a compreender o mundo social que o cerca” (2005, p.10).

Observa-se que os jogos trazem o fascínio do desafio das habilidades do jogador frente ao impossível. Se analisar algum tipo de jogos, perceberá como a matemática está presente neles e como poderá por meio dela, jogar muito melhor. Os PSNs (BRASIL, 1998) “afirmam, que a participação em jogos de grupo também representa uma conquista cognitiva, emocional ,moral e social para o estudante e um estímulo para o desenvolvimento de sua competência matemática”(p.47). 

O lúdico na matemática contribui para desenvolver no aluno: o raciocínio, atenção agilidade, criatividade, visão espacial, etc. Portanto há milhões de anos a humanidade utiliza os jogos como meio de diversão. Segundo Lara:

Deve-se, refletir sobre o que queremos alcançar com o jogo, pois, quando bem elaborados, eles podem ser vistos como estratégias de ensino que poderá atingir diferentes objetivos que variam desde o simples treinamento, até a construção de um determinado conhecimento. (2003, p.21).     

O educador que gosta de trabalhar com o lúdico deve confeccionar seu próprio jogo, basta saber o tipo que deseja criar para facilitar a construção do seu jogo basta escolher.

  • O conteúdo envolvido no jogo;
  • O tipo de habilidade que deseja desenvolver através do jogo (raciocínio, atenção, agilidade mental, visão espacial, criatividade, etc.).
  • O material que compõe o jogo (peça, tabuleiro, carta, bolas, dados, etc.)
  • Regras – escrever um texto com a descrição das regras do jogo e numero de participantes e objetivos.
  • Criar o nome do jogo.

Depois de pronto verifique se o jogo é compreensível, se ainda é necessário modificações de peças ou esclarecer melhor as regras.

Concluído, leve para sala de aula o jogo e colabore com uma aprendizagem significativa e prazerosa.

Como afirma Lara “a utilização de alguns jogos na sala de aula, mostrará o quanto a matemática torna-se interessante, útil e prazerosa”. (2003, p.166).

Os jogos favorecem a aprendizagem dos alunos, pois se sabe que ao brincar, apreendem a estrutura lógica do material e desse modo apreendem, também a estrutura matemática presente.   

Portanto percebe-se que esta é mais uma abordagem metodológica baseada no processo de construção de conhecimento matemático do aluno através de suas experiências, colocadas em forma de jogo.


Publicado por: FRANCINILDA ALVES LOPES

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.