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Paraguai

Paraguai: história, guerra do Paraguai, guerra do Chaco, cultura paraguaia, turismo no Paraguai, economia Paraguai, brasão e bandeira Paraguaio e os dados gerais sobre o Paraguai.

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O nome Paraguai, do tupi-guarani paraguá-i faz referência ao rio da região, cujo nome oficial é República do Paraguai, é um país localizado na América do Sul. Junto com a Bolívia é um dos dois países do continente que não tem saída para o mar. Faz fronteira com a Argentina, Bolívia e Brasil.

A partir de 1970, começou a imigração maciça de brasileiros para o Paraguai, se estima que existam 459.000 brasileiros no Paraguai, os dados de censos mais recentes, se referem a 98.000 brasileiros em situação legal e a imprensa vem trabalhando com uma cifra de 350.000 não regularizados.

Os brasiguaios são brasileiros (e seus descendentes) estabelecidos em território da República do Paraguai, em áreas fronteiriças com o Brasil, principalmente nas regiões chamadas Canindeyú e Alto Paraná, no sudeste do Paraguai.

O Paraguai é o segundo país onde mais vivem brasileiros no exterior, superando o Japão e ficando atrás apenas dos Estados Unidos. E quem diz isso são justamente brasileiros que vivem do outro lado da fronteira e que se sentem ofendidos com os estereótipos atribuídos ao país vizinho.

Com suas belas paisagens naturais, sua mistura de cultura europeia e indígena, suas duas línguas oficiais (espanhol e guarani) e sua arquitetura colonial, o país é um ótimo lugar para explorar a natureza, a história e a cultura da América Latina longe das multidões de turistas.

A HISTÓRIA

Os índios guaranis habitavam o país, que hoje conhecemos como Paraguai, quando, em 1515, Juan Díaz de Solís descobriu aquela região, seguido, em 1525, pelo português Aleixo Garcia. Em 1537, os conquistadores espanhóis que buscavam ouro fundaram Nossa Senhora da Assunção. O Paraguai colonial e a Argentina foram governados conjuntamente até 1620, quando se converteram em dependências do vice-reinado do Peru.

No início de 1609, os jesuítas estabeleceram as missões jesuíticas, conhecidas como “reduções”. Gozando de uma autonomia quase completa, converteram-se no poder mais sólido da época colonial. Em 1767 foram expulsos, depois de incitarem uma rebelião contra a transferência do território a Portugal.

Em 1776, a Espanha criou o vice-reinado do Rio da Prata. O Paraguai proclamou a sua independência em 1811. José Gaspar Rodríguez de Francia se autoproclamou ditador e governou até 1840, mantendo o país isolado e a coberto das guerras civis que assolavam os países vizinhos.

Em 1844, o seu sobrinho, Carlos Antonio López, converteu-se em presidente e ditador. Sua política de desenvolvimento autônomo transformou o país mediterrâneo num dos mais desenvolvidos da época, o que foi conseguido enviando os melhores estudantes a cursar carreiras técnicas na Europa. Como consequência, o Paraguai foi o primeiro país sul-americano a construir uma estrada de ferro sem recorrer aos engenheiros ingleses, e a economia era tão próspera que a nação guarani não tinha dívidas. Com a sua morte, em 1962, López foi sucedido por seu filho Francisco Solano López.

A GUERRA DO PARAGUAI

A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. Foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta pelo Brasil, Argentina e Uruguai. A guerra estendeu-se de dezembro de 1864 a março de 1870.

O conflito iniciou-se com o aprisionamento no porto de Assunção, em 11 de novembro de 1864, do barco a vapor brasileiro Marquês de Olinda, que transportava o presidente da província de Mato Grosso, Frederico Carneiro de Campos, que nunca chegou a Cuiabá, morrendo em uma prisão paraguaia.

O governo do Brasil rompeu relações com o Paraguai, e o conflito teve início. As perdas humanas sofridas pelo Paraguai são calculadas em até 300 mil pessoas, entre civis e militares, mortos em decorrência dos combates, das epidemias que se alastraram durante a guerra e da fome.

Centenas de milhares de civis e militares morreram na Guerra do Paraguai. Há divergências quanto ao número de vítimas, mas, segundo algumas estimativas, o Brasil cujos soldados representavam dois terços do exército aliado teria perdido 50 mil homens nas frentes de batalha. Na história da América Latina, não houve nenhum conflito armado em que lutaram e morreram tantos homens como na Guerra do Paraguai. O Brasil, a Argentina e o Uruguai perderam cerca de 120 mil soldados.

Os gastos com a guerra foram altos e prejudicaram a economia brasileira, aumentado a dívida externa e a dependência de países ricos; A Inglaterra aumentou a sua influência no continente, consequência dos empréstimos de dinheiro e apoio militar oferecidos aos países da Tríplice Aliança.

O objetivo do Paraguai era obter uma saída para o Oceano Atlântico. Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações europeias.

A Inglaterra tinha grandes interesses na Guerra do Paraguai, pois não queria que o Paraguai avançasse industrialmente e controlasse as exportações na América Latina, e a Inglaterra tinha medo pois, nesse momento era a potência industrial, abastecendo toda a Europa e América.

A GUERRA DO CHACO

A Guerra do Chaco foi um conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai que se estendeu de 1932 a 1935. Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendo como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes. Foi a maior guerra na América do Sul do século XX.

A Guerra do Chaco é considerada mais um capítulo da luta da Bolívia para obter uma saída para o mar. Essa luta da Bolívia era (e é até hoje) uma grande causa nacional desde que os bolivianos foram derrotados com os peruanos na Guerra do Pacífico, travada contra o Chile. Essa derrota custou-lhes a saída para o Oceano Pacífico.

A atual região do Chaco paraguaio era conhecida na época como Gran Chaco ou Chaco Boreal. Era um território semiárido, bastante inóspito, pouco povoado e disputado por diversos países. A disputa pela região entre bolivianos e paraguaios iniciou-se na década de 1850. Os bolivianos alegavam ter direito na região com base no período colonial mesmo argumento utilizado pelos paraguaios.

Logo após a Guerra do Paraguai, os argentinos tentaram estender seu domínio sobre a região, mas foram impedidos por Brasil e Estados Unidos, que agiram diplomaticamente para assegurar o domínio desse território aos paraguaios. Após a Bolívia perder sua saída para o Oceano Pacífico na guerra contra os chilenos, a disputa pelo Chaco Boreal foi reacendida.

A Guerra do Chaco resultou em um conflito que provocou a morte de 60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios, tendo como resultado a derrota dos bolivianos, que mesmo possuindo um exército bem maior em número, perdeu seu território.

OS TRAÇOS DA CULTURA PARAGUAIA

O Paraguai ainda guarda orgulhosamente seu passado indígena. A língua guarani é falada por grande parte da população juntamente com o espanhol. Desta maneira vemos marcas da cultura guarani em todas as áreas artísticas mescladas com os costumes trazidos pelos colonizadores espanhóis.

Outro costume herdado dos índios guaranis é o consumo da erva-mate através do tereré, que consiste em erva-mate moída e colocada numa guampa (recipiente feito de chifre de boi) junto com água gelada. A bebida é sorvida através de um canudo de metal, a bombilla, que filtra o líquido.

As atividades culturais com academias onde se destacam a Academia Paraguaia da História de Assunción; Academia da Língua Espanhola, fundada em 1927; Academia da Língua e Cultura Guarani, fundada em 1975; Associação Indigenista do Paraguai, fundada em 1942.

Compõem ainda o acervo cultural do País vizinho a Biblioteca e Arquivo Nacional, fundada em 1869, onde está registrado 44.000 obras, mais a Biblioteca de la Sociedad Cientifica del Paraguai, fundada em 1921, com 29.300 obras registradas e, por último a Biblioteca de la Universidad Católica, fundada em 1960, com 70.000 volumes catalogados em seu acervo, que dão apoio aos estudantes e pesquisadores.

A culinária do Paraguai tem forte influência indígena, predominando o milho e a mandioca, que são produtos usados frescos e naturais.

Os pratos típicos paraguaios utilizam o milho (como no caso da "sopa paraguaia", que é na verdade uma torta salgada) e a mandioca (como no caso do chipá, que é um tipo de pão).

Uma dança típica paraguaia é a dança do cântaro, na qual mulheres dançam carregando uma jarra de água nas mãos ou mesmo na cabeça. Outra forma de arte popular é o ñanduty (traduzindo do guarani, "teia de aranha"), um rendado típico.

Um instrumento típico do Paraguai é a harpa, a qual foi introduzida no país pelos jesuítas na época colonial. Já o estilo musical típico paraguaio é a guarânia, um ritmo lento em tom menor que foi criado em 1925 pelo músico José Asunción Flores. As populações do interior, no entanto, preferem ritmos como a polca e o purahéi jahe'o (termo em guarani que significa "canto choroso”).

AS OPÇÕES DE TURISMO PELO PARAGUAI

Assunção é um município autônomo, isto quer dizer que não está adstrita a nenhum departamento é a capital do país além da sede dos três poderes do Estado, o principal porto fluvial e o centro cultural do país.

A cidade é sede do Museu Godoi, a Igreja da Encarnação, e o Panteão Nacional dos Heróis, uma pequena versão de Les Invalides em Paris, onde muitos dos heróis nacionais estão enterrados. Outros monumentos são o" Palacio de los López "(Palácio Presidencial), o antigo edifício do Senado (um edifício moderno se abriu para acolher ao Congresso em 2003), a Catedral Metropolitana de Assunção e a Casa de Independência (um dos poucos exemplos de arquitetura colonial que ainda se mantém em pé na cidade), apenas tem restos dos edifícios principais realizados nos períodos de Rodríguez de Francia e os de López (entre outros monumentos, o Teatro a Ópera realizado em tempos de Francisco Solano López foi saqueado, incendiado e quase totalmente demolido pelos brasileiros em 1871).

A cidade de Luque se encontra assentada sobre uma planície que se estende desde o lago de Ypacaraí até a margem ocidental do Rio Paraguai.

As casas e edifícios têm muitas características de arquitetura colonial e neoclássica. São aproximadamente do século XVII em sua maior parte. Algumas são neoclássicas, outras coloniais e, ainda variam na fachada, a tipologia segue sendo linear. Quase todas estas casas conservam uma altura determinada, pelo tanto há homogeneidade em quanto a tipos e altura se refere. Todas se constroem normalmente sobre a linha municipal. As telhas e a alvenaria de ladrilho são os materiais mais utilizados.

As construções modernas são poucas. Inclusive há construções do presente construídas com estilos neoclássicos e barrocos.

A maioria destas respeita a altura original dos edifícios existentes. Muitos lugares utilizam o azul e amarelo característicos de Luque. A maioria dos espaços são introvertidos.

Ciudad del Este na zona existem numerosos atrativos turísticos de diversas índoles:

A 20 km ao norte, em Hernandarias, se encontra a represa de Itaipu, a maior central hidroelétrica do mundo;

A 8 km ao sul, se encontram os saltos do Rio Monday, queda de água do rio de mesmo nome;

A 26 km ao sul se encontra o Museu Moisés Bertoni, uma área protegida onde está a casa na que o sábio realizava suas investigações e publicações.

A 20 km ao leste, na fronteira entre Argentina e Brasil, se encontram as majestosas Cataratas do Iguaçú.

O parque de Acaray sobre o Rio Acaray oferece hospedagem e zonas de veraneo para os turistas. O lago da República que se encontra no centro da ciudad es un espaço de recreação e está rodeado por uma charmosa vegetação. Este lago aproveita as águas do Rio Amambay, e a seus arredores se praticam esportes, caminhadas.

A Catedral de San Blas semelha a forma de um barco, construída em 1964 com esculturas de pedra, é de estilo europeu.

O Museu “El Mensú” localizada no prédio da Municipalidade, é a que foi a primeira casa da cidade, nela se guardam objetos da época da fundação de Ciudad del Este, assim como objetos indígenas da região.

Encarnación localizada ao sul do país, no Departamento de Itapúa. Encarnación possui uma das mais completas infraestruturas turísticas com hotéis e restaurantes de até 4 e 5 estrelas.

Suas principais atrações turísticas se encontram no micro centro da cidade arredor da Praça de Armas que possui monumentos e estatuas a personagens históricos nacionais e internacionais, assim como a Praça do Soldado Paraguaio, localizado atrás da Sede do Governo, e a Ex-Diben. A conhecida" Zona Alta "possui quase todo o que uma pessoa em turismo de compra necessita. O Santuário da Virgem de Itacua também é destino de muitos turistas pela devoção à Virgem ou simplesmente por suas paisagens. Mas a maior parte do contingente de turistas que recebe Encarnación a visitam no tempestuoso mês fevereiro para participar do Famoso Carnaval encarnaceno, considerado o mais colorido, organizado e importante do país, colocando sobre nome da cidade como Capital do Carnaval Paraguaio. Também se utiliza a cidade como ponto de partida para ir as Ruinas Jesuítas de Jesus e Trinidade ou a cidade de Posadas.

Ruínas Jesuítas de Jesus e Trindade localizadas no Departamento de Itapúa, no Paraguai, são reduções que ainda se conservam, de entre numerosos povos fundados por jesuítas no marco de sua área colonizadora na América do Sul no século XVII.

Estas fundações religiosas, entre tantas outras, foram criadas no ano 1609 e foram desenvolvendo-se durante mais de 150 anos.

Ambas reduções foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco no ano 1993. As Reduções Jesuíticas do Paraguai, são consideradas uma das mais impressionantes criações da tarefa evangelizadora realizada pelos Jesuítas. Elas são um testemunham da riqueza da história do Paraguai.

Saltos del Monday: Os Saltos, de mais de 40 metros de altura, se compõem de três caudalosas quedas principais com outras menores complementes que se precipitam próximas a desembocadura do Rio Monday, um dos principais afluentes da margem direita do Rio Paraná.

É um belo espetáculo que com suas espumas amarelas e brancas e o vapor provocado pelo impacto de águas com as rochas e arbustos que rodeiam a imensa depressão do Rio Monday, podem ser vistas desde um sistema de mirantes e passarelas, em um belo e bem cuidado parque natural. O parque é utilizado por turistas da região para piquenique, passeios e acampamentos, trilhas em média da vegetação levam aos visitantes até mirantes e passarelas de onde é possível contemplar a depressão de 40 metros do rio.

Para quem gosta de aventuras, os paredões rochosos favorecem a prática de rapel e alpinismo ao lado do turbilhão de águas, caminhadas por trilhas que cortam o parque e chegam até as margens do rio. A atração está dentro do Parque Municipal Saltos do Rio Monday, que oferece espaço para camping e comidas.

Lago Ypacaraí como o lago possui águas pouco profundas, é apto para a navegação de pequenas embarcações.

O lago se encontra rodeado de cidades preparadas para visitantes com praias abertas ao público, muito concorridas no Verão, especialmente na cidade de San Bernardino que se encontra a 48 km de Assunção. Areguá, por outra parte, se localiza a 31 km da capital. Entretanto, Ypacaraí está distante a 34 km de Assunção.

Reserva do Mbaracayú para os visitantes está destinado as trilhas principais, picadas, acidentes naturais, caída de água e o observar uma grande família de aves.

Conta com uma área de camping dotado de energia elétrica, água potável. Uma das zonas de maior atrativo está no coração do bosque, o lugar denominado “Lagunita”, se ascende ao ver mediante um mirante de 12m de altura.

Laguna Blanca (Paraguai) as atividades para os grupos de pessoas que realizam campings ou que tem nos alojamentos, são variadas, e incluem caminhadas, vôlei e futebol de praia, passeios a cavalo, passeios em botes e kayaks, mergulho de superfície e mergulho de profundidade, natação, pesca, observação de vida silvestre, safári fotográfico, esportes aquáticos, passeios nas dunas.

Apenas estão permitidas atividades que no iram com a interação com este meio natural. As atividades que necessitam de guias específicos devem ser agendadas com antecipação.

A Usina Hidrelétrica de Itaipu forma parte da lista das sete maravilhas do mundo moderno, elaborada em 1995 pela revista Popular Mechanics, de Estados Unidos. Esta lista foi feita a base de uma investigação realizada pela American Society of Civil Engineers (ASCE) entre engenheiros dos mais diversos países.

Represa de Yacyretá a zona conta com abundante fauna ictícola e existem áreas destinadas para a pesca. Com o ânimo de manter e proteger aos peixes nativos a pesca se encontra regulada, requerendo-se um canete de pesca que pode obter-se nas Lojas de Pesca regionais.

O Museu Regional Yacyretá se encontra na cidade de Ayolas. Nele se encontram expostos peças arqueológicas, minerais e exemplares da fauna nativa.

O Refugio Faunístico de Atinguy está localizado a 18 quilômetros de Ayolas; seu território abriga 100 hectares, onde podem observar-se variadas espécies de fauna e flora da região. O refúgio provê de condições ótimas para que os animais vivam naturalmente. A Reserva Natural está localizada em um extremo da ilha. Esta aberto um Centro de visitantes e uma trilha chamado" Acuti po’i "de 2500 m no que se pode realizar caminhadas guiadas. Existem diferentes opções de alojamento na zona, como o Hotel Nacional de Turismo e o Yacyreta Apart Hotel. A Secretaria Nacional de Turismo provê informação e detalhes a respeito.

Refúgio Tatí Yupí, o refúgio biológico Tati Yupi, de localização privilegiada por constituir em uma área protegida próxima ao conglomerado Hernandarias – Ciudad del Este – Cidade Presidente Franco, é por esse motivo um lugar de passeios e de excursões muito frequentados. No refúgio se levam a cabo atividades educativas recreativas, oferecendo-se oportunidades para a educação ambiental a distintos níveis. Três trilhas interpretativos: Kañimby, escada Ka'i e Palmital permitem o conhecimento da flora e a fauna do lugar.

O cenário paisagístico de grande beleza possibilita a observação das obras de Itaipu desde um ângulo pouco conhecido, pois se observa a represa desde águas acima.

Outra atividade de relevante importância é a recuperação da flora, que é realizada através de programas de recuperação florestal e enriquecimento de bosques.

Em forma permanente, se realizam tarefas de investigação científica, referentes especialmente a fauna e flora autônomas e as inter-relações entre todos os componentes bióticos e abióticos da área.

Entre os serviços brindados ao público se citam: guia, palestras sobre educação ambiental, safári fotográfico, área de recreação e alojamento com as comodidades para uma estadia no lugar, sem custo para os visitantes.

A ECONOMIA PARAGUAIA

A economia do Paraguai é maiormente industrial e de serviços. Em 2018 o Paraguai experimentou uma das maiores expansões econômicas da região da América Latina, com um crescimento do PIB de 4,7% e 4,1% em 2019.

A metade da população ativa do Paraguai dedica-se ao setor primário, embora só uma pequena porção das terras aráveis seja cultivada. Os produtos mais importantes são mandioca, milho, cana-de-açúcar, soja, banana, algodão e, em menor escala, arroz, café, fumo, erva-mate e sementes oleaginosas.

O Paraguai possui uma das economias que mais crescem no continente americano. Há 20 anos atrás, o país enfrentava sérias dificuldades econômicas, porém, a reestruturação das últimas duas décadas está apresentando resultados extremamente bons. Investimentos estrangeiros em vários setores da economia, principalmente em agricultura, trouxeram resultados positivos ao país. O desemprego caiu, as exportações aumentaram e o PIB vem apresentando crescimentos significativos a cada ano. A economia paraguaia já não é mais dependente das atividades informais e da venda de energia para o Brasil. É uma economia dinâmica, considerada um destaque e exemplo de recuperação em nosso continente. Já existem muitos brasileiros, que estão buscando, no país vizinho, melhores condições de vida e remunerações mais altas no trabalho.

O início de 2019 foi marcado por uma forte desaceleração econômica, com quedas em quase todos os setores, mas o segundo semestre do ano teve uma recuperação consolidada. O prognóstico atual para o PIB em 2020 é de queda de 5%, mas é difícil prever a gravidade exata da recessão. A pandemia e a recessão tiveram um profundo impacto nas finanças públicas do Paraguai, já enfraquecidas pela seca do ano passado, que duplicou o déficit para quase 3% do PIB.

O GUARANI

O guarani, língua falada pela maioria da população, e o espanhol são os idiomas oficiais, sendo que 95% da população é bilingue. O dialeto falado no país é o espanhol rioplatense. Há também dezenas de milhares de falantes puramente indígenas de dialetos guaranis no Paraguai.

O Paraguai é o único país das Américas onde a maior parte da população fala uma única língua nativa. O guarani é um idioma, originalmente uma língua indígena do sul da América do Sul, falada pelos povos da etnia tupi-guarani na Argentina, na Bolívia, no Brasil e no Paraguai (onde é a segunda língua oficial). Surgiu a partir do guarani antigo.

Nos últimos anos diversos grupos tentam reavivar o guarani no Paraguai, ele ainda é atrelado a um estigma social e possui um passado recente de repressão.

Visto como uma língua vulgar e inferior ao espanhol por parte da população, o guarani tem uma longa trajetória de repressão no Paraguai.

A grande maioria dos paraguaios que só falam guarani mora na zona rural. Não dominar o espanhol significa grande chance de exclusão social no Paraguai, com dificuldade de acesso às profissões mais valorizadas.

Em agosto de 1995, o guarani recebeu o status de" língua histórica "pelos países membros da comunidade econômica do Mercosul. Em janeiro de 2006, o guarani também recebeu o status de língua oficial do Mercosul.

Em 2011, uma norma, chamada Lei de Línguas, reconheceu definitivamente o guarani como língua oficial do Paraguai, ao lado do espanhol. Desde a Constituição de 1992, o Paraguai era reconhecido como um país bilíngue, certificando o caráter histórico e cultural do guarani, mas até a Lei de Línguas faltava uma legislação específica sobre o uso de cada idioma. Antes de 1992, o guarani tinha um status inferior ao espanhol.

A lei teve alguns frutos objetivos, como a criação da Academia da Língua Guarani e um sistema de ensino bilíngue. Outro fruto é a Secretaria de Políticas Linguísticas, órgão governamental responsável por políticas públicas na área. Desde 2014, a secretaria realiza nacionalmente a Semana da Língua Guarani, em agosto de cada ano. Em 2017, a secretaria lançou uma força-tarefa pelo país para ensinar o guarani a funcionários públicos.

A BANDEIRA E O BRASÃO PARAGUAIO

A bandeira do Paraguai é um retângulo composto por três faixas horizontais vermelha, branca e azul. Ao centro há um escudo no anverso e outro, diferente, no reverso. Suas cores seguem o modelo da bandeira da França, que simboliza fraternidade, igualdade e liberdade, exatamente o lema da Revolução Francesa.

As cores da bandeira do Paraguai foram influenciadas pela tricolor francesa, que se trata de um símbolo de libertação, o simbolismo das cores da bandeira paraguaia é muito rico e importante para a população paraguaia.

Embora tenha sido formulado durante as lutas da independência, em 1811, A bandeira nacional foi criada no dia 25 de novembro de 1842, pelo Congresso Geral Extraordinário do Parlamento do Paraguai.

As cores dessa bandeira fazem referência também, às cores dos uniformes dos soldados paraguaios que defenderam o Rio da Prata contra as invasões dos ingleses, no ano de 1806.

Os significados das cores da bandeira paraguaia são: vermelho – coragem, heroísmo, igualdade, justiça e patriotismo. Branco – firmeza, paz, pureza e união e o azul – amor, conhecimento, liberdade, tranquilidade e verdade.

Assim como a bandeira do Paraguai, o brasão paraguaio é o maior símbolo do país, possui dupla face, igualmente a bandeira do país, na parte da frente, existem dois ramos, sendo que o ramo da esquerda é de palmeira e o ramo da direita é de oliveira.

No centro do brasão, há uma estrela dourada que possui cinco pontas, dentro de uma esfera azul, a estrela representa o dia 14 de maio de 1811. Ao redor dos ramos, está a descrição"República del Paraguay", que é o nome oficial do país.

No verso do brasão existe um leão que faz referência a defesa da liberdade nacional, elevado por um bastão com um gorro frígio na ponta, trazendo descrito, o lema" Paz y Justicia ".

A Estrela de Maio é uma lembrança à data que ocorreu a independência do país, no dia 14 de maio de 1811. Esse símbolo está diretamente ligado à Revolução de Maio, evento que marcou o início do processo de independência da Espanha e de vários outros países da América do Sul.

PONTOS TURÍSTICOS DE ASSUNÇÃO

A Muito Nobre e Leal Cidade de Nossa Senhora Santa Maria da Assunção (nome oficial da cidade) é o estabelecimento permanente mais antigo na bacia do Rio da Prata fundado por Juan de Salazar y Espinosa de los Monteros, natural de dita vila na Espanha. A fundação do forte que daria vida à cidade de Assunção se levou a cabo no território dos carios, uma das tribos guaranis que ocupavam a região. Durante a época colonial foi um importante centro de descanso e reaprovisionamento, para aqueles que chegavam ao Rio da Prata desde Europa, atraídos pelo ouro e a prata do Alto Peru.

Assunção é conhecida como a"Mãe das Cidades"porque, durante a conquista espanhola, partiram dela várias expedições com o objetivo de fundar outras cidades do cone sul-americano, entre elas Buenos Aires (na segunda vez, após a falida tentativa de 1536), Corrientes, Santa Fe, Concepción del Bermejo, Santa Cruz de la Sierra, Santiago de Jerez e Cidade Real. Assunção é a capital do Paraguai, delimitada pelo rio Paraguai. É conhecida pelo seu grande Palacio de los López, a sede do governo onde se situam os gabinetes do Presidente. Nas proximidades, o Panteão Nacional dos Heróis tem um mausoléu e placas que celebram figuras históricas do Paraguai. O Museu Casa da Independência é marcado pela sua arquitetura colonial e possui artefatos que documentam a emancipação do regime espanhol.

A Catedral Metropolitana de Assunção é a sede da Arquidiocese de Assunção e localiza-se na cidade de mesmo nome, no Paraguai. O templo situa-se em frente à Plaza Independencia, no centro da capital paraguaia.

O Centro Cultural da República é uma instituição cultural da cidade de Assunção. Está sediada num edifício histórico do século XIX que foi à sede do Cabildo da cidade.

La Calle Palma é uma avenida importante do centro de Assunção com muitas lojas de eletrônicos e perfumes, vários restaurantes típicos e prédios icônicos da cidade, a rua pode ser vista em uma manhã ou uma tarde.

A Avenida Costanera de Assunção um espaço utilizado pelos paraguaios para caminhada e prática de outras atividades esportivas.

Na primeira metade do século XIX, o marechal Francisco Solano López recebeu de presente o prédio por parte de seu padrinho de batismo, Lázaro Rojas. Durante o governo presidencial de seu pai, dom Carlos Antonio López, o militar paraguaio viajou à Europa com a missão de contratar técnicos e profissionais para desenvolver obras para o progresso do país. Assim chegaram engenheiros e arquitetos, que iniciaram uma série de construções que transformaram a paisagem urbana da Assunção pós-colonial. Entre as edificações encomendadas figurava um palácio que seria residência do Marechal López. A planificação da obra ficou a cargo do engenheiro húngaro Francisco Wisner de Morgenstern e os trabalhos se iniciaram em 1857, sob a direção do arquiteto inglês Alonso Taylor.

Na base, empregaram-se rochas extraídas das pedreiras de Emboscada e Altos; as madeiras foram trazidas de bosques e oficinas de Yaguarón e Ñeembucú e os tijolos provieram das olarias públicas de Tacumbú. As peças de ferro fundido foram feitas na Fundição de Ybycuí.

Sob as ordens do arquiteto Taylor trabalharam também técnicos, escultores e artistas, que se encarregaram da construção e decoração do edifício. Seu principal assistente era o arquiteto italiano Alejandro Ravizza, e o engenheiro inglês Owen Mognihan teve a seu cargo esculpir as figuras necessárias para a ambientação palaciana. Fez artísticas estátuas em pedras vermelhas e brancas, tiradas das pedreiras de Emboscada e Altos para enfeitar os salões.

Em 25 de janeiro de 1864, chegou a Assunção o especialista italiano Andrés Antonini. Veio exclusivamente para desenhar e instalar a escada central de mármore, que dá acesso ao segundo piso. Colocou também móveis e confeccionou peças decorativas durante o transcorrer dos anos que duraram suas intervenções.

O artista francês Julio Mornet contou com a colaboração do pintor paraguaio Aurelio García na tarefa de pintar o teto com flores e figuras.

Feito no estilo neoclássico renascentista, o Palácio de López estava quase terminado em 1867. Apenas faltavam detalhes de acabamento para sua conclusão. A ornamentação incluía estatuetas de bronze e o mobiliário importado de Paris ao estilo francês em madeiras nobres, bronzes e mármores, além dos enfeites greco-romanos. Os espelhos com vidros chanfrados, os tapetes e as cortinas de veludo trazidos da França outorgavam ares europeus aos distintos ambientes do elegante edifício.

Desde sua inauguração em 1982, a obra de estilo neoclássico renascentista concentrou as atividades oficiais. O então general de brigada Francisco Solano López dispôs que seu escritório fosse acondicionado em uma das salas do andar térreo, do lado esquerdo. O teto do setor estava revestido de gesso e no centro sobressaía o escudo nacional com orlas douradas.

O início da Guerra da Tríplice Aliança fez com que o Marechal López abandonasse a capital e se instalasse no território de Ñeembucú, de onde comandava as operações de defesa. Não chegou a ocupar sua pomposa residência, que sofrei bombardeios prévios à tomada de Assunção por parte da esquadra brasileira. As tropas de ocupação a utilizaram como quartel e os corredores serviram de cavalariça, por uns sete anos.

Além dos danos sofridos pelos bombardeios, o Palácio foi objeto de saques. Todos os móveis trazidos da Europa, as estatuetas que enfeitavas os salões, os lustres, os espelhos, os tapetes e cortinas foram levados ao Brasil pelos oficiais e soldados do imperador dom Pedro II.

Ao terminar a guerra, em 1870, Assunção continuou em poder dos brasileiros, que se retiraram em 1876. Em junho do mesmo ano, o Palácio ficou livre e permaneceu em total estado de abandono, até que o Governo de Juan Gualberto González (1890-1894) se ocupou de sua recuperação, com o propósito de convertê-lo em sede do Governo nacional. A solidez da construção foi comprovada, pois nem a base, nem a estrutura acusaram mais danos do que havia ocasionado as balas dos canhões atacantes.

O Panteão Nacional dos Heróis e oratório de Virgem Nossa Senhora Santa Maria da Assunção, que está localizado entre as ruas Palma e Chile, no centro da capital do Paraguai, é uma obrigação para todos os turistas e delegações estrangeiras que chegam visita ao Paraguai e Assunção. É, ao mesmo tempo, uma joia arquitetônica de grande artístico, cultural e do património.

Em outubro de 1863, o então presidente Francisco Solano López ordenou a construção da capela da Virgem da Assunção, que foi projetado pelo arquiteto italiano Alejandro Ravizza, em colaboração com o construtor Giacomo Colombino. Mas, como resultado da Guerra da Tríplice Aliança, o edifício permaneceu inacabado e andaimes para mais de 70 anos. Só depois da Guerra do Chaco, em 1936, foi capaz de terminar e foi inaugurado em 12 de outubro do mesmo ano, para se tornar por decreto presidencial no Panteão Nacional dos Heróis.

O Panteão Nacional é o mausoléu do país, onde repousam os restos dos grandes heróis da história paraguaia, como Don Carlos Antonio López (1º presidente Constitucional), Mariscal Francisco Solano López, Mariscal José Félix Estigarribia (herói e vencedor da Guerra do Chaco contra a Bolívia) e sua esposa. Além disso, as crianças Mártires Acosta Ñu, dois soldados desconhecidos, entre outros.

Dentro do recinto do panteão criaram inúmeras placas honoríficas ilustres enviados pelos governantes estrangeiros, reis e príncipes. Parabéns e versos de agradecimento à Marinha paraguaia, Força Aérea, entre outros. Muitos se perguntam o que o significado da inscrição em latim, que está na frente do panteão," Fides et Patria "significa:" Minha fé e meu país. "

A casa que abriga o Museu da Independência foi construída em 1772 pelo espanhol Antônio Martínez Sáenz, casado com a paraguaia Petrona Caballero de Bazán.

Herdada por seus filhos Pedro Paulo e Sebastião Antônio, diversas circunstâncias a converteram em um local discreto e seguro para as reuniões secretas dos patriotas que aspiravam à independência.

Pedro Juan Caballero, o mais jovem dos integrantes da Revolução de Maio que tornou o Paraguai uma nação independente, era primo dos donos da casa, onde costumava se hospedar quando (vindo de Tobati, sua povoação natal, hoje cidade de Pedro Juan Caballero) estava na capital.

O Solar Martínez Sáenz, a antiga propriedade em condomínio dos irmãos Martínez Sáenz, continuou sendo propriedade particular até o ano de 1943, quando foi adquirido pelo Estado paraguaio; em 1961, foi declarado Monumento Histórico Nacional. O Paraguai declarou sua independência em 15 de maio de 1811 e o Museu da Independência foi inaugurado a 14 de maio de 1965, dia em que a determinação foi tomada.

A casa é feita de adobe, coberta de telhas sustentadas por armação de taquaras, não possui varanda à frente, mas tem o alpendre que caracteriza o partido que os estudiosos da arquitetura do Paraguai denominam culata jovai.

Assunção é sede de um bispado desde 1547, e já dessa época data sua primeira igreja catedral. Vários edifícios antecederam o atual, cuja construção iniciou-se em 1842, durante o governo do presidente Carlos Antonio López. No interior da catedral funciona um museu com objetos litúrgicos e arte sacra.

Desde suas origens, a igreja mencionada foi chamada La Encarnación, foi construída com madeira e barro em 1539, mas com o fogo Asunción, em 4 de fevereiro de 1543, a igreja e quase toda a cidade incendiada.

O governador da época, Alvar Núñez Cabeza de Vaca, ordenou a reconstrução da igreja, perto da ravina e mais larga que a anterior. O" Maior Igreja de Assunção ", foi o primeiro construído na única cidade em toda a região de Plata, foi a sede do primeiro Catedral de Assunção, erigido em 10 de janeiro de 1548, sob a dedicação da Virgem em homenagem Virgem Assunção.

De acordo com o desejo do bispo de Casas de" torná-lo uma parte mais remota do rio ", o novo edifício foi construído mais alto, no local onde hoje é a atual catedral. A mudança para a Catedral começou em 8 de fevereiro de 1687, cinco meses após a morte do Bispo Faustino de Casas. Foi inaugurado em 30 de novembro de 1689.

Com a chegada dos cônsules Carlos Antonio López e Mariano Roque Alonso ao governo do Paraguai, decidiu-se demolir novamente a antiga construção da catedral, que nem sequer tinha uma torre sineira, para substituí-la por uma mais moderna e de acordo com sua função de Catedral principal do Paraguai.

O templo foi projetado pelo arquiteto militar Pascual Urdapilleta, que também trabalhou na reforma do Centro Cultural da República. Sua construção começou em maio de 1842 e Carlos Zucchi, Patricio Aquino e Tomás Berges a ajudaram. Em 27 de outubro como como 1845 a nova catedral foi consagrada ainda inacabado. Ela foi abençoada pelo vigário geral monsenhor Pedro José Moreno, pois, devido a uma doença, ele não pôde cumprir um compromisso tão importante, o bispo diocesano monsenhor Basilio López. Desde então, a catedral continua com arquitetura neoclássica construída no século XIX.

O Centro Cultural da República possui áreas de exposições permanentes dedicadas à história do cabildo (Museo del Cabildo), arte colonial, arte indígena, arte popular (Museo del Barro), música e cinema do Paraguai. Além disso o edifício é utilizado para exposições temporárias sobre diversos temas.

Assunção foi fundada em 1537 e sabe-se que em 1578 os membros do cabildo se reuniam num edifício próprio. Essa era uma precária construção que só foi terminada definitivamente em 1609. Localizava-se na Plaza Mayor da cidade, às margens da Baía de Assunção. No cabildo também funcionava a cadeia da cidade e em frente, na praça, erguia-se o rollo (pelourinho), onde eram açoitados criminosos. Em 1773, o cabildo adquiriu o relógio dos jesuítas, que haviam sido expulsos da cidade. Este foi colocado sobre uma torre construída junto ao cabildo com esse fim.

No início do século XIX todo o conjunto já estava em estado de ruína, de maneira que foi encomendada uma nova construção. As obras começaram em 1815 com planos de frei Andrés Rodríguez, que recebeu uma paga de 5 onças de ouro, a nome do convento franciscano da cidade. Durante as obras o ditador José Gaspar Rodríguez de Francia tomou várias medidas para garantir o suprimento de material, inclusive cobrando impostos extras da população.

O novo edifício foi aberto em 1822 com a inauguração do cabildo e do arquivo municipal. Porém, em 1824 o ditador Francia suprimiu o cabildo, que continuou funcionando apenas como administrador da justiça. Em 1840, ano da morte do ditador, o edifício do cabildo funcionava como armazém e depósito. A partir de então voltou a ter amplas funções administrativas. Em 1844, após a inauguração do Congresso Nacional, que havia antes se reunido no cabildo, o edifício foi convertido em Palácio do Governo pelo presidente Carlos Antonio López. Junto com a praça em frente e a Catedral de Assunção, o cabildo foi reformado interna e externamente, ganhando uma aparência neoclássica. No frontão triangular da fachada foi colocado o brasão nacional.

Em 1894, com a transferência da sede do Poder Executivo ao Palacio de los López, o edifício do cabildo foi convertido em sede do Poder Legislativo.

No ano de 2004 o Congresso Nacional passou a uma nova sede, levando à criação do Centro Cultural de la Republica no velho edifício.

A Calle Palma desde os tempos antigos tem sido a principal artéria comercial de Assunção e um ponto de encontro em frente ao Panteão.

Essa artéria central recebeu o nome, pelo Decreto de 1º de abril de 1849, de “calle de la Palma, a que sobe para a Fábrica de Balas”. Desde a antiguidade, a rua Palma tem sido a principal artéria comercial de Assunção, com seus supermercados clássicos, seus registros (lojas), seus farmacêuticos (farmácias) e os recantos desaparecidos com grossos pilares. Já no século atual, a rua Palma era pavimentada com pedras de pavimentação de madeira, na seção entre Alberdi e 14 de maio, que os asuncenos chamavam de" petit boulevard "e era o ponto de encontro da elite da capital. Vale lembrar que na esquina de Palma e Alberdi ficava a grande Livraria Quell y Carrón; meia quadra do" Spanish Center ", de agradável lembrança. Na esquina de 14 de maio, fica o suntuoso prédio do antigo hotel" Hispano Americano ", hoje" Colonial ", construído por Benigno López, irmão do marechal, para sua residência. Na calçada norte, a chamada confeitaria “Pólo Norte”, atual livraria “Campo Vía” da família Alfonsi; a meio quarteirão de distância da casa bem abastecida “Rius y Jorba”, um local anteriormente ocupado pelo Banco Central do Paraguai, além do Exchange Exchange, depois do Banco del Paraguay. No presente, tudo mudou, mas é sempre agradável recordar os tempos passados, com um toque de nostalgia.

A Avenida José Assunção Flores (também conhecida como Avenida Costanera ou simplesmente Costanera de Assunção) é uma avenida inaugurada em dezembro de 2012. A construção da primeira etapa da Costanera começou em junho de 2010 pelo Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC). A Avenida é bidirecional em toda a sua extensão, com duas faixas de cada lado. Mas aos domingos e feriados, o tráfego é desativado na faixa que fica de frente para a baía, para que se torne pedestre.

DADOS GERAIS DO PARAGUAI

ÁREA: 406.752 km²

CAPITAL: Assunção

POPULAÇÃO: 7,75 milhões de habitantes (estimativa 2020)

MOEDA: guarani

NOME OFICIAL: República do Paraguai (República del Paraguay).

NACIONALIDADE: paraguaia

DATA NACIONAL: 14 e 15 de maio (Independência); 25 de agosto (Dia da Constituição).

PRESIDENTE: Mario Abdo Benítez (desde 15 de agosto de 2018) do Partido Colorado.

LOCALIZAÇÃO: sul da América do Sul.

FUSO HORÁRIO: - 1 hora em relação à Brasília (UTC-4).

CLIMA DO PARAGUAI: tropical seco (NO e NE), tropical (centro), subtropical (S).

CIDADES DO PARAGUAI (PRINCIPAIS): Assunção; Ciudad del Este, San Lorenzo, Lambare e Fernando de la Mora.

COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: eurameríndios 94%, ameríndios 3%, europeus ibéricos 3% (dados de 2013).

DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA: 17 departamentos e uma capital da República.

IDIOMAS: espanhol (oficial) e guarani.

RELIGIÃO: cristianismo 92,5% (católicos), outras 7,5% (ano de 2015).

DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 18,5 habitantes/km2 (estimativa 2020).

CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 1,7% ao ano (entre 2010 e 2015).

EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER: 74,3 anos (ano de 2016).

TAXA DE ANALFABETISMO: 5,9% (ano de 2017).

RENDA PER CAPITA: US$ 5.800 (ano de 2019 - estimativa).

IDH: 0,724 (Pnud 2018) - índice de desenvolvimento humano alto.

Índice de Gini: 0,488 (ano de 2017)

PRINCIPAIS DADOS DA ECONOMIA PARAGUAIA:

Produtos Agrícolas: soja, algodão em pluma, cana-de-açúcar e mandioca.

Pecuária: bovinos, suínos e aves.

Mineração: calcário, gipsita e petróleo.

Indústria: alimentícia, bebidas, tabaco, madeireira, têxtil, vestuário, couro, petroquímica, gráfica e editorial, metalúrgica, produtos minerais não metálicos.

PIB (nominal): US$ 41,5 bilhões (ano de 2019 - estimativa)

Força de Trabalho: 3,62 milhões de trabalhadores (referência: ano de 2019)

RELAÇÕES EXTERIORES:

Banco Mundial, ONU, FMI, Grupo do Rio, OEA, Mercosul, OMC.

Fonte: https://www.suapesquisa.com/paises/paraguai/

Referências bibliográficas

BENITEZ, Luis G. Reseña de historia del Paraguay. Asunción: Editorial Histórica, 1993.

CARDOZO, E. Paraguay independiente. Asunción: Carlos Schauman Editor, 1987.

_________. Breve historia del Paraguay. 4. Ed. Asunción: Servilibro, 2013.

LÓPEZ MOREIRA, M. M. de. Historia del Paraguay. 5. Ed. Asunción: Servilibro, 2014.

VERA, A. S. Las Guerras en la Primera República. Asunción: El Lector, 2013.


Publicado por: Benigno Núñez Novo

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