Leopoldo ll da Bélgica: A tirania e exploração do Congo no século XlX
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RESUMO
Apartir de 1870 potências europeias iniciaram uma ambiciosa campanha de conquista pelo mundo, estabelecendo colonias na África, Ásia e Oceânia. Diante da posição geográfica, e dos desafios econômicos da Bélgica, o rei Lopoldo ll da Bélgica ambicionava ter uma colônia Belga na África, em especial na central, onde a riqueza advinda do marfim e da borracha eram reconhecidas. Em 1884, Leopoldo se apoderou do Congo, ( um território muito maior que a Bélgica, e rico em materias primas), e conseguiu que outros paises da Europa reconhecesse o domínio belga, que posteriormente passou a ser uma propriedade particular do rei Leopoldo ll. Durante dominio de Leopoldo no congo explorações humanas e castigos cruéis fizeram parte deste nefasto periodo de dominação do Congo. Estima-se que cerca de 10 milhões de Congoleses forra assassinados, colocando o rei Leopoldo ll da Bélgica na lista dos maiores genocidas de dos ultimos tempos.
À partir de 1870, les puissances européennes ont commencé une ambitieuse campagne de conquête à travers le monde, établissant des colonies en Afrique, en Asie et en Océanie. Compte tenu de la position géographique et des enjeux économiques de la Belgique, le roi Lopoldo II de Belgique aspirait à avoir une colonie belge en Afrique, notamment en Afrique centrale, où la richesse issue de l'ivoire et du caoutchouc était reconnue. En 1884, Léopold s'empare du Congo, (territoire beaucoup plus vaste que la Belgique, et riche en matières premières), et fait reconnaître par d'autres pays d'Europe le domaine belge, qui deviendra plus tard la propriété privée du roi Léopold II. Pendant la domination de Léopold au Congo, l'exploitation humaine et les châtiments cruels faisaient partie de cette désastreuse période de domination au Congo. On estime que 10 millions de Congolais ont été assassinés, plaçant le roi Léopold II de Belgique sur la liste des plus grands génocides de ces derniers temps.
INTRODUÇÃO
De 1870 o imperialismo, ou colonialismo, por parte de paises da Europa ganharam movimento. Desejosos de aumentar e expandir suas riquezas muito paises da Europa buscavam também por mercados consumidores de seus manufaturados e produção de matéria-prima ( cobre borracha, ad dps e etc.) E o que muito mais motivou os europeus, além dambições econômicas, como também acomodar sua excedente população. Enquanto que se decorria o processo de colonização, pensadores europeus elaboraram uma teoria que posteriormente ficou conhecida como: O darwinismo social. Segundo essa teoria os europeus, até então tidos como "raças superiores" teriam o direito de subjugar as " raças inferiores". Segundo Charles Darwin, na obra A origem das espécies, as espécies passaram por uma evolução com o passar dos tempos onde só as mais aptas sobreviveram. Utilizando desta teoria evolutiva pensadores europeus formularam e enriqueceram essa teoria analtecendo as capacidades e possiblidades de nações potenciais e imperialistas da Europa. Assim era aceito comumente na época que as "raças superiores" teriam o direito, e do ponto de vista cristão, o dever de subjugar esses povos pois estariam mais aptas a sobreviverem do que as " raças inferiores". Este tipo de concepção motivou a dominação da Europa imperialista na África, Ásia e Oceânia. A convenção cristã desses povos tidos com " atrasados " era concebida como uma "ação conciliatória" por partes das potências européias. O doutor em educação pela PUCSP, o professor Alferdo Boulos Júnior diz em seu livro, História - sociedade e cidadania, o seguinte:
[... os europeus brancos assumiram a tarefa de levar a civilização, isto é, o progresso e os "bons costumes" á aqueles povos considerados inutilizados e racialmente inferiores. Passaram, assim, a defender que os povos "adiantados" tinham " uma missão conciliatória para com os povos atrasados". ]
A partir de 1870, l'impérialisme, ou le colonialisme, de la part des pays européens a pris de l'ampleur. Désireux d'accroître et d'étendre leur richesse, de nombreux pays d'Europe recherchaient également des marchés de consommation pour leurs produits manufacturés et la production de matières premières (cuivre caoutchouc, ad dps, etc.) Et ce qui motivait bien plus les Européens, outre les ambitions économiques, comme ainsi que pour accueillir sa population excédentaire. Alors que le processus de colonisation était en cours, les penseurs européens ont développé une théorie qui est devenue plus tard connue sous le nom de : darwinisme social. Selon cette théorie, les Européens, jusqu'alors considérés comme des "races supérieures", auraient le droit de subjuguer les "races inférieures". Selon Charles Darwin, dans L'Origine des espèces, les espèces ont subi une évolution au fil du temps où seuls les plus aptes ont survécu. En utilisant cette théorie évolutionniste, les penseurs européens ont formulé et enrichi cette théorie en analysant les capacités et les possibilités des nations potentielles et impérialistes en Europe. Ainsi il était communément admis à l'époque que les "races supérieures" auraient le droit, et du point de vue chrétien, le devoir de subjuguer ces peuples car ils seraient mieux à même de survivre que les "races inférieures". Ce type de conception a motivé la domination de l'Europe impérialiste en Afrique, en Asie et en Océanie. La convention chrétienne de ces peuples considérés comme " arriérés "a été conçue comme une " action conciliatrice "de la part des puissances européennes. Le professeur Alferdo Boulos Júnior, docteur en éducation de la PUCSP, déclare dans son livre Histoire - société et citoyenneté :
[... les Européens blancs se sont chargés d'apporter la civilisation, c'est-à-dire le progrès et les "bonnes coutumes" à ces peuples considérés comme inutiles et racialement inférieurs. Ainsi, ils ont commencé à défendre que les peuples avancés avaient une mission de conciliation envers les peuples arriérés. ] Essas teorias que legitimavam o imperialismo na África e na Ásia também foram aceitas no Brasil. O professor Alferdo Boulos Júnior desenvolve a fala do escritor e médico Nina Rodrigues que diz o seguinte:
" A raça negra, por maiores que tenham sido seus incontáveis serviços à nossa civilização [...] , há de construir sempre um dos fatores da nossa inferioridade como povo." RODRIGUES, Raymundo Nina. Os africanos no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1932, pág 14 - 17.
A mentalidade europeia não se diferenciou dos portugueses e espanhois quando da conlonizaram as Américas. Conceitos de " civilizar " sempre foram motivadas pelo desejo de conquista. No império romano a ideia de civilizar sempre foram acompanhadas de força bélica e autoridade política em ações de interação com outros povos, por riqueza e poder.• 1- Conferência internacional em Bruxelas:
Em Setembro de 1876, no pálacio real de Bruxelas. Esta conferência foi idealiazada pelo rei Leopoldo com o Instuito de traçar rotas comerciais em solo africano. E , juntamente, com o objetivo de iniciar ações diplomáticas para preservar a paz com os líderes locais e combater o tráfico de escravos.
• 2- Conferência internacional de Berlim
Em 1884 o rei Leopoldo convidou 14 nações européias para uma conferência em Berlim. Entre os objetivos de rei belga existia a intenção de "civilizar" e catequisar os Congoleses, o que aumentaria consideravelmente o interesse dos demais paises da Europa em investirem nos planos do rei belga no Congo. Segundo a historiadora prf Juliana Ferreira :
" Conferência de Berlim foi uma vitória diplomática do chanceler Bismarck. Com a reunião, ele demonstrava que o Império Alemão não podia ser mais ignorado e era tão importante quanto o Reino Unido e a França.
Igualmente, não solucionou os litígios de fronteiras disputados pelas potências imperialistas na África e levariam à Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
O conflito foi travado entre dois grandes blocos: Alemanha, Áustria e Itália (formavam a Tríplice Aliança), e França, Inglaterra e Rússia (formavam a Tríplice Entente).
Como a África era considerada uma extensão desses países europeu, o continente também se viu envolvido na Grande Guerra Mundial, com os nativos integrando os exércitos nacionais.
Essa nova configuração do continente africano feito pelas potências mundiais, permaneceu até o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Após esta data eclodiram vários movimentos de independência em diversos países africanos"
Em 1876, Leopold II estabeleceu uma sociedade geográfica chamada Association Internationale Africaine (AIA) . Essa seria a principal holding que Leopold II utilizaria em seus projetos de exploração. Leopold II também contratou o famoso explorador Henry Morton Stanley em 1874 para pesquisar o Congo. Stanley também foi encarregado de encontrar e se reunir com os chefes das aldeias e fazê-los assinar tratados para que o desenvolvimento da terra pudesse ser feito legalmente. Os tratados deram terras ao Rei, permitiram a deslocação do povo congolês e permitiram a construção de docas ao longo da bacia do rio. Isso era para garantir que Leopoldo II não causasse conflitos internacionais entre as outras potências europeias que tinham interesses na região do Congo, como França e Alemanha. Stanley foi ordenado pelo rei a ficar no Congo até 1882. Ele foi designado para supervisionar a construção dos projetos de infraestrutura, procurar oportunidades econômicas e estabelecer as bases para uma “república negra livre" . A última tarefa é um componente crítico para o esquema de Leopold na aquisição do Congo. Acabar com o tráfico de escravos foi muito enfatizado durante suas reuniões com a AIA, nas quais ele convidou muitos representantes europeus como forma de mostrar suas realizações até então. Em geral, Leopold II já estava começando os primeiros estágios de governo indireto em uma colônia que ele ainda não possuía.
Bandeira da Association Internationale Africaine, que mais tarde se tornou a bandeira do Estado Livre do Congo (1885-1908) e do Congo Belga (1908-1960) .
Em 1881, a Scramble for Africa começou e Leopold II viu isso como uma chance de reivindicar oficialmente o território do Congo. O rei convidou várias potências europeias e até mesmo os Estados Unidos para a Conferência do Congo em Berlim em 1884 . Foi aqui que Leopold II estabeleceu sua posição e a justificativa de por que ele deveria ter governado o Congo; área que também interessou à França e à Alemanha. Nesta conferência, uma questão entre o comércio e a navegação ao longo do rio Congo havia criado problemas territoriais na Grã-Bretanha, França, Alemanha, Portugal, Itália e nas propriedades de Leopold. Para garantir seu investimento no Congo, Leopold II usou os tratados que Stanley havia adquirido dos chefes nativos para legitimar sua propriedade de terras; no entanto, foi apenas para regiões ao longo do rio. A fim de obter mais terras, Leopold II prometeu acabar com o comércio de escravos da África Oriental, promover políticas humanitárias, civilizar o povo e criar o livre comércio dentro da colônia. As nações europeias foram influenciadas pela reunião do Congo e permitiram que o rei governasse a região enquanto ele continuasse sua missão civilizadora e permitisse o comércio aberto. Através da exploração inicial, tratados ambíguos, múltiplas conferências e diplomacia astuta, o Rei Leopoldo II teve sucesso em obter uma colônia que era oito vezes maior que a Bélgica. Ele chamou o território de Estado Livre do Congo (CFS).
Em trecho do artigo Civilization and the Congo Free State, autoria de Eddie Pimentel, diz o seguinte:
Civilization and the Congo Free State, Story maps, 12 de dezembro de 2019.
"Apesar de prometer promover uma missão civilizadora no Congo, Leopoldo II procurou usar suas terras recém-adquiridas para obter lucro. Como a Bélgica não participou das negociações da Conferência de Berlim, Leopoldo II obteve legalmente o controle total da colônia e não teve que responder a ninguém. Foi a única colônia neste momento a ser governada por uma pessoa privada em vez de um país ou governo [12]. Mesmo com esse controle, para financiar seu investimento, Leopoldo II tomou dinheiro emprestado de seu próprio governo. A principal exportação do CFS era o marfim, mas como bicicletas e automóveis estavam sendo produzidos em massa, a demanda por borracha aumentou. Felizmente para Leopoldo II, a região do Congo estava cheia de seringueiras. O rei decidiu usar os nativos do Congo como força de trabalho para a coleta de borracha. A extração da borracha era um processo trabalhoso e perigoso. As árvores podiam ter até trinta metros de altura, o que exigiria que o trabalhador subisse até o topo e corresse o risco de cair para a morte. O processo de coleta da borracha exigia que o trabalhador raspasse a seiva da árvore e a enchesse em um balde, o que era um processo demorado [13]. Apesar desses obstáculos, Leopoldo II ignorou essas condições e exigiu cotas de borracha difíceis ou quase impossíveis de cumprir. Para fazer cumprir as cotas, Leopoldo II criou uma força armada privada de tropas nativas conhecida como Força Pública [14] . Esses homens consistiam de nativos do Congo, bem como de Zanzibar e da África Ocidental [15] .
Força Pública 1900 [D].
A Força Pública, apesar de composta por nativos, era comandada por oficiais brancos. É importante notar que alguns dos oficiais brancos não eram belgas, mas oriundos da Inglaterra, França e Alemanha [16] . Sob o governo direto de Leopoldo II, eles foram ordenados a manter a ordem nos campos de borracha e foram autorizados a usar métodos brutais para cumprir as cotas. Isso incluía chicotadas de uma ferramenta chamada chicotte , manter esposas como reféns, invadir aldeias, manter reféns civis e, mais infame, cortar as mãos (uma tática que será explicada em mais detalhes abaixo) [17] . O castigo mais severo era a morte. Isso incluiu execução por pelotão de fuzilamento, enforcamento ou alimentação de crocodilos selvagens [18]. A violência foi fundamental para manter o governo no Congo. Essas punições severas foram usadas como um método para legitimar o domínio da Coroa da Bélgica no Congo. Leopoldo II compreendeu plenamente este conceito e não hesitou em utilizar esta ideologia [19] .
As mutilações de mãos eram importantes para compreender porque davam à Força Pública sua própria cota para atender. As execuções que foram feitas exigiam que os soldados apresentassem a seus oficiais a mão direita das vítimas. A razão foi porque a munição era cara no CFS e os oficiais não queriam que suas tropas desperdiçassem balas na caça grossa [20] . Em alguns casos, os soldados que não atingiam a cota de mãos usavam trabalhadores inocentes ou civis para evitar problemas com seu superior. A mutilação das mãos já era uma punição por não cumprir a cota de borracha, mas isso deu aos soldados uma desculpa para cortar mais mãos. Ironicamente, no entanto, fotografias mostrando homens, mulheres e crianças sem as mãos tornaram-se a imagem-chave da guerra de propaganda contra o Estado Livre de Leopoldo."
1-1 CONFEDERAÇÃO DAS REPÚBLICAS LIVRES
Após esta confederação, que contou com a presença de membros do parlamento inglês, foi iniciada a Confederação das Repúblicas livres, iniciada pelo rei leopoldo como uma causa "humanitária", criando a Associação Internacional Africana com Leopoldo como presidente. Essa associação foi usada como fachada por leopoldo para suas atividades em solo africano, e em especial, a exploração da população local. O pouco que foi descoberto anos após é que muito antes da conferência em Bruxelas exploradores como o galês Harry Norton Stanley haviam descoberto em 1871 uma rota entre o que hoje é a tanzânia e o rio Congo. Quando este retornou à europa foi aclamado por diversos países, que após a conferência de bruxelas, a formação da confederação da república livres e a associação internacional africana, foi contratado por Leopoldo ll para servir de agente e intermediário local a serviço do rei e da coroa da Bélgica.
3- SOLIDIFICAÇÃO DO PODER DE LEOPOLDO NO CONGO
Uma vez sobre o controle a exploração dos nativos foi iniciada. Com a garantia e os mapas do rio, e das demais áreas desejadas, a exploração de mão de obra foi ganhando força com a extração de borracha materias primas como:
ouro; diamante; e marfim, extraído atravess da caça ilegal de diversos animais que habitavam na região do congo. Graças ao avanço tecnológico da sociedade na época, a necessidade de matéria-prima para indústria automobilística em vigor, armamentos e outros fizeram com que a exploração de borracha fosse a mais cobiçada por leopoldo na época. Apesar de que diversos países foram futuramente contra domina nação pessoal de Leopoldo no Congo, é evidente que boa parte de sua fortuna adivinha da exploração na áfrica, sendo que foi estimada pelo comércio de com outras nações. A ferrovia matadi Leooldville foi uma importante rota comercial no Congo devido a possibilidade de comercialização e escoamento de recursos do interior do comum para oceano.
3-3 Os castigos e a cultura de punição
O continente africano há mais de 20 anos foi e é marcado por guerras e massacre étnicos. No entanto, as marcas da dominação belga ainda se encontram nos números de massacres durante o domínio de diversas guerrilhas surgiram em regiões diferentes da África, muitas oriundas de de raízes extremistas e islâmicos como o Boku Haram da Nigéria e Al-shaba. A maioria destes movimentos armados também passaram a executar seus oponentes capturados e aplicar execuções e punições dos belga. Entretanto, há muitos anos a dessepação de mãos e pés são utilizados como punição por roubo traição o guerra psicológica, na maioria das vezes. A forma de punição no Congo é a marca mais latente da dominação cruel de leopoldo. Quando um com gols chamado Nissala, foi pessoalmente até uma ativista inglesa chamada Alice harrys com as partes de sua filha de 3 anos decepadas. Iniciou-se a partida aí luta da ativista Alice harrys contra a dominação belga no Congo. Exército de leopoldo no Congo era de dois terços formado por mercenários europeus e Congoleses forçado a se alistarem, isto tudo conforme as ordens de escravização e execução de nativos no decorrer do tempo de dominação. De forma semelhante ao que foi realizado na alemanha nazista e na itália, a idealização da superioridade foi amplamente aplicada nas concepções de combate e de dominação. Assim como em diversas empreitadas europeias a igreja sempre esteve presente, ainda que bem longe, nas ações dos belgas, pois, como já foi mencionado povos não advindos da europa ( e certamente não cristãos) eram considerados atrasados e emdemôniados . Cerca de 20 mil crianças do Congo foram retiradas de suas famílias durante o período de dominação belga, mais precisamente quando a bélgica era propriedade privada do rei Leopoldo. Segundo o jornal o globo, mulheres quem foram separadas entre 3 e 4 anos exigem uma retratação do governo belga. Segundo as vítimas, hoje com cerca de 70 anos, elas foram estupradas pela milícia de Leopoldo ll ( force publique) durante o domínio belga. Muitas dessas vítimas foram escravizados com apoio da igreja, inclusive muitas destas vítimas alegaram que foram estupradas antes de serem enviadas para conventos e monasterios sob regencia da igreja.
Segundo a materia:
Na época que o Congo Belga era “propriedade particular” do rei Leopoldo II e até sua independência, em 1960, cerca de 20 mil crianças “mestiças”, com a ajuda da Igreja Católica, foram enviadas para orfanatos e famílias adotivas sem o consentimento de seus pais. Estas crianças conhecidas como “filhos da vergonha” nasciam de relações – muitas vezes estupros - entre os colonizadores belgas e africanas. Durante décadas esta enorme mancha do passado colonial da Bélgica foi abafada e conseguiu ficar escondida do público.
No entanto, recentemente, cinco mulheres vítimas deste tráfico colonial de crianças quebraram o silêncio e decidiram processar a Bélgica por crime contra a humanidade. Léa Tavares Mujinga, Monique Bitu Bingi, Noëlle Verbeeken, Simone Ngalula e Marie-José Loshi foram separadas de seus pais quando tinham entre 2 a 4 anos e colocadas à força na missão católica Katende, mantida por religiosas belgas, na província de Kasaï, no ex-Congo Belga.
Com a independência congolesa, as freiras fugiram para a Bélgica e deixaram as crianças abandonadas à própria sorte. Muitas destas crianças foram vítimas de abusos sexuais de “milícias” congolesas que supostamente deveriam protegê-las.
Retratação na Justiça
Os advogados de defesa de Léa, Monique, Noëlle, Simone e Marie-José consideram que se trata de “crime contra a humanidade”, uma vez que elas foram vítimas de um sistema institucionalizado de rapto de menores pelo Estado belga com a ajuda da Igreja. Além de uma indenização provisória de € 50 mil para cada uma das denunciantes, um especialista deve ser nomeado para avaliar a extensão do dano moral que foi provocado em suas vidas.
Hoje, todas na faixa dos 70 anos, concordam que um “pedido de desculpas é insuficiente; é preciso que o Estado nos repare financeiramente e moralmente”. O processo, aberto no Tribunal de primeira instância em Bruxelas e cuja primeira audiência será em setembro, é um desdobramento do movimento Black Lives Matter - Vidas Negras Importam.
Epoca: Crianças raptadas no Congo belga processam Bélgica por crime contra a humanidade - https://oglobo.globo.com/epoca/mundo/criancas-raptadas-no-congo-belga-processam-belgica-por-crime-contra-humanidade-24513783?utm_source=Whatsapp&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar
E em outra matéria, do Jornal alemão DW, mais vitimas alegam retratação e as devidas reparações do governo belga:
" Cinco mulheres que nasceram no então "Congo belga" demandam indemnizações e reconhecimento oficial de crimes que foram vítimas no período colonial. Idosas relatam abusos na infância e separação forçada de suas famílias.
Um tanto ansiosas, mas também orgulhosas, elas sentavam-se na sala de audição do Tribunal de Bruxelas para um julgamento a 14 de outubro. São cinco mulheres idosas que concentraram todas as atenções da Bélgica nas últimas semanas.
Noelle, Léa, Simone, Monique e Marie-José acusam o Estado belga de crimes contra a humanidade cometidos nos anos 1950 e 60 no antigo "Congo belga".
As vítimas são mestiças, descendentes de mães congolesas e colonos belgas. "Éramos filhos do pecado, porque as relações entre negros e brancos eram proibidas. Por isso fomos mal vistas", Léa Taveres numa entrevista a emissora RTBF.
A Bélgica via estas crianças como uma mancha que tinha de desaparecer das ruas. Como jovens raparigas, as cinco foram, portanto, arrancadas às suas mães e colocadas aos cuidados do Estado sem muitas satisfações às famílias. Foram levadas para reformatórios para serem cuidadas por missionários, como milhares de outras crianças mestiças.
Os queixosos veem a política do Governo belga de lidar como essas crianças como uma forma inaceitável de privação de liberdade e de segregação racial.
Vítimas são filhas de mãe congolesas e pais europeus soldados congoleses. Mas as coisas ficaram ainda piores. Após a independência do Congo, em 1960, o a estrutura do clero foi levada para o estrangeiro em segurança. As crianças foram deixadas em paz por um período curto, até caíram indefesas nas garras dos soldados congoleses.
' Ficamos lá para a sua diversão. Todas as noites obrigavam-nos a fazer um 'filme'. Despiam-nos, afastavam-nos as pernas e punham velas entre eles. Todas as noites. Já não aguentávamos mais", revela uma das vítimas Monique Bitu Bingi.
Bingi considera a Bélgica parcialmente culpada por este abuso, porque abandonou as crianças. Hoje, as mulheres vivem na Europa, e foram a Bruxelas atrás de justiça. Seria a primeira vez que a Bélgica seria responsabilizada por crimes contra a humanidade.
'Deve-se ter em conta o destino destas mulheres e de muitas outras, e reconhecer-se os crimes que a Bélgica cometeu durante o período colonial', considera a advogada das vítimas, Michèle Hirsch.
Processo movido contra o Estado belga Segredos revelados. Os queixosas já conseguiram que as atrocidades daquela época viessem à luz e fossem discutidas no país. Em 2019, o então primeiro-ministro Charles Michel lutou para obter um primeiro pedido de desculpas.
'Em nome do Estado belga, peço desculpa às [raparigas] mestiças que foram afastadas das suas famílias durante o período colonial e pela injustiça e dor que sofreram', disse Michel.
Mas o gesto, por si só, não foi suficiente para as cinco mulheres. Cada uma exige 50 mil euros em reparações pela sua dor e sofrimento. Além da indemnização, entretanto, as idosas querem justiça.
"Quando se comete um crime, eles prendem [a pessoa]. Porquê? Porque ela tem de pagar por isso. E este crime também tem de ser compensado. Não se pode simplesmente pedir desculpa por crimes. Não é assim que funciona", diz Léa Tavares.
O grupo que ingressou com a demanda judicial no Tribunal de Bruxelas quer que as violações dos direitos humanos perpetrada pelo regime colonial belga tornem-se oficialmente reconhecidas. Portanto, apenas um gesto de reconciliação já não é suficiente."
3- SOLIDIFICAÇÃO DO PODER DE LEOPOLDO NO CONGO
Uma vez sobre o controle a exploração dos nativos foi iniciada. Com a garantia e os mapas do rio, e das demais áreas desejadas, a exploração de mão de obra foi ganhando força com a extração de borracha materias primas como: ouro; diamante; e marfim, extraído atravess da caça ilegal de diversos animais que habitavam na região do congo.
Exército de leopoldo no Congo era de dois terços formado por mercenários europeus e Congoleses forçado a se alistarem, isto tudo conforme as ordens de escravização e execução de nativos no decorrer do tempo de dominação. De forma semelhante ao que foi realizado na alemanha nazista e na itália, a idealização da superioridade foi amplamente aplicada nas concepções de combate e de dominação. Assim como em diversas empreitadas europeias a igreja sempre esteve presente, ainda que bem longe, nas ações dos belgas, pois, como já foi mencionado povos não advindos da europa ( e certamente não cristãos) eram considerados atrasados e endemôniados. Cerca de 20 mil crianças do Congo foram retiradas de suas famílias durante o período de dominação belga, mais precisamente quando a bélgica era propriedade privada do rei Leopoldo. Segundo o jornal o globo, mulheres quem foram separadas entre 3 e 4 anos exigem uma retratação do governo belga. Segundo as vítimas, hoje com cerca de 70 anos, elas foram estupradas pela milícia de Leopoldo ll ( force publique) durante o domínio belga. Muitas dessas vítimas foram escravizados com apoio da igreja, inclusive muitas destas vítimas alegaram que foram estupradas antes de serem enviadas para conventos e monasterios sob regencia da igreja. Segundo a materia:
Na época que o Congo Belga era “propriedade particular” do rei Leopoldo II e até sua independência, em 1960, cerca de 20 mil crianças “mestiças”, com a ajuda da Igreja Católica, foram enviadas para orfanatos e famílias adotivas sem o consentimento de seus pais. Estas crianças conhecidas como “filhos da vergonha” nasciam de relações – muitas vezes estupros - entre os colonizadores belgas e africanas. Durante décadas esta enorme mancha do passado colonial da Bélgica foi abafada e conseguiu ficar escondida do público.
No entanto, recentemente, cinco mulheres vítimas deste tráfico colonial de crianças quebraram o silêncio e decidiram processar a Bélgica por crime contra a humanidade. Léa Tavares Mujinga, Monique Bitu Bingi, Noëlle Verbeeken, Simone Ngalula e Marie-José Loshi foram separadas de seus pais quando tinham entre 2 a 4 anos e colocadas à força na missão católica Katende, mantida por religiosas belgas, na província de Kasaï, no ex-Congo Belga.
Com a independência congolesa, as freiras fugiram para a Bélgica e deixaram as crianças abandonadas à própria sorte. Muitas destas crianças foram vítimas de abusos sexuais de “milícias” congolesas que supostamente deveriam protegê-las.
Retratação na Justiça
Os advogados de defesa de Léa, Monique, Noëlle, Simone e Marie-José consideram que se trata de “crime contra a humanidade”, uma vez que elas foram vítimas de um sistema institucionalizado de rapto de menores pelo Estado belga com a ajuda da Igreja. Além de uma indenização provisória de € 50 mil para cada uma das denunciantes, um especialista deve ser nomeado para avaliar a extensão do dano moral que foi provocado em suas vidas.
Hoje, todas na faixa dos 70 anos, concordam que um “pedido de desculpas é insuficiente; é preciso que o Estado nos repare financeiramente e moralmente”. O processo, aberto no Tribunal de primeira instância em Bruxelas e cuja primeira audiência será em setembro, é um desdobramento do movimento Black Lives Matter - Vidas Negras Importam.
Epoca: Crianças raptadas no Congo belga processam Bélgica por crime contra a humanidade - https://oglobo.globo.com/epoca/mundo/criancas-raptadas-no-congo-belga-processam-belgica-por-crime-contra-humanidade-24513783?utm_source=Whatsapp&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar
[10/2 19:35] André Pereira: E em outro artigo do Jornal alemão DW mais vitimas alegam retratação e as devidas reparações do governo belga:
" Cinco mulheres que nasceram no então "Congo belga" demandam indemnizações e reconhecimento oficial de crimes que foram vítimas no período colonial. Idosas relatam abusos na infância e separação forçada de suas famílias.
Um tanto ansiosas, mas também orgulhosas, elas sentavam-se na sala de audição do Tribunal de Bruxelas para um julgamento a 14 de outubro. São cinco mulheres idosas que concentraram todas as atenções da Bélgica nas últimas semanas.
Noelle, Léa, Simone, Monique e Marie-José acusam o Estado belga de crimes contra a humanidade cometidos nos anos 1950 e 60 no antigo "Congo belga".
As vítimas são mestiças, descendentes de mães congolesas e colonos belgas. "Éramos filhos do pecado, porque as relações entre negros e brancos eram proibidas. Por isso fomos mal vistas", Léa Taveres numa entrevista a emissora RTBF.
A Bélgica via estas crianças como uma mancha que tinha de desaparecer das ruas. Como jovens raparigas, as cinco foram, portanto, arrancadas às suas mães e colocadas aos cuidados do Estado sem muitas satisfações às famílias. Foram levadas para reformatórios para serem cuidadas por missionários, como milhares de outras crianças mestiças.
Os queixosos veem a política do Governo belga de lidar como essas crianças como uma forma inaceitável de privação de liberdade e de segregação racial.
Vítimas são filhas de mãe congolesas e pais europeus Soldados congoleses Mas as coisas ficaram ainda piores. Após a independência do Congo, em 1960, o a estrutura do clero foi levada para o estrangeiro em segurança. As crianças foram deixadas em paz por um período curto, até caíram indefesas nas garras dos soldados congoleses.
' Ficamos lá para a sua diversão. Todas as noites obrigavam-nos a fazer um 'filme'. Despiam-nos, afastavam-nos as pernas e punham velas entre eles. Todas as noites. Já não aguentávamos mais", revela uma das vítimas Monique Bitu Bingi.
Bingi considera a Bélgica parcialmente culpada por este abuso, porque abandonou as crianças. Hoje, as mulheres vivem na Europa, e foram a Bruxelas atrás de justiça. Seria a primeira vez que a Bélgica seria responsabilizada por crimes contra a humanidade.
'Deve-se ter em conta o destino destas mulheres e de muitas outras, e reconhecer-se os crimes que a Bélgica cometeu durante o período colonial', considera a advogada das vítimas, Michèle Hirsch.
Processo movido contra o Estado belga Segredos revelados Os queixosas já conseguiram que as atrocidades daquela época viessem à luz e fossem discutidas no país. Em 2019, o então primeiro-ministro Charles Michel lutou para obter um primeiro pedido de desculpas.
'Em nome do Estado belga, peço desculpa às [raparigas] mestiças que foram afastadas das suas famílias durante o período colonial e pela injustiça e dor que sofreram', disse Michel.
Mas o gesto, por si só, não foi suficiente para as cinco mulheres. Cada uma exige 50 mil euros em reparações pela sua dor e sofrimento. Além da indemnização, entretanto, as idosas querem justiça.
"Quando se comete um crime, eles prendem [a pessoa]. Porquê? Porque ela tem de pagar por isso. E este crime também tem de ser compensado. Não se pode simplesmente pedir desculpa por crimes. Não é assim que funciona", diz Léa Tavares.
O grupo que ingressou com a demanda judicial no Tribunal de Bruxelas quer que as violações dos direitos humanos perpetrada pelo regime colonial belga tornem-se oficialmente reconhecidas. Portanto, apenas um gesto de reconciliação já não é suficiente."
[10/2 19:37] André Pereira: 4- A reação dos paises europeus e as medidas de parlamento belga
[10/2 19:38] André Pereira: [8/2 21:41] André Pereira: mark twain divulgaram imagens através de fotos reveladas com as câmeras da época ponto quando as notícias da exploração do congo chegou a inglaterra foi demasiadamente impactante pois leopoldo possuía um parentesco com a família real inglesa ponto alice harry foi a ativista responsável por levar ao mundo as atrocidades do com fazendo assim com que o parlamento belga retirar se o o poder de leopoldo sobre o combo pois todo o território no competência a leopoldo como propriedade particular deixando assim sobre controle do parlamento na bélgica o ano de
[9/2 21:56] André Pereira: Quando o congolês chamado Nisala procurou a ativista Alice Harry e relatou o ocorrido noCongo sub ordens do rei Leopoldo. Imediatamente a ativista inglesa iniciou uma série de investigações dentre as populações locais para relatar ao mundo os horrores que o Congo sofria sob o jugo do rei Leopoldo. As fotos dos membros da filha de Nisala roubaram o mundo e escandalizou os mesmos, juntamente com Alice o fotógrafo chamado
[9/2 22:02] André Pereira: Mark twain divulgaram imagens através de fotos reveladas com câmeras da época. Quando as notícias da exploração do congo chegaram na inglaterra foi demasiadamente impactante, pois Leopoldo possuía um parentesco com a família real inglesa e era bem visto, ironicamente, como um "libertador" e "construtor revolucionário" Alice harry foi a ativista responsável por levar ao mundo as atrocidades que estavam acontecendo. E assim que o parlamento belga retirou do poder de Leopoldo todo o Congo lembrando que o território pertencia à Leopoldo como propriedade particular, deixando assim sobre controle do parlamento da bélgica.
[9/2 22:03] André Pereira: Mark twain escreveu um livro sobre Alice harrys, que mais tarde se tornou Lady Alice harrys, e suas fotos se tornaram imortais para as gerações que se seguiram.
[9/2 22:03] André Pereira: Sir Arthur Conan Doyle (que escreveu o panfleto The Crime of the Congo) e Joseph Conrad (seu livro Heart of Darkness — Coração das Trevas relata o que testemunhou no Congo nos anos 1890), Roger Casement (cujo relatório de 1903 alterou a política britânica quanto a Leopoldo), entre outros.[1] Tais denúncias levaram E. D. Morel a fundar a Congo Reform Association, em 1904, que levaram a transferência do Congo do controle pessoal do rei para o governo belga
[9/2 22:03] André Pereira: Em 1912 ela e o marido publicaram Dawn in Darkest Africa, obra em que também denunciam práticas escravagistas na colônia portuguesa de São Tomé e Príncipe.
[10/2 19:40] André Pereira: 4- 1 Declarações por parte da familia real belga
Ad declarações do princepe belga Respondendo a um chamado crescente para remover as estátuas de Leopoldo II, o ex-rei belga que colonizou o Congo, o príncipe belga Laurent veio em defesa de seu ancestral.
“Ele nunca foi ao Congo”, disse Laurent ao jornal belga Sudpresse em uma entrevista publicada na sexta-feira. “Não vejo como ele poderia ter feito as pessoas sofrerem no chão.”
Ele acrescentou: “Você tem que entender que havia muitas pessoas que trabalhavam para Leopoldo II e essas pessoas realmente cometeram abuso, mas isso não significa que Leopoldo II o fez”.Os comentários de Laurent ocorrem em meio a uma pressão de ativistas locais para livrar os espaços públicos das estátuas do ex-rei, que governou o Congo como sua colônia privada desde a década de 1880 até ser tomado pelo Estado belga em 1908.
O regime de Leopoldo no Estado Livre do Congo era notório por sua brutalidade , incluindo trabalho forçado, sequestros e assassinatos de rebeldes. Uma punição típica e método de exercer controle envolvia cortar as mãos de trabalhadores congoleses ou seus filhos. As estimativas do número de mortos na ocupação chegam a 10 milhões de vidas.
Várias estátuas de Leopoldo II em toda a Bélgica foram desfiguradas e cobertas de grafite e tinta vermelha nos últimos dias, em meio aos protestos do Black Lives Matter após o assassinato de George Floyd pela polícia nos Estados Unidos.
Uma petição para remover todas as estátuas do ex-rei belga até 30 de junho, o 60º aniversário da independência do Congo, reuniu mais de 75.000 assinaturas.
O palácio real não emitiu uma declaração formal em resposta ao crescente apelo para reviver um debate sobre o passado colonial do país, segundo Le Soir .
Laurent, o irmão mais novo do rei Philippe, é conhecido por falar de improviso e entrar na mira do governo, inclusive sobre seu salário real e dinheiro que ele diz que deve dos fundos congelados do falecido ditador líbio Muammar Gaddafi. Artigo da revista POLITICO, 12 de junho de 2020. O atual rei belga, Felipe, irmão do princepe Laurent, fez pela primeira vez na história um pedido de desculpas oficial, que segundo o jornal alemaos Dw se decorro da seguinte forma:
O rei da Bélgica apresentou pela primeira vez na história os "mais profundos arrependimentos pelas feridas" causadas durante o período colonial no Congo”. Gesto ocorre dias depois de declaração polémica de príncipe.
Por ocasião dos 60 anos da independência da República Democrática do Congo (RDC), o rei Filipe apresentou os "seus mais profundos arrependimentos pelas feridas" infligidas durante o período colonial belga no Congo.
"Gostaria de expressar os mais profundos pesares por essas feridas do passado, cuja dor agora é reacendida pela discriminação ainda presente nas nossas sociedades". No entanto, o governo belga em nada fez efetivamente para diluir o sofrimento do povo da República Democrática do Congo, tendo em vista que a Bélgica é um dos melhores paises para se viver no mundo muito devido a gigantescas somas de dinheiro que Leopoldo lucrou o a exploração do Congo e a modernização das infraestruturas da Bélgica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos fato descorridos ao longo desta literatura pode-se considerar que dominação belga no Congo foi o maior desastre em termos de colonização, em especial ao total desrespeito por parte dos europeus a serviço do rei. Leopoldo da Bélgica é o principal responsável pelas mazelas que vemos através de fotos noticiários. Os massacres cometidos que ocasionaram mais de 10 milhões de mortos por vias da truculência belga, em especial da milícia do rei Leopoldo ll. Sendo um registro em sangue da "missão civilizadora" apresentada por Leopoldo na conferência de Berlim e ,o montante financeiro acumulado por Leopoldo, transformou a bélgica em um país de primeiro mundo às custas de roubos estupros assassinatos, decapitação e decaptacão de membros, juntamente com a caça ilegal de animais com intuito da extração de marfim e pedras preciosas. Os custos para que a Bélgica tivesse dias prósperos e invejosos foi a crescente queda dos Congoleses desde o inicio das explorações até os dias atuais. Os métodos de tortura e assassinatos ss mantém até os dias atuais graças às redes e grupos terroristas espalhados pela África, que dentre todos as formas de tortura utilizam a decepção de membros como forma de punição ou intimidação, tal como os belgas de Leopoldo faziam. É inadmissível a exclusão de fatos muito importantes para o início das explorações, tais como os atos de william Stanley usou em solo africano com usando de artifícios nefastos seduzir os nativos e foi o principal agente de leopoldo na expansão exploração belga no Congo. Mesmo com leopoldo tendo sido retirado diretamente do comando do Congo, e juntamente com Stanley, nunca foram punidos por seus crimes. É latente a culpa de leopoldo e ,dos demais responsáveis pela exploração do território do Congo quando se analisa de perto a real situação do país e de sua história de massacres e opressão, isso ao mesmo tempo que podemos ver os inúmeros avanços na estrutura da Bélgica nos anos de dominação e atualmente principalmente quando vemos os pontos positivos tão enaltecidos pela monárquica belga. Sendo também muito importante analisarmos o comportamento da familia real belga e do governo da Bélgica ante a vil exploração, principalmente quando se mede o sangue que banhou as moedas de ouro que caíram nas mãos de Leopoldo ll e nas gerações de belgas que desfrutam dos númerosos avanços que um país como a Bélgica pode oferecer dentre os demais vizinhos no continente europeu.
CONSIDÉRATIONS FINALES
Au vu des faits qui se sont déroulés tout au long de cette littérature, on peut considérer que la domination belge au Congo fut le plus grand désastre en termes de colonisation, surtout le manque de respect total de la part des Européens au service du roi. Leopoldo de Belgique est principalement responsable des maux que nous voyons à travers les photos d'actualité. Les massacres commis qui ont causé plus de 10 millions de morts par la brutalité belge, en particulier la milice du roi Léopold II. Être un record de sang de la "mission civilisatrice" présentée par Léopold à la conférence de Berlin et la somme financière accumulée par Léopold, ont fait de la Belgique un pays du premier monde au prix de vols, viols, meurtres, décapitations et décapitations de membres, ainsi que la chasse illégale d'animaux pour l'extraction d'ivoire et de pierres précieuses. Le coût pour la Belgique d'avoir des jours prospères et envieux fut la chute croissante des Congolais depuis le début des explorations jusqu'à nos jours. Les méthodes de torture et de meurtre se sont maintenues jusqu'à nos jours grâce aux réseaux et groupes terroristes répandus à travers l'Afrique, qui parmi toutes les formes de torture utilisent la tromperie des membres comme une forme de punition ou d'intimidation, comme le faisaient les Belges de Léopold. Il est inadmissible d'exclure des faits très importants pour le début des explorations, tels que les actes de William Stanley utilisé sur le sol africain avec des artifices infâmes pour séduire les indigènes et fut le principal agent de Léopold dans l'expansion de l'exploration belge au Congo. Même si Léopold a été directement retiré du commandement du Congo, et avec Stanley, ils n'ont jamais été punis pour leurs crimes. La culpabilité de Léopold et des autres responsables de l'exploration du territoire congolais est latente quand on analyse de près la situation réelle du pays et son histoire de massacres et d'oppression, en même temps que l'on peut constater les nombreuses avancées dans la structure de la Belgique dans les années de domination et de nos jours surtout quand on voit les points positifs tant vantés par le monarchiste belge. Il est également très important d'analyser le comportement de la famille royale belge et du gouvernement belge face à l'exploitation ignoble, en particulier lors de la mesure du sang qui a baigné les pièces d'or tombées entre les mains de Léopold II et des générations de Belges qui ont apprécié les nombreuses avancées qu'un pays comme la Belgique peut offrir parmi ses voisins du continent
Referências bibliográficas
• História e cidadania de Alfredo Boulos
• o fantasma do rei Leopoldo
• artigos do Jornal Dw sobre rei Leopoldo ll da Bélgica
• nerdologia criminosos: a exploração do Congo.
• The Géographie de Leopoldo ll
ESCRITO E PUBLICADO POR: ANDRÉ PEREIRA DA SILVA.
Escritor; Tecnólogo em comunicações militares (EB); Cursando Stratégie militaire (l'École de Guerre); e outras extensões acadêmicas.
Publicado por: André Pereira da silva
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