O retrato de Belém na ponta do pincel de Theodoro Braga
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RESUMO
Conhecer a arte paraense do século XX, faz-se necessário para entendermos como ocorreu este processo tão importante para o Pará neste período. A arte foi vista como forma de mostrar para outros centros urbanos, como a sociedade paraense estava vivenciando um processo de civilização, por isso, tornava-se necessário inserir o Pará nesse cenário para que pudesse conquistar também o seu espaço. Tal tema tem sido amplamente discutido pela literatura e nos motivou, dentro da disciplina História da Amazônia III, do curso de História da Universidade Federal do Oeste do Pará, através de pesquisa bibliográfica sobre o tema, procurar conhecer um pouco mais sobre este período e buscar contribuir para a compreensão da arte em Belém no século XX, procurando contextualizar a forma como se deu o processo de consolidação da pintura em Belém, dando ênfase às obras de Theodoro Braga, que com uma nova maneira de ver a arte, conseguiu se destacar entre os pintores da época. Ao analisarmos este período, pode-se perceber que do ponto de vista da pintura, a cidade manteve sua conexão com o restante do país, sendo muitas vezes local de passagem e paradeiro de artistas de outras regiões e países. Belém no século XX passa cada vez mais a se inserir nos grandes eventos artísticos que ocorriam na época conseguindo ocupar destaque tanto a nível nacional e internacional, sendo ainda um momento em que grandes artistas conseguiram lugar de destaque na arte paraense. Dentre eles, destaca-se Theodoro Braga, protegido de Antônio Lemos intendente do estado na época e conhecido por incentivar artistas e instituições culturais e de arte no Estado, que com suas obras conseguiu retratar os vários momentos da história do Pará, e que por estes motivos tornou-se figura importante para o movimento artístico deste período. Theodoro Braga compôs uma nova leitura sobre a velha história da Amazônia, principalmente após fixar residência em Belém em 1908, quando iniciou um período de grande produção artística e literária, dedicando-se, principalmente, a pinturas com temas históricos e retratos, e a obras sobre o ensino das artes visuais e sobre a arte decorativa utilizada pelos índios da Amazônia. Portanto, Theodoro Braga marca um momento importante dentro da história da arte no Pará e destaca-se por trazer um novo olhar na forma de ver a arte em Belém, bem como apresenta um grande passeio por temas, técnicas e frente de atuação do artista, cada qual mais diverso um do outro. Sua principal obra foi a Fundação da Cidade de Nossa Senhora de Belém do Pará, apresentada aos paraenses em 1908. Além disso, diversos fatores contribuíram para o processo de construção dessa nova identidade em Belém. São fatores políticos, econômicos e artísticos. Políticos, devido a participação de elementos como Antonio Lemos; econômico, devido o apoio dos mecenas financiando e protegendo artistas bem como o período econômico vivenciado pela cidade de Belém que era muito favorável devido o boom da borracha, o que gerava vultuosas riquezas e facilitava o patrocínio de muitos artistas; artístico, devido a nova fase vivenciada pela arte em Belém, que procurou dar um novo sentido as produções iconográficas desenvolvidas por diversos artistas.
PALAVRAS-CHAVE: Arte; Pintura; Século XX;
INTRODUÇÃO
Conhecer a arte paraense do século XX, faz-se necessário para entendermos como ocorreu este processo tão importante para o Pará neste período. Silva (2009) nos mostra que conhecer um pouco mais sobre as imagens que circulavam na capital paraense durante a primeira metade do século XX permite ainda traçar paralelos comparativos em relação a outros centros de produção de arte no Brasil.
A arte era vista como forma de mostrar para outros centros urbanos, como a sociedade paraense estava vivenciando um processo de civilização. Além disso, Figueiredo (2010) nos mostra, que nas primeiras décadas do século XX tornaram-se mais evidentes os interesses e projetos políticos no intuito de definir uma nova interpretação da história do Brasil no qual o Norte passaria a ter um lugar de destaque nessa busca por uma nova identidade.
Tornava-se necessário inserir o Pará nesse cenário para que pudesse conquistar também o seu espaço. De acordo com Silva (2009, pp. 39, 40):
“Na história da arte no Brasil, os retratos tiveram um papel importante, não só como elemento fundamental para construção das imagens da individualidade brasileira, como também porque sua prática se constituía na porção privilegiada do mercado de arte no país, destacadamente para sobrevida do trabalho de muitos pintores.”
Nesse sentido, destacaremos nesse trabalho, as obras de Theodoro Braga, que de acordo com Coelho (2007) é considerado um ícone da arte no Pará no século XX, por ser um pintor que sonhou ver coisas velhas sob ângulos novos e que soube dar um cunho nacionalista a sua obra, ressaltando, assim, a renovação que o artista buscava ao pensar a arte brasileira no seu tempo e projetá-la para o futuro.
Tal tema tem sido amplamente discutida pela literatura e nos motivou, dentro da disciplina História da Amazônia III, do curso de História da Universidade Federal do Oeste do Pará, através de pesquisa bibliográfica sobre o tema, contribuir para a compreensão da arte em Belém no século XX, procurando contextualizar a forma como se deu o processo de consolidação da pintura em Belém, dando ênfase às obras de Theodoro Braga.
A ARTE EM BELÉM NO SÉCULO XX
De acordo com Silva (2009) no Pará, muito tempo se passou até que fosse criado o primeiro museu de arte, pois nem todos acreditavam no poder das artes como ponto fundamental das políticas públicas. Além disso, de acordo com Silva (2009) é possível afirmar que o mundo da arte em Belém no início do século XX também convivia com temas e motivos pictóricos que não eram apenas os de referência local, ou seja, além dos artistas que eram da cidade, Belém sofria influência artísticas de outros centros do país.
De acordo com Alves (2012) os principais estímulos eram vistos nos jornais da época, nos convites para as exposições, para os salões, ou para inaugurações de encomendas de obras como foi o caso da tela Fundação da Cidade de Belém, exibida em 17 de dezembro de 1908, dia do aniversário de Lemos
Ao analisarmos este período, Silva (2009) nos mostra que do ponto de vista da pintura, a cidade manteve sua conexão com o restante do país, sendo muitas vezes local de passagem e paradeiro de artistas de outras regiões e países. Tal fato ocorreu, pois Belém passa cada vez mais a se inserir nos grandes eventos artísticos que ocorriam na época.
Para Arraes (2006, pp. 16):
“Foram os olhares instrumentalizados e informados que se voltaram para Belém no final do século XIX e início do século XX, deixando registrados na memória, cenas de acontecimentos e paisagens, com o objetivo de desvelar este mundo em grande parte desconhecido e contribuir para o desenvolvimento intelectual da cidade, contribuindo para a formação de uma história social da arte na Amazônia”
Nesse sentido, Silva (2009) nos mostra que durante os primeiros anos do século XX, a rotina da capital paraense foi marcada por diversas exposições e eventos artísticos, não só de artes plásticas, mas também relacionados à música e ao teatro.
Por isso, entender este contexto pelo qual passou a sociedade paraense deste período torna-se necessário, pois como mostra Silva (2009) as obras de artes produzidas em Belém durante o século XX, especialmente as pinturas, são o ponto de partida para se pensar a ação coletiva em torno de sua concepção, produção, aquisição e os sentidos atribuídos a elas ao longo do tempo.
De acordo com Alves (2012) as telas históricas funcionavam, nesse momento, como um mecanismo de divulgação dos ideais republicanos, por isso, as principais cidades do Brasil adotaram essa prática para reforçar esses ideais. Ainda de acordo com a autora, as palavras não eram suficientes, e neste sentido, o uso das imagens auxiliava o discurso, causava impacto, dava cor e forma, além de chegar àqueles que não sabiam ler e escrever. Por estes motivos, a pintura possuía significado tão importante.
Outro fator considerado importante para pensarmos o momento artístico vivenciado por Belém, era o período da Borracha. Nesse sentido, Silva (2009, pp. 54) ressalta que:
“Como se vê, a história dos mundos da arte em Belém é marcada pelo contexto da economia da borracha da virada do século XIX para o XX até os anos anteriores à década de 1950. A Pinacoteca Municipal vai reunir o maior conjunto de obras de arte da época na cidade. Ela revela o papel do poder municipal como mecenas e, ao mesmo tempo, expõe o papel das artes no projeto civilizador que caracterizava a construção da sociedade local naquela conjuntura”.
Analisando este momento, Arraes (2006, pp. 20) ressalta ainda que:
“A cidade de Belém foi palco de grandes transformações estéticas nas primeiras décadas do século XX, este estilo ficou conhecido como o da “época da borracha” porque o produto foi responsável por todo o desenvolvimento ocorrido na região (...)”
Outro fator importante para a consolidação da arte em Belém, como nos mostra Arraes (2006) foram as inúmeras mudanças que Antônio Lemos, intendente geral do estado, que em seu governo deu grande destaque à arte e teve como principal desafio estabelecer uma nova proposta urbanística para a cidade, tendo como modelo as cidades europeias, principalmente Paris.
De acordo com Silva (2009) Antonio Lemos ficou conhecido por incentivar artistas e instituições culturais e de arte, sendo um dos grandes responsáveis pela ampliação da Pinacoteca Municipal de Belém, adquirindo para aquele acervo diversas obras que se juntavam às que haviam sido compradas para o antigo Paço Municipal. Para Figueiredo (2010) os seus contemporâneos concordavam, que apesar da atitude de Antonio Lemos de buscar para si o foco das obras produzidas no estado, existia de fato um projeto artístico civilizador empreendido pelo mecena no Pará, fazendo com que Belém siga de perto um caminho já perfeitamente consolidado e admirado pelas grandes sociedades na Europa.
Além disso, Silva (2009, pp. 131) ressalta que nesse período:
“A Pinacoteca Municipal reuniu um relevante conjunto de obras de arte produzidas na cidade de Belém, especialmente da primeira metade do século XX. Essa coleção revela o papel do Estado como mecenas, por meio do poder municipal, além de dar visibilidade ao papel assumido pelas artes nos projetos políticos que caracterizaram a construção da sociedade local (...)”
Portanto, foi baseado nesse contexto que a arte em Belém no século XX conseguiu ocupar um grande destaque não só no estado, mas também a nível nacional e internacional. Foi um momento em que grandes artistas conseguiram lugar de destaque na arte paraense. Dentre eles, destaca-se Theodoro Braga protegido de Antonio Lemos, que com suas obras conseguiu retratar os vários momentos da história vivenciada pelo estado, e que por estes motivos tornou-se figura importante para a história da arte deste período.
AS CONTRIBUIÇÕES DE THEODORO BRAGA PARA A ARTE PARAENSE
De acordo com Coelho (2007) Theodoro Braga nasceu em Belém do Pará no ano de 1872, época em que florescia o Ciclo da Borracha na Amazônia, e ainda jovem mudou-se para a cidade de Recife, onde percorreu diferentes caminhos da cultura humanista. Formou-se bacharel em Direito e, construiu o que poderíamos chamar de personalidade artística pela instrução de Jerônimo José Telles Junior, famoso paisagista da época.
Para Pascoal (2013) Theodoro Braga não precisou se embrenhar em locais distantes para conhecer o éden perdido, ele nasceu em plena floresta amazônica, no entanto, redescobriu- a na França em consequência do seu contato com o art nouveau.
Tal fato ocorre, pois de acordo com Silva (2009) tanto os artistas nascidos na região, como os de fora, possuíam uma trajetória marcada por viagens de formação que tinha a Europa como referência, onde certamente, o papel do poder municipal como mecenas pode ser definido como determinante nesse contexto. Por este motivo, Pascoal (2013) nos mostra que as obras de Theodoro Braga são consideradas um bom exemplo para se entender a arte decorativa deste período.
De acordo com Coelho (2007) a partir de 1908, quando fixou residência em Belém, Theodoro Braga iniciou um período de grande produção artística e literária, dedicando-se, principalmente, a pinturas com temas históricos e retratos, bem como as obras sobre o ensino das artes visuais e sobre a arte decorativa utilizada pelos índios da Amazônia. Tais ações o fizeram ser considerados como um dos artistas mais importantes do Pará, ao ponto de ser considerado de acordo com Figueiredo (2010) um dos maiores responsáveis da arte brasileira no novo percurso da civilização nacional.
Para Silva (2009) a importância de Theodoro Braga se dá, pois:
“As coleções públicas de pintura, por exemplo, são bastante representativas desse período e alguns artistas, como o pintor Theodoro Braga, tiveram participação ativa nesse processo, ele, particularmente, dedicou-se ao estudo do passado como forma de afirmar as mudanças que o fim do império representava para a sociedade paraense, que então passara a desfrutar de uma nova posição frente ao mundo civilizado”
Theodoro Braga passou a ser considerado um dos ícones desse período. De acordo com Pascoal (2013) o pintor acreditava que a renovação da arte brasileira deveria ter por base a sua própria origem. Por este motivo, Coelho (2007) nos mostra que em 1905, depois de cumprir o período em que esteve como pensionista da Escola Nacional de Belas Artes, Theodoro Braga fez o caminho de volta, realizando exposições de seus trabalhos, inicialmente no Rio de Janeiro, depois em Recife e, por último, em Belém, aonde sua obra vinha sendo aguardada com grande expectativa pela sociedade.
Dentre as suas obras, a que mereceu maior destaque pela historiografia de acordo com Silva (2009) foi a Fundação da Cidade de Belém. Para Figueiredo (2010) Theodoro Braga, com essa tela, aproximou as fronteiras tênues entre os pincéis e as letras na tentativa de constituição de uma outra história nacional, na qual a Amazônia, melhor ainda que outros lugares do país, pintadas por seus colegas de ofício, deveria ocupar um lugar de destaque.
Sobre a obra Fundação da Cidade de Belém, Silva (2009) destaca que:
“Para Theodoro Braga, esta tela equivale ao “monumento do grande fato histórico” seus esforços, tanto de pintor quanto de historiador, foram destinados a escrever uma outra versão para a história da Amazônia, capaz de garantir seu lugar, não mais à margem, porém, agora, no centro da história nacional.”
De acordo com Figueiredo (2010) mais importante que os nomes e a cronologia, era a descrição da paisagem que alicerçava aquele momento, haja visto que o percurso que levava o autor da história humana à história natural, imprimia a mudança mais notável no eixo interpretativo sobre a imagem épica da fundação de Belém.
Já Coelho (2007) ressalta que pela qualidade de sua obra e pelo prestígio alcançado junto a Antônio Lemos e à sociedade belenense, Theodoro Braga passou a ser o artista mais requisitado quando o assunto eram as artes plásticas. Por essa razão, chamou para si a responsabilidade de propor mudanças sobre o modo de fazer arte na Amazônia, principalmente na cidade de Belém, no início do século XX.
Theodoro Braga começava assim, segundo Figueiredo (2010) a compor uma nova leitura sobre a velha história da Amazônia, pois, por meio da tela A fundação da cidade de Belém, o pintor teria inventado o modernismo no Pará, e sua modernidade está mais inserida no papel de recontar e reescrever a própria história da arte do que propriamente em suas técnicas de pintura utilizadas.
Pascoal (2013) afirma que de fato a produção de Theodoro Braga tanto artística visual, quanto literária esteve fortemente ligada a sua tentativa de construção de uma cultura e de uma representação de brasilidade, que pudesse, por meio de seu passado comum reunir e integrar toda uma sociedade, discurso muito frequente no início do século XX. Para Figueiredo (2010) inventando um reluzente passado amazônico, Theodoro Braga recriou a história do país sob a espreita de um novo quadrante mapa país.
Portanto, Theodoro Braga marca um momento importante dentro da história da arte no Pará e destaca-se de acordo com Figueiredo (2010) por trazer um novo olhar na forma de ver a arte em Belém, bem como apresenta um grande passeio por temas, técnicas e frente de atuação do artista, cada qual mais diverso um do outro.
CONCLUSÃO
O início do século XX foi um momento fundador de uma perspectiva artística e literária, onde o Norte, especialmente o Estado do Pará ganha proeminência no cenário nacional e internacional. O cenário histórico do início do século XX nos mostra a preocupação da cidade de Belém com a construção de uma sociedade local que se adequasse com os moldes civilizatórios do restante do país. Com isso houve a construção de uma outra história nacional, através da exaltação da Amazônia em outras regiões do país, bem como em outros países.
Conforme apresentado, diversos fatores contribuíram para esse processo de construção dessa nova identidade. São fatores políticos, econômicos e artísticos. Políticos, devido a participação de elementos como Antônio Lemos; econômico, por causa do apoio dos mecenas financiando e protegendo artistas e também devido ao período econômico vivenciado pela cidade de Belém que era muito favorável, pois a região vivia o boom da borracha, o que gerava vultuosas riquezas e facilitava o patrocínio de muitos artistas; artístico, devido a nova fase vivenciada pela arte em Belém, que procurou dar um novo sentido as produções iconográficas desenvolvidas por diversos artistas, dentre os quais destacou-se Theodoro Braga.
Theodoro Braga foi um dos autores de maior relevância nas artes visuais e na arquitetura brasileira da primeira metade do século XX. Buscou mostrar em suas obras elementos que favoreciam uma compreensão detalhada da história amazônica, em especial da cidade de Belém. Através de suas obras tentou mostrar uma nova visão histórica do passado transformando-o de acordo com as perspectivas modernizadoras da época, reavivando lembranças de alguns heróis do passado.
Portanto, analisar esta fase da história, pela qual passou a cidade de Belém no século XX, é de fundamental importância para entendermos que a mesma sofreu fortes influências políticas, econômicas e culturais, tentando recriar uma nova maneira de se pensar a arte, proporcionando uma grande transformação para Belém, além de mostrar para o mundo que a Amazônia estava vivenciando um pleno processo de desenvolvimento civilizatório.
REFERÊNCIAS
ALVES, Moema de Bacelar. Representações de poder e propaganda política nas exposições de arte do Pará do início do século XX. Revista Cantareira, 16ª ED. Rio de Janeiro, jan.-jun./2012.
ARRAES, Rosa Maria Lourenço. Paisagens de Belém: história, natureza e pintura na obra de Antonio Parreras (1895-1909). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Pará. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia. Belém, 2006.
COELHO, Edilson da Silveira. A multiforme obra artística e intelectual de Theodoro Braga. III Encontro de História da Arte – IFCH / UNICAMP, 2007.
FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. A tela e o fato: a fundação do Brasil na Amazônia. Universidade Federal do Pará. Belém, 2010.
SILVA, Caroline Fernandes. O moderno em aberto: o mundo das artes em Belém do Pará e a Pintura de Antonieta Santos Feio. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2009.
PASCOAL, Paola. Theodoro Braga e as proposições para uma arte brasileira. 19&20, Rio de Janeiro, v. VIII, n. 1, jan./jun. 2013.
ADAILSON DOS SANTOS SENA - HISTORIADOR PROFESSOR SUBSTITUTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – UFOPA-2014
Especialista em Docência para o magistério do Ensino Superior-Faculdade de Itaituba-FAI
Especialista em metodologia do ensino de História e Geografia-FACINTER.
Professor Substituto da Universidade Federal do Oeste do Pará-UFOPA-2014.
Professor associado a ANPHUN- associação dos profissionais de história do Brasil.
Publicado por: Adailson dos santos sena
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