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POVOS BANTUS NO BRASIL E NO RIO DE JANEIRO: HERANÇA CULTURAL

Introdução à história dos povos Bantus no Brasil e suas contribuições à herança cultural do país.

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POVOS BANTUS NO BRASIL E NO RIO DE JANEIRO: HERANÇA CULTURAL

Introdução

Falar sobre o povo Bantu é falar sobre o Brasileiro e, mais especialmente, sobre o carioca e o fluminense. O intuito deste texto é denotar, de maneira introdutória, sobre o quanto o Brasil é africano e, sobretudo, o quanto o Rio de Janeiro é Bantu.

Dos cerca de 11(onze) milhões de seres humanos escravizados trazidos ao Brasil, ao menos 60% chegaram pelo Rio de Janeiro. Desses escravos, cerca de 1(um) milhão desembarcaram pelo cais do Valongo, hoje patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO. O Cais do Valongo foi construído na área portuária do centro da cidade do Rio de Janeiro entre 1580 e 1850, logo, todo escravizado que chegou ao Brasil era Bantu.

Quem são os Bantus

Os Bantus formam um dos inúmeros grupos etnolinguistícos do continente africano, dos quais foram trazidos da África para as Américas ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII na condição de escravizados. Tal grupo é oriundo da região subsaariana, ou seja, ao sul do deserto do Saara. Países como Angola, Benin, camarões, Congo e Costa do Marfim são alguns dos que formam a região atualmente.

A história dos Bantus com o Brasil começa antes da própria colonização, no Ano de 1483 d.C. Uma expedição comandada pelo navegador Diogo Cão, que ao Navegar rio Zaire, descobriu entre nativos que aquelas tribos e populações eram agregadas a um protetorado governado por Mani(rei) Congo. Inicia-se, então, um contato diplomático entre o séquito Lusitano formado por marinheiros, burocratas, membros do clero e o Mani congo. Quem nos fala melhor sobre tal encontro é o cientista da religião Mario Filho, em entrevista ele cita:

Quando Mani congo vê a expedição, que vem com artesãos, padres, militares bispos, todo aquele séquito com roupas garbosas e pompa, ele se interessa por aquelas pessoas, e ao conversar se interessa pela religião católica, enviando inclusive seu filho a Roma, que se torna o primeiro bispo católico da África (Silva Filho, 2020)

Desse processo de cristianização da liderança do congo, surge também um dos processos da escravidão atlântica. O filho de Mani congo, agora bispo católico, utiliza o poder do pai para converter seus compatriotas ao catolicismo e a resistência dos que não aceitaram, foi penalizada com a escravidão nas Américas. Obviamente que todo processo é maior e mais complexo, mas de imediato, os primeiros escravizados são Bantus do protetorado de Mani congo que não aceitaram a conversão.

De forma resumida, Bantus são povos que habitavam originalmente na região subsaariana, falando diversos dialetos do tronco linguístico kicongo, Kibundo entre outros. A palavra Bantu, traduzida literalmente, quer dizer “pessoa” ou “humano”. E são esses humanos sequestrados de sua terra natal que constroem em grande parte o Brasil, não só de forma prática, mas de forma cultural, o que abordaremos a seguir.

Influência Bantu no Brasil

Segundo o último censo realizado em 2022, 55% da população brasileira se declara negra, preta ou parda, sendo a primeira vez desde 1991 que a grande maioria dos brasileiros se declara pardo. Houve nos últimos anos uma maior consciência da população brasileira sobre suas origens, isto é, essas que se refletem inegavelmente na cultura do Brasil, que é o país do samba, da capoeira, do maracatu, da mandinga, do dendê, do acarajé, bem como da fervorosa devoção religiosa.

Todas essas características são herança Bantu. Como vimos anteriormente, os Bantus que vieram ao Brasil foram os mais apegados a sua tradição, uma vez que não queriam abrir mão da sua espiritualidade, de seus costumes, em suma, de suas raízes.

De certo que a experiência da escravidão atlântica é traumática, cruel e desumana. Contudo, não há encontro de culturas sem mudanças, por mais etnocêntrico que possa ser um ser humano ao se deparar com outras culturas, visto que sempre uma mudança, mesmo que sútil. Os Bantus irão influenciar o português falado no Brasil, a culinária, os hábitos de higiene, a musicalidade, a religiosidade e também a cosmovisão de nosso povo.

Linguagem

É evidente que o português falado no Brasil não é o mesmo de Portugal, ou seja, não em um sentido prático. O português falado em nosso país sofreu forte influência de línguas indígenas e africanas. Nesse sentido, vários autores afirmam que a Língua Portuguesa falada no Brasil como uma formação histórica - multilinguista.

As línguas de origem Bantu que mais adentraram no Brasil foram o Kicongo, o Kibundo e o Umbundo. Os colonizadores precisavam para um controle e subjugação adequada aprender um pouco dessas línguas, a fim de separar escravizados da mesma etnia. O fato é que ao se aprender uma língua, não está apenas aprendendo um conjunto de palavras, mas uma maneira de enxergar o mundo.

Segundo David e Santos (2018), um dos traços mais marcantes do português brasileiro é a forma de falar menos marcada das consoantes e também uma forma de pronuncia mais simples e econômica. Algumas palavras costumeiras em nosso vocabulário que são de origem bantu:

  • Dengo – pedido de carinho, aconchego, ou birra de criança;
  • Cafuné – Carinho na cabeça;
  • Caçula – o membro mais jovem da família;
  • Quitanda – estabelecimento onde se vende coisas frescas;
  • Fubá – farinha de milho amarelo;
  • Angu – papa feita com fubá;
  • Dendê – óleo extraído da palma;
  • Cachaça – destilado alcoólico feito da cana de açúcar;
  • Cachimbo – objeto onde se põe fumo;
  • Calunga – cemitério.

Conforme nos diz David e Santos (2018), todas essas palavras sofreram de alguma forma mudança semântica. Isso denota uma interculturalidade entres os nativos da colonização e os povos escravizados, onde novos significados aparecem nas palavras para dar sentido ao mundo.

Diante disso, destaquemos aqui duas palavras: a primeira, cachimbo, que originalmente seria relativo ao clima e depois se torna o nome de um objeto para fazer uso de fumo; a segunda, calunga, que atualmente e principalmente dentro dos contextos de religiões de matriz africana tem o significado de cemitério (calunga pequena) ou mar (calunga grande). Esta palavra tem um sentido mais profundo dentro das línguas Bantu, ou seja, calunga seria o oceano primordial, o caos da onde vem a vida e onde ela se encerra.

​​​​​​​Expressões Culturais

O Brasil, como país multicultural, manifesta uma enorme gama de expressões culturais, algo que demarca nosso povo como povo alegre, festivo, acolhedor e, sobretudo, de personalidade marcante. Tudo isso é atravessado pela cultura dos múltiplos povos que formam nossa gente. Destaquemos aqui algumas das manifestações culturais que são de origem bantu:

  • Capoeira – arte marcial mesclada a dança e floreios;
  • Samba – ritmo musical onde o uso de percussão é a principal marca, que foi atravessada por outras culturas e influenciou diversos outros ritmos brasileiros;
  • Maracatu – ritmo musical e expressão cultural comum em Pernambuco, que mistura fantasias, corações, danças e música;
  • Jongo – uma manifestação cultural típica do sudeste brasileiro com maior ênfase no Rio de janeiro, onde se dança em roda. Tem por característica as saias rodadas, as letras cheias de metáforas e ironias falando sobre o dia a dia da população negra. Uma das rodas mais antigas de Jongo do Brasil fica localizada no Rio de Janeiro, no bairro de Madureira, na comunicação conhecida como Serrinha. Foi fundando na década 1960 pelo sambista Darcy do Jongo e sua mãe, conhecida como “vovó Maria Joana rezadeira”. Mestre Darcy foi um dos fundadores da escola de samba Império serrano.

Podemos destacar aqui também um traço comum no carioca: a irreverência e informalidade. As expressões culturais acima citadas refletem no jeito de ser da população, talvez os maiores representantes desse modo de viver mais irreverente, mais informal, mais “desapegado” do carioca. Um modo de viver retratado, tanto no cenário internacional como em outras regiões do Brasil, como informal demais, irônico demais, “desapegado e de boa vida”.

​​​​​​​Religiosidade

A espiritualidade do Brasileiro foi inexoravelmente atravessada pelas religiões Bantu. Mesmo assim, nas últimas décadas, houve também o crescimento das religiões neopentecostais que demonizaram fortemente as religiões de matriz africana, causando uma parada no crescimento destas religiosidades. Logo, a religiosidade Bantu teimou em não desaparecer e parece ter voltado a crescer nas últimas duas décadas.

Antes, é necessário entender que as religiões presentes no Brasil não são africanas em si. Eles têm uma matriz africana, ou seja, são fruto das religiosidades africanas que foram perpassadas, relidas, atravessadas, recontadas e ressignificadas no território brasileiro.

Talvez o ponto chave para entender tal fenômeno seja a releitura. As religiões de matriz africana, sobretudo, releram as tradições e costumes da África e os deram novos significados. Muitas vezes os vestiram com trajes do cristianismo para que fossem mais palatáveis ao gosto eurocêntrico.

De certo que o colonizador por meio da força vai impor seu pensamento, isto é, taxar a religião do outro como primitiva, suja e profana. Mesmo não sendo antes atravessado por ela, era comum já no século XVIII e XIX os anúncios de jornal onde se vendia atendimento com espíritos.

Dento desse contexto, os feiticeiros, rezadeiras e sacerdotes não atendiam só a camada mais pobre da sociedade ou apenas negros, mas membros da classe mais abastada frequentavam as escondidas esses cultos. O autor, poeta e crítico Manuel Bandeira aborda de forma irreverente muito desse universo em seu livro” Memórias de um Sargento de Milícia”. Podemos destacar abaixo algumas religiões de matriz africana com forte influência Bantu:

  • Candomblé – o candomblé é dividido em “nações” nas tradições referentes a etnia, sendo o candomblé de Angola o com mais influência Bantu. Basicamente, candomblé é uma religião anímica que cultua forças da natureza e ancestrais divinizados. É uma religião iniciática onde há um rito de renascimento (simbólico) para que você se torne adepto, haja vista que há um misto de dança, música, festa, incorporação e magia dentro do culto. Segundo alguns pesquisadores como Mário Filho, o candomblé descende dos calunduns baianos, mas se popularizou muito no Sudeste, principalmente no Rio de Janeiro do século XVIII.
  • Batuque – Uma religião com maior concentração no Sul do Brasil, similar ao candomblé, mas com maior culto a ancestrais divinizados e espíritos. É também uma religião anímica, onde seu culto se faz ao ritmo de percussão.
  • Umbanda – religião que começa no Rio de Janeiro e tem diversas vertentes com origens múltiplas, visto que uma parte de sua tradição vem das Macumbas cariocas que basicamente são uma releitura do candomblé que era mais interiorano por uma ótica urbana e citadina. A Umbanda traz em seu panteão espíritos de ancestrais muito mais ligados ao dia a dia de uma cidade grande. Esta religião foi fundada por Zélio Fernandino de Moraes no século XIX, sendo bem mais sincrética, misturando, sobretudo, elementos do cristianismo com kardecismo, pajelança e candomblé. Ela ficou mais conhecida por ter uma estética mais serena, enquanto as macumbas cariocas eram mais catárticas, mais coloridas, mais caóticas.
  • Quimbanda – Originalmente kimbanda é o nome do sacerdote de religião Bantu que realizava curas e “feitiços” para ajudar a população. Entretanto, a palavra foi ressignificada no Brasil primeiro como um culto específico dentro da umbanda, sendo uma vertente que trabalhava com espíritos mais “amorais”. Com passar do tempo, sobretudo, sobre a influência do sucesso que o ocultismo fez no século XX, a quimbanda se tornou uma religião a parte, talvez a que tenha mantido mais fortemente o senso de liberdade moral do povo Bantu, porém fortemente atravessada por práticas ocultistas da Europa como goetia, luciferianismo, magia cerimonial entre outros.

Réveillon, Rio de Janeiro e Tatá Tancredo

Tatá é um termo da língua Kibundo que pode significar ancestral ou pai. Tancredo Silva Pinto, ou simplesmente Tatá Tancredo foi um sambista de sucesso nas décadas 1930, 1940 e 1950. Mas antes de ser sambista, Tatá Tancredo era um dos grandes estudiosos e defensores da cultura Bantu e afro no Brasil.

Natural de Cantagalo no Rio de Janeiro, ele era um sacerdote de umbanda/candomblé. Profundo conhecedor de sua religião, foi um dos principais nomes a defender a prática no Brasil. Foi também líder religioso de uma vertente de umbanda chamada “umbanda omolôko”, o que lhe rendeu o título de Tatá (pai), algo próximo ao termo babalorixá (pai de santo, ou pai no santo).

Em 1950, Tatá funda a federação espírita de umbanda. Saindo em 1952 por desentendimentos internos, segundo alguns relatos, ele era extremamente contrário as práticas que cristianizam a umbanda, ideias estas defendidas por grupos que tinham ligação com a umbanda de Zélio Fernandino de Moraes.

Em ato contínuo, na década de 1940, Tatá realizava um rito no dia 02 fevereiro em homenagem a Iemanjá, divindade africana que representa o mar e o amor materno, prática essa feita a noite na então deserta praia de Copacabana. Depois desse ato, já na década de 1950, houve grande crescimento demográfico no Bairro e Tatá Tancredo decidiu adiantar o ritual para o final de dezembro.

Nesse interim, a homenagem a Iemanjá começou a arrebanhar multidões. Dentro do rito era comum o uso de roupas brancas, o ato de atirar flores ao mar, de pular sete ondas e os tradicionais barquinhos de madeira que carregavam oferendas para divindade davam vida a tradição.

A popularidade do rito cresceu tanto que se tornou marca registrada no fim de ano carioca, sendo um ato repetido hoje mesmo por pessoas não ligadas as religiões de matriz africana. Dentro desse rito, podemos incluir a tradição de vestir branco na noite do dia 31 de dezembro, que hoje tem adeptos até mesmo de praticantes do neopentecostalismo, claro, num ato de ressignificar tradições, ou mesmo por não associar a prática a uma religiosidade diferente a sua.

Considerações Finais

O Brasil é Bantu e também europeu; é indígena, amálgama de tradições, mas é inegável a fortíssima influência da cultura Bantu no dia a dia do Brasileiro. É inegável perceber seus traços na comida que comemos, na música que ouvimos e nas palavras que dizemos.

 O grupo Bantu foi suprimido em muito pelo colonizador, entretanto, não sem deixar marcas profundas no Brasileiro. Podemos perceber isso nas rodas de Jongo da comunidade da Serrinha em Madureira, nas rodas de samba espelhadas por todo Rio de Janeiro, samba este que é a raiz do carnaval, sendo o do Rio de Janeiro reconhecido mundialmente como a capital do samba.

O que dizer das festas de São Jorge que carregam profundo sincretismo com a umbanda e o candomblé, lotando igrejas e terreiros de ponta a ponta da cidade, sempre com comemorações posteriores regadas a feijoada? Ou rodas de capoeira que se espelham em praças, praias e academias da cidade?

Sobretudo, numa espiritualidade sincrética, indivíduos andam com uma figa de Guiné no retrovisor de seu carro, enquanto outros amostram no painel dos veículos uma Bíblia aberta no salmo 91. Ou quem sabe, dentro dos terreiros de umbanda e candomblé, ter no centro de seu Congar (altar) a imagem de Jesus, ou quem sabe ainda em igrejas neopentecostais o uso de elementos religiosos africanos com sal grosso.

Em suma, essa forma de ver o mundo com a mistura de fé é algo intrínseco ao politeísmo e muito fortemente ao modo de ver Bantu. Onde com Pai Nosso e Ave Maria se reza a criança com arruda, onde se louva o ancestral e também o Cristo, da reza do ponto, a catarse do falar em línguas.

Referências Bibliográficas

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Publicado por: Rafael Rocha Porciuncula Rodrigues

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