MUDANÇAS POLÍTICAS, ECONÔMICAS E CULTURAIS DA IDADE MÉDIA
Breve discussão sobre as mudanças políticas, econômicas e culturais no período da Idade Média.
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MUDANÇAS POLÍTICAS, ECONÔMICAS E CULTURAIS DA IDADE MÉDIA
INTRODUÇÃO
Afinal, o que podemos chamar de idade média? Francisco Petrarca, italiano do século XIV, foi o primeiro a associar o período em que vivia a idade das trevas, ou idade tenebrosa. Já o bispo Giovani Andrea, bibliotecário do vaticano, cunhou o termo idade média para descrever o período em que vivia: o século XV.
Por todos esses aspectos, podemos notar que esses homens nutriam desprezo e certa amargura pela época em que viviam. Entretanto, cabe ao historiador analisar todo e qualquer tempo histórico com seriedade e imparcialidade, buscando compreender seu contexto.
Esse período histórico está situado entre os séculos V e XV. Paralelo a isso, teve o seu marco inicial com a queda do império romano em 476 d.C. e seu fim em 1453 d.C., com a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, um dos impérios islâmicos.
Essa não é exatamente a única maneira de situar a idade média, pois já se encontravam elementos dela antes da derrocada final do titânico império romano. Elencaremos, abaixo, a sua formação e mudanças ocorridas ao longo do trajeto. Cabe ressaltar que muitos estudiosos dividem esse período em três fases distintas:
Alta idade média: do século V ao X
Idade média central: do século XI ao XIII
Baixa idade média: séculos XIV e XV
E tentaremos discorrer brevemente sobre essas fases e seus aspectos políticos, econômicos e sociais.
UM IMPÉRIO EM RUÍNAS
Roma é considerada o maior império formado no ocidente. Sua colossal estrutura se estendia do rio Reno até o Egito; da Grã Bretanha a Ásia menor, ou seja, perpassava pela Europa, África e Ásia. Em razão disso, é o grande berço da cultura ocidental com suas obras colossais, gigantesco exército, corpo administrativo, grande burocracia e leis bem estabelecidas que serviram de molde para o ocidente atual.
Contudo, o império romano baseava praticamente toda a sua economia em mão de obra escrava. Esses escravos eram obtidos por meio de guerras, onde se tomava território e se escravizava parte da população. Com a política de Otávio e sua “Pax romana”, houve uma diminuição do ímpeto expansionista do império, o que obviamente acarretou grandes problemas com a escassez de mão de obra escrava, e em sua decorrência queda econômica. Após essa queda houve falta de capacidade de diversos imperadores em cumprir suas funções, divisões do exército em facções, e constantes invasões bárbaras.
Logo, não tardou para o grande titã ruir. O medo de ataques bárbaros empurrou cada vez mais a população para o interior, tornando o império cada vez mais ruralizado. Outro fator importante foi a queda do último imperador Rômulo augusto em 476 d.C., marcando o fim do que foi o maior império do ocidente.
Gênesis do Feudalismo
Com uma população assustada, empurrada para as áreas rurais e a falta de um poder centralizado, criaram-se novas formas de vivência. A principal delas foi os feudos: grandes propriedades rurais que pertenciam a um senhor.
Devido à escassez da mão de obra escrava, que cada vez mais rareava, os senhores das propriedades buscavam novas soluções para manter suas produções e poderio. Em razão disso, e dos outros fatores citados que levaram a crise e derrocada do império romano, começaram adotar o sistema de servos.
Os servos eram trabalhadores “livres” que usufruíam das terras dos senhores feudais e em troca pagavam boa parte de sua produção, além deverem obediência ao senhor. Nos feudos, cada senhor era soberano e tomava todas as decisões. A essa época, já havia grande miscigenação de romanos e bárbaros.
Cabe ressaltar que essa mistura de culturas romana e Barbara é um dos traços mais importantes do que chamamos idade média. O território romano agora era um intrincado quebra-cabeça com diversos feudos, cada um comandado por um senhor, que tinha exército próprio e não devia satisfação a mais quase ninguém.da administração romana. Ademais, era a Igreja que refreava parte dos ímpetos cruéis dos senhores feudais.
A igreja, agora, não atuava mais apenas em assuntos religiosos. Ela agia como um poder acima do laico, realizando casamentos, controlando os corpos com uso da religião, determinado o que cada um podia ou não fazer. A essa época, a igreja já era, além desse grande aglutinador da idade média, a maior proprietária de terras do ocidente exercendo grande poder político. Coube a ela ensinar latim aos bárbaros e também servir de laço para duas culturas tão diferentes.
O clero da igreja também se utilizava muito do rito da confissão para estarem bem informados sobre todos os pecados da sua “membresia”. No início, o rito era feito de forma coletiva, porém, logo os clérigos perceberam que tal forma inibia os membros a revelarem suas faltas mais intimas e “reprováveis”. Em consequência disso, os membros começaram a fazer a confissão de forma secreta, ou seja, apenas o fiel e o sacerdote. Sendo assim, o clero se mantinha informado de tudo que acontecia na vida privada de seu corpo de fieis.
Não podemos deixar de fora um sentimento muito importante que foi largamente utilizado pela instituição: o medo. As narrativas sobre o inferno, local de dor e sofrimento eterno reservado para quem cometesse pecados muito graves, bem como a desobediência à igreja que era um destes pecados de grave calibre.
O Diabo, figura que até então tinha menor importância, foi reformulado e trazido a tona como grande inimigo da humanidade. Personagem poderoso, cruel, a própria essência do mal que só podia ser afastado pela santa igreja. Houve um trabalho minucioso da igreja em elaborar este personagem de forma que impusesse medo nos fiéis, quem nos de destaca essa história é o etnólogo Laurence Gardner:
Nos anos formadores da igreja católica, considerava-se mais que necessário reescrever algumas histórias do antigo testamento para aumentar a participação do diabo, a história de Adão e Eva foi a primeira nessa reforma, a serpente do Éden, que era descrita de forma vaga, e que recebia nos originais o título “nahash[1]” (O sábio), passou a ser Satanás o diabo, pois era necessário que ele estivesse presente desde o princípio (GARDNER, 2010, p..42).
ECONOMIA E POLÍTICA NA ALTA IDADE MÉDIA
Como podemos notar, a ruralização da sociedade foi uma das principais características da formação da idade média. Se no império romano uma elite urbana era sustentada pela mão de obra escrava atuando nos campos, agora os interiores eram os protagonistas dessa sociedade.
A mão de obra escrava foi paulatinamente substituída pela mão de obra do servo. O servo era em teoria um homem livre, porém sua necessidade de ganhar a vida e seu medo de ataques bárbaros o fazia escravo da terra de um senhor.
Estes Senhores feudais não só eram donos de terras, como também comandavam exércitos particulares que combatiam invasores bárbaros. Além disso, havia disputas e guerras entre feudos.
Sociedade Estamental
Uma sociedade estamental ou de ordens, é uma sociedade com pouca ou nenhuma mobilidade social, ou seja, os indivíduos estão presos as “castas” ou ordens a que pertencem. No contexto da alta idade média, basicamente havia os senhores de terra cuja posse destas terras os dava poder.
Havia também o clero, cujo seu poder baseava-se não só no poder social que igreja tinha, como também no fato da igreja ser proprietária de grande quantidade de terras. Por último estava o servo, que nada mais tinha além de sua mão de obra a vender. Tendo grande quantidade de tributos a pagar pelo uso da terra do seu “senhor”, estava impossibilitado de sair de sua posição.
Trifuncionalidade
Como podemos observar acima, a alta idade média era uma sociedade tripartida, com pouca ou nenhuma mobilidade social, onde cada grupo tinha seu papel e função muito bem definida. Destacaremos esses três grupos:
Oratores; eram membros do clero que tinham como função dar fundamentação religiosa para sociedade. Como não havia poder centralizado, a igreja e os Oratores serviam como agentes de estado, perdoando pecados, ouvindo confissões, ditando as normas da cultura e exercendo grande controle sobre as mentes e corações dos homens.
Bellatores; eram os grandes proprietários de terras que as arrendavam mediante pagamentos altos de tributos por parte dos servos, sendo a principal função deste grupo a guerra e a defesa. Como não havia estado ou exército nacional, eram esses senhores com seus batalhões particulares que defendiam o território.
Laboratores (os servos): eles eram o grande motor econômico daquela sociedade. Responsáveis por produzir todos os alimentos e bens de consumo, utilizavam-se das terras dos senhores a quem pagavam altos tributos.
Islã
Outro ponto importante que devemos destacar na alta idade média é o surgimento da terceira religião que forma a matriz abraamica: o islã. Hoje, a comunidade mundial islâmica conta com cerca de 1.6 bilhões de adeptos.
Podemos dizer que o “gênesis” do Islã é recente se comparada outras religiões milenares. Ela se dá justamente no período da alta idade média, no século VII, sendo o surgimento do islã de suma importância para o expansionismo árabe.
A religião foi fundada pelo profeta Mohamed, chamado no ocidente de Maomé. A princípio, ele era um órfão criado pelo tio e cedo teve contato com oficio de comerciante, demonstrando extremo talento para tal. Segundo narrativa dos próprios islâmicos, no ano de 610, com 40 anos de idade, Maomé alegou que o anjo Gabriel o visitou, o mesmo que anunciou a Maria o nascimento de Jesus.
Para inúmeros pesquisadores, entre eles o cientista da religião Mario Filho, o islã é uma amalgama entre o cristianismo oriental e crenças mitológicas árabes. O próprio Maomé se intitula descendente de Ismael, filho da escrava Agar e do patriarca judaíta Abraão, Enquanto Isaac, filho de Abraão com sua esposa Ruth, teria dado origem aos hebreus, Ismael teria dado origem aos árabes.
Maomé reuniu um número considerável de seguidores, e em 619 d.C. Ele e seus seguidores foram expulsos da cidade de Meca, um centro comercial politeísta e fugiram para Yatrib. Esse fato é narrado como Hégira, e marca o início do calendário Muçulmano.
O fato é que, anos depois, Maomé consegue com seus seguidores tomar a Meca e por meio da força aumentar em grande número os convertidos após sua morte em 632 d.C. houve uma organização dos seus seguidores para que a religião se mantivesse e ganhasse ainda mais força. Os líderes chamados Califas, organizaram grandes disputas por territórios e fieis tanto no ocidente quanto no oriente.
MUDANÇAS NO SÉCULO X: INICIO DA IDADE MÉDIA CENTRAL.
Até o século X, nenhuma grande mudança havia ocorrido e a realidade era a vista acima. Grande número de feudos, cada qual com seu senhor e suas regras, uma sociedade clericalizada, uma economia sustentada pela mão de obra dos servos e os altos tributos que pagavam aos senhores. Já em seu início, o século X mostrou mudanças neste panorama:
- Mudança climática: Neste período, houve um aquecimento climático que reduziu o número de nevascas. Propiciou um clima temperado que fez aumentar as áreas de cultivo, melhorou as colheitas e também reduziu o contagio de doenças.
- Substituição do boi pelo cavalo no arado: pode parecer algo corriqueiro, mas o boi, animal lento e que era atrelado pela garganta, foi substituído pelo cavalo. Além de ser mais ágil, o cavalo era atrelado pelas espáduas, o que possibilitava a maior permanência trabalhando na terra.
- Fim das grandes invasões bárbaras: com o fim de grandes ofensivas bárbaras, o trabalhador passou ter mais tempo a se dedicar no trabalho do campo.
- Cultivo trienal; antes, toda terra era cultivada de uma só vez, o que ocasionava seu esgotamento. Logo esgotada, ela ficava improdutiva por um longo período de tempo. O plantio trienal baseava-se em dividir a terra em três partes: enquanto duas eram cultivadas, uma ficava descansando, o que permitia plantio durante todo o ano.
Cruzadas e Burgos
A maior produção de alimentos e um clima mais ameno fez explodir a densidade demográfica dentro dos feudos. Em razão disso, ocasionou uma série problemas, inclusive dentro das famílias nobres dos senhores feudais. Isso porque o herdeiro das terras do senhor feudal era o primogênito, restando aos demais filhos e vassalagem a outros senhores, ou a vida clerical. Havia ainda outra opção a busca de aventuras e fortunas pelo mundo.
Nesse contexto, surgem as cruzadas incitadas em parte pela igreja que havia sofrido uma cisma entre o Papa, líder da igreja ocidental e o patriarca, líder da igreja oriental, que se excomungaram mutuamente em 1054. O Papa exigia o controle sobre as duas igrejas a ocidental e ao oriental. Ele acreditava que por meio das cruzadas iria conseguir esta liderança.
Dessa forma, havia muito interesse comercial no então rico oriente. O pretexto para as cruzadas, que eram denominadas guerras santas, era de recuperar locais sagrados para o cristianismo que estavam sob posse dos islâmicos. Foram no total 8 cruzadas que ocorreram entre os anos de 1096 e 1270.
Também nesse período, ocorreu o surgimento dos burgos ou cidades medievais que foram constituindo-se por variados motivos e em variados locais. A vida dentro dos Burgos trouxe grandes mudanças políticas, econômicas e sociais.
Houve também o surgimento das feiras localizadas nas proximidades dos burgos. A mais famosa foi a de Champagne na França, onde eram comercializados uma infinidade de produtos. Podemos destacar também a atividade intelectual que havia começado a ganhar força dentro dos burgos, com o funcionamento de escolas dentro das catedrais que mais tarde tornar-se-iam universidades.
Monarquias Medievais
Com a expansão do comércio dentro dos burgos, principalmente no século XI, algumas questões precisavam ser resolvidas. Dentre estas questões, podemos destacar a variedade enorme de moedas, estradas em péssimas condições, ausência de administração centralizada e inexistência de portos. Para tal, a elite que controlava aquelas cidadelas (burguesia) começou a apoiar uma centralização de poder.
É neste contexto que os apoiados pela classe burguesa (nobres monarcas) começam a tomar posse. Podemos notar que as relações de poder estavam começando a mudar.
BAIXA IDADE MÉDIA
Algumas fortes mudanças no cenário marcaram a baixa idade média. Podemos citar:
- Fome: o final do século XIII foi um período de grandes chuvas que destruíam plantações e matavam o gado e cidadãos. A temperatura tornou a cair, impossibilitando a ainda mais o plantio. Há relatos, inclusive, de canibalismo devido a miséria extrema.
- Peste: como uma população famélica, vivendo em condições sub-humanas, não tardou para que uma grande epidemia tomasse conta de toda Europa. A peste negra, pandemia que ceifou a vida de cerca de um terço de toda população de servos a nobres, de judeus a clérigos católicos.
- Guerra dos cem anos: esta guerra entre Inglaterra e França ocorreu entre os anos 1337 a 1453, tendo início após a morte de rei capeto Carlo IV. Como o rei não tinha herdeiros masculinos para assumir o trono, os nobres franceses escolheram Felipe Valois, que iniciou uma nova dinastia. No entanto, isso desagradou à Inglaterra que desejava Eduardo III, rei da Inglaterra e neto de Felipe assumisse o trono.
Como o trono inglês parecia não disposto a ceder, começaram os conflitos dos quais despertaram um forte sentimento nacionalista nos franceses, tendo como símbolo a jovem de origem camponesa Joana D’Arc. A jovem participou de inúmeras batalhas como soldado e ajudou a França a obter diversas vitórias. Ela morreu na fogueira acusada de bruxaria, quando foi capturada pelo exército inimigo no ano de 1431.
Revolta Servis
Em 1358, revoltados com a fome, aumento de tributos e impostos outorgados pelos senhores feudais, os camponeses destruíram castelos e mataram diversos membros das famílias senhoris, o que deixou os Senhores apavorados.
Esses senhores rapidamente pediram ajuda ao rei e a nobreza. Como nunca havia de fato esquecido dos seus, o rei enviou o exército e conseguiu, a custo de sangue, sufocar as revoltas. Evidencia-se, portanto, que essas revoltas ficaram conhecidas com título pejorativo de revolta dos Jacques Bonhomme, que em francês significa “João ninguém”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De bandos nômades que perambulavam pelo planeta no paleolítico, passando pela sedentarização no neolítico, o sapiens, inventou as cidades na Mesopotâmia. Criou o estado unificado no Egito e até viu surgir um império que se estendia da África a Grã Bretanha, passando pela Ásia e Oriente Médio.
É primordial ressaltar que este império declarou como bárbaros aqueles que não se pareciam com eles. Criou leis, senados, magistérios e complexas burocracias. Entretanto, foi um império que ruiu e dessa ruína surgiu o que chamamos de medievo, pois o ser humano sempre parece se reinventar. Talvez, o grande problema dessas reinvenções seja que elas sempre surgem com o mesmo “defeito de fábrica”.
Agora, o escravo do império romano passou a ser o servo do senhor feudal. Os senados e magistérios agora usam batina e anel Episcopal. Também, vimos nuances desta época até os dias atuais. O que são os grandes conglomerados empresariais? Não são os feudos modernos? E nós, a base da pirâmide? Não somos a classe servil da atualidade que vendeu força e vida para cultivar a terra dos senhores? A igreja mudou? Ou apenas se fragmentou em um prisma de diversos movimentos que ainda estão aí para apoiar o “status quo”?
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, J. A. Papas, imperadores e hereges na Idade Média. Vozes ed. 2012.
BEZERRA, J. Império Romano. Toda Matéria: História Antiga, 2022. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/imperio-romano#:~:text=O%20Imp%C3%A9rio%20Romano%20%C3%A9%20considerado,Europa%2C%20a%20%C3%81sia%20e%20%C3%81frica. Acesso em: 12 nov. 2022.
GARDNER, Laurence. O Diabo Revelado. Madras ed. 2013.
RIBEIRO, Paulo Silvino. A sociedade estamental: as funções de cada estamento; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/a-sociedade-estamental-as-funcoes-cada- estamento.htm. Acesso em 15 de novembro de 2022.
RUIC. G. Os números do Islamismo: a religião que mais cresce no mundo. Revista Exame, 2017. Disponível em: https://exame.com/mundo/os-numeros-do- islamismo-a-religiao-que-mais-cresce-no-mundo/. Acesso em: 10 nov. 2022.
Publicado por Rafael Rocha Porciuncula Rodrigues[2] e Elisa Goldman[3]
[1] O nahash, o hebraico ָנָחׁש (Nahas) é um termo hebraico que significa serpente na Bíblia. Nahash é notavelmente o termo usado para designar a serpente do Gênesis, que ocasionou a queda de Adão e Eva.
[2] Aluno do curso de Licenciatura em História da Universidade Veiga de Almeida
[3] Professor tutor do curso de História da Universidade Veiga de Almeida
Publicado por: Rafael Rocha Porciuncula Rodrigues

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