Whatsapp

A guerra romano-ponto: A primeira guerra Mitridática

Esclarecer as minúcias do conflito, ( principalmente os combates e massacres ocorridos) juntamente com a apresentação da personalidade curiosamente patológica do rei Mitríades e das decisões tomadas pelos protagonistas do conflito.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

Em 89 AC o rei Mitríades IV desencadeou um dos conflitos mais memoraveis na história do império romano: A primeira guerra contra o rei Mitríades IV, conhecida como a primeira guerra midríatica. Esse conflito se originou na Ásia menor e se extendeu até Grécia, e acabando por consoidar Lucio Cornélio Sula como um dos maiores geberais da história de Roma. Este artigo pretente esclarecer as minúcias do conflito, ( principalmente os combates e massacres ocorridos) juntamente com a apresentação da personalidade curiosamente patológica do rei Mitríades e das decisões tomadas pelos protagonistas do conflito.

INTRODUÇÃO

O reino do Ponto se originou com o fim da guerra entre sucessores de Alexandre, o grande, que eram seus antigos generais (322 - 275 a.C). Uma vez estabelecido, o reino do Ponto se consolidou na região Nordeste da Ásia menor ( atual Turquia). Lutando com seus vizinhos e aumentando sua influência na região com o rei Mitríades I que contra a Capadócia do Norte e Panfaglonia Oriental, pertencentes ao General Antigono, saiu vitorioso em 280 a.C. Assim, foi expandido- se para o Norte, conquistando as colônias gregas que habitam a região da costa do Mar Negro e parte da Galácia até a metade do 2° século a.C. No final do segundo século,  os romanos já haviam conquistado toda a Grécia e parte da Ásia menor, com províncias na Cilícia e Anatólia. Os reinos da Bitinía, Panfaglônia e Capadócia se tornaram vassalos de Roma. Em 113 a.C, Mitríades IV chegou ao trono no Reino do Ponto.

Mitríades IV era um rei extremamente ambicioso e sanquinario, que após assumir o controle do reino, iniciou uma série de campanhas militares pra expandir seus domínios na região ao longo de 10 anos, conquistando até a região do Caúcaso, derrotando os citas em um breve guerra e transformando a regiao do povos do Caúcaso em vassalos. Logo após suas conquistas ao Norte, Mistríades se aliou ao rei da Bitinía visando se apoderar da Capadócia, até então reinada pelo rei E após ocupar a região, Roma ordenou que Mistríades e Nicomedes IV ( rei da Bitinía). Logo após, o governador da Cilícia, Lucio Cornélio Sula, revestido com   a autoridade de Roma, instalou o rei Ariobazanes no trono da Capadócia como rei cliente de Roma.

Mistríades casou sua filha com o rei Tigranes de Armênia. Anos depois Mitriades convenceu a invadir a Capadócia enquanto ele ocupava a Bitinía. Em Roma uma estabilidade política desencadeou um conflito que ficou conhecido como  "Guerra social " entre dois potenciais grupos do Senado, (ad depois) e os (add dpois), liderados por Sula, (antigo covernador da Cilícia).  Com a República em turbulência, foi enviado uma pequena força para resolver o conflito. O general Manio Aquilio (ex-Consùl ) tinha  sob o seu comando alguns milhares de legionários, mas mesmo assim conseguiu lidar com a situação com consideravel habilidade, sem contar que Mitriades não queria começar uma guerra contra Roma. Assim, Aquilio começou a convencer o rei Nicomedes a invadir o reino  do Ponto, o que foi rapidamente contestado por Mitriades, pois este pediu a Roma que interferisse na invasão dos bitinios, que foi ignorado por Roma, provocando o conflito em larga escala, pois revoltado Mitriades invadiu a Capadócia e iniciou a Primeira guerra mitrídatica.

DESENVOLVIMENTO DA GUERRA

Como o exercito romano na região não era forte o suficiente para lutar contra Mitriades, um recrutamento rápido foi iniciado nas províncias romanas na Ásia menor, levantando aproximadamente 40 mil homens. Os romanos contaram com o apoio do rei Nicomedes IV e seu exército de aproximadamente 50 mil homens. Mas, Mistríades contava com um forte exercito de 150 a 250 mil homens. Os generais de Mistríades, Neoptolemo e Arquelau, atacaram as forcas do rei Nicomedes proximo ao rio Aminas na Panfâglonia, expulsando- o para o oeste com aproximadamente 20 mil homens.

Chegando em território romano o rei Mistríades se juntou aos seus generais e atacou o general Aquílio, que estava estacionado com suas legiões na Bitinía,  derrotando-o na batalha de Protofáquio. Após a batalha a legião de Aquílio se desfragmentou e foi perseguida pelos habitantes locais, que os matou e entregou Aquílio pra Mitríades, que cruelmente o executou derramando ouro derretido em sua garganta. Outro comandante romano na Ásia menor, chamado Cassio, foi forçado a recuar para o sul, rumo a ilha de Rhodes, devido ao avanço de Mitríades e seu exercito. O ultimo general romano na região, chamdo Quintos appius, se intalou com seus homens na cidade Laodicía. A população da cidade se revoltou, temendo Mitríades, acabou por entregar os romanos em busca de uma anistia. Assim, Mitríades pôs ao domínio romano na Ásia menor.

MOVIMENTAÇÃO DE SULA; REBELIÃO NA GRÉCIA; MASSACRE ÁSIA; E BATALHAS EM SOLO GREGO

No ano de 88a.C Mitriades ordenou a perseguição e o massacre da população romana na região região da Anatólia. Estima-se que cerca de 100 mil pessoas foram mortas, sendo considerado um dos primeiros genocídios da história antiga ( o que é deveras controverso). Na Grécia, cientes das vitórias de Mitriades sobre os romanos, o que levou a nomeação de um Strategos em Antenas, chamado Ariston, que liderou um montim em Atenas que desencadeou outras revoltas na Grécia.  Ariston enviou uma mensagem para Mitriades, incitando uma invasão por parte do exército pontico para fim de expulçar os romanos, que dominavam a Grécia desde a vitória sobre o rei Felipe da Macedônia na batalha de Cinocéfalos. Mitriades enviou Arquelau para a Grécia, com a chegada de Arquelau o motim foi ao auge, o que foi dificil para os romanos, pois as tropas proximas estavam na Trácia.  Sula, que estava lidando com crises politicas em Roma, foi encarregado de lidar com Ponto, desembarcando na Étolia em 87 a.C, e marchando para região da Ática iniciou os preparativos para sufocar a revolta em Atenas.

O CERCO DE ATENAS

Após a chegada de Sula na Grécia diversas cidades enviaram embaixadores para uma assembleia com Sula, se pondo a favor de Sula. Após isso, Sula marchou para Atenas para sufocar a rebelião, que contava com o apoio de Arquelau. Quando o exercito romano chegou frente as muralhas de Atenas Sula se deparou com problemas: uma muralha externa quilométrica até o porto, chamado Pireu. E, além disso o exercito de Arquelau auxiliava na defesa do porto, enquanto que os Atenienses defendiam a cidade pela muralha interna. Sula primeiro atacou o porto com o um apoio de uma pequena força naval; mas foram repelidos e os romanos recuaram.

Sula começou o cerco de Atenas com um grande desmatamento de arvores, se estima que cerca de 100 milhas, juntamente com os bosques sagrados, para iniciar a construção de defesar ao redor da cidade.  Em duros combates os romanos tomaram a muralha externa do porto, enquanto os Atenienses sofriam com a falta de alimento dentro das muralhas da cidade. Ariston enviou embaixadores para falar com Sula, mas, pelo o que se sabe, os embaixadores se dedicaram a declamara histórias que enalteciam os Atenienses, e seus contos épicos. Fato ou não, os embaixadores incomodaram Sula devido a falta de negociação da situação.

Como Atenas estava em péssimo estado devido a falta de suprimentos, muito habitantes desertaram e relataram ao romanos pontos fracos na devesa ateniense. Sula então mandou mineradores escavarem por baixo da muralha, causando um esmoronamento de 300 mestros da muralha. Quando os romanos entraram um grande massacre se iniciou e a cidade foi quase toda queimada. A violência so cessou pois alguns senadores que estavam no acampamento, e alguns gregos, convenceram Sula a terminar com o massacre. Ariston fugiu para dentro da Acrópole com alguns homens. Com a rebelião praticamente debelada, Sula deu início a perseguição do exército de Arquelau, deixando o general Ecribônio no comando de algumas tropas para terminar de derrotar os rebeldes ( o que defato ocorreu, massacrando Ariston e os últimos rebeldes).

A SEGUNDA BATALHA DE QUERONEIA

Sula, que possuia 6 legiões ( algo em torno de 30.000 homens), 5.000 auxiliares gregos, 2.000 de cavalaria. Enquanto que Arquelau, com um exército maior, possuia 30.000 em infantaria, 20.000 escaramuçadores asiáticos, 15.000 falangistas  estilo macedônio, 2.000 em cavalaria e de 250 à 500 bigas com laminas. Ambos acamparam distanciando- se em quilômetros, sendo que Sula possuia certa cantagem no terreno.

Na tentativa de garantir posições estratégicas, principalmente uma boa linha de abastecimento, ambos os generais enviaram tropas as pressas para tomar a cidade próxima dos acampamentos, sendo os romanos a chegarem primeiro em queroneia. Buscando vantagem, Arquelas avançou rumo aos montes, esperando atacar Sula do Norte, mas acabou batendo de frente com os romanos, e praticamente iniciando a batalha.

A batalha começou com o ataque do Ponto no flanco esquerdo romano; Arquelau visava derrotar os romanos e cerca-los crusando o monte. A infantaria de Arquelau encontrou forte resistência dos romanos. O combate, espada contra espada, foi violento, sangrento e rápido.  Foram mortos cerca de três mil ponticos; o retante bateu em retirada até suas antigas posições. Em seguida Arquelau enviou suas bigas contras as legiões que estavam no centro. Quando estavam a certa distancia, as legiões abriram espaço para a carrocerias paçarem, sendo mortos pelos romanospelas costas. A letaledade das bigas sempre foram grandes, certamente alguns romanos tiveram pernas decepadas, e outros se firiram ao tentar derrubas os ocupantes dos carros. A resposta rápida dos legionários descrevem bem a disciplina dos centurioes das cortes de cada legião romana. Assim que o ataque das bigas falharam Arquelau avançou com as falanges no centro romano, iniciando uma luta complicada e com grande inércia. As enormes lanças das falanges ponticas, criaram grande impasse na luta, chocando duramente contra os grandes escudos romanos, compravando a resistencia da linha romana em combate.  Simultaneamente Aquelau enviou outras forças para tomar a posição romano nas colinas do flanco esquerdo do Sula. Depois de um tempo que o combate recomeçou no lado esquerdo outra força pontica foi enviada, sendo composta por arquerios. Quando Sula viu a grande movimentação no flanco esquerdo, decidou impedir que o reforço de Arquelau chegasse e avançou pessoalmente com sua cavalaria, esmagando-os violentamente antes que cruzassem o rio Cifísto.  No auge da batalha ambos exercitos estavam quase que completamente em combate. Antes que Sula e sua cavalaria derrotassem o segundo reforço do Ponto, Arquelau, vendo o enfraquecimento de um dos lados, enviou forças para atacar o flanco direito dos romanos. Percebendo a movimentação, Sula ordenou a sua cavalaria que retornaçem as pressas e defendencem o flanco direito, que desta vez eram atacado por infantarias e cavalarias do Ponto. Quando Sula chegou o forte ataque da cavalaria pesada causou forte estrago, os ponticos resistiram por um tempo mas logo recuram, o que não impediu de serem mortos pelas costas. Enquanto isso, no flanco esquerdo de Sula, sendo o local mais violento da batalha, os romanos massacraram muitos ponticos, tomando completamente a posição além do rio. No centro, a batalha por mais que travada na inércia, não deixava de ser complicada, pos no calor da lutas os flamenguistas largavam as lanças e lutavam corpo a corpo com os romanos, que com seus grandes escudos, conseguiam passar pela murlha de lanças. A luta provavelmete era travada entre muito aperto, tanto pelo impasse, quanto pelos mortos e moribundos que se encontravam aos seus pés e no meio da luta. Quanso Sula derrtou o último reforço inimigo, este flaqueou os falangistas que aos poucos iam recuando até fugirem. Na fugua tanto os legionarios quanto a cavalaria perseguiaos, matando a muitos. Vendo seus homens recuado, Arquelau fugiu para o acampamento. Estima-se que cerca de dez mil falangistas ponticos conseguiram sobreviver. A vitoria de Sula foi inquestionavel. Não é claro quanto aos prisionerios, pois os que permaneceram no campo de vatalha foram simplismente, além dos mortos, os moribundos que estavam embaixo dos mortos petrificados, tanto romanos quanto ponticos. Arquelau fugiu para a região da Tessália com o restante de seus homens, buscando assim ajuda de outro general de Mistríades. E Sula foi ao seu encalço.

ÚLTIMAS LUTAS NA GRÉCIA

Logo após Arquelau unir forças com outro general de Mitriades, Roma enviou o general Valérios Flacus, recém nomeado Cônsul, rival de Sula, para enfrentar Arquelau.

Sula marchou para o centro da Grécia, próximo da cidade de Larissa, esperando lutar contra as legiões do seu rival ou efrentar novamente Arquelau. O ponticos se moveram para lutar, rumo ao Sul da Macedônia, também rumo ao centro da Grécia para enfrentar Sula mais uma vez.

A próxima batalha ocorreu em Orômeno, em 85 a.C.

Com ambos exercitos praticamente frente a frente, Sula mandou cavar trincheiras para conter as bigas e a cavalaria pontica. Mesmo com o estratagema de Sula o general Arquelau ordenou o ataque. A infantaria do pontl fez um ataque feroz, mas rapido. Rapidamente os romanos atacaram, chegando as portas do acampamento, onde foram foran surpreendidos com estacas que estavam entricheiradas por trincheiras contruidas pelos ponticos. Sula marchou para o centro da Grécia, próximo da cidade de Larissa, esperando lutar contra as legiões do seu rival ou efrentar novamente Arquelau. O ponticos se moveram para lutar, rumo ao Sul da Macedônia, também rumo ao centro da Grécia para enfrentar Sula mais uma vez. A próxima batalha ocorreu em Orômeno, em 85 a.C.

Com ambos exercitos praticamente frente a frente, Sula mandou cavar trincheiras para conter as bigas e a cavalaria pontica. Mesmo com o estratagema de Sula o general Arquelau ordenou o ataque. A cavalaria de Arquelau atacou os flancos romanos, tendo conseguido penetrar no flanco esquerdo, mas foram repelidos por Sula e sua cavalaria. Os romanos saíram de suas posições; as bigas de Arquelau atacaram,  mas falharam e recuram em panico, causando danos aos seus enquanto recuavam. As tropas romanas avançaram rapidamente, chegando as portas do acampamento, onde foram foran surpreendidos com estacas que estavam entricheiradas por trincheiras contruidas pelos ponticos. Com um combate duro os Sula tomou o acampamento deArquelau.

CONCLUSÃO

Com Arquelau e o exercito de Mitriades derrotado o exercito do Senado foi rumo a dardanelos para entrar na Asia menor, no entanto uma rebelião causou a morte  do Cônsul. Sula também rumou até a Ásia onde Mitríades assinou o Tratado de Dardanos. Assim, Sula restaurou o poder romano na Asia menor. O que não contave Mitríades por muito tempo pois sua megalomania e paranoia o levaria a mais duas guerras com Roma.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Channel Kings and generals
• The first Mithridatic war - history and war.
• Second and third Mithridatic wars- king and generals.

 

ESCRITO E PUBLICADO POR:

ANDRÉ PEREIRA DA SILVA


Publicado por: André Pereira da silva

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.