Novo canal do Brasil Escola no
WhatsApp!
Siga agora!
Whatsapp

O romance policial e a imagem social da mulher na literatura brasileira: um passeio por meio da narrativa ficcional Os Seios de Pandora, de Sonia Coutinho

Confira sobre o romance policial e a imagem social da mulher na literatura brasileira.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

É sabido que literatura brasileira nasceu na Bahia com nosso competentíssimo autor Gregório de Matos juntamente com outros poetas da época. É possível destacar também outros nomes como o de Castro Alves, Jorge Amado e Adonias Filho, contudo a literatura baiana não se resume somente a estes escritores citados, o fato de que a literatura que é produzida em nossa terra ou por escritores da nossa terra não tem o reconhecimento merecido, apresar disso, na contemporaneidade tem havido uma intensa atividade literária pelos autores baianos. Sonia Coutinho, por exemplo, que embora não residisse na Bahia produziu uma literatura riquíssima acerca daquilo que se torna pertinente na sociedade. No caso da obra analisada a autora nos mostra diversos pontos a respeito do universo feminino não somente no âmbito literário, mas no social.

A respeito da escrita literária, Cyro de Mattos, no artigo Uma História da Literatura Baiana nos traz uma consideração de literatura integrada ao indivíduo quando diz que:

A literatura é a expressão mais completa do homem, como ente que pensa e sente. Todas as outras expressões referem-se ao homem enquanto especialista de uma atividade. Só a literatura concebe e apreende o homem enquanto homem. Sem distinção nem qualificação alguma. É a via mais direta para que os povos se entendam e se encontrem como irmãos. 

Dessa forma, é possível perceber que a literatura baiana, ainda indiferente a outros estados, faz essa ponte entre palavras, expressões e sujeitos. Sonia Coutinho, em Os Seios de Pandora, quando retrata as vidas das suas personagens Tessa  Laureano e Dora Diamante nos mostra este elo, uma vez que literatura e vida social andam juntas, dessa forma situa os indivíduos acerca do seu papal social fazendo com que reflitam sobre seus conceitos e preconceitos.

Através do livro Os seios de pandora: uma aventura de Dora Diamante, da autora baiana, Sonia Coutinho, pretende-se analisar a importância da literatura baiana, ainda não tão disseminada quanto às das demais localidades, discutir o romance policial, uma vez que narrativa se caracteriza como tal juntando com a condição social da mulher na literatura brasileira.

É conveniente antes de quaisquer discussões acerca do tema proposto fazermos uma breve síntese da obra a ser estudada e deixar o leitor a par da autora. Sonia Coutinho foi uma escritora baiana, formada em jornalismo, tradutora e contista, lançou quatro romances, residia no Rio de janeiro e faleceu no corrente ano.

Em os Seios de Pandora, Sonia Coutinho conta, na voz de Dora Diamante, a trajetória de uma jornalista que trabalha no setor policial de um jornal, o Hoje. Dora tenta desvendar o mistério do assassinato de uma artista e sua conterrânea: Tessa Laureano, não no intuído de ser, de fato, uma detetive, mas para escrever uma matéria para este jornal. Tessa Laureano fora uma jovem de família tradicional da cidade de Solinas, na sua adolescência ficou grávida do advogado da família e amante de sua mãe Lenira, ao engravidar sua família não aceita por ter costumes machistas e preconceituosos. Lenira esperou até o nascimento do bebê para que tomasse dos braços de sua filha Tessa, o registrou como filha e fez com que Zelda odiasse profundamente sua mãe. No decorrer da trama, Dora Diamante receber vários “avisos” para que não prossiga a sua investigação.

Não se pretende aqui fazer um estudo minucioso sobre a estrutura do romance, sobretudo como vamos tratar de uma das formas que a literatura se apresenta: o romance policial. É necessário, portanto, que se diga a respeito dele, uma vez que a ficção apresenta esta estrutura que caracteriza o romance policial. Podemos afirmar que é um modelo de escrita de textos ficcionais literários no qual se diferencia, em se tratando da sua estrutura narrativa, pela apresentação de um crime, de uma investigação e do desvendamento do criminoso juntamente com os motivos que os levaram a cometer a atrocidade, como é o caso do romance analisado. Neste tipo de gênero literário, geralmente o foco destacado é a ação de esclarecimento do mistério, confiada comumente a um detetive que pode ser profissional ou amador. Assim podemos ver na personagem de Dora Diamante o detetive da trama, que embora não seja profissional consegue desempenhar este papel quando vai a Solinas investigar a morte de Tessa para então discorrer uma matéria no jornal em que trabalha.

Para falar desse gênero literário Todrov 2006, argumenta a respeito dizendo que:

"O romance policial tem suas normas; fazer “melhor” do que elas pedem é ao mesmo tempo fazer “pior”: quem quer “embelezar” o romance policial faz “literatura”, não romance policial. O romance policial por excelência não é aquele que transgride as regras do gênero, mas o que a elas se adaptam [...] (2006, p. 95)"

Ou seja, é necessário seguir um “roteiro” para se construir um romance policial, é preciso ainda que o texto seja de cunho social, pois esta ficção demonstra acontecimentos sociais. Dessa forma, Sonia Coutinho não feriu as regras do romance policial, tratando dos casos de forma proposta pelos teóricos do romance policial e produzindo uma obra que expressa a real condição da mulher perante a literatura e a sociedade de forma cotidiana.

Sendo assim, é coerente afirmar que todo romance policial traz consigo uma espécie de crítica acerca da sociedade em que se vive independente da época, nessa conjuntura, Os Seios de Pandora vem nos mostrar as “amarguras” sociais no que diz respeito a feitos sociais, como a impunidade e a queima de arquivo, por exemplo. Podemos comprovar isso quando vemos na imagem de Tessa Laureano quando é assassinada e seu inquérito é praticamente esquecido, queima de arquivo quando a peça-chave, a testemunha principal para desvendar esse mistério é encontrada morta justamente quando o detetive resolve investigar os fatos acontecidos.

"Então ele perguntou:

- Você leu os jornais locais de hoje?

Respondi que não. Não sobrara tempo para ler nada. Joel me passou a informação: um homem chamado Etevaldo da Silvafora encontrado morto na véspera, com uma bala na cabeça, num terreno baldio próximo ao aeroporto.

- Quem é? – perguntei, confusa.

Joel riu. Era o efeito que queria  causar.

- Etevaldo era segurança de Dr. Honório Carvalho, pai do jovem Telmo Carvalho. O marido de Zelda, filha de Tessa.

Joel contou que o corpo estava no local há alguns dias, numa cova rasa coberta de folhas.

- Acha que esse cadáver tem  alguma relação com o assassinato de Tessa? – perguntei.

- Sim, acho que sim – respondeu Joel, com um tom de voz misterioso – Algum tipo de queima de arquivo.

E nada mais foi dito (COUTINHO, 1998, p. 156)".

Assim, o romance policial também comprova que não pode existir um crime primoroso, portanto, não há espaço à impunidade. A ficção policial assume a função ideológica do esclarecimento da estranheza do crime, uma vez que o criminoso é exposto como um indivíduo estranho à razão adequada da ordem social. No final da trama, apesar de sofrer tentativas de homicídio, Dora consegue denunciar e manter ativa a questão do assassinato de Tessa através de sua matéria e o assassino é desmascarado.

"Felizmente mantiveram minha denuncia ao clima de arbítrio em Solinas. Vinha de cima, dizia eu, e se refletia no comportamento da burguesia local.

Mas o que sobrou da reportagem estava meio esterilizado. Claro que bem escrito, bonito graficamente. Havia fotos antigas de Tessa e reproduções de pinturas suas. E quase que apenas isso (COUTINHO, 1998, p. 169)".

"Mas eu não estava mais lá. Carlos falou com Hugo. E ele lhe pediu que ligasse me seguida para minha casa.

- Descobriram o mandante? – perguntei.

- Informaram na delegacia que o serviço foi feito, como já se suspeitava, por um segurança, ou jagunço, de Honório Carvalho. Com isso, parece óbvio que foi Honório quem mandou matar Tessa Laureano. O assassino se chamava Etevaldo da Silva e era apelidado de Anjo. Tinha vindo da fazenda de Honório algum tempo atrás. Ele está morto, acho que chegamos a falar disso. O corpo foi encontrado seminu numa cova rasa, na estrada do aeroporto, naquela ocasião em que você veio a Solinas. Estava com uma bala na cabeça. A notícia saiu nos jornais daqui. O informante disse que Etevaldo atrou em Tess enquanto Pepeu, outro jagunço, dirigia o carro (COUTINHO, 1998, p. 170-171)".

A imagem da mulher, no âmbito social literário, é um assunto forte que tem se destacado e sendo alvo de pesquisa de inúmeros estudiosos, como Santana ressalta quando diz que a assimilação dos leitores com a obra de Sonia Coutinho, autora que aborda o tema do feminino na literatura e na sociedade de forma bastante aceita, está desenvolvendo um interesse não somente nas pesquisas literárias, mas em diversas áreas das Ciências Humanas, pois estes leitores fazem da obra sua realidade, se identificando com os fatos narrados.

Contudo, como já se sabe as mulheres nem sempre tiveram esse destaque na literatura que estão apresentando hoje, não tiveram voz e durante muito tempo permaneceram submissas aos ambientes domésticos e dependentes do domínio do pai e do marido, uma espécie de discriminação. Na narrativa, ainda nos deparamos com pensamentos sociais a respeito do papel da mulher ultrapassados, a vida de algumas personagens presentes na trama como Zelda, filha de Tessa, Lenira, a própria Tessa Laureano e até mesmo Dora, por exemplo, nos mostra visivelmente o quanto a sociedade ainda é machista:

Mas as moças de Solinas eram pressionadas para se casarem. Ficar solteira era situação indesejável.

Para além disso, concluí que tinha sido por causa da sedução que o jornal sempre exerceu sobre mim.

Em casa todos achavam tolice eu fazer curso de comunicação. Jornalismo, para eles, era uma profissão horrorosa. Meu pai queria que eu fosse professora, como Dalla seria. Minha mãe, apenas que eu me casasse “bem” (COUTINHO, 1998, p. 141 – 142).

"A mulher que fazia compras no supermercado, botava a comida na mês todos os dias.

Que tinha filhos e cuidava deles. Que manifestava admiração pelas realizações profissionais do marido.

A uma pessoa como eu, ninguém admirava pelo trabalho duro (Idem, 1998, p. 30)".

Assim, a autora crítica e desconstrói esta imagem taxativa a respeito do universo e da predestinação da mulher.

De maneira feliz os tempos passaram e as conquistas, mais que merecidas, foram acontecendo na vida social e literária da mulher, prova disso se faz presente no magnífico romance que estamos analisando redigido por uma mulher baiana e tendo com personagens principais a figura de mulheres. Em Os Seios de Pandora, Sonia Coutinho utiliza temas pertinentes para falar da situação da mulher prante a sociedade e a literatura, não somente na contemporaneidade, mas para desmistificar aquilo que foi dito há tempos, dá a voz que foi calada na narrativa feminina denunciando fatos e costumes de uma sociedade severa, mas que ainda tem sua presença notória nos dias atuais.

Para contribuir com este estudo Patrício (2006), nos traz uma obra que analisa outras obras da escritora que também diz respeito à imagem literária da mulher perante a sociedade, não expõe capítulos da obra Os seios de Pandora, pois foi lançada ao término do se trabalho, contudo nos traz um breve comentário:

De maneira crítica, tensa e irônica, as personagens femininas Renata, Sofia, Alice e Tessa Laureano desafiam a lógica masculina e abrem a caixa do entendimento, revelando os males que as afligem nas relações problemáticas com os homens, a família e a sociedade. Todas elas, desobedientes, insubmissas e questionadoras, tecem os fatos e engendram as palavras num jogo intricados de espelhos que opera com enigmas e revelações em torno da condição da mulher na vida social (2006, p. 10).

A mulher por longos anos não teve inclusão significante, de destaque, na literatura, no entanto, ao passar dos anos essa realidade mudou e o feminino se tornou cada vez mais significante e presente não só socialmente, mas também na literatura. Coutinho, em Os Seios de Pandora explicita isso de forma não prolixa a começar pelo título da obra: Os Seios de Pandora: Uma aventura de Dora Diamante. A autora utiliza personagem feminina para narrar sua história, dentro dela, é possível notar a apoderação da mitologia grega pela autora que a emprega para descontruir a imagem da mulher estabelecida anteriormente.

Na mitologia grega, Pandora foi criada por Zeus, era considerada a fonte de todas as coisas ruins que amarguravam os homens, contudo Pandora era dotada de beleza, graça, inteligência, meiguice. Hermes atribuiu-lhe alguns adjetivos como a imprudência, a manha, a mentira e a capacidade de enganar através das palavras. Neste sentido, os deuses almejavam proporcionar aos homens um ser encantador e capaz de lhe trazer diversos males e enfermidades. Influenciado pela beleza de Pandora, Epimeteu que era guardião da caixa dos bens casou-se com ela e ordenou para que jamais abrisse a caixa dos bens, Pandora desobedeceu a seu marido, abriu a caixa todos os bens escaparam.

O romance nos traz a imagem de Pandora não como um símbolo negativo, mas como a imagem de uma mulher com inúmeros atributos inclusive inteligência e a capacidade de “desobedecer às regras”, de uma mulher forte e insubmissa. Pandora etimologicamente falando significa dom, presente, ou seja, todos os dons, dotada de tudo. Neste sentido, Sonia Coutinho quebra os paradigmas da mulher submissa, dando-a destaque, vez e voz, através do mito, como sugere, coloca a mulher no centro de maneira forte e capaz de realizar os papéis que lhe competem, a mulher dotada de qualidades, que pode fluir independentemente da presença masculina, como podemos ver nas personagens Tessa Laureano e Dora Diamante, ambas viviam a vida independente, sem marido nem presença masculina lhe podando.

É perceptível a força e a coragem da mulher expressa em Dora Diamante, logo no inicio da trama, jornalista do setor policial e se compromete a cobrir o caso de Tessa, não era comum mulher ser redatora de manchetes policiais e a narradora relata isso dizendo que quando começou assinar suas manchetes a sociedade, ainda preconceituosa, afirmava ser um pseudônimo, assim relata Dora:

"Meu nome é Dora, Dora Diamante. Sou jornalista e, quando comecei a assinar matérias, todos pensavam que usava um pseudônimo, era preciso explicar que não.

É meu nome mesmo, mas sei que soa bem: duro, rápido, eficiente. Como eu gostava de pensar que era.

Um nome que se tornou conhecido, como dizia Hugo, meu editor do setor de polícia e cidade do Hoje, eu escrevia de maneira bem pessoal a respeito de um assunto com o qual ainda não era comum ver mulheres envolvidas: crime (COUTINHO, 1998, p. 12)".

Posteriormente mostra sua competência não se resumindo somente a si, mas a todas as mulheres independentes e conscientes do seu valor perante a sociedade quando se esforça de forma árdua para que de fato seu trabalhe se transformasse uma espécie de protesto e denúncia. Dora, investiga o assassinato de forma minuciosa, monta a história de Tessa Laureano através de depoimentos de amigos e cartas escritas pela artista plástica, por meio dessas fontes a jornalista consegue montar o quebra-cabeça da vida de Tessa e consegue desvendar o assassinato. Mais uma vez Os Seios de Pandora vem contribuir e afirmar o quão à mulher é competente e sábia.

"Tinha decidido abordar alguns aspectos apenas. Material eu já tinha, muito. As cartas inclusive, era um furo meu.

Comecei a escrever pequenos trechos, fragmentos que me vinham a cabeça. Não pretendia alcançar imediatamente o resultado final.

Tessa foi crescendo diante de mim em dimensões quase sobrenatural. Tessa na juventude, assuntos de conversas nos bares e salões de Solinas.

Fui formulando uma abordagem para a matéria com Tessa, o assassinato em si já fora fartamente noticiado.

Eu falaria, então, dos preconceitos dos quais fora vítima. Contaria como afastaram da filha.

Eu constatara até que ponto a família detestava sua arte.

Fui escrevendo. Tentei escrever a interioridade dela. Às vezes, parecia fora do tom para uma reportagem. Mas eu continuava mesmo assim.

Escrevi sobre a maneira como, quase louca, Tessa perdeu a noção da passagem do tempo. Os acontecimentos, para ela, tornaram-se atemporais, eram vividos repetidamente.

Assim fui escrevendo a história de Tessa Laureano (COUTINHO, 1998, p. 164, 165, 166, 167, 168)".

Sendo assim, a autora nos mostra que hoje a mulher tem ganhado o espaço que antes não lhe era dado, nos traz uma reflexão que não é necessário que ela case e tenha sua vida predestinada, uma vez que a mulher é capaz de ter uma vida independente longe dos preconceitos e descriminações.

Os seios de Pandora retrata de forma fiel a imagem da mulher e problemática da transição dos modelos conservadores para uma nova situação dentro da literatura e da sociedade devido às transformações ocorridas pela independência feminina, bem como representa a mulher no espaço contemporâneo vivendo circunstâncias de tensões, dilemas e decisões referentes a estas mudanças.

Simone de Beauoir, 1949, fala que: “o destino que a sociedade impõe tradicionalmente a mulher é o casamento” (BEAUVOIR apud SANTANA 2010), contudo, Sonia Coutinho em sua obra quebra esse conceito mostrando em Os seios de Pandora a mulher “humana” capaz de viver sem estas imposições e opiniões da sociedade.

Assim, o romance rompe o silêncio da voz feminina até então submetida a uma sociedade com fragmentos do poder masculino conservador e preconceituoso. A autora põe uma voz narrativa mostrando o estado das mulheres na situação em que vivem. De tal modo, essa voz faz com que os leitores pensem sobre as ânsias e as desilusões enfrentadas rotineiramente pelas mulheres, dessa forma o romance ultrapassa as páginas se tornando um assunto presente que devem ser discutido não somente na literatura, mas num âmbito social.

REFERÊNCIAS

COUTINHO, Sonia. Os Seios de Pandora – uma aventura de Dora Diamante. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

JESUS, Ester Zuzo de. O Possível Entrelaçar do Eterno Mito Feminino: Eva e Lilith em Pandora. Disponível em: http://www.usp.br/anagrama/Jesus_Pandora.pdf acesso em 25mai.2013.

MATTOS, Cyro. Uma História da Literatura Baiana. Disponível em: http://www.cyrodemattos.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=205:uma-historia-da-literatura-baiana&catid=46:artigos&Itemid=97 acesso em: 21mai.2013.

PATRICIO, Rosana Ribeiro. As filhas de Pandora: imagem de mulher na ficção de Sonia Coutinho. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006.

SOUSA, Rainer. Feminismo no Brasil. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/feminismo.htm acesso em: 04mai.2013.

SANTANA, Claudia Souza Santos. Sanidade ou loucura na ficção de Sonia Coutinho. Disponível em: http://200.17.141.110/forumidentidades/IVforum/textos/Claudia_Souza_Santos_Santana.pdf acesso em: 25mai.2013.

TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. Tradução de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Perspectiva, 2006.


Publicado por: Maar Silva

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.